Art.3º - Esta Resolução entra em vigor nesta data.

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Transcrição:

RESOLUÇÃO N 10/2013/CONSUP/IFAP, DE 29 DE OUTUBRO DE 2013. Aprova o PROGRAMA MONITORIA no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá IFAP. O PRESIDENTE DO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, considerando o que consta no Processo nº 23228.000510/2011-89, o Parecer nº 03/2013/Consup/Ifap e a decisão do colegiado na 2º Reunião Ordinária do Conselho Superior no dia 09 de setembro de 2013, RESOLVE: IFAP. Art. 1º Aprovar o Programa Monitoria no âmbito do Instituto Federal do Amapá Art.2º Tornar sem efeito a Resolução nº 14/2011, de 01 de setembro de 2011 e a Resolução nº 25/2012, de 02 de outubro de 2012. Art.3º - Esta Resolução entra em vigor nesta data.

CAPÍTULO I Da Implantação do Programa Art. 1º - A implantação do Programa Monitoria no IFAP tem como principais justificativas: a) Propiciar uma formação científica, tecnológica e profissional mais ampla e aprofundada ao aluno do IFAP; b) Ampliar a participação do aluno nas atividades do Instituto; c) Incentivar no aluno, o interesse pela dedicação ao ensino, pesquisa e extensão; d) Despertar vocações profissionais; e) Possibilitar maior integração dos segmentos no Instituto. CAPÍTULO II Do Conceito de Monitoria Art. 2º - Entende-se por MONITORIA, uma modalidade específica de ensinoaprendizagem, estabelecida dentro do princípio de vinculação exclusiva às necessidades de formação dos alunos dos Cursos Técnicos de Nível Médio, Cursos Superiores de Graduação e Pós-Graduação, inserida no planejamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão dos respectivos cursos. CAPÍTULO III Das Categorias de Monitoria Art. 3º - As monitorias serão classificadas em 2 (duas) categorias: a) Monitoria não remunerada; b) Monitoria remunerada por bolsa. Parágrafo único - A monitoria remunerada por bolsa não gera qualquer tipo de vínculo empregatício entre o aluno e o IFAP, devendo o aluno assinar Termo de Compromisso específico. Art. 4º - As monitorias, em hipótese nenhuma, constituirão estratégias compensatórias de carências funcionais do Instituto. CAPÍTULO IV Das Classes de Monitoria

subclasses: Art. 5º - As monitorias serão de 3 (três) classes, compostas de suas respectivas a) Monitoria do Cursos Técnicos de Nível Médio: Integrado e Subsequente; b) Monitoria de Graduação: Licenciatura, Tecnólogo e Bacharelado; Monitoria de Pós-Graduação: Especialização, Mestrado e Doutorado. Art. 6º - A Monitoria dos Cursos Técnicos de Nível Médio será reservada ao aluno de curso Técnico de Nível Médio com atividades a serem desempenhadas na Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional e nos cursos Técnicos de nível Médio. Art. 7º - A Monitoria de Graduação será reservada ao aluno de curso de Graduação, com atividades a serem desempenhadas na Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional, nos cursos Técnicos de Nível Médio e nos cursos de Graduação. Art. 8º - A Monitoria de Pós-Graduação será reservada ao aluno de curso de Pós- Graduação no nível de Especialização, com atividades a serem desempenhadas na Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional e nos cursos Técnicos de Nível Médio, nos Cursos de Graduação e nos níveis de Pós-Graduação (Especialização). Art. 9º - A Monitoria de Pós-Graduação será reservada ao aluno de curso de Pós- Graduação no nível de Mestrado, com atividades a serem desempenhadas na Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional, nos cursos Técnicos de Nível Médio, nos cursos de Graduação, nos cursos de Pós-Graduação (Especialização) e nos cursos de Pós-Graduação (Mestrado). Art. 10 - A Monitoria de Pós-Graduação será reservada ao aluno do curso de Pós- Graduação no nível de Doutorado, com atividades a serem desempenhadas na Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional, nos cursos Técnicos de Nível Médio, nos cursos de Graduação, nos cursos de Pós-Graduação (Especialização), nos níveis de Pós-Graduação (Mestrado) e nos níveis de Pós-Graduação (Doutorado). Parágrafo Único A Monitoria de Doutorado permite a participação na prática do ensino no nível de Graduação, sob supervisão do professor responsável, até o máximo de 60% (sessenta por cento) da carga horária do componente curricular. CAPÍTULO V Das Funções e Atividades do Monitor Art. 11 - São funções do monitor:

a) Participar, juntamente com o professor responsável pelas atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão, em tarefas condizentes com o seu grau de conhecimento e experiência: - no planejamento das atividades; - na preparação de aulas, no processo de avaliação e na orientação aos alunos; na realização de trabalhos práticos e experimentais. b) Participar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão constituindo-se em elo de ligação entre professor e alunos, sempre sob supervisão do professor responsável pelo componente curricular, obedecidos aos critérios previstos no CAPÍTULO IV. Art. 12 - As atividades do monitor obedecerão à programação elaborada pelo professor responsável e aprovada pela Pró-Reitoria em que a atividade está vinculada. Art. 13 - O horário de exercício das atividades de monitoria não poderá, em hipótese alguma, sobrepor-se e/ou interferir nos horários dos componentes curriculares nos quais o aluno estiver matriculado ou em outras atividades necessárias à sua formação. CAPÍTULO VI Da Coordenação Geral do Programa de Monitoria Art. 14 A coordenação geral do Programa de Monitoria será exercida, em cada Câmpus, pela Coordenação de Apoio ao Estudante-CAE, sob orientação da Diretoria a qual está vinculada a atividade de monitoria, que avaliarão o desenvolvimento do Programa e apresentarão subsídios ao Colégio de Dirigentes, para que este promova a revisão permanente da política de Monitoria do IFAP. Art. 15 - Caberá à Diretoria a qual está vinculada a atividade de monitoria em conjunto com cada Pró-Reitoria do Instituto a previsão e distribuição das vagas e recursos, em concordância com os princípios do Programa de Monitoria, observados os prazos compatíveis com o cronograma. Art. 16 - Caberá ao IFAP o provimento de recursos orçamentários e/ou extraorçamentários, destinados a custear as bolsas de monitoria para cada período. Parágrafo Único - O valor da bolsa de monitoria será fixado pelo Colégio de Dirigentes e encaminhada ao Conselho Superior para aprovação, por período letivo, considerando a natureza e a carga horária da atividade.

CAPÍTULO VII Da Organização e Administração do Programa de Monitoria Art. 17 - A organização e administração do Programa de Monitoria serão conduzidas, em cada Câmpus, por uma Comissão de Monitoria. Parágrafo único Cabe à direção dos Câmpus determinar os membros que comporão a Comissão de Monitoria, que deverá ser constituída, pelo menos, por 02 (dois) professores, 01 (um) pedagogo, 01(um) técnico em assuntos educacionais e 01 (um) assistente social. Art. 18 - Caberá à Comissão de Monitoria: a) Estabelecer e/ou aprovar plano de atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão, a ser desenvolvido com a participação de monitor; b) No caso das monitorias de ensino, considerar e fazer constar do plano de atividades: - programa, planejamento e critérios de avaliação do componente curricular; - dados do componente curricular, inclusive os disponíveis através do Sistema Integrado de Gestão Acadêmica - SIGA; c) Definir formas de acompanhamento das atividades do monitor; d) Executar o processo de seleção dos monitores e homologar os resultados, comunicando-os a Coordenação de Apoio ao Estudante-CAE, através de relatório do processo de seleção realizado; e) Enviar a Coordenação de Apoio ao Estudante-CAE, relatório do período letivo sobre as atividades de monitoria exercidas nos Câmpus, contendo avaliação do período e os subsídios necessários ao permanente processo de melhoria do Programa de Monitoria. Art. 19 - Caberá ao professor responsável pela atividade: a) Encaminhar ao CAE, através da Comissão de Monitoria, o Termo de Compromisso assinado pelo aluno, no caso de monitoria remunerada por bolsa; b) Encaminhar mensalmente ao CAE a frequência do monitor, através da Comissão de Monitoria ; c) Encaminhar, ao final de cada período letivo, ao CAE, através da Comissão de Monitoria, documento de avaliação da atividade desenvolvida pelo monitor.

CAPÍTULO VIII Do Cronograma de Atividades Art. 20 - O cronograma de monitoria conterá os seguintes eventos: a) No período letivo anterior ao do exercício da monitoria : - Inscrição; - Seleção; - Homologação dos resultados; - Envio dos resultados ao CAE. e b) No período letivo do exercício da monitoria : - Divulgação dos resultados, que deverá coincidir com o período de pré-matrícula - Envio do relatório do período ao CAE. Art. 21 - Todos os eventos farão parte do Calendário Escolar do Instituo. CAPÍTULO IX Da Inscrição e Seleção Art. 22 - A inscrição para monitoria de ensino, pesquisa e/ou extensão, poderá ser efetivada para mais de uma atividade, sendo que o candidato selecionado somente poderá exercer uma monitoria por período letivo. Art. 23 - Poderão inscrever-se para seleção em monitoria de ensino, pesquisa e/ou extensão: a) Os alunos regularmente matriculados nos cursos técnicos de nível médio, nos cursos de graduação e pós-graduação do IFAP; Art. 24 - No caso específico das monitorias de ensino, poderão inscrever-se para seleção: a) Os candidatos que tiveram integralizado o componente curricular para o qual postulam-se; b) Os candidatos que estiverem cursando com bom rendimento o componente curricular o qual postulam-se para o período letivo em vigência, mediante parecer do professor do componente; c) Os candidatos interessados em componentes curriculares recém criados, ainda não oferecidos ou que não fazem parte de seu currículo, sempre que pertencentes à área de conhecimento do curso do candidato.

Art. 25 - A seleção será feita mediante entrevista com o candidato, análise de seu desempenho e outros critérios julgados oportunos, desde que aprovados pela Coordenação de Apoio ao Estudante-CAE e pela Comissão de Monitoria. Art. 26 - No caso do item c do Art. 23, a seleção será mediante avaliação específica de conhecimentos na área de estudos pertinente. Art. 27 - Para efeito de seleção e exercício da monitoria, os alunos deverão estar regularmente matriculados na série/módulo/período do seu curso. CAPITULO X Das Concessões Art. 28 O monitor, após conclusão com aproveitamento das atividades, e a homologação do relatório pela Comissão de Monitoria terá direito a: a) Concessão de 04 (quatro) pontos pelas atividades desenvolvidas no período e b) Outorga de Certificado de Monitoria emitida pela Direção Geral do Câmpus. Art. 29 - A concessão dos pontos obtidos somará como atividade no quadro de atividades complementares. Art. 30 - Ao professor responsável pela atividade de monitoria, caberá contagem de carga horária, sem implicar na redução de carga horária docente. CAPÍTULO XI Da suspensão da Monitoria Art. 31 - A monitoria poderá ser suspensa nos seguintes casos: a) Quando o monitor não cumprir as atividades da programação; b) Quando o monitor, sem justificativa, faltar três vezes consecutivas às atividades programadas; c) Quando o monitor, sem justificativa, faltar seis vezes alternadas às atividades programadas; d) Quando houver desistência por parte do monitor, que deverá oficializar seu pedido, em um prazo de 48 (quarenta e oito) horas, junto a Coordenação de Apoio ao Estudante-

CAE, através da Comissão de Monitoria, após o de acordo do Professor responsável pela atividade. Parágrafo Único - O professor responsável pela atividade deverá comunicar a Coordenação de Apoio ao Estudante-CAE, através da Comissão de Monitoria os casos de suspensão previstos nos itens a, b e c. CAPÍTULO XII Das Disposições Gerais e Transitórias 2/2011. Art. 32 - O Programa Monitoria terá plena vigência a partir do período letivo Art. 33 - O Programa Monitoria será implantado no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica - SIGA. Art. 34 -Transcorrido o prazo de 02 (dois) períodos letivos de vigência plena do Programa Monitoria, proceder-se-á a uma avaliação integral do Programa, com a participação da Coordenação de Apoio ao Estudante-CAE e das comissões de monitoria dos Câmpus, das Pró- Reitorias de Ensino, de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação e de Extensão, sob a Coordenação do Colégio de Dirigentes. Art. 35 - O Colégio de Dirigentes poderá decidir pela implantação simultânea, ou não, das monitorias de ensino, pesquisa e extensão. Art. 36 - Os casos omissos serão analisados pelo Colégio de Dirigentes e decididos nas instâncias superiores competentes.