REGULAMENTO DE PROPINAS DE LICENCIATURA ANO LECTIVO 2012/2013

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Transcrição:

REGULAMENTO DE PROPINAS DE LICENCIATURA ANO LECTIVO 2012/2013 MO-PR01-03/V02 Divisão Académica Secretaria das Licenciaturas Regulamento aprovado pelo Conselho de Escola do Instituto Superior de Economia e Gestão a 9 de Fevereiro de 2012

Nos termos previstos na Lei nº 37/2003, de 22 de Agosto (Lei que define as bases de financiamento do ensino superior público), o Presidente do ISEG aprovou, para o ano lectivo de 2012/2013, o seguinte regulamento: Artigo 1º (Direitos inerentes ao pagamento da propina) 1. A matrícula confere a qualidade de aluno do ISEG e o direito à inscrição nos cursos de licenciatura ministrados neste Instituto. 2. A inscrição em cursos de licenciatura ministrados no ISEG confere ao aluno o direito a: a) Frequentar aulas e outras actividades lectivas desenvolvidas no âmbito das unidades curriculares em que esteja validamente inscrito; b) Ver avaliados os seus conhecimentos sobre as matérias leccionadas e sumariadas nas unidades curriculares referidas em a); c) Utilizar, respeitando os respectivos regulamentos de utilização, a Biblioteca, as Salas de Informática, as Salas de Estudo e outras estruturas de apoio ao ensino. 3. Qualquer aluno que, num determinado ano lectivo, não se inscreva em unidades curriculares de qualquer curso do ISEG ou não pague as respectivas propinas, deixa de beneficiar do estatuto de aluno. 4. Qualquer aluno que declare como nula a sua inscrição em cursos de licenciatura ministrados neste Instituto, dentro dos prazos estipulados por lei, deixa de beneficiar do estatuto de aluno do ISEG. Artigo 2º (Propina) Designa-se por propina a taxa de frequência, a pagar pelos estudantes, às instituições onde estão matriculados/inscritos. O pagamento da propina é obrigatório para todos os estudantes, ainda que para isso tenham de recorrer à atribuição de bolsas de estudos (artigo 20º da Lei 37/2003 de 22 de Agosto). MO-PR01-03/V02 Página 2 de 8

Artigo 3º (Valor da propina) 1. O montante anual da propina para o ano lectivo de 2012/2013, nos termos da Lei nº 37/2003 de 22 de Agosto, é fixado em 1.037,20 (mil e trinta e sete euros e vinte cêntimos). 2. O montante referido no número anterior é devido, independentemente do número de unidades curriculares em que o aluno se encontre inscrito. Artigo 4º (Redução de Propinas Inscritos em 1 unidade curricular para conclusão do curso) O montante anual da propina para o ano lectivo de 2012/2013, a pagar pelos alunos que se inscrevam só numa unidade curricular durante um ano lectivo, para a conclusão do curso, é fixado em 519,00 (quinhentos e dezanove euros). Artigo 5º (Prazos e modalidades de pagamento) 1. O pagamento das propinas poderá ser efectuado de uma só vez ( 1.037,20), até ao dia 11/10/2012, ou em três prestações, cada uma, nos seguintes períodos: a) 1ª prestação de 17/09/2012 a 11/10/2012, no montante de 347,20; b) 2ª prestação de 02/01/2013 a 17/01/2013, no montante de 345,00; c) 3ª prestação de 04/03/2013 a 21/03/2013, no montante de 345,00; 2. O pagamento da propina na sua totalidade (prestação única), efectuada até 11/10/2012, tem uma redução de 2,5%, fixando-se em 1.011,00. 3. O pagamento da propina anual para alunos inscritos apenas em uma unidade curricular, para conclusão do curso, deve ser efectuada até ao dia 11/10/2012. Artigo 6º (Formas de pagamento) 1. O pagamento da propina poderá efectuar-se através da rede de caixas automáticas Multibanco (pagamento de serviços), de acordo com o plano de pagamento de propinas disponibilizado pela secretaria das licenciaturas; 2. Excepcionalmente, permite-se o pagamento em Multibanco na secretaria de licenciaturas em situações a considerar, nomeadamente no pagamento da propina anual para alunos inscritos apenas em uma unidade curricular para conclusão do curso. MO-PR01-03/V02 Página 3 de 8

Artigo 7º (Não pagamento da propina) 1) Nos termos do artigo 29º da Lei nº 37/2003, de 22 de Agosto, o não pagamento da propina determina: a) A nulidade de todos os actos curriculares praticados no ano lectivo a que o incumprimento da obrigação se reporta; b) A suspensão da matrícula e da inscrição anual, com a privação do direito de acesso aos apoios sociais até à regularização dos débitos, acrescidos dos respectivos juros, no mesmo ano lectivo em que ocorreu o incumprimento da obrigação, pelo que o não cumprimento do pagamento da propina: i) Importa a não emissão de qualquer certidão ou qualquer outro documento de natureza análoga e não serão fornecidas quaisquer informações de natureza académica, com carácter oficial, na secretaria das licenciaturas; ii) Implica a impossibilidade de proceder à inscrição dos alunos em exames, ou quaisquer outros dispositivos de avaliação constantes do calendário escolar. 2) O não cumprimento do pagamento de propina implica a impossibilidade de aceitação da matrícula e/ou inscrição em anos lectivos subsequentes sem a regularização de eventuais dívidas no(s) ano(s) lectivo(s) anterior(es). 3) O não pagamento de qualquer prestação da propina nos prazos estipulados no presente regulamento implica que a importância em dívida seja acrescida do agravamento emolumentar e juros de mora, calculados à taxa legal em vigor. Artigo 8º (Pagamentos efectuados fora dos períodos fixados) 1. Se não forem cumpridos os prazos estabelecidos no nº 1 dos artigos 4º e 5º do presente Regulamento, haverá lugar ao pagamento: i) de juros moratórios, à taxa legal, para as dívidas ao Estado e outras entidades públicas. ii) de um acréscimo emolumentar por serviços prestados. 2. O pagamento do acréscimo emolumentar de 20,00 deverá ser efectuado até ao último dia útil do mês seguinte ao limite de pagamento de cada prestação, o qual, após esta data, será fixo e no valor de 80,00. 3. Os pagamentos efectuados fora dos períodos fixados devem ser efectuados directamente na secretaria das licenciaturas, acrescido do respectivo agravamento emolumentar e juros moratórios, sendo obrigatório efectuar a totalidade do pagamento da prestação em dívida acrescido do respectivo acréscimo emolumentar e juros moratórios calculados à data. MO-PR01-03/V02 Página 4 de 8

Artigo 9º (Outros casos) Quando a inscrição anual for efectuada após o prazo de uma ou mais prestações já vencidas, disporão de um prazo de 15 dias consecutivos, a contar da data da referida inscrição anual, para procederem ao pagamento da totalidade da propina ou das prestações já vencidas, sem quaisquer encargos adicionais. Artigo 10º (Bolseiros) 1. Os alunos que requeiram bolsa de estudos nos termos do art. 22º e seguintes da Lei 37/2003, de 22 de Agosto, no acto da inscrição devem fazer prova, quando for o caso, de terem requerido Bolsa de Estudo aos Serviços de Acção Social. 2. Se, por razões não imputáveis ao bolseiro, as prestações da bolsa de estudos não forem postas à sua disposição, de forma a tornar possível o cumprimento dos prazos estabelecidos no nº 1 do artigo 5º do presente Regulamento, estes serão prorrogados por mais 15 dias consecutivos a contar do momento em que a prestação social foi colocada à sua disposição, sem quaisquer encargos adicionais. 3. Os alunos a quem for indeferida a concessão da bolsa de estudo pelos Serviços de Acção Social, disporão de um prazo de 15 dias consecutivos, a partir da data de afixação das listas relativas à não concessão da bolsa, para procederem ao pagamento da totalidade da propina ou das prestações já vencidas, sem quaisquer encargos adicionais. 4. Os alunos relativamente aos quais se venha a verificar terem recorrido, fraudulentamente, ao regime previsto no nº 2 do artigo 3º, serão considerados em situação de incumprimento, desde a data em que em condições normais seria devido o pagamento da propina, com as consequências daí decorrentes, nomeadamente as previstas no artigo 7º. Artigo 11º (Regras especiais) 1. O pagamento das propinas dos alunos abrangidos pelas alíneas a) e c) do nº 1 do artigo 35º da Lei nº 37/03 de 22 de Agosto, será efectuado de acordo com o Protocolo celebrado entre o Instituto Superior de Economia e Gestão e o Ministério da Defesa Nacional. 1.1. Os alunos devem entregar no acto de matrícula/inscrição o documento emitido pelos Serviços Competentes do Ministério da Defesa Nacional, nos seguintes termos: MO-PR01-03/V02 Página 5 de 8

a) Declaração emitida pela Unidade, Estabelecimento ou Órgão Militar, conforme modelos anexos à Portaria nº 445/71, de 20 de Agosto, que ateste a qualidade de combatente, com as especificações referidas no nº 1 do Decreto-Lei nº 358/70, de 29 de Julho, e no nº 3 da Portaria supra citada; b) Documento comprovativo da qualidade de deficiente das Forças Armadas, nos termos do Decreto-Lei nº 43/76, de 20 de Janeiro; c) Certidões do domicílio fiscal do aluno e do progenitor de quem advém o direito ao reembolso. 1.2. Aos alunos que efectuem a matrícula e inscrição pela primeira vez no 1º ano, é concedido um prazo máximo de 15 dias consecutivos, a partir da data de matrícula e inscrição para completarem a instrução do processo. 1.3. Os processos serão posteriormente remetidos pela secretaria das licenciaturas ao Ministério da Defesa acompanhados da declaração de formalidade, emitida pelo ISEG e levando aposto o selo branco, onde conste a menção de que estão preenchidos os demais requisitos, para conferir o gozo do subsídio para pagamento de propinas, designadamente o estabelecido no nº 8 da Portaria nº 445/71, de 20 de Agosto. 1.4. De acordo com deliberação do Ministério da Defesa Nacional é exigido: a) Que os documentos sejam entregues em original; b) Que as declarações sejam anuais, não sendo válidas as que foram obtidas ou apresentadas em anos lectivos anteriores; 1.5. O critério de apreciação do bom comportamento escolar, requisito exigido no Decreto-Lei nº 358/70, de 29 de Julho, é a transição de ano curricular, não sendo abrangidos pelo subsídio os alunos que não cumpriram aquele requisito. 1.6. Os estudantes que já tenham usufruído do reembolso para frequência de outro curso de Licenciatura não serão abrangidos pelo reembolso. 1.7. Só serão incluídos nas listas de subsídio os alunos cujo processo esteja devida e totalmente instruído até 15 de Janeiro de cada ano; e, caso tal não suceda, os alunos terão que proceder ao pagamento integral de propinas, o qual não será reembolsável. 1.8. O pagamento devido será efectuado directamente pelo Ministério da Defesa à Secretaria das Licenciaturas, deste Instituto. 2. O pagamento das propinas dos alunos abrangidos pelas alíneas b) e e) do nº 1 do art. 35º da Lei nº 37/03, de 22 de Agosto, será efectuado directamente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior à Secretaria das Licenciaturas, deste Instituto. MO-PR01-03/V02 Página 6 de 8

2.1. São considerados Agentes de Ensino os docentes que se encontram abrangidos pelos nºs 1 e 2 do Despacho Conjunto nº 335/98, publicado no D.R. 2ª série, de 14 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Despacho Conjunto nº 320/00, publicado no D.R. 2ª série, de 21 de Março. 2.2. No acto da matrícula e/ou inscrição, os alunos deverão apresentar a declaração emitida pela Direcção Regional de Educação ou pelos Centros de Área Educativa, em que se encontram abrangidos pelos nºs 1 e 2 do Despacho supra citado. 2.3. Aos alunos que efectuem a matrícula e inscrição pela primeira vez no 1º ano, é concedido um prazo máximo de 15 dias consecutivos, a partir da data de matrícula e inscrição para completarem a instrução do processo. 2.4. Só serão incluídos nas listas de subsídio os alunos cujo processo esteja devida e totalmente instruído até 31 de Outubro de cada ano; e caso tal não suceda, os alunos terão que proceder ao pagamento integral de propinas, o qual não será reembolsável. Artigo 12º (Anulação voluntária da inscrição) 1. Os alunos que declarem por escrito, a vontade de anular a sua inscrição, qualquer que seja o motivo e desde que o façam até 31 de Dezembro de 2012, apenas ficam obrigados ao pagamento correspondente à primeira prestação da propina, sendo reembolsados do valor pago a mais, se for caso disso e a pedido expresso dos interessados. O reembolso deve ser requerido até 5 dias úteis após a data da anulação. 2. Os alunos que declarem por escrito, a vontade de anular a sua inscrição, qualquer que seja o motivo, após o prazo fixado no número 1, não terão lugar a qualquer reembolso de propinas pagas e não estarão isentos do pagamento do valor total da propina. 3. A anulação da inscrição prevista nos nºs 1 e 2 terá por consequência a caducidade da matrícula efectuada no ano da primeira inscrição, não podendo, os alunos que, voluntariamente a tenham declarado, inscrever-se nos anos lectivos seguintes, sem prejuízo do regime legal de reingresso no ensino superior. Artigo 13º (Transferência ou Mudança de Curso) Relativamente aos alunos que sejam colocados noutros estabelecimentos de ensino, através do regime de transferência ou mudança de curso o processo individual só será enviado para os mesmos se o estudante tiver a situação de propinas regularizada. MO-PR01-03/V02 Página 7 de 8

Artigo 14º (Outros pagamentos) Para além do pagamento da propina deve também cada aluno suportar os prémios devidos pelo respectivo seguro escolar, bem como a taxa de actos administrativos (a efectuar no acto da matrícula/inscrição, fixada em 30,00), as taxas e emolumentos legalmente fixados, designadamente para: a) realização de exames para melhoria de nota; b) concessão de equivalências; c) passagem de certidões e diplomas. Artigo 15º (Casos omissos) Os casos omissos deverão ser apresentados ao Presidente do ISEG, que sobre eles decidirá. Artigo 16º (Entrada em vigor) O presente Regulamento vigorará a partir do ano lectivo 2012/2013, sendo revisto anualmente, antes do início de cada ano lectivo, para efeitos de actualização do valor das propinas ou outros ajustes, que forem considerados pertinentes. MO-PR01-03/V02 Página 8 de 8