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Transcrição:

PROJETO DE LEI Nº 055, DE 17 DE MAIO DE 2018 Institui normas e procedimentos de parcelamentos de créditos tributários e não tributários em fase de cobrança administrativa ou judicial; autoriza redução de juros e multas e dá outras providências, conforme a Lei nº 7.016, de 27 de dezembro 2017- Código Tributário Municipal. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º É instituído novo regramento fiscal a ser aplicado às renegociações de créditos tributários e não tributários oriundos de quaisquer débitos de contribuintes para com o Município de Estrela inscritos em Dívida Ativa. Parágrafo único. O regramento instituído não se aplica aos débitos cujos fatos geradores tenham ocorrido no exercício da solicitação de parcelamento e àqueles tributos que possuam regras específicas de parcelamento. Art. 2º As normas ora estabelecidas abrangem os contribuintes pessoas físicas e jurídicas, observadas as disposições contidas nesta Lei. CAPÍTULO II DO PARCELAMENTO Seção I Das Disposições Gerais Art. 3º Poderá ser parcelado, a requerimento do contribuinte, o crédito tributário e o não tributário: I inscrito em Dívida Ativa; II que tenha sido objeto de notificação ou autuação; III denunciado espontaneamente pelo contribuinte; IV- que seja objeto de execução fiscal. Parágrafo único. As denúncias espontâneas de débitos tributários de contribuintes somente serão objeto de parcelamento, quando formalizadas via protocolo dirigido ao Setor de Fiscalização de Tributos da Secretaria Municipal da Fazenda. Art. 4º. O parcelamento de débitos da sociedade empresária, cujos atos constitutivos estejam baixados, será requerido em nome do titular ou de um dos sócios ou por seu procurador com fins específicos, através de procuração com reconhecimento de firma.

Art. 5º O possuidor do imóvel que não figurar como contribuinte no Cadastro Imobiliário Municipal poderá requerer o parcelamento mediante a assinatura de Declaração de Posse de Imóvel e Termo de Compromisso, de acordo com modelo a ser instituído por Decreto. Seção II Dos Procedimentos Art. 6º A adesão ao parcelamento será formalizada pelo interessado, mediante protocolização de requerimento administrativo, conforme modelo a ser instituído por Decreto, portando os seguintes documentos: I - Apresentação da carteira de identidade e cartão de inscrição no CPF/MF, quando o(a) Devedor(a) Requerente for pessoa física; II - Apresentação da carteira de identidade e cartão de inscrição no CPF/MF do representante legal e do cartão de inscrição no CNPJ/MF, quando o(a) Devedor(a) Requerente for pessoa jurídica; III - Comprovante de endereço do(a) Devedor(a) Requerente e do seu representante ou Declaração de Residência, conforme modelo a ser instituído por Decreto; IV - Documento original que confira ao signatário a condição de representante legal ou procurador do(a) Devedor(a) Requerente, nesse caso apresentar procuração particular, com poderes especiais para confessar dívida e fazer parcelamentos juntamente com cópia simples do documento de identidade do outorgante e do outorgado; V - Nos casos em que o devedor originário for falecido, anexar cópia da certidão de óbito do devedor e ainda cópias do CPF de todos os herdeiros e do cônjuge supérstite acompanhado de cópia da certidão de casamento, quando houver. VI comprovante de renda do contribuinte requerente, quando este pretender o benefício disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 9º desta Lei. 1º O pedido de parcelamento deverá ser solicitado pelo sujeito passivo da obrigação, ou seu procurador, com poderes específicos, antes da assinatura do Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento Parcelado. 2º O contribuinte que solicitar parcelamento acima de 36 (trinta e seis) meses, deverá também, apresentar comprovante de rendimentos atualizado. Art. 7º Apresentada ao interessado a dívida consolidada, a concessão do parcelamento será instrumentalizada por Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento Parcelado, conforme modelo a ser instituído por Decreto. Parágrafo único. Em se tratando de dívida administrativa e judicial passíveis de serem parceladas, cada uma comporá um Termo de Parcelamento distinto, inclusive e, por processo judicial. Art. 8º A assinatura do Termo a que se refere o artigo anterior implica reconhecimento irretratável da dívida e renúncia a qualquer defesa ou recurso, administrativo ou judicial, com desistência expressa a qualquer ação que questione o

débito, cujas providências deverão ser tomadas no prazo máximo de 05 (cinco) dias da assinatura do Termo. 1º A renúncia de que trata o caput deverá ser formalizada mediante apresentação do Termo de Desistência ou Renúncia, de acordo com modelo a ser instituído por Decreto. 2º Na hipótese de impugnação administrativa parcial do lançamento, poderá ser requerido o parcelamento da parte não impugnada. Art. 9º O pagamento poderá ser efetuado em até 36 (trinta e seis) parcelas, observado o valor mínimo de 50 (cinquenta) da URM para cada parcela, sendo que o valor de cada uma das parcelas será acrescido de juros 1% ao mês, caso não seja adimplido no vencimento. 1º. Se a renda mensal do contribuinte for inferior ou igual a 1 (um) Salário Mínimo Nacional, o número de máximo poderá ser de até 60 (sessenta) parcelas, observado o valor mínimo de 30 (trinta) URM, para cada uma delas. 2º Para valores acima de 10.000 (dez mil) URM por tributo, o parcelamento poderá ser concedido em até 60 (sessenta) parcelas. Art. 10 O pagamento da primeira parcela sempre será efetuado no ato da assinatura do Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento Parcelado, e as demais subsequentes vencerão sempre no dia 10 (dez) de cada mês. Parágrafo único. Considera-se dívida consolidada o somatório dos débitos lançados, acrescidos dos encargos legais, devidos até a data do pedido de parcelamento. Art. 11. O parcelamento será considerado provisório, até o pagamento da parcela inicial; definitivo, após a homologação pela autoridade competente, que neste caso é o Secretário Municipal da Fazenda ou o servidor a quem este delegar esta responsabilidade. Seção III Da Rescisão Art. 12. Implicará rescisão do parcelamento: I - a falta de pagamento de três parcelas, consecutivas ou não; II - a existência de saldo devedor, após a data de vencimento da última parcela do acordo; III- ausência de comprovação da renúncia ou desistência de que trata o artigo 8º desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da assinatura do Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento Parcelado; IV decretação de falência ou extinção pela liquidação da pessoa jurídica; V- inobservância de quaisquer exigências estabelecidas nesta Lei. 1º É considerada inadimplente a parcela parcialmente paga.

2º Rescindido o parcelamento, apurar-se-á o saldo devedor, dando-se prosseguimento à cobrança amigável, extrajudicial através de protesto ou outra forma de inscrição em cadastros de inadimplentes, retomada da execução fiscal ou encaminhamento para cobrança judicial, quando for o caso. 3º A rescisão do parcelamento motivada pelo descumprimento das normas que o regulam implicará no restabelecimento da dívida remanescente, com todos os acréscimos legais previstos na legislação municipal. CAPÍTULO III DO REPARCELAMENTO Art. 13. Será admitido um único reparcelamento de débitos de parcelamento que tenha sido rescindido, ou, que preencha os requisitos para a rescisão, observado o disposto na seção III, do capítulo II, desta Lei. Parágrafo único. Observadas as demais exigências, a formalização do reparcelamento de débitos fica condicionada ao recolhimento da primeira parcela em valor correspondente a 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados. Art. 14. Considera-se pedido de reparcelamento o requerimento protocolizado após a entrada em vigor da presente Lei, aplicando-se quanto aos procedimentos as regras contidas no Capítulo I desta Lei. CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO DOS PARCELAMENTOS E DOS REPARCELAMENTOS Art. 15. A administração dos parcelamentos de débitos administrativos será exercida pela Secretaria Municipal da Fazenda, a quem compete o gerenciamento e a implementação dos procedimentos necessários à execução desta Lei, notadamente: I - expedir atos normativos necessários à execução dos parcelamentos e reparcelamentos; II - promover a integração das rotinas e procedimentos necessários à execução das normas relativas ao parcelamento e reparcelamento; III - excluir os optantes que descumprirem suas condições; IV comunicar a Assessoria Jurídica a respeito das dívidas judiciais que sofreram parcelamento para fins de suspensão da execução fiscal. V- comunicar a Assessoria Jurídica a respeito das dívidas judiciais parceladas cujo acordo foi descumprido, para fins de retomada da execução fiscal pelo valor remanescente. VI - comunicar a Assessoria Jurídica a respeito das dívidas judiciais parceladas cujo acordo foi totalmente cumprido, para que esta comunique o juízo da execução e solicite a extinção execução fiscal por pagamento.

Parágrafo único. Verificada a hipótese de rescisão do parcelamento ou reparcelamento, o Secretário Municipal da Fazenda, ou quem este delegar, poderá conceder prazo de 05 (cinco) dias úteis para regularização da pendência, a fim de possibilitar ao contribuinte sua permanência no sistema de pagamentos parcelados. CAPÍTULO V DO PAGAMENTO À VISTA Art. 16. O Poder Executivo fica autorizado a conceder, a título de incentivo, desconto de 50% (cinquenta por cento) dos juros e multas moratórios para o contribuinte que optar pelo pagamento à vista de débitos inscritos em dívida ativa administrativa ou judicial, inclusive os que tenham sido objeto de parcelamentos anteriores. Parágrafo único. Será beneficiado com a redução prevista no caput do artigo o contribuinte que liquidar integralmente os débitos de cada espécie de tributo ou dívida não tributária de sua responsabilidade, separadamente para cada inscrição, imóvel ou atividade. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 17. Não se aplicam os benefícios desta lei aos créditos decorrentes de tributo retido na fonte, lançado e não pago. Art. 18. O pagamento de parcelas em atraso dar-se-á mediante solicitação de emissão de nova guia para pagamento, com as onerações legais, junto ao Setor de Tributação do Município. Art. 19. Deferido o parcelamento, a exigibilidade do crédito permanece suspensa até sua efetiva liquidação, ensejando ao devedor direito à obtenção de certidão positiva de débito com força ou efeito de negativa, ressalvada a hipótese de inadimplência. Art. 20. Em caso de transferência, a qualquer título, de imóveis cujos débitos encontrem-se parcelados, o devedor deverá comunicar imediatamente à Fazenda Pública Municipal, sob pena de rescisão do parcelamento ou reparcelamento. Art. 21. Sobre os débitos objeto do parcelamento previsto nesta lei incidirá atualização monetária pelo índice previsto no Código Tributário Municipal - e, sobre cada parcela não paga no vencimento, as onerações de mora previstas na legislação municipal. Art. 22. O Poder Executivo dará ampla divulgação da presente Lei, nos meios locais de comunicação, bem como a regulamentará, no que couber.

Art. 23. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. GABINETE DO PREFEITO, em 17 de maio de 2018. Jônatas dos Santos Secretário da Adm. e Recursos Humanos Carlos Rafael Mallmann Prefeito de Estrela Visto da Assessoria Jurídica Data: / /20

Estrela, 17 de maio de 2018. Mensagem Justificativa ao Projeto de Lei nº 055-02/2018 Senhor Presidente e Senhores Vereadores Encaminhamos a vossa apreciação o Projeto de Lei nº 055-02/2018, que uniformiza a legislação dos parcelamentos de tributos no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda. O presente Projeto de Lei, assim, objetiva consolidar a matéria legislativa pertinente, proporcionando atuação administrativa pautada pelos princípios da legalidade, transparência e uniformidade de tratamento. Deste modo, considerando a importância da aprovação da presente proposta, encaminhamos o presente Projeto de Lei para análise. Atenciosamente, Carlos Rafael Mallmann Prefeito de Estrela Ex.mo Senhor Marco Aurélio Wermann Presidente da Câmara de Vereadores ESTRELA/RS