Regulamento. Centro de Apoio à Juventude João Paulo II CRECHE

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PORTARIA Nº32 /2010, DE 31 DE Maio. GGF/DSGF/ Divisão do orçamento das escolas

Transcrição:

Regulamento CAPÍTULO I INTRODUÇÃO O é uma instituição católica cuja proposta educativa se inspira nos princípios e valores da Congregação Claretiana. O presente Regulamento Interno, elaborado de acordo com o DL. 75/2008, relativo à autonomia das escolas, e da demais legislação em vigor, traduz o compromisso assumido por todos os que frequentam a Creche: crianças, educadores, auxiliares, demais funcionários, pais, encarregados de educação e visitantes, que aceitam os direitos e deveres nele consagrado. Artigo 1.º (Objectivo) A Creche do Centro de Apoio à Juventude João Paulo II, tem como objectivo colaborar e promover com as famílias o desenvolvimento global das crianças num ambiente estável e seguro, estimulante, agradável e de confiança, de forma a permitir-lhes o desenvolvimento dos seus níveis sensorial, motor, intelectual, afectivo e social. Tem também o compromisso de assegurar os cuidados de higiene e alimentação adequados à idade das crianças. Artigo 2.º (Âmbito subjectivo) A Creche destina-se a crianças com idades compreendidas entre os quatro meses e os três anos de idade, distribuídas da seguinte forma: a) Sala do Berçário, com idades compreendidas entre os quatro meses e a aquisição da marcha, que serão acompanhadas por uma Auxiliar de Educação e uma Ajudante de Acção Educativa; b) Sala de um ano, com idades compreendidas entre a aquisição da marcha e os vinte e quatro meses, que serão acompanhadas por uma Educadora de Infância e uma Auxiliar de Educação; c) Sala dos dois anos, com idades compreendidas entre os vinte e quatro meses e os trinta e seis meses, que serão acompanhadas por uma Educadora de Infância, uma Auxiliar de Educação e uma Ajudante de Acção Educativa. CAPÍTULO II PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Artigo 3.º (Serviços mínimos e actividades complementares) 1) O Centro de Apoio à Juventude João Paulo II - Creche - assegura a prestação dos seguintes serviços, abrangidos pela mensalidade: a) Frequência na Creche das 08:00 horas às 19:00 horas; b) Fornecimento de alimentação, nomeadamente complemento da manhã, almoço, lanche e complemento da tarde; c) Realização de actividades curriculares com material didáctico, de acordo com o Projecto Educativo deste estabelecimento; d) Produtos de higiene; e) Roupa de cama, babetes, biberões e tetinas; f) Atendimento às famílias; g) Realização de aerossóis, segundo indicação do pediatra; h) Administração de antipiréticos, mediante receita médica, no caso de a criança apresentar febre; i) Se a criança apresentar febre inesperadamente os pais serão 1

chamados e, em situação pontual, poderá ser administrado um antipirético com o compromisso destes virem de imediato recolher a 2) O Centro de Apoio à Juventude João Paulo II - Creche - providencia também outros bens e serviços não abrangidos pela mensalidade, que consequentemente serão considerados como encargos extra e, como tal, serão pagos à parte da mensalidade: a) Permanência no estabelecimento a partir das 19:00 horas; b) Fornecimento de outros bens e serviços específicos não enquadrados nas alíneas anteriores, a apresentar e expor em local visível do estabelecimento. CAPÍTULO III EQUIPA TÉCNICA Artigo 4.º (Equipa técnica) 1) A direcção técnica da Creche João Paulo II é assumida por uma Educadora de Infância e os grupos de crianças são confiados a Educadoras de Infância, tendo estas como colaboradoras Auxiliares de Educação e Ajudantes de Acção Educativa. 2) As respectivas competências constam dos artigos seguintes. Artigo 5.º (Directora técnica) 1) A directora técnica é recrutada de entre as educadoras de infância que prestam serviço na Creche do Centro de Apoio à Juventude João Paulo II 2) Á directora técnica compete, para além da responsabilidade por uma Sala e exercício das funções correspondentes à categoria de educadora de infância, o seguinte: a) Assegurar a eficiência e disciplina corrente do estabelecimento, bem como o cumprimento das normas técnicas, sempre sob a orientação dos elementos da Direcção do Centro de Apoio à Juventude João Paulo II ou de seu representante; b) Elaborar e apresentar à Direcção, para aprovação, o Projecto Educativo; c) Apresentar e coordenar o Projecto Pedagógico com a restante equipa; d) Monitorizar o cumprimento dos objectivos do Projecto Pedagógico, propondo a sua revisão, caso seja necessário; e) Coordenar a acção educativa, em conjunto com a direcção do estabelecimento; f) Assegurar a articulação entre as várias salas da Creche; g) Avaliar o desempenho dos trabalhadores; h) Elaborar e apresentar à Direcção, para aprovação, um orçamento para efeitos de consumo de materiais didácticos; i) Receber as inscrições das crianças que pretendam frequentar a Creche do Centro de Apoio à Juventude João Paulo II; j) Elaborar o processo individual de cada criança, garantindo o arquivo de toda a documentação necessária; k) Atender os pais e/ou encarregados de educação; l) Garantir o cumprimento de todas as normas de segurança; m) Controlar a qualidade dos alimentos fornecidos ao estabelecimento; n) Controlar a qualidade dos serviços prestados por outras entidades externas. Artigo 6.º (Educadoras de Infância) Às educadoras de infância compete designadamente: a) Fomentar o desenvolvimento físico e intelectual das crianças, estimulandoas a descobrir a sua individualidade, ao mesmo tempo que lhes despertam o interesse para o contacto com os outros; 2

b) Elaborar o Projecto Pedagógico de Sala; c) Efectuar um levantamento de necessidades de materiais didácticos, para o ano lectivo; d) Assumir a responsabilidade de cada sala; e) Organizar e explicitar os meios educativos adequados ao desenvolvimento integral de cada f) Acompanhar a evolução de cada criança e do grupo; g) Fomentar uma acção educativa integrada com a família; h) Programar todas as actividades individuais e de grupo; i) Zelar pelo bem-estar das crianças; j) Acompanhar o grupo durante as suas rotinas diárias, como alimentação, higiene e repouso. Artigo 7.º (Auxiliares de Educação) Às auxiliares de educação compete: a) Elaborar planos de actividade para acolhimento e prolongamento, submetendo-os à apreciação dos educadores de infância; b) Participar nas actividades educativas, auxiliando as educadoras de infância; c) Substituir as educadoras de infância nas suas faltas e impedimentos; d) Acompanhar o grupo durante as suas rotinas diárias, como alimentação, higiene e repouso; e) Assegurar a organização, higiene e limpeza da sala e do estabelecimento em geral. Artigo 8.º (Ajudantes de Acção Educativa) Às ajudantes de acção educativa compete: a) Participar nas actividades sócio educativas; b) Ajudar nas tarefas de alimentação, cuidados de higiene e conforto directamente relacionados com a c) Vigiar as crianças durante o repouso e na sala de actividades; d) Assistir as crianças nos transportes, no recreio, nos passeios e visitas de estudo. Artigo 9.º (Limpeza das Instalações) Aos serviços de limpeza compete: a) Limpar a copa, o refeitório, as instalações sanitárias e o restante edifício, respeitando as normas de higiene e segurança. CAPÍTULO IV DIREITOS E DEVERES Artigo 10.º (Direitos e deveres dos pais e/ou encarregados de educação) 1) Os pais e/ou encarregados de educação têm os seguintes direitos: a) Conhecer o Regulamento Interno; b) Serem informados sobre qualquer alteração nas rotinas diárias. c) Os pais e/ou encarregados de educação têm ainda os demais direitos consagrados na legislação aplicável vigente. 2) Os pais e/ou encarregados de educação têm os seguintes deveres: a) Cumprir o disposto no presente Regulamento após conhecimento e aceitação; b) Informar o estabelecimento sobre qualquer alteração relativa à c) Informar a Creche sempre que haja alteração da pessoa que vem buscar a d) Informar previamente a Educadora de Infância da sala ou a Directora sempre que não autorizem uma saída específica; e) Proceder anualmente ao pagamento da inscrição ou da renovação da inscrição, bem como das respectivas mensalidades decorrente da permanência da criança na Creche; 3

f) Fornecer fraldas (excepto reutilizáveis), toalhitas e creme protetor; g) Comunicar à Educadora de Infância eventuais períodos de ausência da criança, independentemente do respectivo motivo (férias, doença ou qualquer outra situação) e proceder, nesse caso, ao pagamento da respectiva mensalidade; h) Comunicar ao responsável de cada sala qualquer doença da criança, entregando sempre documento com as indicações do médico, bem como, quaisquer medicamentos prescritos à criança, com a indicação do seu nome, da hora e da dose a administrar durante o período em que está a frequentar a Creche; i) Entregar à Educadora, uma declaração médica comprovativa de que a criança não é portadora de doenças infecto-contagiosas; j) Entregar à Educadora da respectiva sala, após restabelecimento da criança, uma declaração médica comprovativa de que a criança se encontra totalmente recuperada da doença infecto-contagiosa; k) Cumprir rigorosamente o horário de funcionamento do estabelecimento, avisando sempre que haja alguma situação imprevista. Artigo 11.º (Direitos e deveres do estabelecimento) 1) A Creche tem os seguintes direitos: a) Alterar o presente regulamento, sempre que tal se revele necessário; b) Ser informada relativamente às características e necessidades biopsicossociais de cada c) Ter sempre conhecimento actualizado do estado de saúde, da informação médica e da prescrição medicamentosa de cada d) Dispor da informação considerada necessária relativamente à identificação da criança e do seu encarregado de educação ou do seu representante legal, se for caso disso, bem como, contactos de familiares; 2) A Creche tem os seguintes deveres: a) Publicitar, de forma adequada e atempada, as alterações ao presente Regulamento; b) Respeitar as normas e os regulamentos estabelecidos por lei; c) Proceder à celebração do Contrato e à elaboração do Processo Individual de todos as crianças; d) Fornecer a todos os encarregados de educação das crianças ou aos seus representantes legais cópia do Regulamento Interno de Funcionamento; e) Respeitar as crianças na sua individualidade, independência/ dependência e formas de estar na vida; f) Providenciar a todas as crianças um atendimento e acolhimento personalizados, de acordo com as suas necessidades biopsicossociais; g) Proceder à prestação de todos os serviços que estão previstos às crianças, nomeadamente alimentação, organização de actividades curriculares com material didáctico, de acordo com o Projecto Educativo deste estabelecimento, prestação de cuidados de higiene, realização de actividades de expressão psicomotora, atendimento aos seus encarregados de educação, ou representantes legais e familiares e organização de actividades de animação e de convívio intergeracional, familiar e social; h) Avisar os pais e/ou encarregados de educação sempre que a criança não se encontrar em perfeito estado de saúde, a fim de a recolherem; i) Avisar previamente os pais e/ou encarregados de educação acerca da realização das saídas e passeios Com autorização; 4

j) Prestar todos os serviços incluídos na mensalidade; k) Lavar semanalmente, ou quando necessário, o lençol do catre ou do berço e as mantas; l) Proceder à afixação de documentos, em local visível e acessível, nomeadamente Alvará, Mapa de pessoal, Nome do Director Técnico, Horários de funcionamento, Regulamento interno, Mapa de ementas e Preçário de mensalidades; CAPÍTULO V INSCRIÇÃO E ADMISSÃO Artigo 12.º (Condições de inscrição e admissão) 1) Condições de inscrição: a) A inscrição é feita durante todo o ano lectivo, mediante o preenchimento de um impresso e a entrega da devida documentação a que se refere o número seguinte; b) Sempre que existam vagas serão as mesmas preenchidas ao longo do ano lectivo, mediante inscrição, desde que não haja manifesto inconveniente para o funcionamento normal da valência; c) É obrigatória a renovação anual da inscrição, que inclui o seguro escolar, durante o mês de Maio, para as crianças que frequentem o ano em curso; d) Beneficiam de prioridade na admissão: 1. Os irmãos de antigo ou actual aluno da Creche ou do Jardim-deinfância; 2. Os filhos ou netos de antigos alunos do Colégio Universitário Pio XII; 3. Os familiares de membros da Comunidade Claretiana; 4. Antiguidade na pré-inscrição. 2) Condições de admissão: a) O processo de admissão das crianças será efectuado pela Directora Técnica, a quem compete elaborar a proposta de admissão a submeter à decisão da Direcção; b) É competente para decidir o Presidente da Direcção que poderá delegar tal competência; c) No acto de admissão, para além do respectivo impresso, os candidatos deverão apresentar os seguintes documentos, que farão parte integrante do processo individual da cada d) Duas fotografias da e) Fotocópia do bilhete de identidade ou cédula pessoal da criança e do(s) encarregados de educação; f) Fotocópia do boletim de vacinas e identificação do grupo sanguíneo; g) Declaração médica comprovativa de que a criança não é portadora de qualquer doença infecto-contagiosa, com data inferior a vinte dias relativamente à data do início da frequência; h) Informação de alergias, intolerâncias alimentares e/ou necessidade de dietas específicas, de acordo com declaração de um profissional de saúde qualificado (médico ou nutricionista); i) Identificação do médico assistente; j) Em situações especiais, certidão da sentença judicial que determinou a regulação do poder paternal ou a tutela; k) Fotocópia do bilhete de identidade das pessoas que podem vir buscar a 3) No acto de inscrição os pais deverão autorizar, mediante a assinatura de impresso próprio, a recolha de fotografias das crianças para fins pedagógicos, comprometendo-se a Creche a assegurar a utilização das mesmas apenas para os fins supra referidos. 5

4) Não será aceite a renovação da matrícula cujas mensalidades do ano anterior não estejam regularizadas. 5) Quaisquer montantes entregues para efeitos de matrícula não serão reembolsáveis em caso de desistência posterior. 6) A responsabilidade pelo preenchimento incorrecto de qualquer dos campos da ficha de inscrição/renovação é exclusivamente imputada ao seu subscritor. 7) Não serão admitidas crianças nas seguintes condições: a) Sem as vacinas em dia; b) Vegetarianas, visto não haver condições para fornecer refeições que obedeçam a essa especificidade; c) Cujos pais se manifestem contra a orientação educativa e religiosa da instituição. Artigo 13.º (Processo individual) No processo individual de cada criança deverão constar os seguintes elementos: a) Dados pessoais; b) Informações médicas; c) Informação adicional que possa interferir no normal funcionamento do serviço; d) Morada do trabalho e residência dos pais e/ou encarregado de educação e respectivos contactos telefónicos; e) História pessoal, situação familiar e as características psicológicas da f) Local e horário de trabalho dos pais e/ou encarregado de educação; g) Registo de terceiros autorizados pelos pais a recolherem a(s) criança(s) no estabelecimento e fotocópias simples dos respectivos bilhetes de identidade. CAPÍTULO VI MENSALIDADES Artigo 14.º (Mensalidades e forma de pagamento) 1) O valor da mensalidade é atribuído de modo a garantir o bom funcionamento do estabelecimento e o necessário apoio pedagógico. 2) As mensalidades entram em vigor no mês de Setembro de cada ano, sendo revistas no decorrer do ano seguinte para aplicação no mês de Setembro seguinte. 3) As mensalidades deverão ser pagas até ao dia oito do mês a que dizem respeito, sob pena de agravamento em 15% do seu valor. 4) O pagamento das mensalidades pode ser efectuado em numerário, multibanco ou cheque, endossado ao Centro de Apoio à Juventude João Paulo II e sempre na secretaria, dentro do horário fixado para o efeito. 5) Preferencialmente, o pagamento pode também ser efetuado, dentro do período de pagamento acima referido, por transferência bancária para o NIB 0007.0014.00216660009.08, devendo o documento comprovativo ser entregue na Secretaria. 6) Os irmãos a frequentar o mesmo estabelecimento têm 10% de desconto na mensalidade. 7) Sempre que se verifique recusa ou atraso no pagamento da mensalidade por um período superior a trinta dias, a frequência poderá ser suspensa até ser regularizada a situação. 8) Se, decorridos sessenta dias após o não pagamento da mensalidade, a situação não for regularizada, proceder-se-á à exclusão da criança, bem como ao accionamento judicial dos responsáveis pelo pagamento das mensalidades. 9) A reinscrição para o ano lectivo seguinte deverá ser paga durante o mês de Maio. 10) O valor correspondente à inscrição/reinscrição, que inclui o Seguro Escolar, é pago no respectivo acto de formalização. 11) Em circunstância alguma o valor da inscrição ou reinscrição é reembolsável. 6

12) O pagamento da mensalidade referente ao mês de Julho é feito em seis prestações, de Janeiro até Junho, pagamento este que em nenhuma situação será reembolsável. 13) Os pais que queiram garantir a vaga do seu filho, até ao mês da sua entrada, e que não seja no mês de Setembro, terão que pagar a totalidade das mensalidades até ao momento da sua entrada (sala de aquisição de marcha e dos dois anos); 14) Nos casos em que a criança ainda não nasceu ou os pais estejam em licença de maternidade o pagamento será de 50% do valor da mensalidade CAPÍTULO VII FUNCIONAMENTO Artigo 15.º (Lotação) 1) A lotação da Creche é de trinta e sete crianças; Artigo 16.º (Horário de funcionamento) 1) A Creche funciona durante onze meses do ano (encerrando para férias durante o mês de Agosto), no período máximo compreendido entre as 8.00h e as 19h, de segunda a sexta-feira, encerrando aos sábados, domingos e feriados. 2) A Creche manterá o registo de assiduidade onde diariamente se anotarão as presenças e os motivos de ausências das crianças. 3) As faltas das crianças serão consideradas justificadas nos seguintes casos: a) Doença da b) Doença dos pais; c) Folga dos pais; d) Férias dos pais; 4) A doença da criança para além de três dias prova-se através de declaração médica e, no caso de algumas doenças infecto-contagiosas, só é permitida a readmissão com confirmação de cura assinada pelo médico. 5) As faltas por folgas dos pais devem ser comunicadas antecipada e verbalmente. 6) As faltas por outros motivos poderão ser justificadas, desde que os pais o comuniquem antecipadamente à directora técnica ou à educadora. 7) A Creche encerra nos feriados nacionais e municipais, Carnaval, véspera e dia seguinte ao Natal, tarde da Quinta-feira Santa e uma tarde de Dezembro para celebração do Natal pelo pessoal da Instituição, data esta a ser comunicada aos pais e/ou encarregados de educação com antecedência mínima de quinze dias. 8) A entrada das crianças no estabelecimento não deverá ultrapassar as 09h30m, e as saídas a partir das 16:30h, exceptuando situações imprevistas ou de força maior das quais deverá ser dado conhecimento prévio ao elemento responsável pela equipa da sala. 9) Caso a criança se atrase mas venha almoçar, a Creche deve ser avisada até às 10.00 para que a cozinha possa providenciar o número suficiente de almoços. 10) As actividades da sala encerram diariamente às 17h00m, seguindo-se um trabalho de prolongamento com as crianças que as frequentam. 11) A família deve responsabilizar-se pelo cumprimento dos horários. Artigo 17.º (Recepção e entrega das crianças, saúde, higiene e medicamentos) A recepção e entrega das crianças, saúde, higiene e medicamentos regem-se pelas seguintes normas: a) As crianças só poderão ser entregues aos pais ou a terceiro devidamente autorizado por escrito; b) Se a guarda da criança estiver a cargo de um só dos progenitores, o contacto com o outro só não será permitido face a apresentação de documento legal comprovativo dessa proibição; c) As crianças devem ser entregues às pessoas que diariamente se 7

encarregam delas e os pais deverão estar disponíveis para uma troca de impressões diárias, se for caso disso, transmitindo os factos que podem ter reflexos no comportamento da d) A criança só deve permanecer na Creche enquanto estiver em perfeito estado de saúde e de higiene; e) Após ausência por doença contagiosa, o regresso da criança ao estabelecimento fica condicionado à apresentação de uma declaração médica comprovativa de que aquela está em condições de voltar a frequentar a escola; f) A administração de qualquer medicamento (antibiótico ou não) depende de prescrição médica, comprovada através da apresentação da respectiva fotocópia. O nome da criança, horas, forma e quantidade de administração do mesmo deverão constar, de forma legível, da embalagem. Os medicamentos deverão ser entregues à responsável pela sala, pelos pais e/ou encarregado de educação e não pelas crianças; g) Qualquer criança a que sejam detectados parasitas na cabeça fica obrigada a permanecer em casa durante os dias necessários para tratamento. Artigo 18.º (Vestuário) 1) As crianças que frequentam as salas de um e dois anos ficam obrigadas a usar bibe e chapéu. 2) Cada criança deve possuir dois bibes e um chapéu, identificados com o seu nome. 3) Cada criança receberá, no acto de admissão, um bibe, um chapéu e uma mochila com o logótipo da Creche, que deverá ser utilizada diariamente para trazer e levar os seus objectos pessoais e que deverá estar identificada com o nome individual. 4) Os objectos de cada criança devem vir marcadas com o nome ou iniciais, para não se trocarem com os dos restantes meninos. CAPÍTULO VIII ALIMENTAÇÃO Artigo 19.º (Alimentação) A alimentação será organizada da seguinte forma: a) À sua entrada, todas as crianças devem ter tomado o pequeno-almoço; b) Durante a permanência da criança no estabelecimento ser-lhe-á fornecido o almoço e o lanche e sempre que se justifique, um suplemento alimentar; c) As ementas são mensais e serão afixadas no estabelecimento em local visível; d) A execução de qualquer dieta fica condicionada à apresentação, com o respectivo pedido escrito da prescrição médica, com as limitações decorrentes da al. b) do nº 7 do art. 11º deste Regulamento; e) Na impossibilidade da escola realizar a dieta prescrita, deverá ser encontrada, em conjunto com a família, uma forma mais adequada para solucionar a questão; f) Só será permitido bolo de aniversário desde que a sua confecção seja da responsabilidade do estabelecimento; g) À criança aniversariante não é permitido proceder à distribuição de sacos de guloseimas. CAPÍTULO IX HIGIENE Artigo 20.º (Objectos de higiene obrigatórios) Todas as crianças que frequentem a Creche deverão trazer: 8

a) Duas chupetas (para as crianças que a usam); b) Caixa de chupetas; c) Pente ou escova para o cabelo; Artigo 21.º (Outros objectos) 1) Todas as crianças que frequentem a Creche deverão ainda trazer: a) Duas mudas completas de roupa (poderão andar na mochila); b) A mochila da Creche que deverá estar identificada; c) Bibe e chapéu, identificados nos termos descritos anteriormente. 2) Cada criança poderá ainda trazer o seu objecto favorito para dormir, o qual ficará na respectiva cama ou na sua caixa individual, que estará no cabide; CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 22º (Responsabilidade) 1) A Creche do Centro de Apoio à Juventude João Paulo II, não se responsabiliza por quaisquer objectos pessoais que venham de casa. 2) Qualquer acidente em tempo e espaço escolar está coberto pelo seguro escolar. 3) Ocorrendo um acidente, o estabelecimento avisará de imediato a família da criança acidentada e recorrerá à urgência hospitalar, salvo se for outra a solução proposta pela família, caso em que a mesma será da sua inteira responsabilidade. Artigo 23.º (Penalidades) 1) O não cumprimento do horário de saída será penalizado com uma multa de 10 Euros para cada ½ hora ou fracção. Artigo 24.º (Autorizações) 1) As saídas de crianças do estabelecimento dependem de autorização dos pais e/ou encarregados de educação, conferida de acordo com o modelo anexo ao presente Regulamento e do qual faz parte integrante. 2) Caso os pais e/ou encarregados de educação, tendo embora conferido a autorização genérica a que se refere o número 1) do presente artigo, não autorizem uma saída específica, devem os mesmos avisar a Educadora de Infância da sala ou a Directora técnica. 3) A filmagem e/ou fotografia das crianças no decurso da sua frequência do estabelecimento, para fins de documentar o desenvolvimento pessoal, trabalho pedagógico e realização de eventos, depende de autorização dos pais e/ou encarregados de educação. Artigo 25.º (Cumprimento do Regulamento) 1) A frequência da criança no estabelecimento implica a aceitação do presente Regulamento e obriga ao seu integral cumprimento, de acordo com as orientações legais em vigor. 2) Todas as situações que não sejam previstas neste Regulamento serão decididas pela Direcção do Centro de Apoio à Juventude João Paulo II sob proposta do responsável da área respectiva; 3) A Direcção aceita todas as propostas de alteração às presentes normas, por parte dos pais, reservando-se o direito de as apreciar e só as aprovar quando estas garantirem uma evolução benéfica do funcionamento global da Creche; 4) Qualquer alteração às normas constantes deste Regulamento será oportunamente comunicada aos pais; Artigo 26.º (Publicitação) 1) O presente Regulamento será publicitado através de afixação em local visível do estabelecimento e enviado por mail a cada encarregado de educação. Lisboa, 20 de Março de 2017 9