Cód: 910044-00 - Rev01 Ago/10



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INDICE 1. Recebendo o equipamento... 1 1.1 Armazenamento... 1 1.2 Dimensões e Peso... 2 1.3 Cuidados Especiais... 2 2. Conhecendo seu Equipamento... 3 2.1 Painel Traseiro Componentes... 3 2.2 Painel Frontal LCD - Componentes... 4 3. Preparação para instalação... 5 3.1 Posicionando o no-break... 5 3.2 Posicionando o banco de baterias... 6 4. Instalação... 6 4.1 Procedimentos para instalação do TBL... 6 4.2 Sugestão de cabos e proteções de Entrada/Saída... 8 5. Ligando o TBL... 9 5.1 Partindo em Modo Rede... 9 5.2 Partindo em Modo Bateria... 10 5.3 Navegação pelo display... 12 5.4 Visualização das configurações... 14 5.5 Fucionamento... 16 5.6 Tabela de Alarmes... 17 5.7 Modo By-Pass... 18 5.8 Transferencia da carga por by-pass manual... 18 6. Interfaces de gerenciamento via software... 19 6.1 Características da porta RS-232... 19 6.2 Placa de comunicação RS-485 (Opcional)... 19 6.3 Placa de contato seco (Opcional)... 20 6.4 Placa de comunicação USB (Opcional)... 20 7. Trobleshooting (Solução de Problemas)... 21 8. Procedimento para abrir um chamado técnico... 21 9. Termo de Garantia... 22 10. Considerações Finais... 24 11. Glossário... 24

AGRADECIMENTOS Parabéns por adquirir um produto Lacerda, empresa cujo sistema da qualidade é certificado em conformidade com a NBR ISO 9001:2008. Agradecemos sua preferência e esperamos atender plenamente suas necessidades. A satisfação de nossos clientes é nossa maior realização. Dedicamo-nos intensamente para garantir sua segurança e comodidade, através das inovações tecnológicas em nossos produtos e do aprimoramento de nossos serviços. OBJETIVO Elaboramos este manual com a finalidade de orientá-lo sobre a melhor forma de utilizar seu no-break, familiarizando-o com as características de funcionamento e com os cuidados que devem ser tomados para obter o máximo desempenho e vida útil do seu equipamento. Leia cuidadosamente este manual antes de efetuar qualquer procedimento. É importante conhecer alguns aspectos que podem comprometer a garantia em virtude de negligência, má utilização, reparos não autorizados, etc. POLÍTICA DA QUALIDADE A Lacerda Sistemas de Energia tem como política de qualidade, o permanente compromisso em fornecer, no segmento de sistemas de energia condicionada e ininterrupta, produtos e serviços com alto padrão de desempenho e qualidade, fundamentada nos seguintes objetivos: - Pleno atendimento das condições estabelecidas com os clientes; - Garantia do atendimento aos requisitos do produto e confiabilidade dos serviços; - Promoção constante de novas tecnologias e melhorias dos processos internos; - Permanente motivação e capacitação dos colaboradores; - Integração de seus fornecedores como parceiros, estabelecendo uma relação de desenvolvimento conjunto no atendimento aos objetivos da qualidade; - Rentabilidade satisfatória, possibilitando o crescimento sustentável. SAC Para quaisquer dúvidas ou sugestões sobre nossos produtos, entre em contato com o nosso SAC - Serviço de Atendimento ao Cliente através dos Fones: (11) 2147-9765 / 2147-9795 ou pelo e-mail sac@lacerdasistemas.com.br 1

1 - RECEBENDO O EQUIPAMENTO Ao receber o no-break verifique: - A quantidade de volumes descritos na nota fiscal. - O aspecto geral da embalagem (laterais e/ou cantos amassados ou sinais de queda). - Se não há indícios de que a carga foi exposta à chuva (ex.: embalagem molhada). Apesar de possuir dimensões e pesos muitas vezes elevados, o no-break é um equipamento eletrônico sensível, pois possui componentes que podem sofrer danos irrecuperáveis pelo manuseio incorreto que não são cobertos pela garantia. Nota: Caso não tenha sido acordado em contrato, o transporte horizontal ou vertical até o local de instalação é responsabilidade do cliente. Alguns de nossos equipamentos são acompanhados com pallet para facilitar a movimentação. Acima, se indica a melhor maneira de encaixar a empilhadeira para movimentação com pallet. Para a remoção do equipamento do pallet, são necessárias de duas pessoas. 1.1 - ARMAZENAMENTO Certifique-se de que o no-break será armazenado em local seguro, abrigado e longe da umidade. Seu armazenamento deverá ser em uma temperatura inferior a 40ºC e a umidade relativa do ar < 90% sem condensação. 1

1.2 - DIMENSÕES E PESOS Modelo Dimensões AxLxP (mm) Peso Líquido* c/ baterias internas (kg) 5kVA 72 6kVA 74 735 x 290 x 800 8kVA 80 10kVA 82 * os pesos e dimensionais poderão variar de acordo com as configurações (bivolt, isolado, etc.). 1.3 - CUIDADOS ESPECIAIS Verifique se a tensão de operação do no-break adquirido é compatível com a tensão local onde o mesmo será instalado. Certifique-se de que a rede de alimentação possui ponto TERRA disponível e adequado. Verifique se a carga total dos equipamentos a serem alimentados não irá ultrapassar a capacidade do no-break. O no-break deve ser instalado fora de incidência de calor, vibração, umidade e poeira. Em caso de dúvida, mau funcionamento ou falha, entre em contato com a ASSISTÊNCIA TÉCNICA AUTORIZADA LACERDA. Jamais remova as tampas do no-break com ele ligado. Isso poderá causar danos ao produto e risco de acidentes pessoais e materiais. BATERIAS As baterias, apesar de seladas, contêm ácido que causa queimaduras na pele e contaminam o meio ambiente. Em caso de contato acidental da solução com os olhos ou pele, lave-os com água em abundância e procure assistência médica imediatamente. A solução ácida e o chumbo, contidos nas baterias, se descartados na natureza de forma incorreta, representam riscos de contaminação do solo, subsolo e das águas, causando riscos à saúde e ao meio ambiente. Para o descarte correto das baterias, A Lacerda Sistemas, através de um plano de gerenciamento aprovado junto ao IBAMA, promove a destinação adequada das baterias de chumbo-ácido utilizadas nos nobreaks ou em bancos externos e que estejam condenadas por mau funcionamento ou pelo final da vida útil. São inúmeros depósitos espalhados por várias regiões do território brasileiro, autorizados legalmente e capacitados para o devido recebimento e transporte para a usina de reciclagem. Como incentivo, a Lacerda Sistemas confere ao cliente usuário desta prática, documento comprobatório do descarte adequado à legislação vigente e oferece descontos na aquisição das baterias para a reposição. 2

A linha de no-breaks TBL requer acompanhamento de um técnico treinado pela LACERDA e autorizado para instalação e/ou manutenção de qualquer natureza. Qualquer duvida entrar em contato com a ASSISTÊNCIA TÉCNICA AUTORIZADA LACERDA conforme o nosso web site: www.lacerdasistemas.com.br, rede de representante técnico de acordo com a sua localização. 2 - CONHECENDO SEU EQUIPAMENTO A seguir, você encontrara informações a qual o ajudará a identificar todos os itens e comandos do seu equipamento. 2.1 - PAINEL TRASEIRO COMPONENTES. Item Descrição A B C D E F G H I J Porta RS232 Conexões para o sistema paralelo Slots para placas de comunicação (SMNP, Contato seco, RS 485 ou USB). EPO Disjuntor de entrada Disjuntor do by-pass Chave by-pass manual Inversor Micro ventiladores (1 x 80x80 e 1 x 120x120 nos modelos 5 e 6kVA 2 x 120x120 para os modelos 8 e 10kVA) Borne de conexão. Rodízios 3

2.2 - PAINEL FRONTAL LCD COMPONENTES Item Símbolo Descrição Item Símbolo Descrição 1 LINE Rede 14 Botão liga e Silencia o alarme 2 Bateria baixa 15 Desligar 3 Bateria descarregada 16 4 Sobrecarga 17 5 Falha do No-Break 18 6 Curto na saída 19 7 Rede alta 20 8 Rede baixa 21 Voltar (menu anterior) Ir para o próximo menu Funções especiais (entrada/saída) Confirmação das alterações Entrada normal da rede Entrada normal by-pass 9 OFF Desligado 22 Modo paralelo 10 11 LINE OFF Ausência de rede 23 Modo ECO Fluxograma do No-Break 12 0000 Medidas (display) 25 EPO 13 Indicadores para navegação. 24 Falha do No-Break Desligamento de emergência 4

3. PREPARAÇÃO PARA INSTALAÇÃO Escolha do local Apesar de funcionar em condições ambientais diversas, a escolha de um local adequado para a instalação do no-break é muito importante, pois isso influirá em sua vida útil e na periodicidade de manutenções. O local para sua instalação deverá ser limpo, livre de poeira, gases corrosivos, umidade e partículas condutivas. Verifique se o piso é adequado e suporta o peso do equipamento e do módulo de baterias. NOTA: A temperatura ambiente recomendada deve ser de 0ºC a 25ºC, com baixa umidade relativa. Estes níveis ajudam a preservar as baterias, que são elementos muito sensíveis à elevação da temperatura. 3.1 POSICIONANDO O NO-BREAK Para o posicionamento adequado do equipamento, devem-se considerar os seguintes fatores: A área ao redor do equipamento deverá estar livre de objetos que possam obstruir o fluxo de ar de ventilação. Espaço mínimo de 1 metro na frente do equipamento para o fácil acesso ao painel. Espaço mínimo 30 cm entre a traseira e lateral do equipamento até qualquer superfície que possa obstruir o fluxo de ar dos ventiladores internos. A B C 30 CM 1 Metro 30 CM Para as boas práticas de instalação, recomenda-se uma folga suficiente para que o chicote não fique esticado ou dobrado. 5

3.2 POSICIONANDO O BANCO DE BATERIAS Para o posicionamento adequado do banco de baterias, devem-se considerar os seguintes fatores: Espaço mínimo de 1 metro na frente do equipamento para o fácil acesso. Espaço mínimo 30 cm entre a traseira e lateral do banco. As distâncias são essenciais para eventuais manutenções no banco. A B C 30 cm 1 Metro 30 cm 4 - INSTALAÇÃO A LACERDA não é responsável pela instalação elétrica, que deve ser providenciadas pelo cliente. Competem à Lacerda apenas as conexões dos cabos (Entrada, Saída e das Baterias) ao equipamento (a menos que haja uma prévia contratação). Caso necessário podemos orientá-lo para determinar a melhor infra-estrutura. 4.1 - PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO DO TBL Remover a tampa dos bornes para acesso às configurações de entrada, bateria e saída: 6

Legenda Descritivo Legenda Descritivo F Fase 1 2 N Neutro Parâmetros para 3 configuração de saída 4 T Terra 5 + Positivo (bateria) Banco de Baterias múltiplo de - Negativo (bateria) 20 monoblocos de 12 v interligados em série com tensão nominal de 240 v OBS: As tensões de entrada e saída poderão variar de acordo com a configuração adquirida. Nas tampas de borne se encontram as seguintes informações para configuração da tensão de saída do TBL. (em caso de no-break isolado) 7

4.2 - SUGESTÃO DE CABOS E PROTEÇÕES DE ENTRADA/SAÍDA OBS: Distância até 10m do quadro de alimentação/distribuição. Para Modelo 5 kva Entrada 110V 220V Corrente de Entrada 54,54A 27,27A Disjuntor de Entrada 63A 25A Cabos de Entrada 16mm² 4mm² Corrente de Saída 45,45A 22,72A Cabos de Saída 10mm² 4mm² Para Modelo 6 kva Entrada 110V 220V Corrente de Entrada 65,45A 32,72A Disjuntor de Entrada 63A 32A Cabos de Entrada 16mm² 6mm² Corrente de Saída 54,54A 27,27A Cabos de Saída 16mm² 4mm² Para Modelo 8 kva Entrada 110V 220V Corrente de Entrada 37,27A 43,63A Disjuntor de Entrada 80A 50A Cabos de Entrada 25mm² 10mm² Corrente de Saída 72,72A 36,36A Cabos de Saída 25mm² 6mm² Para Modelo 10 kva Entrada 110V 220V Corrente de Entrada 109,09A 54,54A Disjuntor de Entrada 100A 63A Cabos de Entrada 35mm² 16mm² Corrente de Saída 90,90A 45,45A Cabos de Saída 25mm² 10mm² 8

5 - LIGANDO O TBL Esta etapa informa como ligar, operar e navegar pelo display, utilizando figuras para demonstrar cada tipo de operação. 5.1 - PARTINDO EM MODO REDE Com o no-break já instalado, ligar os disjuntores de rede e de by-pass (localizado no Painel traseiro). O no-break entrará em modo normal, os LEDS verdes & ascenderão, demonstrando que tanto a entrada quanto o by-pass estão normais; o LCD mostrará as indicações em seu visor na seqüência conforme as figuras 1, 2 e 3. Figura 1 Figura 2 Figura3 O no-break agora se encontra em modo by-pass e prosseguirá realizando um self-test automaticamente. Caso não ocorra nenhuma mensagem de erro, o no-break continuará operando normalmente e iniciará a recarga das baterias. Ao pressionar o botão por aproximadamente 3 segundos, o alarme soará duas vezes e a indicação do LCD mudará exibindo a tensão de entrada conforme fig. 4. Figura 4: O no-break passará ao modo de self-test novamente, e a indicação no LCD mudará, como mostra a fig.5, permanecendo por aproximadamente 4 segundos sob o modo bateria. Se o self-test for bem sucedido, o display confirmará a operação (fig.6) e a 9

indicação seguirá adiante passando para a próxima tela (fig.7), caso contrário uma mensagem de falha será indicada no LCD (fig.8) e o código do erro será exibido. Figura 5: Indicação de fase de teste. Figura 6: Exibe que houve êxito durante o self-test OK. Figura 7: Mostra a tensão de entrada do no-break. Figura 8: Exibe que houve uma "FALHA" durante o self-test. 5.2 - PARTIDA EM MODO BATERIA Importante: O no-break deverá ser instalado com pelo menos um banco de baterias (20 monoblocos), interno e/ou externo. Para utilizar a partida por baterias é necessário que o banco seja carregado por no mínimo 8 horas. 10

Mantenha o botão pressionado por aproximadamente 5 segundos para ligar o nobreak. O alarme soará duas vezes. A indicação do LCD apresentará ilustrações conforme as figuras de 1 a 9. O painel LCD permanecerá aceso por aproximadamente 15 segundos. Pressione o botão outra vez por aproximadamente 3 segundos até que a indicação no LCD exiba a informação da fig.10. A seguir o no-break estará em self-test, apresentará tensão na saída, e a indicação do LCD mudará de acordo com a fig.11. Em caso de falha, pressione novamente o botão e dentro de 15 segundos o equipamento desligará automaticamente. Para religar o equipamento repita toda a operação. Figura 9: "OFF", que significa que o pré-start do no-break foi bem sucedido. Figura 10: Mostra que a tensão de entrada é "0" ou rede baixa. Figura 11: Tensão de Saída 11 11

5.3 - NAVEGAÇÃO PELO DISPLAY Utilize as teclas e para visualizar os valores medidos. Ao utilizar o botão o LCD indicará as medições na seguinte ordem: Tensão de entrada (fig.4 pág.9) Tensão do by-pass de entrada (fig.12) Freqüência da entrada (fig.13) Freqüência do by-pass de entrada (fig.14) Tensão de saída (fig.15) Freqüência de saída (fig.16) Porcentagem (%) de carga na saída do no-break (fig.17) Tensão de bateria (fig.18) Temperatura interna (fig.19). Figura 12: Tensão do by-pass de entrada. Figura 13: Freqüência de entrada. Figura 14: Freqüência do by-pass de entrada. Figura 15: Tensão de saída 12

Figura 16: Freqüência de saída Figura 17: Porcentagem (%) de carga na saída do no-break. Figura 18: Tensão de bateria Figura 19: Temperatura interna 13

5.4 - VISUALIZAÇÃO DE CONFIGURAÇÕES Através das configurações especiais poderão ser visualizados os seguintes parâmetros: Alarme Autoteste Variação da tensão do by-pass Sincronismo da freqüência de saída Tensão de saída do inversor Modo de operação Valor ajustável à tensão de saída ID do no-break (número de identificação do no-break no sistema paralelo). Status da função paralelo Figura 20: Alarme sonoro ON (Ligado) Figura 21: Alarme sonoro OFF (Desligado) Pressione o botão para verificar os ajustes do no-break. As indicações no LCD ocorrerão na seguinte ordem: Alarme ativado (fig.20) Autoteste (fig.22) Variação da tensão do by-pass (fig.24 e 25) Sincronismo da freqüência de saída (fig. 26) Tensão de saída do inversor (fig.27) Modo de operação (fig.28, 29, 30 e 31). Valor ajustável à tensão de saída (fig.32) ID do no-break (fig.33) (número de identificação do no-break no sistema paralelo). Status da função paralelo (fig.34). Figura 22: Autoteste não ativo Figura 23: Autoteste ativo 14

Figura 24: Ajuste de Tensão do by-pass Baixo Figura 25: Ajuste de Tensão do by-pass Alto. Figura 26: Sincronismo da freqüência de saída com by-pass Figura 27: Tensão de saída do inversor Figura 28: Operando em modo normal Figura 29: Operando em ECO mode. Figura 30: Operando no modo *CF 50Hz Figura 31: Operando no modo *CF 60Hz (CF conversor de freqüência 50/60 Hz selecionável). Figura 32: Valor ajustável da tensão de saída ajustável (±3%) da tensão nominal. 15

Figura 33: ID do no-break (número de identificação do no-break no sistema paralelo) Figura 34: Posicionamento da função paralelo Com o botão pressionado, podem-se executar funções especiais como: Alarme sonoro ON (fig.20), ou alarme sonoro OFF (fig.21); O self-test ON (fig.22) ou o autoteste OFF. (como demonstrado na fig.20) onde nobreak executará o teste de bateria por 10 segundos. Se o autoteste for bem sucedido, será mostrada uma tela como a da fig.6; caso contrário mostrará uma tela com a da fig.8 e uma mensagem de erro ao mesmo tempo. 5.5 - FUNCIONAMENTO Os no-breaks TBL possuem tecnologia dupla conversão (true on line), ou seja, com rede comercial, moto gerador ou na falta de alimentação o inversor fornece sem interrupção energia controlada para as cargas. OBS: Na falta de rede de entrada (comercial / gerador) o tempo de autonomia irá depender da capacidade do banco de baterias e da carga utilizada na sua saída. Este tipo de configuração com o inversor em operação ininterrupta, garante O MELHOR DESEMPENHO da carga que recebe energia com tensão e freqüência estabilizadas além de evitar micro interrupções provenientes dos distúrbios da rede elétrica. 16

5.6 TABELA DE ALARMES Os códigos abaixo indicam o status de erro do no-break Item Símbolo Descrição 1 Er01 Falha na pré-carga do capacitor ou no fusível de bateria. 2 Er02 SCR da AC ou SCR da bateria iniciando após 2 segundos 3 Er03 PFC (Boost) inicio em 30 segundos 4 Er04 Problema no inversor 5 Er05 Bateria fraca ou inoperante 6 Er06 Curto-circuito da Saída 7 EPO Modo EPO 8 Er08 Tensão elevada no DC Bus 9 Er09 Baixa tensão no DC Bus 10 Er10 Sobrecarga do Inversor 11 Er11 Superaquecimento 12 Er12 Sobrecarga do Inversor 13 Er13 Carregador avariado 14 Er14 Problema na Ventilação 15 Er15 Procedimento by-pass para entrar na modalidade de manutenção 16 Er16 Erro nos parâmetros do ajuste de saída do sistema paralelo 17 Er17 Erro nos numeros de identificação do sistema paralelo ou do número de identificação em cada unidade 18 Er18 Erro de dados de EEPROM. 19 Er19 Reservado 20 Er20 A tensão do barramento D.C. não pode ser descarregada 21 Er21 Erro de comunicação do sistema paralelo (cabo de comunicação de uma das unidade desconectado ou falha ao iniciar comunicação do no-break ID1). 22 Er22 Falhas do SCR ou do fusível da saída 23 Er23 Falha do relé do inversor, do SCR ou do fusível da saída. 24 Er24 Erro do by-pass de entrada ao funcionar na modalidade de CVCF 25 Er25 Reservado 26 Er26 Sobrecarga de PFC 27 Er27 O no-break deve ser operado no sistema da modalidade normal paralelamente 28 Er28 Tempo da sobrecarga do desvio e saída eliminada 29 Er29 O carregador sobrecarrega a bateria (> 300Vdc) 30 Er30 Erro de operação do inversor 31 Er31 Os ajustes da placa de controle e da placa driver não são compatíveis 32 Er32 Erro do sinal de sincronização 33 Er33 Superaquecimento do transformador isolador 34 Er34 Conflito da função do balanceamento 35 CEr1 Tensão da rede anormal. 36 CEr2 Tensão do by-pass anormal. 37 CEr3 Tensão do inversor anormal. 38 CEr4 Porcentagem da carga fora da escala 39 CEr5 Tensão da bateria fora da escala 40 CEr6 Tensão da saída do no-break fora da escala 17

5.7 - MODO BY-PASS Em caso de sobrecarga superior a 150%, o equipamento transfere a carga automaticamente para o modo by-pass. Quando cessar a condição de sobrecarga, o nobreak automaticamente atuará no modo inversor. Os no-breaks TBL possuem um sensor térmico interno que irá detectar um possível superaquecimento. Caso isso ocorra o no-break entrará automaticamente em modo bypass. Após o resfriamento, o no-break voltará a operar normalmente. 5.8 - TRANSFERÊNCIA DA CARGA POR BY-PASS MANUAL Para transferir a carga ao modo by-pass manual (via rede) seguir os procedimentos abaixo: A opção de by pass manual transfere a carga, sem interrupção, para rede elétrica. Pressione a tecla Off por aproximadamente 5 segundos. O display LCD indicará que a carga deixou de ser alimentada pelo inversor e passou a ser alimentada pelo by-pass estático. Gire a chave de by-pass (G) manual, que está na posição INV, para a posição bypass. No canto superior direito do display LCD haverá a seguinte indicação: Desligue os disjuntores da entrada de rede (F), de alimentação do by-pass (E) e do banco de baterias externo (se houver). O display será desligado completamente possibilitando a manutenção do no-break. Atenção: Mesmo em by-pass manual existem peças e partes energizadas internamente. Para voltar ao modo de operação normal (via Inversor) seguir os procedimentos abaixo: Ligue os disjuntores da entrada de rede, de alimentação do by-pass e do banco de baterias externo (se houver). No display LCD haverá a seguinte indicação: Gire a chave de by-pass manual, que está na posição by-pass para a posição INV. 17 Pressione a tecla ON para que o inversor do no-break alimente a carga. O display LCD indicará que a carga deixou de ser alimentada pelo by-pass estático e passou a ser alimentada pelo inversor. 18

6 - INTERFACES E GERENCIAMENTO VIA SOFTWARE 6.1 - CARACTERÍSTICAS DA PORTA RS-232 A placa RS 232 é indicada para comunicação em distâncias até 10m. Pinagem Pino 3 RS232 Rx Pino 2 RS232 Tx Pino 5 TERRA Configuração Taxa de Baund 2400 bps Comprimento de Dados 8 Bits Stop Bit 1 Bit Parity NONE 6.2 - PLACA DE COMUNICAÇÃO RS 485 (OPCIONAL) A placa RS 485 é indicada para comunicação em distâncias até 1200m. Nesta placa existem 03 conectores: CN1, CN2 e CN3. CN1: Para habilitar a placa interligue os pinos 1-2. Para desabilitá-la interligue os pinos 2-3 (pode ser utilizado um resistor de terminação). CN2: RS485 CN3: Alimentação de energia. Definição: 19

6.3 - PLACA DE CONTATO SECO (OPCIONAL Segue abaixo os pinos e a configuração da placa de contato seco. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pino 1: No-Break em modo by-pass. Pino 2: Rede Baixa Pino 3: Rede Normal Pino 4: Inversor Ligado Pino 5: Bateria Baixa Pino 6: Bateria Ruim ou Baixa Pino 7: No-Break em Alarme Pino 8: Comum. Pino 9: Desligamento (shutdown) do No-Break Sinal Positivo (+) Pino 10: Desligamento (shutdown) do No-Break Sinal Negativo (-) A função de desligamento do No-Break será ativada, quando houver uma diferença de potencial (tensão) de +6 a +25 Vdc entre os pinos 9 e 10 por 5 segundos. A capacidade de cada rele é de 40Vdc/25mA. Posição de Instalação: slot 1 (CHA-CN7) ou slot 2(CHB-CN8). Flexibilidade no sinal de saída para alternar de N.F. (Normal Fechado) para N.A. (Normal Aberto) interligando os pinos 1-2 ou pinos 2-3 do jumper JP1-5. 6.4 - PLACA DE COMUNICAÇÃO USB (OPCIONAL) CN1 para USB. Definição: 19 D- D+ 1 VCC (+5V) 2 3 4 Terra 20

7 - TROUBLESHOOTING (SOLUÇÃO DE PROBLEMAS) Siga as instruções abaixo para reparar um possível problema. Situação Código de Erro Solução LED Vermelho Falha aceso Er05 Verificar a ligação da bateria. Medir a tensão das baterias para confirmar se elas estão carregadas. Recarregar as baterias por 8 horas, se necessário. Simular uma possível ausência da rede a fim de verificar as condições das baterias. O tempo de autonomia em modo bateria é inferior ao descriminado para este equipamento. Er06, Er10, Er12 ou Er28 Er11 - Desconecte as cargas da saída até cessar a sobrecarga. Verifique se não há curto-circuito na saída. Remover quaisquer objetos que possam estar obstruindo a ventilação. Verifique se os ventiladores estão funcionando corretamente. Se o tempo for inferior ao descriminado, mesmo após 8 horas de carga de baterias, contate a assistência técnica. Quaisquer dúvidas técnicas que assim se tornarem necessárias, solicitamos que entre em contato com o setor de Assistência Técnica Lacerda através do tel.: (11) 2147-9777 ou pelo e-mail: tecnica@lacerdasistemas.com.br. 8 - PROCEDIMENTOS PARA ABRIR UM CHAMADO TÉCNICO Ao contatar a Assistência Técnica esteja munido das informações presentes na etiqueta de identificação localizada no painel traseiro do equipamento: Modelo do Equipamento: Número de Série; Tensão de Entrada; Tensão de Saída; Número da nota fiscal; Descrição do Defeito; Descrição do tipo da carga; (Exemplo: computadores, periféricos, etc.). 21

Para maior agilidade, a substituição de peças poderão se dar através de placas eletrônicas do estoque rotativo. 9 - TERMO DE GARANTIA 9.1. Este equipamento é garantido pela Lacerda Sistemas de Energia Ltda., pelo período de 12 (doze) meses ou superior conforme contrato, contado a partir da data de emissão da Nota Fiscal de venda do equipamento. 9.2. A garantia somente poderá ser estendida, por acordo comercial escrito e devidamente assinado por um representante legal da Lacerda Sistemas de Energia, no ato da aquisição do equipamento. 9.2.1 GARANTIA ON-SITE: Caso o conserto deva ser realizado no local de instalação do equipamento, o chamado deve ser direcionado à fábrica da Lacerda Sistemas de Energia que, para agilizar o atendimento, poderá utilizar uma credenciada próxima, que oferece suporte técnico aos seus produtos e utiliza componentes originais de fábrica, assegurando o mesmo padrão de qualidade. 9.2.2 GARANTIA BALCÃO (IN-SITE): Caso o conserto de ser realizado na Assistência Técnica, a Lacerda Sistemas de Energia Ltda. possui uma rede de empresas credenciadas que oferecem suporte técnico aos seus produtos. Estas credenciadas utilizam componentes originais de fábrica, assegurando o mesmo padrão de qualidade, porém são empresas desvinculadas de participação do grupo econômico, razão pela qual respondem por si só, por meio de seus sócios proprietários pelos equipamentos a ela confiados. Exija sempre a apresentação do certificado de credenciamento devidamente em vigor. Recomendamos que os reparos em nossos produtos, mesmo quando fora da garantia, sejam confiados à nossa Rede Credenciada ou à própria fábrica. 9.3 Lacerda Sistemas de Energia Ltda. não se responsabiliza, solidária subsidiariamente por quaisquer danos físicos, perdas ou extravio dos equipamentos confiados à sua Rede de Assistência Técnica para reparos dentro ou fora do período de garantia. 9.4 A remessa do equipamento para conserto será feita com Nota Fiscal de Remessa para pessoas jurídicas ou carta de remessa para pessoas físicas ou isentas de inscrição estadual. 9.5 Todos os serviços serão executados mediante a apresentação de original da nota fiscal de compra emitida pela Lacerda, para fins de comprovação de prazo de garantia. 9.6 Esta garantia limita-se a consertos no equipamento não se estendendo aos gastos com: instalação do produto, despesas de embalagem, fretes ou despesas 22

de remessas para conserto, todos de total e exclusiva responsabilidade do proprietário do equipamento, cujas despesas correrão por sua conta e risco. 9.7 Em caso de falha do no-break, a LACERDA cobre despesas exclusivas ao conserto e ativação do no-break. 9.8 A Lacerda Sistemas de Energia Ltda. não se responsabiliza por quaisquer danos causados por vazamento das baterias ocorrido quando transportadas por conta do comprador ou terceiro por ele contratado. 9.9 Se o equipamento não estiver na garantia, após o conserto, obterá garantia de 90 dias para o mesmo defeito ou serviço executado. Esta será suspensa caso constatado danos no transporte, mau uso, queda ou violação do equipamento. 9.10 O conserto do equipamento não prolongará o prazo de garantia, valendo-se o prazo de 90 dias somente para as peças substituídas. 9.11 Esta garantia perderá a sua validade automaticamente sob as seguintes condições: I) Após término do prazo de garantia, contado a partir da data de emissão da Nota Fiscal; os serviços não serão executados sem a apresentação da Nota Fiscal de venda original. II) Defeitos causados por agentes da natureza como descargas atmosféricas (alguns equipamentos devem ter proteção contra surtos descargas estipulados na especificação), chuvas, inundações, incêndio, etc.; III) Defeitos causados por quedas, pancadas, riscos ou qualquer outro acidente de ordem física; IV) Tentativa de conserto ou manutenção por empresa ou técnico não habilitado LACERDA; Exija sempre a apresentação do certificado de credenciamento devidamente em vigor. V) Dano ao equipamento causado pelo transporte contratado pelo proprietário do equipamento ou terceiro por ele contratado; VI) Não observação de carga máxima permitida a ser conectada, ou a instalação de rede elétrica não estiver adequada ao equipamento; VII) O módulo de baterias apresentarem sinais de vazamento de solução de bateria; VIII) A bateria sofrer sulfatação ou descarga profunda, causada pelo longo período de armazenamento; IX) A etiqueta de número de série, que identifica o aparelho, estiver adulterada ou rasurada; X) A etiqueta de lacre for violada, o pino terra for retirado ou não conectado. 23

10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Para abertura de chamados e dúvidas técnicas solicitamos entrar em contato com o setor de Assistência Técnica Lacerda através do tel.: (11) 2147-9777. Para demais atendimentos contate o SAC através dos tels.: (11) 2147-9765/2147-9795. 11 - GLOSSÁRIO A AC: Sigla que determina o regime de alimentação de cargas em corrente alternada, normalmente senoidal. É a forma de alimentação fornecida pelas concessionárias de energia. Afundamento de Tensão SAG O SAG é caracterizado pela redução momentânea do valor eficaz da tensão da rede elétrica. Alteração da Freqüência: É quando a freqüência da rede sofre uma variação. Normalmente, seu valor é de 60Hz e é para esta freqüência que máquinas e equipamentos de forma projetados. Ampère (A): Unidade de medida da intensidade da corrente elétrica. Apagão (Black-out): O apagão é caracterizado pela ausência total de energia elétrica. Autonomia: Tempo após a queda de energia de rede, no qual o no-break permanece alimentando a carga conectada em sua saída. Este tempo aumenta quando a carga diminui, e depende essencialmente da capacidade das baterias. 24

Carga capacitiva: Característica apresentada por cargas constituídas principalmente por capacitores. As cargas não lineares tais como as fontes chaveadas dos microcomputadores apresentam esta característica. Carga de bateria: É a quantidade de energia presente na bateria. Quando a bateria está em plena carga, por exemplo, quer dizer que ela está com sua capacidade de acumulação de cargas completa, pronto para uso. Diz-se que uma bateria está descarregada quando ela não está em condições de fornecer energia. Chave estática: Chave eletrônica, constituída de semicondutores, com rápida comutação, sem componentes eletromecânicos. 26 Corrente Alternada: Varia de polaridade e valor ao longo do tempo. Também conhecida pelas siglas CA e AC. Corrente Contínua:Tem sempre a mesma polaridade, podendo ser seu valor constante ou variável. Também conhecida pelas siglas CC ou DC Corrente de Entrada: Corrente consumida pelo equipamento através da sua alimentação elétrica. O valor da corrente de entrada será proporcional à carga conectada ao no-break. Seu valor máximo será determinado pelos dispositivos de proteção como fusíveis e disjuntores. Corrente de Saída: Corrente fornecida pelo no-break à carga conectada à sua saída. O valor de corrente de saída também será proporcional à quantidade de equipamentos conectados na saída do no-break. Seu valor máximo será determinado pela capacidade do no-break. D Dupla-Conversão: Tecnologia presente em no-breaks que transforma a corrente alternada em corrente contínua pelo retificador, que mantém carregadas as baterias e ao mesmo tempo alimenta o inversor, responsável por fornecer corrente alternada para a carga. F Fator de Potência: Fator multiplicativo que determina a capacidade em Watts na saída do no-break. Exemplo: Um equipamento de 10 kva com fator de potência (fp) igual a 0,8, proporciona 8 kw em sua saída. 26

Falha de Rede: São diversos os tipos de fenômenos que podem afetar a alimentação elétrica do nobreak. Por exemplo: Alteração da freqüência, Apagão sobretensão de rede, Subtensão de rede, Brownouts, Surtos de tensão spike, Afundamento de tensão SAG. Freqüência de rede A freqüência de rede é um dos parâmetros que define um regime de alimentação AC. É um valor que representa o número de ciclos por segundo. No Brasil, o valor padrão adotado para a freqüência é 60 Hz (60 oscilações ou ciclos por segundo). H Hertz (Hz): Unidade de medida de freqüência. O padrão no Brasil é 60Hz. I Inversor: Circuito responsável por transformar a corrente contínua proveniente do circuito retificador ou baterias em corrente alternada (senoidal) para alimentar a carga. O Onda Senoidal Sua forma é uma senóide (ver figura). Regulada pela sua amplitude que corresponde ao valor de tensão em Volts. On-line Tecnologia onde a carga conectada ao no-break está constantemente sendo alimentada pelo circuito inversor, não havendo tempo de transferência no caso de falha de rede. 27

P Potência Capacidade máxima do no-break. Geralmente expressa em VA. R Retificador Circuito responsável por transformar a corrente alternada proveniente da rede elétrica em corrente contínua para alimentar as baterias e o circuito inversor S Sobretensão de rede: Um dos tipos de anomalia mais comum, a sobretensão é caracterizada pelo aumento da tensão eficaz da rede elétrica. Subtensões de rede: A subtensão é caracterizada pela diminuição da tensão eficaz da rede elétrica por um período de tempo relativamente longo. 28 Sobrecarga Excesso de carga conectada à saída do no-break. Sobre-temperatura Temperatura acima do aceitável para o correto funcionamento do no-break. T Tempo de Transferência: Corresponde ao tempo que o no-break leva para transferir a alimentação da carga via rede para as baterias. Em equipamentos on line dupla conversão o tempo de transferência é zero. Tensão: Corresponde a amplitude da forma de onda senoidal. Normalmente denominada voltagem. V Volt Ampère (VA): Unidade de medida de potência aparente. 28

Volts (V): Unidade de medida de tensão. W Watts (W): Unidade de medida de potência ativa. Obtida através da multiplicação da potência aparente pelo fator de potência. 29 29