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Transcrição:

Plano geral desta obra Volume I: Ano A Domingos do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa Solenidades do Senhor que ocorrem no Tempo Comum Volume II: Ano A Domingos do Tempo Comum Volume III: Ano B Domingos do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa Solenidades do Senhor que ocorrem no Tempo Comum Volume IV: Ano B Domingos do Tempo Comum Volume V: Ano C Domingos do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa Solenidades do Senhor que ocorrem no Tempo Comum Volume VI: Ano C Domingos do Tempo Comum Volume VII: Solenidades Festas que podem ocorrer no Domingo Quarta-feira de Cinzas Tríduo Pascal Outras Festas e Memórias

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, ep O inédito sobre os Evangelhos Comentários aos Evangelhos dominicais 2 VI 1 Ano C Domingos do Tempo Comum São Paulo, 2012

Índice II Domingo do Tempo Comum O melhor vinho da História... 11 III Domingo do Tempo Comum Jesus prega em Nazaré... 25 IV Domingo do Tempo Comum Eles viram, mas não entenderam... 37 V Domingo do Tempo Comum Como corresponder a um chamado grandioso?...51 VI Domingo do Tempo Comum O Sermão da Montanha... 65 VII Domingo do Tempo Comum Deus ama quem dá com alegria... 79 VIII Domingo do Tempo Comum Quem é o verdadeiro discípulo?... 95 IX Domingo do Tempo Comum A medida de nossa fé é nossa esperança...111 X Domingo do Tempo Comum O impacto das iniciativas do Redentor...125 XI Domingo do Tempo Comum O fariseu e a pecadora... 141 XII Domingo do Tempo Comum A cruz, quando inteiramente abraçada, nos configura com Cristo... 151 XIII Domingo do Tempo Comum A liturgia do sim radical...167 7

XIV Domingo do Tempo Comum O vade-mécum do apóstolo...183 XV Domingo do Tempo Comum Quem é o meu próximo?...201 XVI Domingo do Tempo Comum O amor imperfeito de Maria e a preocupação naturalista de Marta...217 XVII Domingo do Tempo Comum O poder da oração pertinaz!...231 XVIII Domingo do Tempo Comum A tentação da limbolatria... 243 XIX Domingo do Tempo Comum Basta rezar?... 259 XX Domingo do Tempo Comum O fogo purificador!...275 XXI Domingo do Tempo Comum A porta do Céu...291 XXII Domingo do Tempo Comum Antídoto para a vanglória?... 303 XXIII Domingo do Tempo Comum Voar sem amarras!... 317 XXIV Domingo do Tempo Comum Entre o perdão e a perseverança, Deus prefere o quê?...331 XXV Domingo do Tempo Comum A prudência da carne e a prudência santa...351 XXVI Domingo do Tempo Comum O pobre e o rico... 365 XXVII Domingo do Tempo Comum Como enfrentar as desilusões?...379 XXVIII Domingo do Tempo Comum Dez curas e um milagre... 393 8

XXIX Domingo do Tempo Comum O juiz e a viúva... 405 XXX Domingo do Tempo Comum Quando é inútil rezar?...417 XXXI Domingo do Tempo Comum Admirar, eis a solução de incontáveis problemas nossos... 429 XXXII Domingo do Tempo Comum Ressuscitaremos: sim, ou não?... 445 XXXIII Domingo do Tempo Comum Católica, Apostólica, Romana e... Triunfante... 459 Solenidade de Cristo Rei Cristo Rei...475 9

Gustavo Kral As Bodas de Caná Catedral de Boston (EUA) Naquele tempo, 1 houve um casamento em Caná da Galileia. A Mãe de Jesus estava presente. 2 Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3 Como o vinho veio a faltar, a Mãe de Jesus Lhe disse: Eles não têm mais vinho. 4 Jesus respondeu-lhe: Mulher, por que dizes isto a Mim? Minha hora ainda não chegou. 5 Sua Mãe disse aos que estavam servindo: Fazei o que Ele vos disser. 6 Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 7 Jesus disse aos que estavam servindo: Enchei as talhas de água. Encheram-nas até a boca. 8 Jesus disse: Agora tirai e levai ao mestre-sala. E eles levaram. 9 O mestre-sala experimentou a água que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10 O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!. 11 Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram n Ele (Jo 2, 1-11).

Jesus pregando aos Apóstolos Catedral de São Tiago (Chile) Tito Alarcón Certo dia, 18 Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: Quem diz o povo que eu sou? 19 Eles responderam: Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou. 20 Mas Jesus perguntou: E vós, quem dizeis que eu sou? Pedro respondeu: O Cristo de Deus. 21 Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22 E acrescentou: O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 23 Depois Jesus disse a todos: Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. 24 Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará (Lc 9, 18-24).

XII Domingo do Tempo Comum A cruz, quando inteiramente abraçada, nos configura com Cristo No auge da fama e da popularidade de Nosso Senhor, todos esperam para breve sua aclamação como um líder político sem precedentes. Jesus, porém, desfaz essa errônea expectativa com o anúncio de sua Paixão. I A tentação da terceira posição E difícil para o homem, no relacionamento com o próximo ou com Deus, agir segundo as exigências de sua consciência, da moral e da verdade. Tomar uma atitude decidida e definitiva constitui uma escolha árdua, pois, por um lado, no interior da alma, clama a voz das más inclinações decorrentes do pecado e, por outro, o convite à retidão, à perfeição e à santidade feito pela graça. Optar por uma dessas solicitações acarreta sérias consequências, surgindo a partir daí uma luta que continua durante toda a vida até o momento do juízo particular, fato que explica a conhecida afirmação de Jó: a vida do homem sobre a terra é uma luta (7, 1). Não há uma idade a partir da qual seja possível considerá-la encerrada; pelo contrário, as batalhas espirituais tornam-se cada vez mais impetuosas com o passar do tempo. Comprova-o a hagiografia, ao mostrar a luta presente na trajetória terrena dos santos, até o último suspiro deles. Célebre é a exclamação de São Luís Grignion de Montfort, na hora da morte, indicativa de seu constante esforço para se manter fiel à Lei divina, da qual se julgava cumpridor muito imperfeito: Cheguei ao termo de minha carreira: não pecarei mais!. 1 1) SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT, apud ABAD, SJ, Camilo María. Introducción General. C.VI, n.32. In: Obras de San Luis María Grignion de Montfort. Madrid: BAC, 1954, p.66. 151