Jesus Cristo, o Fundamento de Deus... Pág 1. Arrependimento de Obras Mortas... Pág 7. Fé em Deus... Pág 13. Batismo em Água...



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Transcrição:

Jesus Cristo, o Fundamento de Deus... Pág 1 Arrependimento de Obras Mortas... Pág 7 Fé em Deus... Pág 13 Batismo em Água... Pág 17 As Escrituras são infalíveis, a Palavra de Deus não contém erros. A nossa interpretação, contudo, não é infalível. Dessa forma, este estudo é passível de correção e, portanto, toda compreensão e ajuda serão bem-vindas. www.seguindoacristo.com.br. Batismo no Espírito Santo... Pág 20 Imposição de Mãos... Pág 25 Ressurreição dos Mortos... Pág 29 Juízo Eterno... Pág 33 março/2011

JESUS CRISTO - O FUNDAMENTO DE DEUS INTRODUÇÃO Jesus Cristo é o fundamento que o Pai estabeleceu (1Co 3.11). Ele é o sustentador de todas as coisas (Cl 1.17), é a cabeça sobre todas as coisas (Ef 1.22-23), é a pedra angular, a pedra de esquina, a primeira pedra lançada por Deus na edificação da Sua Casa (1Pe 2.4-8). Os princípios sobre os quais meditaremos abaixo tem como propósito ajudar-nos na revelação sobre quem é Jesus: Sua Pessoa, Sua natureza e Sua obra (Mt 16.15-18). A Rocha deste último texto refere-se ao próprio Cristo, o Filho do Deus Vivo, revelado. Devemos orar pedindo por revelação para conhecermos o nosso Senhor Jesus de uma forma profunda. SUA DIVINDADE E ETERNIDADE Jesus Cristo foi gerado na eternidade (Hb 1.5-6). Ele é imutável, inalterável, é o mesmo sempre (Hb 13.8). Ele é o Filho de Deus que está no seio do Pai, coexiste com Deus desde o princípio, tem a natureza de Deus. Ele é Deus (Jo 1.1-2,15,18). Ele próprio declarou que viera de Deus, que era o Filho de Deus, e que era Deus, e por isso foi condenado à morte de cruz (Mt 22.41-46; Jo 5.18, 8.23, 10.30-38, 19.6-7). Também o próprio Pai declara que o Filho é Deus (Hb 1.8-9). Jesus, como o Filho de Deus é a origem e o originador de todas as coisas, o princípio e o fim, o primeiro e o último. Ele é antes de tudo o que existe. Para Ele não há princípio de dias nem fim de existência (Ap 1.8, 21.6; Cl 1.17-18; Hb 7.1-3).

SUA UNIGENITURA E PRIMOGENITURA Jesus é o Filho Unigênito (o único gerado) do Pai (Jo 1.18; 3.16), gerado na eternidade (Hb 1.5). Jesus é também o único gerador. Ele é aquele que causa o ser, que traz à existência, causa a geração. Ele é a imagem visível do Deus invisível; tudo foi criado por meio dele e para Ele (Jo 1.3; Cl 1.15-19). Jesus também é o Primogênito (o primeiro gerado) de toda a criação (Cl 1.15), o primeiro entre muitos irmãos (Rm 8.29). Àqueles que crêem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, isto é, tem-no como Senhor e Salvador, é lhes dado o direito de se tornarem filhos de Deus (Jo 1.12-13). Jesus é filho por geração, nós por adoção, pela fé em Jesus (Ef 1.5; Gl 3.26). SUA VIDA Jesus é a Vida e também o Autor da Vida (Jo 1.4, 10.10b, 11.25, 14.6; At 3.15). Ele é o sustentador da vida, tanto natural como espiritual (Jo 6.33-35). Todas as coisas subsistem por meio dele (Jo 6.57-58,63; Cl 1.17; Hb 1.3). Só aquele que tem a Cristo, tem a vida (1Jo 5.11-13). E aquele que tem a vida deve desenvolvê-la para crescer. A chave é comer (ir a Jesus) e beber (crer nele) (Jo 6.33-35). SEU NOME O Filho tem um Nome sobre todo o nome (Fp 2.9). O seu Nome é suave como bálsamo derramado (Ct 1.3). O seu Nome é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz (Is 9.6). Quando invocamos o Nome do Senhor, estamos invocando aquele que tem toda a autoridade no céu e na Terra. 2

O Filho de Deus, ao ser introduzido na terra, recebeu por orientação divina o nome Jesus (grego) ou Joshua (hebraico) que significa O Senhor é a Salvação, o Salvador, porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles (Mt 1.21-25; Lc 2.21). Ele também foi chamado O Cristo (forma grega) ou O Messias (forma hebraica), que significa O Ungido (Mt 1.16; 16.16). O Pai é quem revela o Filho e confirma e testifica que ele é o Cristo (Mt 16.13-17; Jo 1.33-34, 5.31-32). Ele também foi chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer Deus conosco (Mt 1.22-23; Is 7.14). Esse nome revela que Jesus Cristo é Deus. O objetivo de Satanás é negar que Jesus de Nazaré é o Cristo, o Filho de Deus (1Jo 2.22-23). Quem nega o Filho, também nega o Pai. SUA ENCARNAÇÃO O Filho de Deus esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens (carne) (Jo 1.14; Fp 2.5-8; 1 Jo 4.1-4). Ele foi concebido pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria (Mt 1.23,25; Lc 1.26-35, 2.1-11; Is 7.14). Jesus Cristo é homem no sentido mais absoluto e perfeito. Como homem, o Filho de Deus a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz (Fp 2.8). Como homem, viveu uma vida santa, sem pecados (2Co 5.21; 1Pe 2.21-22; Hb 1.9, 4.15, 7.26). 3

SEU MINISTÉRIO Jesus Cristo iniciou o seu ministério aqui na terra a partir dos 30 anos (Lc 3.23), servindo por um período de 3 anos. Neste tempo, Ele percorreu todas as cidades e povoados, ensinando, pregando o evangelho do reino. Muitos sinais e prodígios foram por Ele realizados: curou enfermos, operou milagres, ressuscitou mortos e libertou os oprimidos e cativos do diabo. Estes tinham um propósito definido: levar o povo a crer que Ele é o Cristo, o Filho de Deus (Mt 9.35; Mc 1.14-15; Lc 4.17-19; Jo 20.30-31; At 10.38; 1 Jo 3.8). SUA MORTE E RESSURREIÇÃO Jesus Cristo, o Filho de Deus, padeceu muito, tomando sobre si o castigo por nós merecido. Ao morrer na cruz carregou em seu corpo os nossos pecados, fazendo-se maldito em nosso lugar. Foi moído e traspassado pelas nossas transgressões e iniqüidades (Is 53.4-6; Mt 16.21; 1Pe 2.24; Rm 6.5-6; Gl 3.13). Com seu sangue derramado, Ele nos justificou e nos comprou para Deus (Rm 3.23-25; Ap 5.9-10). Com sua morte, Ele destruiu aquele que tinha o poder da morte, cancelou a nossa dívida, despojou os principados e potestades e triunfou deles na cruz. (Hb 2.14-15; Cl 2.14-15; 2Tm 1.9-10). Ao terceiro dia Deus o ressuscitou dentre os mortos (sendo Ele visto por várias pessoas) e o fez Senhor e Juiz de vivos e de mortos (1Co 15.3-8; Ap 10.40-42). A morte não podia reter o Autor da Vida (At 2.24-32). A ressurreição de Jesus Cristo é o grande fato que comprova que Ele é o Filho de Deus (Rm 1.4, 14.9-12). Ela é a base da nossa fé (1Co 15.12-14). A sua morte e ressurreição já estavam profetizadas, e tudo se cumpriu conforme as Escrituras. Existem aproximadamente 300 profecias acerca do nascimento, vida e obra de Jesus, e todas se cumpriram cabalmente (Sl 16.10; Lc 24.44; 1Co 15.3-4; At 2.23-32). 4

SUA ASCENÇÃO E GLORIFICAÇÃO Quarenta dias após Sua ressurreição, Jesus Cristo subiu ao céu (Lc 24.50-51; At 1.1-4, 9-11). Então assentou-se à direita do Pai e foi exaltado sobremaneira, recebendo toda a autoridade e um Nome que está acima de todos os nomes (Mc 16.19; Ef 1.20; Mt 28.18; Fp 2.9-11). A vinda do Espírito Santo é a prova da glorificação de Jesus como Senhor e Cristo (Jo 7.38-39; At 2.33-36). Portanto, é imprescindível que o vejamos como Ele é (Ap 1.12-18). SUA SEGUNDA VINDA Jesus Cristo virá sobre as nuvens do céu com poder e grande glória e todos os povos da terra o verão (Mt 24.27,30; Mc 14.61-62; At 1.9-11; Dn 7.13-14; Ap 1.8). Antes disso virá a apostasia e será revelado o homem da iniqüidade, o anticristo (2Ts 2.1-12; 1Jo 2.18,22, 4.3), o qual será destruído na vinda do Senhor (Ap 19.20; Is 11.4). Jesus virá para ser glorificado e admirado em todos os que nele creram, e para exercer juízo e vingança para com os que o rejeitaram (2Ts 1.7-12) TEXTOS PARA MEMORIZAR Hb 13.8; Ap 1.8; Jo 3.16; Jo 6.35; Mt 16.15-16; Fp 2.5-8; At 10.38; 1Co 15.3-4; Fp 2.9-11; Mt 24.30. 5

PERGUNTAS PARA AVALIAÇÃO 1) O que significa Sua Eternidade? (Hb 13.8). 2) Comente a expressão de Jesus em Apocalipse 1.8: Eu sou o Alfa e o Ômega, aquele que é, que era e que há de vir, o todo poderoso. 3) O que significa sua Unigenitura e sua Primogenitura? Qual a diferença entre Jesus Cristo e nós como filhos de Deus? 4) Fale sobre Jesus como Autor da Vida (Jo 1.4, 10.10b) e o Sustentador da Vida (Jo 6.35). 5) Qual o nome que o Filho de Deus recebeu ao ser introduzido na terra? Qual o seu significado? (Mt 1.21). Como Ele foi, também, chamado pelos seus discípulos? Qual o seu significado? (Mt 16.15-16). 6) Como se manifestou o Filho de Deus aos homens? (Fp 2.5-8) 7) Jesus foi ungido para o ministério. Fale sobre este ministério (serviço) de Jesus (Lc 4.17-19). 8) No texto de 1Co 15.3-4 (entre outros), podemos perceber que a morte e ressurreição de Jesus já haviam sido profetizadas. Diante disto, responda: Por que era necessário Jesus padecer muito e sofrer? O que comprova a ressurreição de Jesus? 9) Como está Jesus hoje, e qual a sua posição? (Fp 2.9-11; Ap 1.12-18). 10) De que forma Jesus Cristo voltará para a terra? (Mt 24.30). 6

ARREPENDIMENTO DE OBRAS MORTAS Hb 6.1-2 INTRODUÇÃO A porta de entrada no Reino de Deus é o arrependimento. Arrependei-vos, pois é chegado o reino dos céus é a frase chave do ministério de João Batista, que veio para preparar o caminho de Jesus Cristo, cujo ministério é inaugurado com a mesma pregação (Mt 3.1-3, 4.17). Arrependimento ( metanoia em grego) significa mudança de mente, de coração, de atitude para com Deus, sendo a condição fundamental para nos tornarmos verdadeiros cristãos. O HOMEM SEM DEUS: ESTADO, MOTIVAÇÕES E ATITUDES O homem sem Deus está sob o domínio de Satanás, que tem cegado seu entendimento, enlaçado sua vida e o conduzido por caminhos de delitos e pecados, caminhos estes que atestam sua morte espiritual (2Co 4.3-4; 2Tm 2.25-26; Ef 2.1-2); O homem sem Deus anda segundo o curso do mundo e vive para fazer sua própria vontade e satisfazer seus desejos (Ef 2.3, 4.17-18; 1 Pe 4.2-5; Tt 3.3). Manipulado por Satanás, o homem sem Deus coloca a si mesmo no centro de sua vida (Fp 3.18-19); Segundo as Escrituras, há apenas dois reinos no mundo espiritual: o reino de Deus e o reino de Satanás (Jo 8.44,47; 1Jo 3.10; Mt 13.38; Lc 11.18,20; Cl 1.13). Obviamente, o homem sem Deus, sendo súdito de Satanás, está plantado em seu reino, estando sujeito às suas leis e aos seus costumes, sendo, portanto, inimigo de Deus. Jesus chega mesmo a dizer que tais homens são filhos do Diabo. 7

A REBELIÃO DE SATANÁS, DO HOMEM E SUAS CONSEQÜÊNCIAS A rebelião de Satanás contra Deus foi motivada pelo desejo de ser independente de Deus, de ocupar o lugar de Deus (Is 14.13-14; Ez 28.1-2); A queda do homem, orquestrada por Satanás, teve como motivo central a independência de Deus (Gn 2.16-17, 3.4-6). Preste atenção em Gn 3.5:... sereis como Deus.... Isto levou à desobediência e à rebelião, à semelhança de Satanás. O pecado de Adão introduziu a raça humana no reino das trevas (Rm 3.10-12, 23, 5.12; Sl 51.5; Is 64.6-7); O diabo objetiva levar o homem a ser dono de sua vida, desconsiderando a Deus, o Rei do Universo e ao Seu filho enviado ao mundo (Jo 1.11, 3.19). Esse é o pecado da humanidade, a raiz geradora dos demais pecados (Rm 1.18-21; Jo 16.9); O fim de Satanás e de seus súditos será trágico, pois sofrerão o juízo de Deus (Mt 25.41; Rm 6.23; Cl 3.5-6; Lc 13.1-3). ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO Deus é o soberano no Seu reino. É a Sua vontade que deve ser feita, não a nossa (Mt 6.10, 16.24-27). Se a vontade de Deus tem sido desconsiderada, há necessidade de arrependimento para podermos entrar no Reino de Deus (Mt 3.1-2, 6-10, 4.17). Por outro lado, Deus também é um pai amoroso e Sua vontade certamente é o melhor para nós (Sl 37.4-5); No texto de Mt 3.7, raça de víboras significa filhos do diabo (Jo 8.44). É desse fato básico que precisamos nos arrepender para escaparmos do juízo de Deus (ira futura). Essa é a raiz da árvore que precisa ser cortada. Não adianta apenas olharmos para os galhos (os pecados cometidos). É necessária uma mudança de atitude para com Deus, uma resposta ao Seu chamado de misericórdia, o que é chamado nas Escrituras de conversão ; 8

Se de fato nos arrependemos, damos as condições a Deus para que nossos pecados sejam perdoados por meio do sangue remidor do Senhor Jesus Cristo (At 2.38, 3.19, 5.31, 26.18-20). É a morte de Cristo em nosso lugar que nos redime do pecado, e não simplesmente o arrependimento (Rm 3.23-26; Mt 26.28; Ap 1.5); O arrependimento é uma ordem e o desejo de Deus para todos os homens (At 17.30; Lc 15.10; 1Tm 2.4). É Deus quem dá o primeiro passo. Por causa da Sua misericórdia, somos conduzidos ao arrependimento através da ação do Espírito Santo (Rm 2.4-6; Jo 16.8-11; Hb 3.7-8); O pecador arrependido deve confessar os pecados cometidos (Mt 3.6; 1 Jo 1.9; Sl 32.3-6). Tudo que for trazido à lembrança pelo Espírito Santo deve ser confessado. Alguns aspectos práticos que envolvem o fruto do arrependimento: 1. Tristeza segundo Deus (2Co 7.9-11); 2. Confissão de Pecados; 3. Nojo do pecado (Ez 36.31-33); 4. Abandono do Pecado (Pv 28.13); 5. Restituição, sempre que possível (Lv 6.1-7; Lc 19.8). O NOVO NASCIMENTO O arrependimento e a conversão levam ao novo nascimento (Jo 3.1-8). Nascer da água significa ser gerado pela palavra de Deus (1Pe 1.22-23; Tg 1.18). Nascer do Espírito significa que nosso corpo torna-se habitação do Espírito Santo. O homem, que estava morto, ganha novamente a vida de Deus por meio da fé em Cristo Jesus (Ef 2.1-10). Compare também Gn 2.17 com Jo 5.24; O novo nascimento é um fenômeno sobrenatural. É o poder da ressurreição de Cristo operando em nós (Ef 2.6; 1Pe 1.3). Ganhamos uma nova natureza, a natureza de Deus (2Pe 1.3-4). Tornamo-nos nova criação (2Co 5.17; Cl 3.10); 9

Quando não endurecemos o coração e deixamos a palavra de Deus ser implantada em nós, o Espírito Santo opera a regeneração, em nosso espírito, e a renovação, em nossa alma (Tt 3.3-6); Ao analisarmos Jo 3.3-6 fica evidente que o nascer de novo não tem nada a ver com a reencarnação, como afirma a doutrina espírita. Jesus afirma que não é uma questão de um nascimento carnal (reencarnação), mas de um nascimento espiritual, isto é, nascer de Deus (Jo 1.12-13; 1Jo 5.1,12; Hb 9.27) Algumas evidências de se ter nascido de novo podem ser enumeradas: 1. Amar a Jesus (Jo 8.42); 2. Obedecer a palavra de Deus (Jo 8.47); 3. Praticar a justiça, abandonar o pecado (1Jo 2.29, 3.9-10); 4. Amar aos irmãos (1Jo 3.14, 4.7, 5.1-2); 5. Vencer o mundo (1Jo 5.4-5); Em Ef 4.22-32, podemos enumerar alguns aspectos da renovação da vida do "novo homem", criado por Deus em justiça e santidade: 1. Fala a verdade; 2. Não vive irado; 3. Não rouba, mas trabalha com as próprias mãos; 4. Usa apenas palavras edificantes; 5. É bondoso e perdoador; O passado, por mais terrível que possa ser, é totalmente apagado para a pessoa nascida de novo (1Co 6.9-11; Cl 1.21-22). Através do filtro do sangue de Cristo, Deus enxerga tal pessoa como irrepreensível e sem defeito. Aleluia! 10

A RESTAURAÇÃO DO HOMEM Estando nós ainda mortos por causa dos pecados e ofensas contra Deus, Ele enviou Seu Filho, que por meio da cruz (Ef 2.1-10, 11-19): 1. Nos deu vida (1 e 5); 2. Nos ressuscitou juntamente com Cristo (6); 3. Nos fez assentar nos lugares celestiais (6); 4. Nos deu propósito de vida (10); 5. Nos aproximou dele pelo sangue de Cristo (13); 6. Nos deu paz, derrubando inimizades (14); 7. Nos levou à reconciliação com o próximo (15-17); 8. Nos deu acesso ao Pai pelo Espírito Santo (18); 9. Nos fez cidadãos celestiais, membros da família de Deus (19). Princípios de Restauração (Is 61 e Lc 4.17-19): 1. Boas novas aos pobres, oprimidos; 2. Cura dos corações machucados (quebrantados); 3. Libertação dos cativos do diabo, pois a dívida foi paga na cruz. 4. Libertação daqueles que estão oprimidos por angústias, medo e depressão; 5. Visão clara, luz, propósito de vida (vista aos cegos); 6. Perdão total de Deus (Ano aceitável) e restituição do que foi perdido, roubado pelo diabo. Por meio de Jesus também alcançamos libertação de: 1. Sentimentos de culpa, através da confissão de pecados (1Jo 1.9); 2. Rancor ou ressentimento de pessoas que nos feriram, através da liberação do perdão (Mt 18.21-35); 3. Abatimento ou Depressão: medo, fortalezas espirituais, complexos, sentimento de rejeição (Sl 34.4; 42.11). Geralmente 11

isso vem por se acreditar na mentira lançada pelo diabo na vida da pessoa desde a infância. 4. Ataduras malignas provenientes de envolvimento com ocultismo, feitiçaria, benzimentos, traumas emocionais, abusos sexuais, etc. TEXTOS PARA MEMORIZAR Ef 2.1-3 Mt 4.17 Jo 3.3,5-6 At 3.19 Lc 19.8 PERGUNTAS PARA AVALIAÇÃO 1) O que quer dizer a palavra arrependimento (metanóia)? 2) Qual é a situação de um homem sem Deus? Quem o domina? Quem está no centro da sua vida? 3) Qual o motivo central da rebelião de Satanás? E da queda do homem? 4) Do que o homem precisa se arrepender? 5) O que redime o pecado humano? Qual a condição? 6) O que significa nascer de novo? O que acontece quando alguém nasce de novo? 7) Enumere algumas evidências da pessoa nascida de novo (cite versículos bíblicos). 8) Cite alguns aspectos práticos do fruto de arrependimento. 12

FÉ EM DEUS Hb 6.1-2 INTRODUÇÃO O capítulo 11 de Hebreus é um texto básico das Escrituras a respeito da fé. No primeiro versículo, temos a definição: a fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não vêem. O versículo seis declara: sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe (é), e que é galardoador (recompensador) dos que o buscam. Nesta lição, estudaremos este importante fundamento da vida cristã. ORIGEM DA FÉ Jesus é o autor (gerador) e o consumador (aquele para a qual se destina) da fé (Hb 12.2; Ef 4.13). Nossa fé, que é iniciada nele, também é completada nele. Por isso, a fé só tem sentido quando colocada em Jesus Cristo (At 26.15-18; Jo 14.1, 16.8-9); A fé chega ao coração humano pela Palavra de Deus, sob o poder convencedor do Espírito Santo (Rm 10.13-17; Mt 12.41); A condição para que a verdadeira fé seja dada a nós é o arrependimento e um coração receptivo a Deus (Mc 1.15; Mt 21.32, 13.13-15,23). 13

A OPERAÇÃO DA FÉ A fé opera em nós: 1. O poder de nos tornarmos filhos de Deus (Jo 1.12; Gl 3.26); 2. A vida eterna (Jo 3.16; 1 Jo 5.9-13); 3. O livramento do juízo de Deus (Jo 3.18-19); 4. As promessas de Deus (Hb 11.6, 8-10); 5. A justificação pelo Sangue de Cristo (Rm 3.22-28, 5.1); 6. A Purificação do coração (At 15.7-9). Algumas evidências de alguém que tem fé: 1. Descanso em Deus (Hb 3.18-19; 4.3); 2. Obediência (Rm 1.5, 16.26); 3. Boas obras (Tg 2.18; Ef 2.8-10); 4. Segurança e ousadia em Deus segundo o espírito da fé (2Co 4.13; Rm 10.6-13; Hb 10.19-23, 13.6). O ANDAR EM FÉ Pela fé, nos apropriamos da salvação para nós e para nossos familiares (Ef 2.8; At 16.31-34); Pela fé, nos apropriamos de uma vida de crescente justiça (retidão): o justo viverá da fé (Rm 1.16-17; Gl 2.20.21, 3.1-11 ); Deus prova a nossa fé (Rm 4.3, 18-22; Tg 1.2-4; 1Pe 1.5-9); A fé precisa ser desenvolvida (2Pe 1.5-7; Jd 3,20; Hb 6.11-12; Ef 4.13). Para podermos crescer na fé, é necessário nos desembaraçarmos de todo o peso e do pecado (Hb 12.1); A fé está intimamente ligada a uma vida de oração (Hb 11.6; Lc 18.1-8; Mc 11.20-25); O estudo da Palavra só terá efeito se for acompanhado pela fé (Hb 4.2,12; 1Ts 2.13). 14

GUARDANDO A FÉ A fé pode ser negada (Ap 2.13, 3.8; 1Tm 4.1, 5.8; Lc 12.8-9); A fé precisa ser guardada em uma consciência pura (2Tm 4.7; 1Tm 1.19, 3.9; Hb 3.13-14); Impedimentos à fé: 1. Buscar glória própria (Jo 5.44); 2. Coração duro (Mt 13.15; Hb 3.12); 3. Amor ao dinheiro, materialismo (1Tm 6.9-10); 4. Conversas profanas e heresias (1Tm 4.1; 6.20-21); 5. Dúvida (Mt 14.31; Tg 1.6-8, 4.8); 6. Timidez (Mc 4.40); 7. Falta de perseverança (Rm 4.16-21; Hb 6.11-12). A FÉ EM AÇÃO É pela fé que somos batizados no Espírito Santo (Gl 3.2,5,14); É pela fé no Filho que realizamos a obra do Pai (Jo 6.28-29). Pode ser através da nossa fé (Mc 15.15-18; Jo 14.11-14), ou da fé de quem ministramos (Mc 6.5-6; Lc 5.18-20; At 14.8-10); Quando há incredulidade, Deus não pode operar (Mc 6.5-6; Lc 5.18-20). A fé produz o ambiente para a operação de Deus (Lc 1.38,45; At 14.8-10); A verdadeira fé deve estar baseada unicamente na autoridade de Jesus Cristo (Lc 7.1-10). 15

TEXTOS PARA MEMORIZAR Hb 11.1 Hb 11.6 Rm 1.17 Rm 10.17 Jo 6.29 PERGUNTAS PARA AVALIAÇÃO 1) Qual a definição bíblica da fé? 2) Quem é o autor e o consumador da fé? 3) Em quem deve ser colocada a fé? 4) Como a fé chega ao coração do homem? 5) O que a fé opera em nós? (Cite versículos bíblicos) 6) Cite algumas evidências de alguém que tem fé (com versículos). 7) De que nos apropriamos pela fé? 8) Deus prova a nossa fé? Por que? 9) A fé em Cristo pode ser negada? 10) Então, como podemos guardar a fé? 11) Cite alguns impedimentos à fé, indicando versículos bíblicos. 12) Como realizamos a obra de Deus? 16

BATISMO EM ÁGUA Hb 6.1-2 INTRODUÇÃO Jesus Cristo, depois de Sua morte e ressurreição, um pouco antes de subir aos céus, deu uma ordem universal a seus discípulos: Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo... (Mt 28.18-19); O que crer e for batizado será salvo... (Mc 16.15-16). Portanto, o batismo em água é um ato de obediência através do qual testificamos o arrependimento e o propósito de viver a nova vida em Cristo Jesus. É uma experiência real da nossa identificação com Cristo na sua morte e ressurreição e do julgamento do pecado na cruz. A OBEDIÊNCIA DOS APÓSTOLOS Os apóstolos, após o derramamento do Espírito Santo, começaram a proclamar o evangelho e a batizar os que criam, pois tinham consciência clara da ordem do Senhor e do seu significado. Vemos isto no livro de Atos: Três mil Pessoas At 2.38-39; Os samaritanos At 8.12; O etíope At 8.36-38; Saulo de Tarso At 9.17-18, 22.10-16; Cornélio e sua família At 10.44-48; Lídia e sua família At 16.13-15; O Carcereiro e sua família At 16.30-34; Crispo e outros At 18.8; Os efésios At 19.4-5. 17

A PALAVRA BATISMO NAS ESCRITURAS A palavra batizar significa literalmente imergir, mergulhar, e toma nas Escrituras alguns significados: Submergir (Mc 1.8-11; At 8.38-39). Note, nestes textos, o termo sair da água, significando que estavam dentro da água; Banho Purificador (Lc 11.38: lavar = batizar no original grego; At 22.16); Inclusão, participação na mesma experiência (Mc 10.38-39; Lc 12.50; 1Co 10.1-4; Rm 6.3-6). Tem o sentido de colocar dentro ; O BATISMO DE JOÃO Baseado no arrependimento e confissão de pecados para remissão (Mt 3.1-2, 6-8, 11; Lc 3.2-14); Destinado ao povo de Israel (At 13.24); Apontava a necessidade de crer naquele que havia de vir (Lc 3.15-18; At 19.4) O BATISMO EM NOME DE JESUS Diferente do batismo de João (At 19.3-5); Mantém a necessidade do arrependimento para perdão dos pecados (At 2.38); Mantém a necessidade da fé em Jesus Cristo, na Sua morte redentora, na Sua ressurreição, na Sua glorificação e na Sua volta em poder e glória (Mc 16.15-16; At 8.35-38, 10.43). A fé é essencial para a remissão dos pecados. O batismo em água é a maneira ordenada por Deus para expressar a fé; Com base nestes dois pontos, arrependimento e fé, não podemos encontrar base bíblica para o batismo infantil, especialmente o de recém-nascidos, ou daqueles que não creram ainda; 18

Destinado ao novo Israel de Deus (Mc 16.15-16; Cl 2.11-13); Está associado com a salvação. Ser salvo significa deixar o sistema satânico que está no mundo e entrar no Reino de Deus. Cristo nos libertou do reino das trevas e nos transportou para o Seu reino. O batismo é uma figura exata disto: põe fim à velha e pervertida criação e é um marco da nova criação em Cristo Jesus (1Pe 3.20); Significa que somos incluídos na Sua morte, no Seu sepultamento e na Sua ressurreição. Somos enxertados em Cristo, unidos a Ele (Rm 6.3-5). Unimo-nos a Cristo para morrer em Sua morte, morrendo para a velha vida, e ressuscitamos com Cristo para a nova vida; Significa ser revestido de Cristo e herdeiro com Ele (Gl 3.27-29); Significa ser incluído no Corpo de Cristo (At 2.41; 1Co 12.13). TEXTOS PARA MEMORIZAR Mt 28.18-19 Mc 16.15-16 At 2.38 Rm 6.3-5 PERGUNTAS PARA AVALIAÇÃO 1) Qual foi a ordem universal que Jesus deu aos seus discípulos antes de Sua ascenção? Responder usando Mt 28.18-20 e Mc 16.15-16. 2) Como era visto o batismo e quando era realizado na igreja dos primeiros tempos? Use At 2.37-38, 8.12, 16.30-34. 3) Qual o significado literal da palavra batizar? Que outros significados têm a palavra batismo nas Escrituras? 4) Enumere as semelhanças e as diferenças entre o batismo de João e o batismo em nome de Jesus. 5) Quais as condições para uma pessoa ser batizada em nome de Jesus? (At 2.38; Mc 16.15-16; At 8.37). Por que não devemos praticar o batismo infantil? 19

BATISMO NO ESPÍRITO SANTO Hb 6.1-2 INTRODUÇÃO Em At 2.38, Pedro disse: Arrependei-vos, Cada um seja batizado, Recebereis o dom do Espírito Santo. Quando somos batizados no Espírito Santo, a pessoa do Espírito Santo nos é dada por Deus como um dom (presente) para nos capacitar a ter uma vida abundante e nos dar poder e graça para crescer espiritualmente e para sermos fiéis testemunhas de Cristo (At 1.4-8). O ESPÍRITO SANTO O Espírito Santo é uma pessoa não uma coisa, poder ou influência. Podemos ver isso claramente nas Escrituras em textos que revelam Sua personalidade e Suas ações pessoais: Ele revela o conhecimento de Deus 1Co 2.10-13; Ele tem vontade 1Co 12.11 Ele tem intelecto (mente, intenção) Rm 8.27; Ele ama Rm 15.30; Ele se entristece (tem emoções) Ef 4.30; Ele fala At 10.19, 13.2; Ap 2.7; Ele ora Rm 8.26; Gl 4.6; Ele dá testemunho, testifica Jo 15.26; Rm 8.15-16; Ele ensina Jo 14.26; 1 Co 2.13 Ele guia Mt 4.1; Jo 16.13; Rm 8.14; At 16.6; 20

O Espírito Santo é divino, pois tem os atributos de Deus: Ele é eterno Hb 9.14; Ele é onipresente Sl 139.7-10; Ele é onisciente 1Co 2.10; Ele é onipotente Lc 1.35; Ele participou da criação Gn 1.1-3; Sl 104.30; Ele é doador da vida Jó 33.4; Jo 6.63; Rm 8.11; Ele é chamado de Deus At 5.3-4. A PROMESSA DO PAI: O BATISMO NO (OU COM O) ESPÍRITO SANTO Predita no Antigo Testamento (Jl 2.28-29; Ez 36.26-27; Is 44.3). Naqueles tempos, o derramamento do Espírito Santo era apenas para reis e profetas, mas Deus prometeu que haveria um tempo em que seria sobre todos; Predita por João Batista, com registro nos quatro evangelhos (Mt 3.11, Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). A promessa se cumpriu por meio de Jesus Cristo, pois é Ele quem batiza no Espírito Santo; Predita por Jesus (Jo 7. 37-39; Lc 24.49; At 1.4-5); Cumprida no livro de Atos: 1. A promessa teve cumprimento no dia da festa de Pentecostes (50 dias depois da Páscoa). Páscoa -----------> Israel torna-se nação 50 Dias Morte de Jesus -----------> A Igreja é estabelecida Depois, esta experiência seguiu por todo lugar onde era anunciada a Palavra; 2. Em Samaria (At 8.14-20); 3. Primeira vez para os gentios (At 10.44-47, 11.15-18); 4. Em Éfeso (At 19.1-7); A promessa é dada a todos os que crêem (At 2.38-39). 21

O QUE É O BATISMO NO (OU COM O) ESPÍRITO SANTO? É o cumprimento da promessa do Pai (At 2.15-18), por meio de Jesus Cristo, que é o batizador, aquele que dá o Espírito Santo; É um dom (dádiva, presente). Isto significa que não depende de nossas obras ou de nossos méritos. Depende apenas dos méritos de Jesus (Jo 7.39; At 2.33), pois o Espírito Santo foi derramado quando Ele foi exaltado no céu. Portanto, não vem por esperar anos ou pela prática de jejuns e muita oração, muito embora tais experiências são importantes para nos tornarmos íntimos do Senhor. É uma experiência definida, pessoal e transformadora, que não ocorre automaticamente com a conversão. Nos textos acima, em Samaria e em Éfeso, vemos que é possível ser um discípulo, crer, mas não ter recebido o batismo no Espírito Santo. O dom do Espírito Santo é algo mais além do que a habitação do Espírito Santo, que é dada a todos que crêem. É necessário, a exemplo de Paulo em Éfeso, dar orientação específica para aqueles que se arrependem e foram batizados para tomar posse desse dom; É o poder de Deus que nos capacita a termos uma vida abundante, que possa ser um testemunho de Sua presença em nós (At 1.8), e a realizarmos a vontade de Deus (At 10.38; Mc 16.17); É selo e penhor (garantia) da herança que teremos de Deus (Ef 1.13-14). O Espírito Santo sempre glorificará a Cristo e nos guiará a Ele (1Co 12.1-3; Jo 16.13-15; 1Jo 4.1-3,13). O RECEBIMENTO DO ESPÍRITO SANTO O dom do Espírito Santo só é dado àqueles que nasceram de novo (At 2.38-39); O Batismo no Espírito Santo deve ser desejado e pedido ao Pai (Lc 11.9-13); 22

É recebido pela fé (Gl 3.2,5,6,14). Devemos nos apoderar da promessa numa atitude de humildade e espontaneidade, pois é para ser recebida por todos os que a desejam e crêem (Jo 7.38-39); O Batismo no Espírito Santo é freqüentemente evidenciado por manifestações visíveis e sobrenaturais, como falar em línguas e profetizar (At 19.6). Se, por algum motivo (emocional ou intelectual), bloqueamos a ação do Espírito, essas manifestações poderão não fluir no momento do recebimento do Batismo no Espírito Santo. Contudo, mesmo que seja num momento posterior, sempre virão para aqueles que passaram pela experiência. O recebimento do dom do Espírito Santo é a base para experimentarmos as manifestações do Espírito Santo; O texto de Atos 2.4 diz que todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Começar a falar é um ato de fé e deve partir de nós. O Espírito Santo não nos forçará a nada; Não é necessário que haja forte emoção. Apenas é necessário que nos entreguemos à vontade de Deus. As emoções virão mais tarde; O recebimento do Batismo no Espírito Santo está também associado com a imposição de mãos, como vemos em Samaria e em Éfeso, mas não obrigatoriamente (Cornélio). O FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS Fala-se mistérios só compreendidos por Deus (1Co 14.2,4), É o nosso espírito que está orando e o nosso entendimento fica sem fruto. Não devemos temer esse fato, pois o Pai certamente nos dará aquilo que lhe pedimos (Lc 11.9-13, 10.19); É um dom de Deus visando a edificação própria (1Co 14.4; Jd 20); As línguas podem ser interpretadas (1Co 14.5,13); Seu uso em público deve ser disciplinado (1Co 14.27-28). 23

O PROFETIZAR Paulo desejava muito mais que todos profetizassem do que falassem em línguas (1Co 14.1,5); Edifica a Igreja (1Co 14.3-4); Impacta o mundo (1Co 14.24-25); O Espírito de quem profetiza está sob o seu controle (1Co 14.32). TEXTOS PARA MEMORIZAR At 1.8 Lc 24.49 At 2.38-39 At 19.6 1Co 14.2-3 PERGUNTAS PARA AVALIAÇÃO 1) A pessoa do Espírito Santo nos é dada por Deus como um presente, com um objetivo. Qual? (At 1.8) 2) O Espírito Santo não é uma coisa, poder ou influência. Ele é uma Pessoa e também é Deus. Cite cinco características que revelam Sua personalidade e cinco dos Seus atributos divinos. 3) Quem batiza no (ou com o) Espírito Santo? (Mt 3.11) 4) A quem é dado o dom do Espírito Santo? (At 2.38-39) 5) O que é o batismo no Espírito Santo? 6) O que é necessário para o recebimento do batismo no Espírito Santo? 7) Que manifestações visíveis e sobrenaturais freqüentemente acompanham o batismo no Espírito Santo? (At 19.6) 8) Paulo desejava que o falar em línguas não fosse o centro dos dons do Espírito Santo. Ele exortou os coríntios a buscarem com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar. Por que? (1Co 14.2-4) 24

IMPOSIÇÃO DE MÃOS Hb 6.1-2 INTRODUÇÃO As mãos nas Escrituras estão muitas vezes relacionadas com o poder espiritual e até mesmo natural (Lv 9.22; Is 41.10, 59.1; Ex 14.16,30, 17.11; At 5.12; Sl 31.14-15). A imposição de mãos é uma representação visível de uma ação espiritual invisível, e por ela as leis espirituais são ativadas. Nesta lição, estudaremos o ensino bíblico sobre imposição de mãos, mostrando seus vários significados no Antigo e no Novo Testamento. IMPOSIÇÃO DE MÃOS NO ANTIGO TESTAMENTO Usada para transmitir bênção familiar dos pais aos filhos (Gn 48.13-19). Note que, neste caso, a imposição de mãos está acompanhada de profecia; Usada para transmitir autoridade e poder para novos líderes (Nm 27.15-23; Dt 34.9). É interessante observar que foi Deus quem escolheu Josué como o novo líder, não Moisés. Não obstante, foi Moisés quem impôs as mãos sobre Josué, reconhecendo a indicação divina, e comunicando o dom necessário (sabedoria) para o desempenho da tarefa; Usada na ordenação de pessoas para o ministério do Senhor (Nm 8.9-11); Usada para transferir a culpa do pecado para os sacrifícios (Lv 1.4, 3.2, 4.15,24,29, 8.14-15, 16.21-22). 25

IMPOSIÇÃO DE MÃOS NO NOVO TESTAMENTO Usada por Jesus para abençoar (Mc 10.13-16; Lc 24.50-51); Usada por Jesus e pelos apóstolos na cura dos doentes (Mc 6.5, 16.18; Lc 4.40, 13.12-13; At 9.11-12,17, 28.8); Usada para estabelecer ministérios e delegar autoridade (At 6.1-6, 13.1-4; 14.23). Quando Paulo e Barnabé foram enviados, com imposição de mãos, havia uma identificação completa com aqueles que os estavam enviando. Eles não estavam indo sozinhos, mas representando o Corpo de Cristo. Aqueles líderes primeiro ouviram a voz do Espírito Santo para depois enviarem; Usada em conexão com o batismo no Espírito Santo (At 8.14-20, 9.17, 19. 6). Usada para comunicar dons espirituais (1Tm 4.14; 2Tm 1.6). O caso de Timóteo é muito semelhante ao de Josué, que recebeu comunicação do dom de sabedoria pelas mãos de Moisés. A Timóteo o dom foi dado através de profecia, pela imposição de mãos do presbitério (autoridades locais). A IGREJA HOJE Podemos esperar que todo tipo de imposição de mãos encontrado no Novo Testamento encontre lugar na Igreja, hoje. Esta é outra verdade tremenda que o Senhor está restaurando. À medida que começarmos a usar corretamente as armas que Deus nos deu, começaremos a operar com maior poder no nível espiritual. "pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus..." (2Co 10.4). 26

ALGUMAS OBSERVAÇÕES A bênção, com imposição de mãos, é um sinal visível de uma realidade que se expressa na esfera espiritual. A bênção coloca a pessoa sob a influência do poder de Deus, inibindo as forças do mal sobre a sua vida. Ao contrário da maldição, que é a tentativa de submeter alguém aos poderes e influências demoníacos, a bênção liberta do mal e impede a concretização do mesmo (Gn 48.15-16). A imposição de mãos não é uma prática vazia, nem uma formalidade sem sentido. Ela estende a outros uma bênção real, por meio da fé. Não obstante, não devemos ser levianos no seu uso. Em primeiro lugar, é necessário estarmos com as mãos puras (Sl 18.24, 24.3-4; 1Tm 2.8). Em segundo lugar, é necessário estarmos cheios do Espírito Santo, pois repartimos o que temos (At 3.6). Depois, devemos impor as mãos com entendimento, sabendo que o poder não está em nós mesmos, como crêem as seitas esotéricas, que considera a imposição de mãos como transmissão de energia (na verdade demônios) de uma pessoa para outra. O poder está em Deus, que opera através de nós. Nesse sentido, é Jesus quem batiza no Espírito Santo, quando impomos nossas mãos em Seu nome; Aqueles que o Espírito Santo chama para um ministério e são separados pela igreja local para realizar esse ministério precisam receber a autoridade necessária. Um princípio básico na vida da Igreja é o de estar o obreiro sob autoridade para receber autoridade. Esta autoridade delegada é transmitida pela imposição de mãos. Contudo, a imposição de mãos para ordenação de ministérios deve ser praticada apenas pela liderança constituída (Hb 7.7; 1 Tm 4.14). Não vemos nas Escrituras isto ser feito de qualquer modo, sem que primeiro houvesse uma clara indicação de Deus através da liderança constituída. A advertência de 1Tm 5.22 refere-se ao fato da ordenação de líderes sem o devido cuidado, sem observar atentamente seu caráter e sua conduta. 27

TEXTO PARA MEMORIZAR Mc 16.17-18 PERGUNTAS PARA AVALIAÇÃO 1) Cite como a imposição de mãos era usada no Antigo Testamento. 2) Em que situações é usada a imposição de mãos no Novo Testamento? Indique textos bíblicos. 3) O que representa a bênção com imposição de mãos? Qual a sua atuação? Como devemos considerar esta prática? 4) Que condições devemos ter para exercer a imposição de mãos? 5) Compare a realidade da imposição de mãos bíblica com as que pregam as seitas esotéricas. 6) Por quem deve ser feita a imposição de mãos para a ordenação de ministérios? Como e em que condições deve ser feita? 28

RESSURREIÇÃO DOS MORTOS Hb 6.1-2 INTRODUÇÃO O discípulo do Senhor Jesus Cristo deve viver com a esperança e com a segurança da ressurreição para a vida eterna: se não há ressurreição de mortos também Cristo não ressuscitou; e se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação e também vã a nossa fé... Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem (1Co 15.13-14, 20). A ressurreição dos mortos é uma doutrina básica da fé cristã e por isso deve ser bem entendida. A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS As Escrituras declaram que todos os que morreram, sejam crentes ou incrédulos, ressuscitarão. Isto pode ser visto já no Antigo Testamento (Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14); No Novo Testamento este ensino é plenamente revelado: 1. O ensino de Jesus (Jo 5.21,28-29, 6.39-40,44-45, 11.23-26); 2. O ensino de Paulo (At 24.14-15; 1 Co 15.1-58; 1Ts 4.13-18); 3. O Ensino de João (Ap 20.4-6,13-14). Os judeus criam na ressurreição dos mortos no último dia (Jo 11.23-24), mas Jesus revelou algo novo, que inicialmente foi de difícil compreensão até para seus discípulos (Mc 9.9-10). Jesus trouxe a revelação da ressurreição dentre os mortos, referente tanto à Sua ressurreição, como à ressurreição dos crentes (como veremos adiante). 29

O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS Quando o homem morre, sua alma e seu espírito deixam o corpo (Ec 12.7; Lc 8.54-55; Tg 2.26; 1Rs 17.20-22; At 20.9-10). A alma do homem compreende seu intelecto, suas emoções e sua vontade, e revela a personalidade humana. O espírito do homem lhe dá consciência de Deus e é o componente que permite ao homem ter relacionamento com o mundo espiritual. Na morte do homem, seu corpo sucumbe, mas tanto sua alma, como seu espírito, continuam existindo; Nas Escrituras existem duas palavras referentes ao lugar para onde vão os mortos, hades (em grego) e sheol (em hebraico), que significam o lugar dos mortos, ou sepultura. Essas palavras muitas vezes são traduzidas para o português como inferno, o que causa confusão com o lago de fogo e enxofre, que é outra coisa, como veremos mais adiante; Na época anterior à ressurreição de Cristo, tanto os crentes, como os incrédulos iam para o hades. Jesus mostra-nos, através da parábola do homem rico e Lázaro, que havia no hades dois lugares: o seio de Abraão (para os crentes) e o de tormentos (para os incrédulos) - Lc 16.19-31. Este quadro mudou quando Cristo triunfou sobre a cruz. Jesus, subindo ao alto levou cativo o cativeiro (Ef 4.8-9). No hades, estavam os cativos da morte. O diabo tinha poder sobre a morte (Hb 2.14-15). Jesus tomou para Si este poder (Ap 1.18) e, agora, pode livrar os crentes da escravidão da morte. Os que morrem no Senhor, ou, na linguagem bíblica, dormem, vão para onde se acha Jesus e aguardam a plenitude (Lc 23.43; Ap 6.9-11; Rm 8.18-25). Paulo fala de partir e estar com Cristo (Fp 1.23; 2Co 5.8); A parábola do rico e Lázaro nos ensina que a pessoa que morre desfruta da conseqüência de sua escolha nesta vida. Mostra que, após a morte, não há mais possibilidade de mudar de estado. Vemos também neste ensino que os que morrem tem consciência de sua situação de salvos ou perdidos. 30

A doutrina do purgatório (lugar de purificação das almas) não tem base bíblica, pois somos purificados unicamente pelo sangue de Cristo para possuirmos a eternidade (1 Jo 1.7; Ap 1.5); A doutrina da reencarnação também não tem apoio nas Escrituras (Hb 9.27). Jesus disse: "O que é nascido da carne, é carne; o que é nascido do Espírito, é espírito (Jo 3.6). E Pedro afirmou: Nos gerou de novo... pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (1Pe 1.3). O homem está morto espiritualmente, e somente há novo nascimento por causa da ressurreição de Jesus Cristo. Jesus ressuscitou para nossa justificação (Rm 4.5). A sua ressurreição nos deu nova vida e esta vida é vida de ressurreição. A reencarnação torna sem sentido o sacrifício redentor de Cristo na cruz, pois todo o mérito da salvação se concentra nos méritos do próprio homem. É uma maneira repugnante de Satanás tentar invalidar sua derrota na cruz do Calvário. A RESSURREIÇÃO Haverá ressurreição para a vida e ressurreição para o juízo (Jo 5.28-29); A ressurreição para a vida ou ressurreição dentre os mortos é a ressurreição dos crentes (Fp 3.11; Jo 11.23-26). Ocorrerá na segunda vinda de Cristo e dela os incrédulos não participarão. Em Apocalipse, é chamada de a primeira ressurreição (Ap 20.4-6; 14). Este texto ainda afirma que os que têm parte nesta primeira ressurreição não estarão mais sujeitos à segunda morte, que é o lago de fogo e enxofre. A ordem dos fatos será: 1. Ao soar da última trombeta, o Senhor descerá dos céus (1Co 15.52); 2. Os crentes que dormiram em Cristo ressuscitarão primeiro; 3. Os crentes que estiverem vivos serão arrebatados e subirão juntos para encontrar o Senhor (1Ts 4.16-17; 1Co 15.22-23,51-52); 4. Todos reinarão com Cristo por mil anos; 31

Receberemos um corpo espiritual imortal (1Co 15.42,44,53,54; Rm 8.18-23; Fp 3.21). Isto significa que a ressurreição é corpórea; A ressurreição para o juízo é a ressurreição dos incrédulos ao final dos mil anos. Aqui corresponde aos restantes dos mortos, que não participaram da primeira ressurreição : 1. Ocorrerá depois do Milênio (Ap 20.5,12-15). Os ímpios serão lançados no lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte ; 2. Será de juízo, porque não creram no Evangelho: Quem não crer será condenado (Mc 16.16; Jo 3.18-19). TEXTO PARA MEMORIZAR Jo 5.28-29 1Co 15.20 ;51-52 Ap 20.6 PERGUNTAS PARA AVALIAÇÃO 1) Quem ressuscitará? O crente ou o incrédulo? 2) O que acontece com a alma e o espírito do homem quando ele morre? 3) Para onde vão os incrédulos após sua morte? 4) Para onde iam os crentes que morreram antes da ressurreição de Jesus? E agora, para onde vão os que morrem no Senhor? 5) O que é ressurreição para a vida ou primeira ressurreição? Quando ocorrerá? 6) Qual a ordem dos fatos que, segundo as Escrituras, se dará após a segunda vinda de Cristo? 7) O que é o Milênio? 8) O que é ressurreição para juízo ou segunda ressurreição? Quando ocorrerá? 9) O que significa a segunda morte? 10) Porque a doutrina da ressurreição é tão importante? 32

O JUÍZO ETERNO Hb 6.1-2 INTRODUÇÃO O Juízo eterno refere-se à sentença que Deus já deu, revelada na Sua Palavra, para os tempos eternos. Ao estudar este fundamento deve-se ter compreensão espiritual de que Deus é amor, mas que também é santo e justo. Jesus veio ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Por isso, quem não crê nele, rejeita Seu amor e santidade e já está condenado, pois permanece debaixo do juízo de Deus (Jo 3.16-21,36). Logo, devemos viver com temor e santo tremor diante de Deus e dos homens, andando de modo digno do evangelho e sendo responsáveis pelos nossos atos (Hb 2.1-3). PORQUE O JUÍZO? Por causa do pecado (Gn 2.16-17; 3.17-19; Rm 3.23, 6.23). Todos os homens estão debaixo do juízo de Deus (Rm 5.12,18). Por causa das más obras (Rm 1.18, 2.5-6; Gl 6.7-8); Por causa da incredulidade (Mc 16.16; Jo 16.8-11); Por causa da rebeldia contra Deus (2Ts 1.7-9; 1Pe 4.17). QUEM É O QUE O JUIZ? Deus julgará o mundo por meio de Cristo (Jo 5.22; At 17.30-31; Rm 2.16; 2Tm 4.1,8); O Senhor usará Sua Palavra para julgar (Jo 12.48-49; Hb 4.12-13). 33

O JUÍZO NA CRUZ DE CRISTO Na morte de Cristo na cruz, o mundo foi julgado (Jo 12.31-33); Na morte de Cristo na cruz, o pecado foi condenado (Rm 5.18-19, 6.6, 8.3-4). Jesus recebeu sobre si a punição do juízo de Deus que era para nós (Rm 6.23; Gl 3.13; 1Pe 3.18; Is 53.5,10). Agora estamos livres de condenação (Jo 5.24; Rm 8.1); Na morte de Cristo na cruz, o diabo foi condenado e sua autoridade foi aniquilada (Hb 2.14; Jo 16.8-11; Cl 2.14-15). Por fim, será lançado no lago de fogo e enxofre, consumando assim sua sentença eterna (Ap 20.10). O JULGAMENTO DAS NAÇÕES Os membros das nações que viverem sobre a Terra na segunda vinda de Cristo serão julgados. Os justos entrarão no Reino de Cristo. Os ímpios serão condenados ao castigo eterno (Mt 25.31-46; Ap 20.4). O cumprimento desta sentença ocorrerá depois do Milênio (Ap 20.15); Os que morreram em Cristo ressuscitarão para reinar com Cristo por mil anos (Ap 20.5-6; 1Ts 4.15-17). Esta é a Primeira Ressurreição (dos santos). O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5.10; 1Pe 4.17a) É o juízo das obras dos crentes, e não dos seus pecados (que já foram julgados na cruz), que terá ocasião na segunda vinda de Cristo. O Juízo começa pela Casa de Deus; Toda obra chegará a juízo (Mt 10.41-42). Somos salvos mediante a fé, mas para praticarmos boas obras (Mt 5.16; Ef 2.8-10; Tg 2.26). As obras nos acompanharão até o Tribunal de Cristo (Ap 14.13); 34

Será julgado o que o discípulo fez de sua vida cristã e dos dons recebidos (1Co 3.13-15). Os privilégios e prêmios (galardões e coroas) que Deus tem preparado serão distribuídos conforme a obra de cada um (2Tm 4.8; Ap 3.11, 22.12). Precisamos temer a Deus, levando sempre em conta a Sua vinda e o Seu juízo sobre nós (Mt 10.28, 25.14-30; Ap 14.7). A SENTENÇA ETERNA SOBRE SATANÁS Apocalipse 20 trata do Milênio, o reinado de mil anos de Cristo sobre a Terra, quando Satanás será amarrado (Ap 20.1-3). Depois dos mil anos, virá o juízo eterno sobre Satanás e seus anjos e sobre os incrédulos; Os santos irão julgar com Cristo o mundo e os anjos caídos (1Co 6.2-3). Satanás e seus anjos serão lançados no lago de fogo e enxofre e serão atormentados para sempre (Mt 25.41; Jd 6; Ap 20.7-10). O GRANDE TRONO BRANCO Depois dos mil anos, os ímpios de todos os tempos serão julgados no Grande Trono Branco (Ap 20.11-15); Haverá uma segunda ressurreição de mortos (todos os que não participaram da Primeira Ressurreição) para o juízo final ( Ap 20.5; Jo 5.28-29); Todos os ímpios, isto é, aqueles que não forem achados inscritos no Livro da Vida, serão lançados no lago de fogo e enxofre, que é a Segunda Morte, inclusive a própria morte e o inferno (Ap 20.14-15). 35

TEXTO PARA MEMORIZAR Jo 3.36 Jo 5.22 Rm 2.16; 8.1 2Co 5.10 Ap 20.15 PERGUNTAS PARA AVALIAÇÃO 1) Por que há o juízo de Deus sobre os homens? 2) Quem será o juiz? Que elemento o Senhor usará para julgar? 3) Citando textos das Escrituras, cite três aspectos do juízo de Cristo na cruz. 4) Por que agora estamos livres de condenação? 5) O que é o tribunal de Cristo? Quando acontecerá? 6) O que acontecerá com Satanás durante o reino de mil anos de Cristo sobre a Terra? E após esse período? 7) O que é o grande trono branco? Quando acontecerá? 8) O que acontecerá com aqueles que não forem achados inscritos no livro da vida? 36