Arquitetura de Computadores Unidade 2 Organização Funcional dos Sistemas de Computação tópico 2.3 Subsistemas de E/S

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Transcrição:

Arquitetura de Computadores Unidade 2 Organização Funcional dos Sistemas de Computação tópico 2.3 Subsistemas de E/S Prof. Dr. Eng. Fred Sauer http://www.fredsauer.com.br fsauer@gmail.com

TÓPICOS - FUNÇÕES - INTERFACE - DISPOSITIVOS SERIAIS E PARALELOS - MODOS DE REALIZAR E/S - DISCO MAGNÉTICO (HD) Mario A. Monteiro2/22

FUNÇÕES - Receber ou enviar informações do/para meio exterior. - Converter as informações (de entrada ou de saída) em uma forma inteligível para a máquina (se estiver recebendo) ou para o operador (se estiver recebendo). Mario A. Monteiro3/22

INTERFACE Todo componente de E/S é constituido de 2 partes: - o dispositivo propriamente dito e - um componente denominado Interface. Exs: monitor de vídeo e placa de vídeo. disco magnético (HD e controlador) Mario A. Monteiro4/22

POR QUÊ USAR INTERFACES? A necessidade do emprego de interfaces tem origem em diversos fatores: a)cada dispositivo possui suas próprias características, como velocidade de transferência de dados, quantidade de bits enviados em cada instante, formato do dado a ser transferido, etc b)as atividades de E/S são assíncronas, isto é, não são sincronizadas pelos pulsos do relógio interno. Nunca se sabe quando uma tecla será pressionada no teclado, nem quando um disco termina o movimento de seu braço. Há necessidade de um acordo para a comunicação fluir corretamente. c) Podem ocorrer ruídos e outras interferências, pois as linhas de transmissão tem um comprimento relevante. Peculiaridade dos dispositivos Assincronismo das operações de E/S c/clock Tratamento ruídos e interferências Mario A. Monteiro5/22

INTERFACE Mario A. Monteiro6/22

INTERFACE Mario A. Monteiro7/22

DISPOSITIVOS SERIAIS E PARALELOS TRANSMISSÃO SERIAL UART Universal Asynchronous Receiver/Transmitter Mario A. Monteiro8/22

DISPOSITIVOS SERIAIS E PARALELOS TRANSMISSÃO PARALELA Mario A. Monteiro9/22

E/S Controlada por Programa MODOS DE E/S O processador controla todo o processo. Inicia a operação e verifica periodicamente (loop) se ela acabou. Perda de tempo. E/S por Interrupção O processador trabalha menos. Inicia a operação e vai realizar outras atividades. Quando a operação termina ocorre uma interrupção (sinal de hardware) avisando. Otimiza o tempo de UCP. DMA Direct Memory Access A operação de transferência MS/MP é praticamente independente do processador, liberando a UCP para outras tarefas. Mario A. Monteiro10/22

E/S CONTROLADA POR PROGRAMA 1. A UCP envia uma requisição de leitura/escrita de dados 2. A UCP aguarda o término da operação UCP permanentemente ocupada durante a operação Loop Terminou? Problema: Como operações de E/S são muito mais lentas que da UCP, há grande desperdício da UCP. Mario A. Monteiro

E/S CONTROLADA POR INTERRUPÇÃO Dispositivo envia uma interrupção à UCP para fazer uma operação, com o objetivo de reduzir tempo de espera. Interrupção UCP é interrompida para realizar uma tarefa mais urgente. 1. UCP emite comando de leitura 2. Módulo de E/S recebe dados do periférico enquanto a UCP continua fazendo algo 3. Módulo de E/S interrompe CPU 4. UCP solicita os dados 5. Módulo E/S transfere dados Problema: UCP, na prática, controla toda a E/S, perdendo tempo de processamento. Mario A. Monteiro12/22

DIRECT MEMORY ACCESS Acesso Direto à Memória Mario A. Monteiro13/22

MODOS DE E/S D M A Um bloco de dados pode ser transferido do disco rígido para a memória principal diretamente entre os dois, sem praticamente nenhuma intervenção do processador, exceto no início e no final da operação. O controlador de DMA é quem controla a transferência, assumindo o controle do barramento. Neste período, o processador não pode usar o barramento. Mas pode acessar memória cache, executar processamento aritmético e qualquer ação que não use o barramento. Mario A. Monteiro14/22

MODOS DE E/S D M A Operações de E/S DMA Direct Memory Access Permite a transferência de bloco de dados diretamente entre o controlador e a memória principal, sem a intervenção da UCP. 1. Requisição 3. Interrupção Mario A. Monteiro15/22

Operações de E/S DMA Direct Memory Access 1. A UCP envia a requisição ao controlador. Indica a posição de memória para ler/escrever os dados e o tamanho do bloco de dados. 1. Requisição Mario A. Monteiro16/22

Operações de E/S DMA Direct Memory Access 2. O controlador lê/escreve os dados na área de memória indicada. Mario A. Monteiro17/22

Operações de E/S DMA Direct Memory Access 3. O controlador gera uma interrupção informando o término da operação. 3. Interrupção Mario A. Monteiro18/22

Operações de E/S DMA Direct Memory Access A UCP só é acionada no início e término da operação. 1. Requisição 3. Interrupção Mario A. Monteiro19/22

Operações de E/S DMA Direct Memory Access Durante a operação de DMA, o controle do barramento é assumido pelo controlador do dispositivo. A UCP interrompe as rotinas de acesso ao barramento. A UCP pode realizar tarefas que não exijam acesso ao barramento. Por usar, por exemplo, memória cache. Mario A. Monteiro20/22

DISCO MAGNÉTICO (ou Hard Disk) Mario A. Monteiro21/22

Mario A. Monteiro22/22