NORMAS PARA FUNCIONAMENTO DA INCUBADORA DE INOVAÇÕES DA UTFPR CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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Transcrição:

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitárias NORMAS PARA FUNCIONAMENTO DA INCUBADORA DE INOVAÇÕES DA UTFPR CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente regulamento tem por objetivo definir a estrutura e o funcionamento da Incubadora de Inovações (IUT) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), conforme a Lei n 13.243, de 11 de janeiro de 2016, que dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação, alterando a Lei 10.973, de 02 de dezembro de 2004, a Lei 9.279 de 14 de maio de 1996, que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, o Regimento Geral da UTFPR, Deliberação nº 07/2009, de 05 de junho de 2009, o Regimento dos Câmpus da UTFPR, Deliberação nº 10/2009, de 25 de setembro de 2009, a Resolução 02/2015 COEMP sobre o Regulamento do PROEM, e demais legislações brasileiras vigentes. Art. 2º Para fins deste regulamento, definem-se: I Incubadora de Inovações da Universidade Tecnológica ( IUT): é um dos mecanismos do Programa de Empreendedorismo e Inovação (PROEM), cuja operacionalização se dará pela Divisão de Empreendedorismo e Inovação (DIEMI) nos Câmpus da UTFPR que se destina a apoiar as empresas inovadoras de base tecnológica, advindas da comunidade interna e externa, aproximando o meio acadêmico do mercado empresarial, estimulando a postura empreendedora e gerando produtos e serviços inovadores; II Empresa Incubada (EI): empreendimento admitido na IUT, por meio de edital de seleção e chamada públicos, que busca apoio para sua consolidação como empresa inovadora de base tecnológica;

III Contrato de Utilização de Sistema Compartilhado de Incubação: instrumento jurídico que possibilita à empresa incubada o uso dos bens e serviços da IUT; IV Espaço, módulo ou sala: ambiente físico específico para desenvolvimento dos projetos da empresa incubada; V - Empresa Incubada (EI) Modalidade Residente: EI que utiliza espaço físico na IUT; VI- Empresa Incubada (EI) Modalidade Não-Residente: EI que não utiliza espaço físico na IUT; VII Fase de pós-incubação (relacionamento) : fase destinada a empresas graduadas na IUT com a finalidade de promover capacitação gerencial, acesso ao capital de risco e inserção do empreendedor em rede de contatos; VIII- Comunidade Interna: Compreende servidores e alunos; IX Comunidade Externa: Compreende demais pessoas físicas e jurídicas não contempladas no inciso VIII. Art. 3º A IUT apoiará projetos graduados oriundos da pré-incubação da UTFPR, empreendedores da comunidade interna bem como empreendedores da comunidade externa da UTFPR, com empreendimentos inovadores de base tecnológica cujos processos ou produtos/serviços tenham relevantes perspectivas de mercado. CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS Art. 4º A IUT terá seu Coordenador, servidor do quadro efetivo, nomeado pela Direção Geral do Câmpus da UTFPR por meio de Portaria, ouvida a Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias (DIREC). Art. 5º Compete ao Coordenador da IUT: I Propor o planejamento estratégico e operacional da IUT com o superior hierárquico imediato;

II Avaliar e aprovar os planos e relatórios de execução de atividades das empresas incubadas; III - Monitorar os trabalhos, em especial as ações de gestão, tecnologia, mercado, capital e do empreendedor das EIs; IV Representar a IUT nos eventos de empreendedorismo, gestão e inovação; V Articular captação de negócios e parcerias; VI Gerenciar e fiscalizar contratos firmados com as empresas incubadas; VII Elaborar e propor convênios de participação em editais de fomento para a IUT; VIII Elaborar editais de chamada para seleção das empresas ao ingresso na IUT; IX- Propor convênios e/ou termos de cooperação entre a UTFPR e terceiros que objetivem o apoio à IUT; X Gerenciar a utilização das instalações físicas da IUT; XI Responsabilizar-se pelas instalações físicas, equipamentos e demais bens e/ou apoios da IUT, arcando, inclusive, pela carga patrimonial; XII Viabilizar a contratação de consultores internos e/ou externos e supervisionar o atendimento realizado; XIII- Estabelecer normas e procedimentos complementares para a utilização dos apoios ofertados; XIV Controlar e apresentar relatórios das atividades realizadas e financeiros da IUT, semestralmente, ao superior hierárquico; XV - Encaminhar junto à Divisão de Propriedade Intelectual ( DIPIN) os potenciais geradores de propriedade Intelectual; XVI - Servir de agente articulador entre os empreendedores, a UTFPR, o ambiente empresarial e as entidades de fomento em prol das empresas incubadas. CAPÍTULO III DO PROCESSO DE SELEÇÃO, ADMISSÃO E PERMANÊNCIA DA EMPRESA INCUBADA Art. 6º - As empresas passíveis de incubação deverão se enquadrar preferencialmente entre as áreas de atuação do Câmpus da UTFPR.

Art. 7º As empresas a serem admitidas na IUT serão classificadas por meio de um processo de seleção, o qual se iniciará com a divulgação de um edital de seleção público de fluxo contínuo que definirá os critérios de participação, aprovação e classificação juntamente com um edital de chamada pública. Art. 8º Os projetos graduados no HT-UTFPR, indicados pela Coordenação do HT, não necessitam passar pelo processo de seleção, respeitando-se o número de vagas, mediante formalização do interesse do projeto graduado no momento da graduação. Parágrafo Único Não havendo interesse do projeto graduado no momento da graduação, o mesmo renuncia a preferência pela vaga e deverá participar do processo de seleção quando o mesmo ocorrer. Art. 9º A análise das propostas será realizada em no mínimo 3 fases pela Coordenação da IUT: I Análise documental preliminar da empresa; II Análise técnica do Plano de negócios; III Análise técnica das empresas selecionados por uma banca de avaliação, cujos membros serão determinados pelo Coordenador da IUT. Parágrafo único: todas as fases são eliminatórias. Art. 10 O prazo de permanência da empresa na IUT é de até 12 (doze) meses, a partir da assinatura do Contrato de Utilização de Sistema Compartilhado de Incubação, podendo ser prorrogado, desde que não ultrapasse o período máximo de 60 (sessenta) meses, mediante apresentação de relatório de atividades e justificativa da necessidade de prorrogação. Parágrafo Único Ao longo do período de permanência na IUT, a EI será avaliada trimestralmente, considerando os eixos de gestão, tecnologia, mercado, capital e do empreendedor, conforme instrumento próprio de avaliação.

CAPÍTULO IV DOS SERVIÇOS OFERECIDOS Art. 11 - Será cedido às EI um espaço físico compartilhado e/ou individual nas dependências da UTFPR. Será cobrada uma taxa mensal, para manutenção deste espaço, de acordo com a tabela de arrecadação aprovada pelo Conselho Universitário da UTFPR ( COUNI). O valor arrecadado deverá ser depositado na conta única do Tesouro Nacional, sendo reaplicado nas ações da IUT. 1º O valor da taxa de contribuição mensal será definido de acordo com a modalidade: I Modalidade Residente que não passou pela pré-incubação no HT-UTFPR; II Modalidade Não-Residente que não passou pela pré-incubação no HT-UTFPR. III Modalidade Residente que passou pela pré-incubação no HT-UTFPR; IV Modalidade Não-Residente que passou pela pré-incubação no HT-UTFPR. 2º Esta taxa de contribuição será devida pela empresa incubada a partir do primeiro mês imediatamente após a assinatura do contrato de Utilização do Sistema Compartilhado de Incubação. 3º Em caso de dívida, haverá a respectiva inscrição em Dívida Ativa da União. Art. 12 - Sobre a utilização do espaço e o apoio oferecido deverão ser observados: I O espaço utilizado pela EI será no horário de funcionamento do Câmpus da UTFPR. A utilização fora desse horário só será permitida mediante autorização da Coordenação da IUT, que se reserva, ainda, o direito de rever os horários de funcionamento; II A utilização do espaço deverá se destinar exclusivamente à atividade correlata ao desenvolvimento da EI; III A descrição do espaço deverá constar no Contrato de Utilização de Sistema Compartilhado de Incubação, devendo, no mínimo dispor de acesso à energia elétrica, acesso à internet e mesa de trabalho com cadeiras; IV Poderão ser disponibilizados apoios de uso compartilhado às EIs, sendo: a) Ambiente para recepção; b) Condições de segurança;

c) Equipamentos de combate a incêndio; d) Limpeza das áreas comuns; e) Telefone e divulgação de informações na página eletrônica da IUT; f) Ambiente para reuniões; g) Acesso à biblioteca; h) Impressora; i) Cota mensal de fotocópias e impressão de documentos; j) Material de expediente. V Haverá apoio às EIs, conforme disponibilidade do câmpus: a) Qualificação, assessoria, mentoria e consultoria ao Empreendedor; e/ou Capital; e/ou Mercado; e/ou Tecnologia e/ou Gestão; b) Apoio na realização de visitas a clientes, fornecedores e parceiros; c) Apoio na participação em eventos, feiras, workshops, entre outros; d) O uso de outras dependências da UTFPR, tais como: anfiteatro, oficinas, salas de treinamento, poderão ser utilizadas, desde que devidamente reservadas e autorizadas pela coordenação da IUT e setores competentes. e) A utilização dos laboratórios da UTFPR para desenvolvimento dos produtos incubados ocorrerá mediante acordo com as chefias responsáveis, por meio de projetos específicos elaborados pela EI e repasse financeiro dos respectivos custos; VI Oferta de vagas em cursos de empreendedorismo e inovação, oferecidos por instituições apoiadoras, de acordo com a disponibilidade de vagas; VII Poderão ser disponibilizados consultores internos, servidores da UTFPR, prospectados pela EI, que incluirá nos seus horários, pelos menos, uma hora semanal para atendimento à IUT, sendo contabilizado como hora de atividade no plano de trabalho do servidor por meio de declaração de atividade de extensão. 1º A disponibilização dos bens, recursos e serviços neste artigo será fornecida conforme as possibilidades da cada Câmpus, mediante avaliação do responsável da IUT, respeitando-se as regras preestabelecidas pelos departamentos competentes e em conformidade com a Chamada de Projetos. 2º As EIs na modalidade não-residente não têm acesso ao espaço físico individual e/ou compartilhado, porém possuem acesso a todos os serviços e apoios oferecidos.

CAPÍTULO V DAS OBRIGAÇÕES DA EMPRESA INCUBADA Art. 13 - São obrigações da EI: I Assinar o Contrato de Utilização do Sistema Compartilhado de Incubação; II Atender a todas as determinações do(s) patrocinador(es) representada pela Coordenação da IUT, previstas em edital específico de patrocínio; III - Pagar a taxa de contribuição mensal em dia; IV Arcar com todas as despesas não previstas neste Regulamento; V Divulgar, em todo e qualquer material de marketing ou evento de que participar, o selo de empresa incubada na IUT da UTFPR; VI Atender as solicitações do Coordenador da IUT pertinentes ao seu projeto, justificando as impossibilidades em prazo compatível determinado pelo solicitante; VII Comunicar ao Coordenador da IUT, quaisquer fatos que tenha conhecimento e que possam por em risco pessoas, bens, direitos e serviços da IUT, ou ainda, fatos ilegais, antiéticos ou imorais; VIII Divulgar, em todo e qualquer material de divulgação ou evento que participar a logomarca da UTFPR, PROEM e IUT, devendo, para tanto, solicitar ao Coordenador da IUT qual a melhor forma de fazê-lo, em cada caso concreto; IX Participar, quando convocada, de eventos, reuniões e promoções do PROEM; X Reparar os prejuízos que venha a causar às instalações da IUT ou a terceiros, em decorrência da utilização da estrutura física da IUT, não respondendo a UTFPR por quaisquer ônus a esse respeito; XI Manter a Coordenação da IUT informada sobre alterações no seu quadro de colaboradores, membros, clientes, fornecedores e demais pessoas físicas e/ou jurídicas com as quais a EI tenha relação; XII Responder pela segurança interna de seu espaço em relação aos equipamentos, instalações e outros bens de sua propriedade ou recebidos a título de empréstimo, ficando a IUT isenta de qualquer responsabilidade em caso de perda, roubo ou furto de objetos; XIII Solicitar autorização à Coordenação da IUT para ligações de máquinas, aparelhos ou equipamentos que exijam consumo extra de energia elétrica ou outra

utilidade, bem como a exploração de atividade que implique aumento de risco e periculosidade, sendo que se autorizado, será da empresa incubada a responsabilidade dos custos decorrentes das modificações e/ou consumo. XIV Zelar pelas condições de segurança das informações sigilosas, que estejam ou não cobertas por propriedade intelectual, eximindo a IUT de qualquer responsabilidade, por eventual infração à legislação aplicável ao assunto. 1º - As atividades executadas pelos integrantes da EI não geram qualquer vínculo empregatício com a UTFPR. 2º - A UTFPR não responderá, em nenhuma hipótese, pelas obrigações assumidas pela EI junto aos seus clientes, fornecedores, terceiros ou colaboradores. 3º - É proibido à EI, ceder ou alugar seu módulo ou parte dele a terceiros, a qualquer título. 4º - Fica expressamente proibida a instalação de software não licenciado nos computadores da IUT, ficando cada EI responsável civil e penalmente por tudo o que estiver instalado nos computadores da IUT. 5º - Os membros da EI serão responsáveis por zelar pela manutenção da segurança, limpeza e ordem na área de seu uso de acordo com normas, regulamentos e posturas aplicáveis. 6º - O acesso e a permanência de pessoas que não façam parte da EI serão de responsabilidade da mesma e deverão observar as normas para visitantes da UTFPR. CAPÍTULO VI DA PROPRIEDADE INTELECTUAL Art. 14 - Em matérias relativas à Propriedade Intelectual deverá ser aplicado o Regulamento de Propriedade Intelectual da UTFPR. Art. 15 - Para preservar o sigilo necessário à proteção de eventual Propriedade Intelectual resultante de produto da EI, deverão ser firmados termos de confidencialidade com as pessoas partícipes do citado projeto.

Art. 16 - As questões referentes à proteção da propriedade intelectual serão tratadas caso a caso, considerando-se o grau de envolvimento da UTFPR e da EI no desenvolvimento ou aperfeiçoamento de produtos, modelos ou processos utilizados, entre outros direitos de propriedade intelectual passíveis de proteção, respeitado o Regulamento de Propriedade Intelectual da UTFPR e a legislação vigente. CAPÍTULO VII DO DESLIGAMENTO DAS EMPRESAS INCUBADAS Art. 17 - Ocorrerá desligamento da EI quando: I Vencer o prazo estabelecido no Contrato de Utilização de Sistema Compartilhado de Incubação; II Ocorrer desvio dos objetivos ou insolvência da empresa; III Apresentar riscos à segurança humana, ambiental e patrimonial da UTFPR; IV Apresentar riscos à idoneidade das empresas incubadas, da IUT, da UTFPR, parceiros ou terceiros; V Ocorrer infração a qualquer uma das cláusulas do Contrato de Utilização de Sistema Compartilhado de Incubação ou das normas do presente documento; VI Ocorrer inadimplência com relação à taxa de contribuição para manutenção; VII Houver iniciativa da EI ou da equipe gestora da IUT, mediante parecer escrito e fundamentado. VIII Não comparecer a pelo menos duas avaliações, quando convocada de maneira formal e escrita. IX - Não apresentar os relatórios de execução de atividades, quando solicitados. Art. 18 - Ocorrendo seu desligamento, a EI entregará à IUT, em perfeitas condições, as instalações e os equipamentos cujo uso lhe foi permitido, bem como as chaves do espaço disponibilizado. Art. 19 - Havendo infrações, será aberto prazo para defesa, bem como poderão ser aplicadas sanções previstas no Contrato de Utilização de Sistema Compartilhado de Incubação, sem prejuízo das sanções cíveis e penais.

Art. 20 - As benfeitorias realizadas pela EI na área que lhe foi cedida, decorrentes de alterações e reformas porventura executadas, sejam elas necessárias, úteis e voluntárias que não puderem ser extraídas sem danificar as instalações da IUT e UTFPR, incorporar-se-ão, automaticamente, ao patrimônio da UTFPR, sem qualquer direito a ressarcimento à EI. Parágrafo Único: toda alteração e /ou benfeitoria realizada no espaço cedido, deverá ser autorizada pelo Coordenador da IUT. CAPÍTULO VIII DA GRADUAÇÃO DAS EQUIPES INCUBADAS Art. 21 - Será graduada a empresa que obtiver, ao longo do período de incubação, desenvolvimento satisfatório nos aspectos do empreendedor, gestão, mercado, capital e tecnologia de seus produtos e/ou serviço. Parágrafo Único: A EI graduada receberá certificado de graduação. CAPÍTULO IX DA RETRIBUIÇÃO PELA EMPRESA Art. 22 Caberá a EI, após o processo de incubação, retornar à UTFPR 1% (um por cento) da média do faturamento bruto no período incubado, a partir da graduação da EI, por um período igual ao de incubação. 1º - O repasse financeiro deverá ser feito mensalmente até o 5º dia útil do mês, sob pena de multa de 2% (dois por cento), mais juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, sem prejuízo de sua atualização monetária. 2º Em caso de dívida, haverá a respectiva inscrição em Dívida Ativa da União. CAPÍTULO X

DA FASE DE PÓS-INCUBAÇÃO Art. 23 Após graduar, a EI passa a ser empresa associada pelo mesmo período de incubação, mediante retribuição mensal, conforme o art. 22. 1º Após esse período, a empresa poderá continuar associada mediante contribuição a ser definida pela Coordenação da IUT. 2º Será firmado um Contrato de Utilização de Sistema Compartilhado de pós- Incubação. CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 24 - Cabe à Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitárias resolver todos os casos omissos nesse documento, juntamente com a DIREC dos respectivos câmpus, podendo se necessário, baixar cláusulas complementares ou alterar as já existentes, em todas as matérias pertinentes às Normas de funcionamento da IUT. Art. 25 - O presente documento entrará em vigor após sua aprovação pelo Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias, e deverá ser publicado no Boletim de Serviços e na página eletrônica da UTFPR.