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Transcrição:

Apesar do aumento das vendas e da produção no último mês, respostas indicam queda do nível de utilização da capacidade instalada e perspectivas de redução do nível da produção Este relatório de Sondagem Industrial tem como objetivo analisar as respostas relativas à produção, vendas, contratações, estoques, inadimplência, capacidade instalada, custos, lucratividade e investimentos referentes ao mês de Maio de 2017, a partir de uma amostra de empresas do setor industrial da região de Campinas. A comparação dos resultados é realizada tanto com o mesmo mês do ano anterior, a fim de anular possíveis flutuações sazonais, quanto com meses imediatamente anteriores, com o objetivo de avaliar a evolução do índice ao longo do ano. Os dados em relação às vendas, no mês de maio de 2017, indicaram que para 34,6% dos respondentes a variação mensal foi superior ao mês anterior, para 30,8% deles o valor das vendas foi estável e para 34,6% dos participantes a variação mensal foi inferior. Os números representam melhora no mês de maio de 2017 em relação a maio de 2016, quando 29,4% dos respondentes declaravam aumento no valor das vendas, 23,5% afirmavam que o valor permanecia inalterado e 47,1% que era inferior. Em relação a março de 2017, os resultados são piores, pois, neste mês, a variação mensal das vendas inferior representava 13,0%, a estável 34,8% e a superior 52,2%. Em relação a abril de 2017, há melhora nas respostas, pois a variação mensal das vendas declaradas inferior representava 51,6%, a estável 25,8% e a superior 22,6%. Quanto aos dados da variação mensal da produção de maio de 2017, 34,6% dos respondentes indicaram que ela aumentou, para 42,3% deles ela permaneceu inalterada e para os outros 23,1% houve queda da produção no mês. Isso representa uma melhora em relação ao mesmo período do ano passado, quando 26,5% dos respondentes declaravam que a produção havia aumentado, 32,4% que ela permanecia inalterada e 41,2% que havia diminuído. Em relação a março de 2017, os resultados são piores, pois, naquele mês, 52,2% dos respondentes indicaram que a variação mensal da produção havia aumentado, 39,1% afirmavam que permanecia inalterada e os 1

8,7% restantes declararam diminuição. Na comparação com abril de 2017, mês imediatamente anterior, o resultado é positivo, uma vez que, naquele mês, 48,4% declaravam queda na produção, 29,0% afirmavam que ela permanecia estável e 22,6% que a variação mensal da produção havia aumentado. De acordo com os respondentes, em relação à variação mensal do número de funcionários, no mês de maio de 2017 houve melhora em relação ao mês de maio de 2016, porém uma piora em relação aos meses de março e abril de 2017. Dos respondentes no mês em análise, 19,2% declararam ter diminuído o número de funcionários (eram 20,6% em maio de 2016, 13,0% em março de 2017 e 12,9% em abril de 2017), 65,4% afirmaram manter estabilidade no número de empregados (eram 73,5% em maio de 2016, 69,6% em março de 2017 e 74,2% em abril de 2017) e 15,4% aumentaram seus postos de trabalho (eram 5,9% em maio de 2016, 17,4% março de 2017 e 12,9% em abril de 2017). No que se refere à variação mensal dos custos trabalhistas no mês de maio de 2017, verifica-se que 30,8% dos respondentes declararam que houve aumento dos custos, 65,4% afirmaram que os custos permaneceram inalterados, enquanto que 3,8% dos respondentes declararam ter diminuído tais custos. Na comparação com o mês de maio de 2016, essas porcentagens indicam uma pequena melhora no quadro apresentado, já que 33,3% dos respondentes haviam indicado aumento dos custos, 63,6% estabilidade e 3,0% dos respondentes declararam ter havido queda nestes custos. O mesmo pode ser notado na comparação do mês de maio de 2017 com o mês imediatamente anterior (abril de 2017): 32,3% indicavam aumento dos custos, 67,7% afirmavam que esses custos permaneceram inalterados e não houve resposta no sentido da diminuição de tais custos. Na comparação com o mês de março de 2017, o quadro é um pouco pior, uma vez que naquele mês, 26,1% indicavam aumento dos custos e 73,9% afirmavam que esses custos permaneceram inalterados. Com relação à variação mensal dos custos de matéria-prima, componentes e peças, no mês de maio de 2017, 53,8% dos respondentes declararam que houve aumento dos custos (eram 54,5%, 47,8% e 0,0% em 2

maio de 2016, março e abril de 2017, respectivamente), 42,3% afirmaram que tais custos permaneceram inalterados (eram 42,4%, 52,2% e 54,8 em maio de 2016, março e abril de 2017, respectivamente). Os resultados mostram uma semelhança de resultados com o mês de maio de 2016 e uma leve piora na comparação com o mês de março de 2017. Entretanto, há uma evidente piora com relação ao mês imediatamente anterior, abril de 2017, pois houve um expressivo número de respondentes (53,8%) que declararam ter aumentado tais custos (eram 0,0% em abril de 2017) e queda no número de respondentes (3,8%) que haviam declarado diminuição destes custos (eram 45,2% em abril de 2017). Quando se observam as respostas dos participantes no que se refere à variação mensal dos custos de energia, água e transporte em maio de 2017, notamos que nenhum dos respondentes declarou que tais custos diminuíram, 73,9% afirmaram que tais custos permaneceram estáveis e 26,1% declararam que houve aumento dos mesmos. Esse resultado é positivo quando comparado ao mês de maio de 2016 (eram 34,4%, 59,4% e 6,3% os que indicaram aumento, estabilidade e diminuição de tais custos, respectivamente), a março de 2017 (eram 34,8%, 60,9% e 4,3% os que indicaram aumento, estabilidade e diminuição de tais custos, respectivamente) e também ao mês de abril de 2017 (eram 30,0%, 66,7% e 3,3% os que indicaram aumento, estabilidade e diminuição de tais custos, respectivamente). Segundo a pesquisa, em maio de 2017, para 15,4% dos respondentes a variação da lucratividade foi superior, para 30,8% ela permaneceu estável e para 53,8% ela foi inferior. O cenário mostra relativa melhora na comparação com os resultados verificados em abril de 2017 (3,2%, 45,2% e 51,6% dos participantes indicaram, respectivamente, aumento, estabilidade e redução da lucratividade). Entretanto, é possível perceber uma piora nas respostas na comparação de maio de 2017 com os meses de maio de 2016 e de março de 2017, isso porque houve um aumento no número de respostas no sentido da lucratividade inferior (eram 41,2 % em maio de 2016 e 26,1% em março de 2017 contra 53,8% em maio de 2017) e uma redução tanto dos respondentes que indicaram lucratividade estável (eram 44,1 % em maio de 2016 e 47,8% 3

em março de 2017 contra 30,8% em maio de 2017), como dos que indicaram lucratividade superior (26,1% em março de 2017 contra 15,4% em maio de 2017). A respeito da variação mensal da inadimplência para o mês de maio de 2017, 30,8% dos respondentes afirmaram que esta teve aumento, 65,4% que a inadimplência se manteve estável e 3,8% dos respondentes alegaram redução. Observamos uma melhora dos dados em relação ao mês de maio 2016, quando 44,1% declaravam aumento da inadimplência, 55,9% estabilidade e nenhum indicava diminuição. A comparação do mês de maio de 2017 com o mês de março indica leve piora nos resultados, uma vez que 21,7% dos respondentes declaravam aumento da inadimplência, 69,6% declaravam estabilidade e 8,7% indicaram redução. Em relação a abril de 2017, os resultados apresentaram uma pequena melhora, pois, apesar da redução dos respondentes que indicaram diminuição da inadimplência (9,7% em abril de contra 3,8% em maio), ocorreu uma queda dos que indicaram elevação na inadimplência (35,5% em abril contra 30,8% em maio) e um aumento dos que indicaram estabilidade (54,8% em abril contra 65,4% maio). Com relação à variação mensal dos estoques em maio de 2017, 20,0% dos respondentes declararam que reduziram seus estoques, 55,0% afirmaram que eles permaneceram inalterados e 25,0% que os estoques aumentaram. Na comparação com maio de 2016 e com os dois meses imediatamente anteriores, em maio de 2017, houve uma queda dos que indicaram redução dos estoques (eram 30,8%, 38,9% e 50,0% em maio de 2016, março e abril de 2017, respectivamente). Em relação aos que afirmaram estabilidade e aumento dos estoques em maio de 2017 (foram 55,0% e 25,0%, respectivamente), os resultados são piores na comparação com maio de 2016 (eram 46,2% e 23,1%, respectivamente) e março de 2017 (eram 55,6% e 5,6%, respectivamente). Na comparação com abril de 2017, apesar do resultado positivo no sentido dos que indicaram estabilidade dos estoques (eram 22,7% contra 55,0% em maio), este foi compensado pela redução expressiva dos que responderam ter diminuído seus estoques (50,0% em abril contra 20,0% em maio). 4

Subdividindo o nível da utilização da capacidade instalada em três categorias (a primeira, entre 0 e 50%; a segunda, entre 50,1 e 80%; e a terceira, entre 80,1 e 100%), no mês de maio de 2017, 30,8% dos respondentes declararam que estão operando dentro da primeira categoria, 57,7% na segunda e 11,5% na terceira. Esse resultado representa estabilidade na comparação com março de 2017, mas uma pequena piora em relação a abril do mesmo ano: na primeira categoria eram 29,6% e 26,1%, na segunda categoria eram 59,3% e 60,9% e na terceira eram 11,1% e 13,0% - em março e abril de 2017, respectivamente. Quando comparamos maio de 2017 com o mesmo mês do ano anterior, os resultados são positivos, uma vez que 32,4% dos respondentes afirmavam operar na primeira categoria, 64,7% indicavam operar na segunda, e os outros 32,4% na terceira categoria. Para captar a variação mensal do investimento em ampliação da capacidade instalada utilizam-se quatro tipos de respostas: 1) redução do nível de produção; 2) investimento com a ampliação do número de máquinas; 3) investimento com a atualização do maquinário já existente; e 4) a de que a empresa não irá investir. Diferentemente do mês de maio de 2016, março e abril de 2017, nos quais nenhum dos respondentes afirmava que iria reduzir o nível de produção, em maio de 2017, 3,8% dos respondentes indicaram respostas nesse sentido. Ainda no mês de maio de 2017, 3,8% responderam que irão ampliar o número de máquinas, 26,9% disseram que irão atualizar o maquinário existente e 65,4% afirmaram que não irão investir. Um possível indicativo de melhora em relação às respostas do mês de maio de 2016, devido à redução da porcentagem de respondentes que não irão investir (eram 76,5% contra 65,4% em maio de 2017) e ao aumento dos que irão atualizar o maquinário existente (eram 17,6% contra 26,9% em maio de 2017), é compensado pelas respostas (3,8%) no sentido de redução do nível de produção e pela queda dos que irão ampliar o maquinário existente (eram 5,9% contra 3,8% em maio de 2017). Na comparação com março de 2017, houve uma queda dos que não irão investir (69,6% contra 65,4% em maio de 2017), aumento dos que irão atualizar o maquinário existente (17,4% contra 26,9% em maio de 2017) e queda dos que irão ampliar o número de máquinas (13,0% 5

para 3,8% em maio de 2017). Em relação a abril de 2017, nota-se uma sutil melhora do indicador no sentido da atualização do maquinário já existente (22,6% contra 26,9% em maio de 2017), piora das respostas no sentido da ampliação do número de máquinas (12,9% contra 3,8%) e estabilidade no número de respondentes que indicaram que não irão investir (64,5% contra 65,4% em maio de 2017). Por fim, com relação ao planejamento do investimento para os próximos 12 meses, no mês de maio de 2017, nenhum dos respondentes declarou que irá aumentar os investimentos (eram 14,7% em maio de 2016, enquanto que em março e abril de 2017 foram 4,3% e 9,7% respectivamente). Por outro lado, 46,2% afirmaram que irão manter o planejamento dos investimentos (eram 26,5% em maio de 2016, enquanto que em março e abril de 2017 foram 39,1% e 35,5%, respectivamente). Os respondentes que não irão investir, em maio de 2017, somaram 50,0% (em maio de 2016, março e abril de 2017 foram 56,5% e 51,6%, respectivamente). No mês de maio de 2017, 3,8% respondentes manifestaram intenção de diminuir o investimento planejado (verificam-se respostas no sentido da diminuição apenas em abril de 2017, com 3,2% dos participantes). Ocorreu, assim, na comparação dos resultados de maio de 2016, uma elevação na intenção de manter o planejamento dos investimentos (eram 26,6%), mas também um aumento daqueles que irão diminuir o investimento planejado (nenhuma resposta nesse sentido em maio de 2016), redução dos que irão aumentar estes investimentos (eram 14,7%) e diminuição daqueles que não irão investir nos próximos 12 meses (eram 58,8%). Na comparação com o mês de março e abril de 2017, os cenários são os mesmos: uma piora do número daqueles que planejam aumentar o investimento (eram 4,3% em março e 9,7% em abril), uma queda dos que não irão investir (eram 56,5% em março e 51,6% em abril), com aumento daqueles que irão manter o planejamento dos investimentos nos próximos 12 meses (de 39,1% e 35,5% em março e abril, respectivamente). Os resultados da sondagem industrial para o mês de maio de 2017 apontam aumento na variação mensal das vendas, da produção e da lucratividade, em relação ao mês de abril de 2017 e de maio de 2016. O 6

resultado da inadimplência também foi positivo em maio de 2017 na comparação com os outros meses. Em relação aos postos de trabalho no mês de análise, o resultado foi negativo quando comparado aos meses imediatamente anteriores. No que se refere à análise dos custos trabalhistas e custos com energia, água e transporte, nas comparações realizadas, os resultados são relativamente estáveis, porém, em relação aos custos com matéria-prima, estes são piores. Com relação ao nível de utilização da capacidade instalada, nota-se um cenário estável no que diz respeito ao mês de março, porém verifica-se uma piora em relação ao mês de abril. Quanto aos investimentos, ocorreu aumento das respostas no sentido de reduzir o nível de produção, assim como daqueles que irão atualizar o maquinário existente (sempre na comparação com os meses imediatamente anteriores e com o mesmo mês de maio de 2016). No que se refere ao planejamento do investimento para os próximos 12 meses, as respostas indicam redução dos que não irão investir, mas também redução daqueles que irão aumentar o investimento planejado. Desta forma, não há sinais fortes de recuperação no sentido de ampliá-los, mas apenas de, em linhas gerais, manter o planejamento inicial. Em resumo, assim como no mês de abril de 2017, nota-se o caráter ainda instável desse indicador, o que não permite afirmações concretas sobre uma possível melhora na atividade econômica, dado o cenário recente de recessão interna. 7

Anexos 8

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Notas Os dados apresentados neste boletim foram obtidos através de pesquisa realizada pelo CIESP-Campinas, junto aos seus associados, durante a primeira quinzena de Maio de 2017, com dados referentes ao mês de Maio de 2017. Tais informações foram analisadas por pesquisadores do Centro de Pesquisas Econômicas da FACAMP. Neste mês, 26 empresas associadas ao CIESP - Campinas participaram da pesquisa. EXPEDIENTE: CIESP-CAMPINAS Diretoria Regional: José Nunes Filho, José Henrique Toledo Corrêa e Natal Martins Gerência Regional: Paula Carvalho Coordenador Departamento de Estatística: Larissa Alves de Mattos Contato: Rua Padre Camargo Lacerda, 37 - Bonfim CEP: 13070-277 Campinas - SP Telefone: (19) 3743-2200 (ramal 2221) Assessoria de Imprensa: Edécio Roncon e Vera Graça (Roncon & Graça Comunicações rongra@terra.com.br) Fone: 19-3231-2635 / 3233-4984 CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS DA FACAMP Coordenador: Rodrigo Sabbatini (sabbatini@facamp.com.br) Professores: José Augusto Ruas e Jackeline Bertuolo Vicente Assistente de Pesquisa: Laís Araújo e Silva Contato: Estrada Municipal UNICAMP Telebrás Km 1, s/n Cidade Universitária, Cep: 13083-970 Campinas/SP Telefone: (19) 3754-8500 (cepefacamp@gmail.com) 14