Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações DGAJ/DSAJ/DF - 2013 Direção-Geral da Administração da Justiça
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações LEI N.º 20/2013, DE 21 DE FEVEREIRO Entram em vigor no próximo dia 23 de março de 2013 as alterações introduzidas ao Código de Processo Penal (CPP) pela Lei nº 20/2013, de 21/02. As alterações ao CPP aplicam-se imediatamente 1 nos termos do n.º 1 do artigo 5.º, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do mesmo artigo. Destacamos neste documento as alterações com mais impacto no serviço dos oficiais de justiça, de modo algum se dispensando a leitura dos respetivos diplomas legais. Para além desta Nota Informativa, foram atualizados os manuais penais, que se encontram disponíveis na plataforma de e-learning Campos Virtual da Justiça, onde estará também disponível a versão atualizada do CPP. *** 1 - Competência do tribunal do júri, do tribunal coletivo e do tribunal singular (artigos 13.º, 14.º e 16.º) As alterações a estes artigos permitem que o processo sumário, com a intervenção do tribunal singular, passe a ser aplicável ao julgamento de quase todos os crimes independentemente da pena aplicável, salvo se for requerida a intervenção do tribunal do júri. 1 Aos processos pendentes na data da entrada em vigor da presente lei em que o arguido já tenha sido interrogado continua a aplicar -se o disposto no artigo 357.º na redação da Lei n.º 48/2007, de 28/08 (n.º 2 do artigo 4.º da Lei n.º 20/2013, de 21/02). 2
2 Deveres do arguido (artigo 61.º) Estabelece-se o dever do arguido responder com verdade às perguntas feitas por entidade competente apenas sobre a sua identidade al. b) do n.º 3 do artigo 61.º eliminando-se, assim, a obrigação do arguido responder sobre os seus antecedentes criminais em todas as fases do processo. 3 Obrigatoriedade de assistência (artigo 64.º) Torna-se obrigatória a assistência de defensor nos interrogatórios feitos por autoridade judiciária, no debate instrutório e na audiência al. b) e c) do art.º 64.º 4 Auto / Ata (artigo 99.º) Os autos ou atas devem também passar a consignar o início e o termo de cada declaração, quando houver lugar a registo áudio ou audiovisual al. c) do n.º 3 do artigo 99.º 5 Registo e transcrição (artigo 101.º) Nos casos legalmente previstos, o funcionário procede à gravação áudio ou audiovisual da tomada de declarações e decisões verbalmente proferidas. Quando for utilizado o registo áudio ou audiovisual não há lugar à transcrição e o funcionário, sem prejuízo do disposto relativamente ao segredo de justiça, entrega uma cópia, no prazo máximo de 48 horas, a qualquer sujeito processual que a requeira (deixando de ser necessário que forneça o respetivo suporte técnico), bem como, em caso de recurso, procede ao envio de cópia ao tribunal superior. 3
6 Quando se praticam os atos (artigo 103.º) Têm natureza urgente os atos assim considerados em legislação especial al. g) do n.º 2 do artigo 103.º -, como por exemplo, os processos por crimes de violência doméstica a que se refere a Lei n.º 112/2009, de 16/09. 7 Notificações (artigo 113.º) Passa a existir um novo tipo de notificação: a via postal simples sem prova de depósito para a notificação do arquivamento nos inquéritos contra desconhecidos (al. d) do n.º 4 do artigo 277.º), considerando-se a notificação efetuada no 5.º dia útil posterior à data de expedição n.º 5 do artigo 113.º Entendemos que só o último dia dos cinco é que tem de ser útil, ou seja, tem de ser dia em que normalmente haja distribuição do correio, seguindo, assim, o decidido no Acórdão do STJ, de 21/05/2003 P.º 02P4403. 8 Interrogatório do arguido (artigos 141.º e 144.º) O interrogatório do arguido (seja realizado por autoridade judiciária ou por OPC), é efetuado, em regra, através de registo áudio ou audiovisual, só podendo ser utilizados outros meios (designadamente a documentação através de auto), quando aqueles meios não estiverem disponíveis, o que deverá ficar a constar do auto. Quando houver lugar a registo áudio ou audiovisual, devem ser consignados no auto o início e o termo de cada declaração, sendo correspondentemente aplicável o disposto no artigo 101.º (v. Ponto 5). Nos interrogatórios cuja realização tenha sido delegada pelo Ministério Público deixa de ser necessário informar o arguido dos elementos do processo que indiciam os factos imputados (n.º 2 do artigo 144.º). 4
Nos interrogatórios feitos perante autoridade judiciária, para além da referida informação (dos elementos do processo que indiciam os factos imputados), o arguido 2 será também informado de que não exercendo o direito ao silêncio as declarações que prestar poderão ser utilizadas no processo, nomeadamente, na audiência de julgamento n.º 2 do artigo 144.º. Esta informação (al. b) do n.º4 do artigo 141º) deverá também constar do auto (cfr. al. b) do n.º 1 do artigo 357.º). 9 Notificação ao denunciante com a faculdade de se constituir assistente (artigo 145.º) Para efeitos de notificação por via postal simples com prova de depósito, o denunciante com a faculdade de se constituir assistente, o assistente e as partes civis, indicam a sua residência, local de trabalho ou outro domicílio à sua escolha, devendo ser advertidos de que as posteriores notificações serão feitas para a morada indicada, exceto se for comunicada outra através de requerimento entregue ou remetido por via postal registada à secretaria onde os autos se encontrem a correr nesse momento. Estende-se, assim, ao denunciante com a faculdade de se constituir assistente, a notificação por via postal simples com prova de depósito. 10 Perícias (artigos 154.º a 156.º) No que se refere às perícias, foi alterado o modo como as mesmas são ordenadas. A autoridade judiciária indicará no despacho que ordena a perícia: o objeto da perícia; os quesitos a que os peritos devem responder; a indicação da instituição, laboratório ou nome dos peritos que realizarão as perícias, a quem transmitirá toda a informação relevante e a sua atualização superveniente sempre que eventuais alterações processuais modifiquem a pertinência do pedido. 2 Obrigatoriamente assistido por defensor al. b) do n.º 1 do artigo 64.º 5
Os peritos podem requerer diligências ou esclarecimentos, podendo, com essa finalidade, ter acesso a quaisquer atos ou documentos do processo. Sempre que o despacho que ordena a perícia não contenha os elementos acima referidos, os peritos devem obrigatoriamente requerer diligências ou esclarecimentos, que devem ser praticadas ou fornecidos, no prazo máximo de 5 dias. 11 Aplicação das Medidas de Coação (artigo 194.º) Estabelece-se a possibilidade do juiz de instrução aplicar medida de coação diferente do que a requerida pelo Ministério Público, contudo, não poderá aplicar medida de garantia patrimonial mais grave do que a requerida pelo Ministério Público. 12 Termo de Identidade e Residência e sua extinção (artigos 196.º e 214.º) Deverá passar a constar do Termo de Identidade e Residência de que ao arguido foi dado conhecimento de que em caso de condenação, o termo de identidade e residência só se extinguirá com a extinção da pena al. e) do nº 3 do artigo 196.º Assim, as obrigações do Termo de Identidade e Residência só se extinguirão com a extinção da pena - al. e) do n.º 1 do artigo 214.º, pelo que se mantém a notificação do arguido/condenado por via postal simples com prova de depósito até àquela extinção. 13 Suspensão Provisória do Processo (artigo 281.º) Relativamente à suspensão provisória do processo, em crime para o qual esteja legalmente prevista pena acessória de proibição de conduzir veículos com motor (por ex. condução de veículo em estado de embriaguez), é obrigatoriamente oponível ao arguido a aplicação de injunção de proibição de conduzir veículos com motor, sem prejuízo da imposição ao arguido de outras injunções. 6
É ainda dispensada a concordância do assistente com a suspensão provisória do processo nos crimes de furto quando a conduta ocorrer em estabelecimento comercial, durante o período de abertura ao público, relativamente à subtração de coisas móveis de valor diminuto (até 1 UC) e desde que tenha havido recuperação imediata destas, salvo quando cometida por duas ou mais pessoas. 14 Identificação do arguido em audiência (artigo 342.º) Tal como deixa de ser obrigatório o arguido responder sobre os seus antecedentes criminais, deixa também de ser obrigatório responder sobre a existência de processos pendentes. 15 Reprodução ou leitura permitidas de autos e declarações (artigos 356.º e 357.º) Na audiência passa a ser permitida, para além da leitura, a reprodução de declarações anteriormente prestadas perante por autoridade judiciária. No caso do arguido a reprodução ou leitura só é permitida quando tenha sido assistido por defensor e tiver sido informado do direito ao silêncio (al. b) do n.º 4 do artigo 141.º). Nota: Aos processos pendentes na data da entrada em vigor da presente lei em que o arguido já tenha sido interrogado continua a aplicar -se o disposto no artigo 357.º, na redação da Lei n.º 8/2007, de 28/08 (cfr. n.º 2 do artigo 4.º da Lei 20/2013, de 21/02). 16 Documentação de declarações orais (artigo 364.º) A documentação das declarações prestadas oralmente na audiência é efetuada, em regra, através de registo áudio ou audiovisual, só podendo ser utilizados outros meios, quando aqueles meios não estiverem disponíveis. 7
Quando houver lugar a registo áudio ou audiovisual, devem ser consignados na ata o início e o termo da gravação de cada declaração, sendo correspondentemente aplicável o disposto no artigo 101.º (v. Ponto 5). 17 Nulidades da sentença (artigo 379.º) Determina-se que as nulidades da sentença devem ser supridas pelo tribunal, antes de ordenada a remessa ao tribunal superior, sustentando ou reparando a decisão. Se, em consequência de nulidade de sentença e de reenvio à 1ª instância, for interposto recurso da nova decisão, o recurso é sempre distribuído ao mesmo relator, exceto em caso de impossibilidade. 18 O Processo Sumário Quando tem lugar artigo 381.º Para que um arguido possa ser julgado em processo sumário é necessário que tenha sido detido em flagrante delito, salvo se se tratar de crime a que corresponda a al. m) do artigo 1.º ou por crime previsto no título III e no capítulo I do título V do livro II do Código Penal e na Lei Penal Relativa às Violações do Direito Internacional Humanitário. Testemunhas artigo 383.º Quem tiver procedido à detenção, notifica verbalmente, no próprio ato, as testemunhas presentes, em número não superior a sete, e o ofendido, para comparecerem perante o Ministério Público junto do Tribunal competente para o julgamento. O arguido é notificado no mesmo ato de que tem direito a prazo não superior a 15 dias para apresentar a sua defesa, o que deve comunicar ao Ministério Público junto do tribunal competente para o julgamento e de que pode apresentar até sete testemunhas, sendo estas verbalmente notificadas caso se achem presentes. 8
Procedimento seguinte à detenção - artigos 382.º e 384.º A autoridade judiciária, se não for o Ministério Público, ou a entidade policial que tiverem procedido à detenção ou a entidade policial a quem tenha sido efetuada a entrega do detido (que redigirá auto sumário da entrega): apresenta o detido, imediatamente ou no mais curto prazo possível, sem exceder as 48 horas, ao Ministério Público junto do tribunal competente para o julgamento, que assegura a nomeação de defensor ao arguido (caso este não tenha constituído mandatário). Apresentado o expediente/processo, o Ministério Público poderá despachar no sentido de: apresentar imediatamente, ou no mais curto prazo possível, o arguido ao tribunal competente para o julgamento; determinar a suspensão provisória do processo ou o arquivamento por dispensa de pena. Nestes casos o Ministério Público pode interrogar o arguido para efeitos de validação da detenção e libertação do arguido, devendo o juiz de instrução pronunciar-se no prazo máximo de 48 horas sobre a proposta da suspensão ou arquivamento. Se o juiz não concordar e o arguido não tiver exercido o direito a prazo, será notificado para comparecer no prazo máximo de 15 dias após a detenção; proferir despacho ordenando a realização de diligências de prova que considere necessárias; interrogar, libertar ou apresentar o arguido ao juiz de instrução criminal para aplicação de medida de coação ou de garantia patrimonial; notificar o arguido e testemunhas para comparecerem decorrido o prazo solicitado pelo arguido para a preparação da sua defesa ou o prazo necessário à realização das diligências de prova em data compreendida até ao limite de 20 dias após a detenção. O arguido que não se encontre sujeito a prisão preventiva é notificado com a advertência de que o julgamento se realizará mesmo que não compareça, sendo representado por defensor para todos os efeitos legais (n.º 6 do artigo 382.º). 9
O início do julgamento tem lugar artigo 387.º: no prazo de 48 horas após a detenção; até ao limite do 5.º dia posterior à detenção quando houver interposição de um ou mais dias não úteis no referido prazo das 48 horas, nos casos em que a apresentação ao juiz não tiver lugar em ato seguido à detenção, por crime punível com pena de prisão não superior a 5 anos ou em caso de concurso de infrações quando o limite máximo não seja também superior a 5 anos de prisão; até ao limite do 15.º dia posterior à detenção se o juiz não concordar com o arquivamento por dispensa de pena ou com a suspensão provisória do processo; Até ao limite de 20 dias, após a detenção sempre que o arguido tiver requerido prazo para preparação da sua defesa ou o Ministério Público julgar necessária a realização de diligências de prova. A falta de testemunhas de que o Ministério Público, o assistente ou o arguido não prescindam, não é motivo para adiamento do julgamento, sendo as presentes inquiridas pela ordem indicada nas alíneas b) e c) do artigo 341.º (n.º 3 do artigo 387.º). As testemunhas que não se encontrem notificadas nos termos do n.º 5 do artigo 382.º ou do artigo 383.º são sempre a apresentar (n.º 4 do artigo 387.º). Em caso de impossibilidade de o juiz titular iniciar a audiência nos prazos previstos nos n. os 1 e 2 do artigo 387.º, deve intervir o juiz substituto (n.º 5 do artigo 387.º). A audiência pode ser adiada: - Pelo prazo máximo de 10 dias, a requerimento do arguido com vista ao exercício do contraditório, quando o Ministério Público tiver completado a factualidade do auto de notícia por despacho que é lido em audiência, sem prejuízo de se proceder à tomada de declarações aos presentes (n.º 6 do artigo 387.º); - Pelo prazo máximo de 20 dias, para obter a comparência de testemunhas devidamente notificadas ou para a junção de exames, relatórios periciais ou documentos, cujo depoimento ou junção o juiz considere imprescindíveis para a boa decisão da causa (n.º 7 do artigo 387.º). 10
Os exames, relatórios periciais e documentos que se destinem a instruir processo sumário revestem, para as entidades a quem são requisitados, carácter urgente, devendo o Ministério Público ou juiz requisitá-las ou insistir pelo seu envio com essa menção (n.º 8 do artigo 387.º). Em caso de crime punível com pena de prisão cujo limite máximo não seja superior a 5 anos, toda a prova deve ser produzida no prazo máximo de 60 dias a contar da data da detenção, podendo, excecionalmente, por razões devidamente fundamentadas, designadamente por falta de algum exame ou relatório pericial, ser produzida no prazo máximo de 90 dias a contar da data da detenção (n.º 9 do artigo 387.º). Em caso de crime punível com pena de prisão cujo limite máximo seja superior a 5 anos, os prazos a que alude o número anterior elevam-se para 90 e 120 dias, respetivamente (n.º 10 do artigo 387.º). Da audiência tramitação - artigo 389.º Estabelece-se que o Ministério Público deverá apresentar acusação em caso de crime punível com pena de prisão cujo limite máximo seja superior a 5 anos, ou em caso de concurso de infrações cujo limite máximo seja superior a 5 anos de prisão. O Ministério Público pode ainda completar por despacho a factualidade do auto de notícia, despacho esse que será lido no julgamento. Quando tiver considerado necessária a realização de diligências, o Ministério Público, se não apresentar acusação, deve juntar requerimento com a indicação das testemunhas a apresentar ou outra qualquer prova que junte ou proteste juntar. Da sentença - artigo 389.º -A A sentença é, sob pena de nulidade, documentada, nos termos dos artigos 363.º (ata) e 364.º, ou seja, documentada, em regra, através do registo áudio ou audiovisual, só podendo ser utilizados outros meios, quando aqueles não estiverem disponíveis. Quando houver lugar a registo áudio ou audiovisual, devem ser consignados na ata o início e o termo da gravação de cada declaração, sendo correspondentemente aplicável o disposto no artigo 101.º (v. Ponto 5). 11
Reenvio para outra forma de processo - artigo 390.º O tribunal pode determinar a tramitação do processo, sob outra forma, designadamente se for inadmissível o processo sumário, se: o Ministério Público, o arguido ou o assistente requererem a intervenção do tribunal do júri (pelo Ministério Público e pelo arguido até ao início da audiência; pelo o assistente, no início da audiência); não for possível, por razões devidamente justificadas, a realização das diligências de prova necessárias à descoberta da verdade, nos prazos máximos de 90 e 120 dias, nos termos dos n.º s 9 e 10 do artigo 387º, respetivamente. 19 Processo Sumaríssimo (artigo 397.º) No processo sumaríssimo clarifica-se que o despacho que aplica a sanção não admite recurso ordinário, embora só transite após ter decorrido o prazo para a arguição de nulidades. 20 Recursos Tramitação Unitária (artigos 404.º, 411.º, 413.º, 414.º, 417.º e 426.º) Recurso subordinado: passa a ser de 30 dias o prazo para a interposição de recurso a contar da notificação do despacho de amissão do recurso cfr. n.º s 6 e 7 do artigo 411.º Recurso ordinário: o prazo para a interposição de recurso ordinário passa a ser também de 30 dias (tenha ou não por objeto a reapreciação da prova gravada). Quando interposto por declaração em ata, o prazo para apresentação da motivação, é igualmente de 30 dias a contar da data da interposição artigo 411.º 12
A notificação da interposição do recurso ou a motivação aos sujeitos processuais afetados, que podem responder no prazo de 30 dias, só ocorrerá após o despacho de admissão do recurso artigos 411.º e 413.º Interposto o recurso e junta a motivação ou expirado o prazo para o efeito, o juiz profere despacho e, em caso de admissão, fixa o seu efeito e regime de subida n.º 1 do artigo 414.º O recurso pode não ser admitido, nomeadamente, quando o recorrente não apresente as conclusões após ter sido convidado a fazê-lo em 10 dias n.º 2, do artigo 414.º De igual modo pode o relator convidar o recorrente a completar ou esclarecer as conclusões formuladas, no prazo de 10 dias, sob pena do recurso ser rejeitado ou não ser conhecido na parte afetada n.º 3 do artigo 417.º O novo n.º 4 do artigo 426.º estabelece que, em caso de reenvio à 1ª instância, se for interposto recurso da nova decisão, o recurso é sempre distribuído ao mesmo relator, exceto em caso de impossibilidade. Foram revogados o n.º 4 do artigo 411.º e o n.º 2 do artigo 413.º Bom trabalho! 13
Coleção : Texto de apoio - Processo Penal Autor: Direção-Geral da administração da Justiça Titulo: Código de Processo Penal Alterações Lei n.º 20/2013, de 21 de feverreiro Coordenação técnico-pedagógica: Acácio Seixas Mês de: Março 2013 Direção-Geral da Administração da Justiça Direção de Formação Av. D. João II, n.º 1.08.01 D/E piso 10.º, 1994-097 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 790 64 21 Fax + 351 21 154 51 02 EMAIL cfoj@mj.pt http://e-learning.mj.pt 14