Seção III - Dos Processos de Votação...47 Seção IV - Da Verificação...49 Seção V - Da Declaração de Voto...49 Capítulo III - Da Redação Final...



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Transcrição:

Índice Título I - Da Câmara......03 Capítulo I - Disposições Preliminares......03 Capítulo II - Da Posse......03 Título II - Dos Órgãos da Câmara......04 Capítulo I - Do Funcionamento da Câmara Municipal......04 Capítulo II - Da Mesa......05 Seção I - Do Presidente......06 Seção II - Dos Secretários......08 Capítulo III - Das Comissões......09 Seção I - Disposições Preliminares......09 Seção II - Das Comissões Permanentes......10 Seção III - Dos Presidentes e Vice-Presidentes das Comissões Permanentes......13 Seção IV - Das Reuniões......14 Seção V - Das Audiências das Comissões Permanentes......14 Seção VI - Dos Pareceres......16 Seção VII - Das Atas das Reuniões......17 Seção VIII - Das Vagas, Licenças e Impedimentos......17 Seção IX - Das Comissões Temporárias......18 Capítulo IV - Do Plenário......20 Capítulo V - Da Secretaria Administrativa......20 Título III - Dos Vereadores......22 Capítulo I - Do Exercício do Mandato......22 Capítulo II - Da Posse, da Licença e da Substituição......24 Seção I - Da Extinção do Mandato......25 Seção II - Da Cassação do Mandato......26 Seção III - Da Suspensão do Exercício......26 Capítulo III - Dos Líderes e Vice-Líderes......26 Título IV - Das Sessões......27 Capítulo I - Das Disposições Preliminares......27 Seção I - Das Sessões Ordinárias... Do Expediente... Ordem Do Dia......28...28...30 Seção II - Das Sessões Extraordinárias......31 Seção III - Das Sessões Solenes......31 Capítulo II - Das Sessões Secretas......32 Capítulo III - Das Atas......32 Título V - Das Proposições e sua Tramitação......33 Capítulo I - Disposições Preliminares......33 Capítulo II - Dos Projetos......35 Capítulo III - Das Indicações......38 Capítulo IV - Dos Requerimentos......39 Capítulo V - Dos Substitutivos, Emendas e Subemendas....41 Capítulo VI - Dos Recursos......42 Capítulo VII - Da Retirada de Proposições......42 Capítulo VIII - Da Prejudicabilidade......42 Título VI - Dos Debates e das Deliberações......42 Capítulo I - Das Discussões - Seção I......43 Seção II - Dos Apartes......44 Seção III - Dos Prazos......45 Seção IV - Do Encerramento......45 Capítulo II - Das Votações......46 Seção I - Disposições Preliminares......46 Seção II - Do Encaminhamento da Votação......47 1

Seção III - Dos Processos de Votação......47 Seção IV - Da Verificação......49 Seção V - Da Declaração de Voto......49 Capítulo III - Da Redação Final......49 Título VII - Elaboração Legislativa Especial......50 Capítulo I - Dos Códigos......50 Capítulo II - Do Orçamento......50 Capítulo III - Da Tomada de Conta do Prefeito e da Mesa....51 Título VIII - Do Regimento Interno......52 Capítulo I - Da Interpretação dos Precedentes......52 Capítulo II - Da Ordem......52 Capítulo III - Da Reforma do Regimento......53 Título IX - Da Promulgação das Leis, Decretos Legislativos e Resoluções......53 Capítulo Único - Da Sanção, do veto e da Promulgação......53 Título X - Do Prefeito e do Vice-Prefeito......54 Capítulo I - Do Subsídio e da Verba de Representação......54 Capítulo II - Das Licenças......54 Capítulo III - Das Informações......55 Capítulo IV - Das Infrações Político-Administrativas......55 Título XI - Da Polícia Interna......55 Título XII - Disposições Gerais......56 Título XIII - Disposições Transitórias......56 2

ESTADO DE GOIÁS CÂMARA MUNICIPAL DE RIALMA 3 RESOLUÇÃO Nº...DE...DE...DE 19... DISPÕE SOBRE O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIALMA, ESTADO DE GOIÁS. Faço saber que a Câmara Municipal de Rialma, Estado de Goiás, aprovou e eu, Presidente, promulgo a seguinte RESOLUÇÃO: TÍTULO I DA CÂMARA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 - A Câmara Municipal é o órgão legislativo do Município, e se compõe de vereadores eleitos nas condições e termos da legislação vigente. Art. 2 - A Câmara Municipal tem funções precipuamente legislativa e exerce as funções de fiscalização, controle e assessoramento dos atos do executivo e, no que lhe compete, pratica atos de administração interna. Art. 3 - A Câmara Municipal tem sua sede a Av. Pedro Felinto Rêgo, Prédio Lírio do Vale, Nº 780 na cidade de Rialma, Estado de Goiás. (*) Redação dada pela Resolução n.º 002/02, de 07/11/2002: Art. 3º - A Câmara Municipal tem sua sede na Avenida Bernardo Sayão, N.º 255, Setor Amélia Brandão Rêgo, na cidade de Rialma, Estado de Goiás. 1º - Na sede da Câmara não se realizarão atos estranhos à sua função, sem prévia autorização da Mesa. 2º - Quando comprovada a impossibilidade de acesso ao recinto, ou outra causa independente da utilização deste, poderão ser realizadas as sessões em outro local designado pelo Juiz de Direito da Comarca, por solicitação da Mesa ou de qualquer vereador em exercício. (*) Redação dada pela Resolução n.º 002/02, de 07/11/2002: 2º - A Câmara Municipal poderá realizar reuniões em outro local que não seja sua sede, desde que aprovado através de requerimento, apresentado pela Mesa ou qualquer Vereador em exercício. CAPÍTULO II DA POSSE Art. 4 - Os vereadores tomarão posse no primeiro dia de cada legislatura, em sessão solene de instalação, independentemente do número, sob a presidência do vereador que dentro os presentes tiver sido o mais votado. 1º - Para a posse, deverão os vereadores exibir à Mesa os seus diplomas, expedidos pela Justiça Eleitoral e prestar o seguinte compromisso: Prometo manter, defender e cumprir a Constituição Federal e a do Estado, observar as Leis, particularmente a Lei Orgânica dos Municípios, e exercer com patriotismo, honestidade e espírito público, o Mandato de Vereador que me foi confiado. 2º - Os vereadores que não comparecerem à Sessão de posse, poderão em data posterior, prestar compromisso e tomar posse do cargo, desde que o façam dentro do prazo de 30 dias.

3º - No ato da posse, deverão os vereadores apresentar à Mesa sua declaração de bens, direitos e obrigações do seu patrimônio, tais como os existentes no dia em que se iniciar o exercício do seu mandato. TÍTULO II DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA CAPÍTULO I DO FUNCIONAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL Art. 5 - A legislatura municipal terá a duração prevista na legislação estadual e federal pertinente e será iniciada a primeiro de fevereiro de cada ano seguinte ao das eleições para vereadores. Art. 6 - No primeiro dia de cada legislatura, empossados os vereadores, passará a Câmara, na mesma sessão de instalação, presidida pelo vereador que dentro os quais houver o mais votado: a) - A receber o compromisso do Prefeito e Vice-Prefeito e dar-lhes posse nos respectivos cargos; b) - À eleição da Mesa que deverá dirigir os trabalhos. Art. 7 - A eleição da Mesa exigirá a presença da maioria absoluta dos vereadores, se não puder efetivar-se por qualquer motivo na sessão de instalação, será realizada em outra subseqüente. 1º - A Mesa eleita, na forma deste capítulo, terá o seu mandato de dois anos. 2º - É proibida a reeleição de membros da Mesa para o mesmo cargo que o mesmo exercia imediatamente anterior, na mesma legislatura. 3º - A Mesa é constituída de um Presidente, Vice-Presidente, dois secretários. 4º - Enquanto não constituída a Mesa, os trabalhos da Câmara serão presididos pelo vereador que, dentro os presentes, tiver sido o mais votado e secretariado pelo outro que lhe seguir na ordem de votação. CAPÍTULO II DA MESA Art. 8 - A Mesa compete as funções diretivas, executivas e disciplinares de todos os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara e se compõe de um Presidente, Vice-Presidente, 1º e 2º secretário. 1º - Substitui o Presidente, nas faltas e impedimentos, o Vice-Presidente, o 1º e 2º secretário sucessivamente. 2º - Ausente os Secretários, o Presidente convocará qualquer vereador para assumir os trabalhos da secretaria. 3º - Ao abrir a sessão, verificadas as ausências de todos os membros da Mesa e seus substitutos legais, assumirá os trabalhos da Presidência o vereador que dentro os presentes, houver sido o mais votado, que escolherá dentro os seus pares, um Secretário. Art. 9 - As funções dos membros da Mesa cessarão, pela posse da Mesa eleita para o mandato seguinte, pelo término do mandato; pela renúncia apresentada por escrito e com firma reconhecida; pela destituição de seus membros e pelo morto. Art. 10 - A Mesa poderá ser destituída, em todo ou em parte, quando: I - O membro não cumprir as obrigações do cargo, restabelecidas por este Regimento; II - Deixar de exercer as funções correspondentes ao cargo, durante cinco sessões consecutivas ordinárias, sem motivo justo; III - Proceder de modo impartível com a dignidade, honra e decoro necessário para exercício do cargo; 4

5 IV - Obstar, de qualquer modo, o funcionamento dos serviços legislativos; V - Impedir, por qualquer meio, o cumprimento ou o efeito dos atos e deliberações do Plenário; VI - Deixar de cumprir obrigação prevista em Lei Federal, Estadual ou Municipal; VII - Ordenar despesas sem observar as disposições legais; VIII - Expedir ordem contrária à disposição expressa em Lei; IX - Não apresentar ao andamento legal o orçamento das despesas da Câmara: bem como os balancetes mensais e as contas anuais do legislativo no final do exercício. 1º - O Presidente poderá ser destituído do cargo caso ausente-se do Município por mais de quinze (15) dias, ressalvados os casos de comunicação prévia e mediante licença. Art. 11 - A Mesa da Câmara, ressalvada a sessão de posse, será eleita na última sessão ordinária do término do mandato do anterior. Art. 12 - A eleição da Mesa será realizada por maioria de votos, realizando-se novo escrutínio, entre os dois mais votados, se não obtiver o Quorum, exigindo-se, então, maioria simples; nos últimos escrutínios, verificando-se empate, considerar-se-á eleito o mais idoso. 1º - A votação será pública, mediante cédulas impressas, mimeografados, datilografadas ou manuscritas, com indicação dos nomes dos candidatos e respectivos cargos; as cédulas serão assinadas pelos votantes e entregues à Mesa. 2º - O Presidente em exercício fará a leitura dos votos, determinado a sua contagem e proclamará o resultado. 3º - A posse da nova Mesa será dada pelo Presidente cujo mandato finda, na sessão em que se realizou a eleição. Art. 13 - Vagando qualquer cargo na Mesa, proceder-se-á a nova eleição na primeira sessão ordinária à que se deu a vaga. Parágrafo Único - Em caso de renúncia total da Mesa, proceder-se-á a nova eleição na primeira sessão ordinária seguinte a que se deu a renúncia, sob Presidência do vereador mais votado. Art. 14 - Os membros da Mesa não poderão fazer parte das comissões permanentes. SEÇÃO I DO PRESIDENTE Art. 15 - O Presidente é o representante da Câmara em suas relações externas, cabendo-lhe as funções administrativas e diretivas de todas as suas atividades internas. 1º - Compete ao Presidente, nas atividades internas da Câmara: I - Presidir, abrir, encerrar e suspender as sessões da Câmara, observando e fazendo observar as leis da República do Estado, as resoluções e leis municipais e as determinações do presente Regimento; II - Determinar ao Secretário a leitura da ata e das comunicações que entender conveniente; III - Conceder e negar a palavra aos vereadores, nos termos deste Regimento, bem como não consentir divagações ou incidentes estranhos ao assunto em discussão; IV - Declarar finda a hora do Expediente ou a ordem do dia e os prazos facultativos aos vereadores;

6 VI - Prorrogar as sessões quando tenha sido requerido por um terço e quando aprovado por maioria absoluta dos vereadores presentes; VII - Estabelecer o ponto de questão sobre o qual deve ser notado; VIII - Determinar, em qualquer fase do trabalho, a verificação de presença; IX - Resolver sobre os requerimentos que, por este Regimento, forem de sua alçada; X - Anotar, em cada documento, a decisão do plenário; XI - Votar, em caso de empate e nas eleições da Mesa; XII - Nomear as Comissões Especiais criadas por deliberação da Câmara e designar-lhes substitutos; XIII - Expedir os processos às Comissões e incluí-los na pauta; XIV - Encaminhar ao Prefeito os pedidos de informação e a convocação para comparecimento à Câmara; XV - Zelar pelos prazos concedidos às Comissões e ao Prefeito; XVI - Assinar a ata das sessões, os editais, as portarias e o expediente da Câmara; XVII - Organizar a Ordem do Dia da Sessão subseqüente; XVIII - Executar as deliberações do Plenário; XIX - Promulgar as Leis e Resoluções da Câmara e as Leis que o Prefeito não haja sancionado no prazo legal ou cujos votos tenham sido rejeitados; XX - Dar posse ao Prefeito, Vice-Prefeito, vereadores e suplentes; XXI - Decretar a extinção e a cassação de mandatos do Prefeito, Vice-Prefeito e vereadores; XXII - Manter a ordem dos trabalhos; XXIII - Superintender e censurar a publicação dos trabalhos da Câmara, não permitindo expressões vedadas pelo Regimento; XXIV - Superintender o serviço de secretaria, autorizar, nos limites do orçamento, as suas despesas e requisitar do Executivo os respectivos pagamentos; XXV - Efetuar concorrência pública ou administrativa para todas as comparas e serviços da Câmara, de acordo com as determinações legais; XXVI - Nomear, promover, remover, admitir, suspender e demitir funcionários da Câmara, concederlhes férias, licença, abonos de faltas, aposentadoria e acréscimos de vencimentos, determinados por Lei, e promover-lhes responsabilidade administrativa, civil e criminal; XXVII - Determinar a abertura de sindicâncias e inquéritos administrativos; XXVIII - Licenciar-se quando precisar ausentar-se do Município por mais de quinze dias. 2º - Compete ao Presidente, nas atividades externas da Câmara: I - Agir em nome da Câmara, mantendo todos os contatos de direito com o Prefeito e demais autoridades, com os quais a Câmara deve ter relações; II - Representar socialmente a Câmara ou delegar poderes às comissões de representação;

III - Zelar pelo prestígio da Câmara e pelos direitos, garantias, inviolabilidade e respeito devido nos seus membros. Art. 16 - Compete ao Presidente, juntamente com o primeiro secretário, baixar as normas regulamentares dos órgãos, repartições e serviços da Secretaria da Câmara Municipal. Art. 17 - Quando o Presidente exorbitar das funções que lhe são conferidas neste Regulamento, qualquer vereador poderá reclamar sobre o fato, cabendo-lhe recurso do ato ao Plenário. 1º - Deverá o Presidente conforme com a decisão soberana do Plenário e cumpri-lo fielmente, sob pena de destituição. Art. 18 - Ao Presidente é facultado oferecer proposições à consideração do Plenário, mas para discuti-las deverá afastar-se da Presidência, enquanto se tratar do assunto proposto. Art. 19 - O Presidente só poderá votar nos casos de empate, na eleição da Mesa e em virtude do disposto no artigo 5º, item I, do Decreto-Lei nº 201 de 27 de fevereiro de 1967. Art. 20 - No exercício da Presidência, estando com a palavra, não poderá ser interrompido ou aparteado. Art. 21 - Compete ao 1º Secretário: SEÇÃO II DOS SECRETÁRIOS I - Constatar a presença dos vereadores ao abrir-se à sessão, confrontando-a com o livro de Presença, anotando os que compareceram e os que faltaram, com causa justificada ou não e consignar outras ocorrências sobre o assunto, assim como encerrar o referido livro, ao final da sessão; II - Fazer a chamada dos Vereadores nas ocasiões determinadas pelo Presidente; III - Ler a ata e o expediente do Prefeito e de diversos, bem como as proposições e demais papéis que devem ser de conhecimento do Plenário; IV - Fazer a inscrição de oradores; V - Superintender a redação da ata, resumindo os trabalhos de sessão, assinando-a juntamente com o Presidente e 2º Secretário; VI - Redigir e transcrever as atas das sessões secretas; VII - Assinar com o Presidente e 2º Secretário os atos da Mesa; VIII - Auxiliar a Presidência na inspeção dos serviços da Secretaria e na observância deste Regimento; Art. 22 - Compete ao 2º Secretário substituir o 1º Secretário nas suas ausências, licenças e impedimentos, bem como auxiliá-lo no desempenho de suas atribuições, quando da realização das sessões Plenárias. Art. 23 - As comissões da Câmara serão: CAPÍTULO III DAS COMISSÕES SEÇÃO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES I - Permanentes, as que subsistem através da legislatura; 7

8 II - Temporárias, as que são constituídas com finalidades especiais ou de representação a se extinguirem com o término da legislatura, ou antes, dela: quando preenchido os fins para os quais forem constituídas. Art. 24 - Assegurar-se-á nas Comissões, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos que participam da Câmara Municipal (Constituição Federal, art. 30 parágrafo único, letra a ). Parágrafo Único - A representação dos partidos será obtida dividindo-se o número de membros da Câmara pelo número de cada Comissão e o número de vereadores de cada Partido pelo quociente assim alcançado, obtendo-se, então, o quociente partidário. Art. 25 - Poderão participar dos trabalhos das Comissões, como membros credenciados e sem direito a voto, os técnicos de reconhecida competência ou representando de entidades idôneas que tenham legítimo interesse no esclarecimento de assunto submetido à apreciação das mesmas. 1º - Essa credencial será outorgada pelo Presidente da Comissão, por iniciativa própria ou por deliberação da maioria dos seus membros. 2º - Por motivo justificado, o Presidente da Comissão poderá determinar que a contribuição dos membros credenciados seja efetuada por escrito. 3º - No exercício de suas atribuições, as Comissões poderão convidar pessoas interessadas, tomar depoimentos, solicitar informações e documentos e proceder a todos as diligências que julgarem necessárias. 4º - Poderão as Comissões solicitar do Prefeito, por intermédio da Câmara e independentemente de discussão e votação do Plenário, todas as informações que julgarem necessárias, ainda que não se refiram às proposições entregues à sua apreciação, mas que o assunto seja da competência das mesmas. 5º - Sempre que a Comissão solicitar informações do Prefeito ou audiência preliminar da outra comissão, fica interrompido o prazo até o máximo de quinze dias, finda o qual, deverá a Comissão exarar o seu parecer. 6º - O prazo não será interrompido quando se tratar do projeto com prazo fatal para deliberação, neste caso, a Comissão que solicitou as informações poderá completar seu parecer até 48 horas, após as respostas do Executivo, desde que o projeto ainda se encontre em tramitação no Plenário, cabe ao Presidente diligenciar junto ao Prefeito para que as informações sejam atendidas no menor espaço de tempo possível. 7º - As Comissões da Câmara diligenciarão junto às dependências, arquivos e repartições municipais, para tanto solicitadas pelo Presidente da Câmara ao Prefeito as providências ao desempenho de suas atribuições regimentais. SEÇÃO II DAS COMISSÕES PERMANENTES Art. 26 - As comissões permanentes têm por objetivo estudar os assuntos submetidos ao seu exame, manifestar sobre eles a sua opinião e preparar, por iniciativa própria ou indicação do Plenário, projetos de resolução ou decreto legislativo, atinente a sua capacidade. Art. 27 - As Comissões Permanentes são quatro, composto cada uma de três membros, com as seguintes denominações: I - Justiça e Redação; II - Finanças e Orçamento; III - Obras, Serviços Públicos e Atividades Privadas; IV - Educação, Saúde e Assistência Social.

Art. 28 - Compete a Comissão de Justiça e Redação manifestar-se sobre todos os assuntos entregues a sua apreciação, quanto ao seu aspecto constitucional, legal ou jurídico e quanto ao seu aspecto gramatical e lógico, quando solicitado o seu parecer por imposição regimental ou por deliberação de Plenário. 1º - É obrigatória a audiência da Comissão de Justiça e Redação sobre todos os processos que tramitarem pela Câmara, ressalvados os que, explicitamente, tiverem outro destino por este Regimento. 2º - Concluindo a Comissão de Justiça e Redação pela ilegalidade ou inconstitucionalidade de um projeto, deve o parecer ir a Plenário para ser discutido e, somente quando rejeitado o parecer, prosseguirá o processo sua tramitação. 2º - Á Comissão de Justiça e Redação compete manifestar-se sobre o mérito das seguintes proposições: a) - Organização administrativa da Câmara ou da Prefeitura; b) - Contratos, ajustes, convênios e consórcios; c) - Licença do Prefeito e Vereadores. 9 Art.29 - Compete a Comissão de Finanças e Orçamento emitir parecer sobre todos os assuntos do caráter financeiro e, especialmente sobre: I - Proposta; II - Prestação de contas do Prefeito e da Mesa da Câmara, mediante o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado, concluindo por projeto de decreto legislativo ou projeto de resolução, respectivamente; III - Proposições referentes à matéria tributária, abertura de créditos adicionais, empréstimos públicos e os que, direto ou indiretamente, alterem a despesa ou a receita do Município, acarretem responsabilidade ao erário municipal ou interessem ao crédito público; IV - Proposições que fixem os vencimentos do funcionalismo, os subsídios e a verba de representação do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores; V - As que, direta ou indiretamente, representarem mutação patrimonial do Município. 1º - Compete ainda à Comissão de Finanças e Orçamento: a) - Apresentar, nos meses de agosto e setembro do último ano de cada Legislatura, Projeto de Decreto Legislativo, fixando os subsídios e a verba de representação do Prefeito e, se for o caso, a do Vice-Prefeito, para vigorar na Legislatura seguinte, bem como fixando os subsídios dos Vereadores; b) - Zelar para que, em nenhuma Lei emanada da Câmara, sejam criados encargos ao erário Municipal, sem que se especifiquem os recursos necessários à sua execução. 2º - Na falta da iniciativa da Comissão de Finanças e Orçamento, para as preposições enumeradas nos itens do parágrafo anterior, conforme o caso, com base no subsídio e verba de representação em vigor, as preposições em referência poderão ser apresentadas por Vereadores, desde que assinadas por um terço da Câmara. 3º - É obrigatório o parecer da Comissão de Finanças e Orçamento sobre as matérias enumeradas neste artigo, em seus incisos I e V, não podendo ser submetidas à discussão e notação do Plenário, sem o parecer da Comissão. Art. 30 - Compete à Comissão de Obras, Serviços Públicos e Atividades Privadas emitir parecer sobre todos os processos atinentes à realização de obras e execução de serviços públicos de âmbito municipal, quando não haja necessidade de autorização legislativa, e outras atividades que digam respeito a

10 transporte, comunicação, indústria, comércio e agricultura, mesmo que se relacionem com atividades privadas, mais sujeitas à deliberação da Câmara. Parágrafo Único - A Comissão de Obras, Serviços Públicos e Atividades Privadas compete, também, fiscalizar a execução do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (P.D.D.I.). Art. 31 - Compete à Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social emitir parecer sobre os processos referentes à educação, ensino e artes, ao patrimônio histórico, aos esportes, à higiene e saúde pública e as obras assistenciais. Art. 32 - A composição das Comissões Permanentes será feita de comum acordo pelo Presidente da Câmara e os Líderes ou representantes de Bancadas. 1º - As Comissões Permanentes são eleitas por um biênio da legislatura. 2º - No ato da composição das Comissões Permanentes figurará sempre o nome do vereador efetivo, ainda que licenciado. Art. 33 - Não havendo acordo, proceder-se-á a escolha dos membros das Comissões Permanentes por eleição na Câmara, votando cada vereador em um único nome, para cada Comissão, considerando-se eleitos os mais votados. 1º - Proceder-se-á a tantos escrutínios quantos forem necessários para completar o preenchimento de todos os lugares de cada Comissão. 2º - Havendo empate, considerar-se a eleito o Vereador do Partido ainda não representado na Comissão. 3º - Se os empatados se encontrarem em igualdade de condições será considerado eleito o mais votado na eleição para vereador. Art. 34 - A votação para a Constituição de cada uma das Comissões Permanentes se fará mediante voto a descoberto, em cédula separada, datilografada ou manuscrito, com indicação do nome do votado e assinado pelo votante. 1º - O mesmo vereador não poderá participar em mais de duas Comissões. 2º - As substituições dos membros das Comissões, nos casos de impedimento ou renúncia, serão apenas para completar o biênio do mandato. SEÇÃO III DOS PRESIDENTES E VICE-PRESIDENTES DAS COMISSÕES PERMANENTES Art. 35 - As Comissões Permanentes, logo que constituídas, reunir-se-ão para eleger os respectivos Presidentes e Vice-Presidentes e deliberar sobre os dias, hora da reunião e ordem dos trabalhos, deliberações essas que serão consideradas em livro próprio. Art. 36 - Compete aos Presidentes das Comissões: I - Convocar reuniões extraordinárias; II - Presidir as reuniões e zelar pela ordem dos trabalhos; III - Receber a matéria destinada à Comissão e designar-lhe relator; IV - Zelar pela observância dos prazos concedidos a Comissão; V - Representar a Comissão nas relações com a Mesa e o Plenário;

11 VI - Conceder vista de proposições aos membros da Comissão, que não poderá exceder a três dias, para as proposições em regime de tramitação ordinária; VII - Solicitar substituto a Presidência da Câmara para os membros da Comissão. 1º - O Presidente da Comissão Permanente poderá funcionar como relator e terá direito a voto, em caso de empate. 2º - Dos atos do Presidente da Comissão Permanente cabe, a qualquer membro, recurso ao Plenário. 3º - O Presidente da Comissão Permanente será substituído, em suas ausências, faltas, impedimentos e licenças, pelo Vice-Presidente. Art. 37 - Quando duas ou mais Comissões Permanentes apreciarem proposições ou qualquer matéria em reunião conjunta, a presidência dos trabalhos caberá ao mais idoso. Presidente de Comissão, entre os presentes, se dessa reunião conjunta não estiver participando a Comissão de Justiça e Redação, hipótese em que a direção dos trabalhos caberá ao Presidente desta. Art. 38 - Os Presidentes das Comissões Permanentes reunir-se-ão, mensalmente, sob a presidência do Presidente da Câmara, para examinar assuntos de interesse comum das Comissões e assentar providências sobre o melhor e mais rápido andamento das proposições. SEÇÃO IV DAS REUNIÕES Art. 39 - As Comissões Permanentes reunir-se-ão ordinariamente, no edifício da Câmara, nos dias e hora previamente fixados quando de sua primeira reunião. 1º - As reuniões extraordinárias serão sempre convocadas com antecedência mínima de vinte e quatro horas, avisando-se, obrigatoriamente, a todos os integrantes da Comissão, prazo esse dispensado se contar, o ato da convocação, com a presença de todos os membros. 2º - As reuniões, ordinárias e extraordinárias, durarão o tempo necessário para os seus fins, salvo deliberação em contrário, pela maioria dos membros da Comissão. Art. 40 - As reuniões, salvo deliberação em contrário, tomada pela maioria dos membros da Comissão, serão públicas. Parágrafo Único - As Comissões Permanentes não poderão reunir-se no período da Ordem do Dia das sessões da Câmara, salvo para emitirem parecer em matéria sujeito à tramitação de Urgência Especial, ocasião em que serão as sessões suspensas. Art. 41 - As Comissões Permanentes somente deliberação com a presença da maioria de seus membros. SEÇÃO V DAS AUDIÊNCIAS DAS COMISSÕES PERMANENTES Art. 42 - Ao Presidente da Câmara incumbe, dentro do prazo improrrogável de três dias, a contar da data do recebimento das proposições, encaminhá-las às Comissões competentes para exararem pareceres. 1º - Os projetos de Lei de iniciativa do Prefeito, com solicitação de urgência, serão enviados às Comissões Permanentes, pelo Presidente, dentro do prazo de três dias da entrada na Secretaria Administrativa, independentemente da leitura no Expediente da Sessão. 2º - Recebido qualquer processo, o Presidente da Comissão designará relator, independentemente de reunião, podendo reservá-lo à sua própria consideração. 3º - O prazo para a Comissão exarar parecer será de quinze dias, a contar da data do recebimento da matéria pelo Presidente da Comissão.

12 4º - O Presidente da Comissão terá o prazo improrrogável de dois dias para designar o relator, a contar da data do recebimento do processo. 5º - O relator designado terá o prazo de sete dias para a apresentação de parecer. 6º - Findo o prazo, sem que o parecer seja apresentado, o Presidente da Comissão evocará o processo e emitirá o parecer. 7º - Quando se tratar de projeto de Lei de iniciativa do Prefeito ou de iniciativa de, pelo menos, um terço dos vereadores, em que tenha sido solicitada urgência, observar-se-á o seguinte: a) - O prazo para a Comissão exarar parecer será de sete dias, a contar do recebimento da matéria pelo seu Presidente; b) - O Presidente da Comissão terá o prazo de vinte e quatro horas, para designar relator, a contar da data do seu recebimento; c) - O relator designado terá o prazo de três dias para apresentar parecer, findado o qual, sem que o mesmo tenha sido apresentado, o Presidente da Comissão evocará o processo e emitirá o parecer; d) - Findo o prazo para a Comissão designada emitir o seu parecer, o processo será enviado a outra Comissão ou incluído na Ordem do Dia, sem o parecer da Comissão faltosa. 8º - Caso a proposição não deva ser objeto de deliberação, o Presidente da Câmara determinará o seu arquivamento, ressalvando ao interessado o direito de recurso. Art. 43 - Quando qualquer proposição for distribuída a mais de uma Comissão, cada qual dará o seu parecer, separadamente, sendo a Comissão de Justiça e Redação, ouvida sempre em primeiro lugar e a de Finanças e Orçamento em último. 1º - O processo sobre o qual deva pronunciar-se mais de uma Comissão será encaminhado diretamente de uma para outra, feitos o registro nos protocolos competente. 2º - Quando um vereador pretender que uma Comissão se manifeste sobre determinada matéria, requerê-la-á por escrito, indicando obrigatoriamente e com precisão a questão a ser apreciada, sendo o requerimento submetido à votação do Plenário, sem discussão. O pronunciamento da Comissão versará, no caso, exclusivamente, sobre a questão formulada. 3º - Esgotados os prazos concedidos às Comissões, o Presidente da Câmara, de ofício, ou a requerimento do qualquer vereador, independentemente do pronunciamento do Plenário, designará um Relator Especial, para exarar parecer, dentro do prazo improrrogável de seis dias. 4º - Findo o prazo previsto no parágrafo anterior, a matéria será incluída na Ordem do Dia, para deliberação, com ou sem parecer. 5º - Por entendimento entre os respectivos Presidentes, duas ou mais Comissões poderão apreciar matéria em conjunto. Art. 44 - É vedado a qualquer Comissão manifestar-se: I - Sobre constitucionalidade ou legalidade da proposição, em contrário ao parecer da Comissão de Justiça e Redação; II - Sobre a conveniência ou a oportunidade da despesa, em oposição ao parecer da Comissão de Finanças e Orçamento; III - Sobre o que não for de sua atribuição específica, ao apreciar as proposições submetidas ao seu exame. SEÇÃO VI DOS PARECERES

Art. 45 - Parecer é o pronunciamento da Comissão sobre qualquer matéria sujeita ao seu estudo. 13 Parágrafo Único - O parecer será escrito e constará de três partes: I - Exposição da matéria em exame; II - Conclusão do relator, tanto quanto possível sintética, com sua opinião sobre a conveniência da aprovação de rejeição total ou parcial da matéria e, quando for o caso, oferecendo-lhe substitutivo ou emenda; III - Decisão da Comissão, com assinatura dos membros que votarem a favor ou contra. Art. 46 - Os membros das Comissões emitirão seu juízo sobre a manifestação do relator, mediante voto. 1º - O relatório somente será transformado em parecer se aprovado pela maioria dos membros da Comissão. 2º - A simples oposição da assinatura, sem qualquer outra observação, implicará na concordância total do signatário a manifestação do relator. 3º - Para efeito de contagem de votos emitidos, serão ainda considerados como formidáveis com restrições ou pelas conclusões. 4º - Poderá o membro da Comissão exarar voto em separado, devidamente fundamentado: I - Pelas conclusões, quando favorável às conclusões do relator, lhes dê outra e diversa fundamentação; II - Aditivo, quando favorável às conclusões do relator, acrescente novos argumentos a sua fundamentação; III - Contrário, quando se oponha frontalmente a conclusão do relator. 5º - O voto do relator, não acolhido pela maioria da Comissão, constituirá voto vencido. 6º - O voto em separado divergente ou não das conclusões do relator, desde que acolhido pela maioria da Comissão, passará a constituir seu parecer. Art. 47 - O Projeto de Lei que receber parecer contrário, quanto ao mérito, de todas as Comissões a que foi distribuído, será tido como rejeitado. SEÇÃO VII DAS ATAS DAS REUNIÕES Art. 48 - Das reuniões das Comissões lavrar-se-ão atas, com o sumário do que, durante elas houver ocorrido, devendo consignar, obrigatoriamente: I - A hora e local da reunião; II - Os nomes dos membros que compareceram e dos que não se fizeram presentes com ou sem justificativos; III - Referências sucintas aos relatórios lidos dos debates; IV - Relação da matéria distribuída e os nomes dos respectivos relatores, cujo ato poderá ocorrer fora das reuniões; Parágrafo Único - Lida e aprovada, no início de cada reunião, a ata anterior será assinada pelo Presidente da Comissão.

14 Art. 49 - A secretaria, incumbida de prestar assistência às comissões, além da redação das atas de suas reuniões, caberá manter protocolo especial para cada uma delas. Art. 50 - As vagas das Comissões verificar-se-ão: I - Com a renúncia; II - Com a perda do lugar. SEÇÃO VIII DAS VAGAS, LICENÇAS E IMPEDIMENTOS. 1º - A renúncia de qualquer membro da comissão será ato acabado e definitivo, desde que manifestada, por escrito à Presidência da Câmara. 2º - Os membros das Comissões Permanentes serão destituídos, caso não compareçam, injustificadamente, a cinco reuniões ordinárias consecutivas, não mais podendo participar de qualquer Comissão Permanente, durante o biênio. 3º - A destituição dar-se-á por simples representação de qualquer vereador, dirigida ao Presidente da Câmara, que, após comprovar a autenticidade das faltas e a sua não justificativa, em tempo hábil, declarará vago o cargo na Comissão. 4º - O Presidente da Câmara preencherá, por nomeação, as vagas verificadas nas Comissões, de acordo com a indicação do líder do Partido o que pertencer o substituído. Art. 51 - No caso de licença ou impedimento de qualquer membro das Comissões Permanentes, caberá ao Presidente da Câmara a designação do substituto, mediante indicação de líder do partido a que pertence o lugar. 1º - Tratando-se de licença do exercício do mandato de vereador, a nomeação recairá, obrigatoriamente, no respectivo suplente que assumir a vereança. 2º - A substituição perdurará enquanto persistir a licença ou impedimento. Art. 52 - As Comissões Temporárias poderão ser: I - Comissões Especiais; II - Comissões especiais de inquérito; III - Comissões de representação; SEÇÃO IX DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS IV - Comissões de investigação e processante. Art. 53 - Comissões especiais são aquelas que se destinam à elaboração e apreciação de estudos de problemas municipais e a tomada de posição da Câmara em outros assuntos de reconhecida relevância, inclusive participação em congressos. 1º - As Comissões especiais serão constituídas mediante apresentação de projetos de Resolução, de autoria da Mesa, ou então, subscrito por um terço, no mínimo dos membros da Câmara. 2º - O projeto de Resolução a que alude o parágrafo anterior, independentemente de parecer, terá uma única discussão e votação, na Ordem do Dia da sessão subseqüente aquela de sua apresentação. 3º - O projeto de Resolução, propondo a constituição de Comissão Especial, deverá indicar, necessariamente:

15 a) - A finalidade, devidamente fundamentada; b) - O número de membros; c) - O prazo de funcionamento. 4º - Ao Presidente da Câmara caberá indicar os vereadores que comporão a Comissão Especial, asseguradamente, tanto quanto possível, a representação proporcional partidária. 5º - O primeiro signatário do projeto de Resolução que o propôs, obrigatoriamente, fará parte da Comissão Especial, na qualidade de seu Presidente. 6º - Concluídos seus trabalhos, a Comissão Especial elaborará parecer sobre a matéria, enviando-o a publicação, outrossim, o Presidente comunicará ao Plenário a conclusão dos trabalhos. 7º - Se a Comissão Especial deixar de concluir seus trabalhos dentro do prazo estabelecido, ficará automaticamente, extinta, salvo se o Plenário houver aprovado, em tempo hábil, prorrogação de seu prazo de funcionamento, através do projeto de Resolução, de iniciativa de todos os seus membros, cuja tramitação obedecerá ao estabelecido no parágrafo deste artigo. 8º - Não caberá constituição de comissão especial para tratar de assuntos de competência específicos de qualquer das Comissões Permanentes. Art. 54 - As Comissões Especiais de inquérito, constituídas nos termos da Lei Orgânica dos Municípios, destinar-se-ão a examinar irregularidade ou fato determinado que se inclua na competência municipal. 1º - A proposta de constituição de Comissão Especial de Inquérito deverá contar, no mínimo, com a assinatura de um terço dos membros da Câmara. 2º - Recebida a proposta, a mesa elaborará projeto de Resolução ou de Decreto Legislativo, conforme a área de atuação, com base na solicitação inicial, seguindo a tramitação e os critérios fixados no artigo anterior. 3º - A conclusão a que chegar a Comissão Especial de Inquérito, na apuração de responsabilidade de terceiros, terá o encaminhamento de acordo com as recomendações propostas. Art. 55 - As Comissões de Representação tem por finalidade representar a Câmara em atos externos, de caráter social. 1º - As Comissões de Representação serão constituídas por deliberação do Presidente da Câmara ou a requerimento subscrito, no mínimo, pela maioria absoluta do Legislativo, independentemente da deliberação do Plenário. 2º - Os membros da comissão de Representação serão designados de imediato pelo Presidente. 3º - A Comissão de Representação, constituída a requerimentos da maioria absoluta da Câmara, será sempre presidida pelo primeiro de seus signatários, quando dela não faça parte o Presidente da Câmara. Art. 56 - As Comissões de investigação e processantes serão constituídas com as seguintes finalidades: I - Apurar infrações político administrativas do Prefeito e dos Vereadores, no desempenho de suas funções e nos termos fixados na legislação Federal pertinentes; II - Destituição dos membros da Mesa, nos termos deste Regimento. Art. 57 - Aplicam-se, subsidiariamente, as Comissões Temporárias, no que couber o desde que não colidistes com os desta Seção, os dispositivos concernentes as Comissões Permanentes.

16 CAPÍTULO IV DO PLENÁRIO Art. 58 - Plenário é o órgão deliberativo e soberano da Câmara Municipal, constituída pela reunião de vereadores em exercício, em local, forma e número estabelecido neste Regimento. Art. 59 - A discussão e a votação de matéria pelo Plenário, constante da Ordem do Dia, só poderão ser efetuadas com a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara. Parágrafo Único - Aplica-se às matérias ou sujeitas a discussão e votação no expediente o disposto no presente artigo. Art. 60 - O Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação não poderá votar, sob pena da nulidade da votação, se o seu voto for decisivo. CAPÍTULO IV DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA Art. 61 - Os serviços administrativos da Câmara far-se-ão através de sua Secretaria Administrativa e reger-seão por Regulamento, baixado pelo Presidente. Parágrafo Único - Todos os serviços da secretaria administrativa serão dirigidos e disciplinados pelo Presidente da Câmara. Art. 62 - A nomeação, admissão e exoneração, demissão e dispensa, bem como os demais atos de administração dos servidores da Câmara competem ao Presidente, de conformidade com a legislação vigente. Art. 63 - Todos os serviços da Câmara, que integram a Secretaria Administrativa, serão criados, modificados ou extintos por Resolução. 1º - A criação ou extinção dos referidos cargos, bem como a fixação de seus respectivos vencimentos, serão por lei, de iniciativa privada da Mesa, respeitado o disposto nos artigos 98 e 108 parágrafos da Constituição Federal. 2º - Os servidores da Câmara ficam sujeitos ao mesmo regime jurídico dos Servidores da Prefeitura Municipal. Art. 64 - Os atos administrativos, de competência da Mesa e da Presidência, serão expedidos com observância das seguintes normas: I - Da Mesa; Ato, numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos: a) - Elaboração e expedição de discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câmara, bem como alteração, quando necessário; b) - Suplementação das dotações do Orçamento da Câmara, observando o limite da autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam provenientes da anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias; c) - Outros casos como tais definidos em Lei ou Resolução; II - Da Presidência: a) - Ato, numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos: 1 - Regulamentação dos serviços administrativos;

2 - Nomeação de Comissões especiais, comissões de inquérito e de representação; 17 3 - Assuntos de caráter financeiro; 4 - Designação de substitutivos nas comissões; 5 - Outros casos de competência da Presidência e que não estejam enquadrados como portaria; b) - Portaria, nos seguintes casos: 1 - Provimento e vacância dos cargos da Secretaria administrativa e demais atos de efeitos individuais; 2 - Autorização para contrato e dispensa de servidores sob regime da legislação trabalhista ou outro a ser fixado em legislação federal, em decorrência da aplicação do artigo 106 da Constituição da República; 3 - Abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de penalidades e demais atos individuais de efeitos internos; 4 - Outros casos determinados em Lei ou Resolução. Parágrafo Único - A numeração de atos da Mesa e da Presidência, bem como das portarias, obedecerá ao período de Legislatura. Art. 65 - A Secretaria Administrativa, mediante autorização expressa do Presidente, fornecerá a qualquer munícipe, que tenha legítimo interesse, no prazo de quinze dias, certidões de atos, contratos e decisões, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. Art. 66 - A Secretaria Administrativa terá os livros e fichas necessários aos seus serviços e, especialmente os de: I - Termo de compromisso e posse do Prefeito, vice-prefeito, vereadores e da Mesa; II - Declaração de bens; III - Atas das sessões da Câmara e das reuniões das Comissões; IV - Registros de Leis, decretos legislativos, resoluções, atas da Mesa e da Presidência, portarias e instruções; V - Cópia de correspondência oficial; VI - Protocolo, registro e índice de proposições em andamento, arquivadas, bem como de papéis, livros e processos; VII - Licitações e contratos para obras e serviços; VIII - Contrato de servidores; IX - Termo de compromisso e posse de funcionários; X - Contratos em geral; XI - Contabilidade e finanças; XII - Cadastramento dos bens móveis;

18 TÍTULO III DOS VEREADORES CAPÍTULO I DO EXERCÍCIO DO MANDATO Art. 67 - Os vereadores são agentes políticos investidos do mandato legislativo municipal para uma legislatura, pelo sistema partidário e de representação proporcional, por voto secreto e direto. Art. 68 - Compete ao Vereador: I - Participar de todas as discussões e deliberações de Plenário; II - Votar na eleição da Mesa e das Comissões Permanentes; III - Apresentar proposições que visem ao interesse coletivo; IV - Concorrer aos cargos da Mesa e das Comissões permanentes; V - Participar de Comissões temporárias; VI - Usar da palavra em defesa ou em oposição às proposições apresentadas à deliberação do Plenário. Art. 69 - São obrigações e deveres do Vereador: I - Desincompatibilizar-se e fazer declaração pública de bens, no ato da posse e no término do mandato, de acordo com a Lei Orgânica dos Municípios; II - Comparecer decentemente trajado as sessões, na hora pré-fixada; (*) Redação dada pela Resolução n.º 001/09, de 09/03/2009: II - O uso de paletó e gravata nas reuniões solenes e especiais e camisa de manga comprida e gravata nas reuniões ordinárias e extraordinárias; Às vereadoras é obrigatório o uso de tailleur nas reuniões solenes e especiais e traje social nas reuniões ordinárias e extraordinárias. III - Votar as proposições, submetidas à deliberação da Câmara, salvo quando ele próprio tenha interesse pessoal na mesma, caso em que acarretará nulidade da votação, quando seu voto for decisivo. IV - Obedecer às normas regimentais, quanto ao uso da palavra; V - Residir no território do Município; VI - Propor à Câmara todas as medidas que julgar convenientes aos interesses do Município e a segurança e bem-estar dos munícipes, bem como impugnar as que lhes pareçam contrárias ao interesse público. Art. 70 - Se qualquer vereador cometer, dentro do recinto da Câmara, excesso que deva ser reprimido, o Presidente conhecerá do fato e tomará as seguintes providências, conforme sua gravidade: I - Advertência pessoal; II - Advertência em Plenário; III - Cassação da palavra; IV - Determinação para retirar-se do Plenário;

19 V - Proposta de sessão secreta para a Câmara discutir a respeito, que deverá ser aprovada por dois terços dos membros da Casa; VI - Proposta de cassação de mandato, por infração ao disposto no artigo 7º item III, do Decreto Lei Federal nº 201, de 22 de fevereiro de 1967. Parágrafo Único - Para manter a ordem no recinto da Câmara, o Presidente pode solicitar a força necessária. Art. 71 - O Vereador não poderá, desde a posse: I - Firmar ou manter contrato com o Município, com suas entidades descentralizadas ou com pessoas que realizem serviços ou obras municipais, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; II - Aceitar cargo, função ou emprego nos serviços públicos municipais, quer seja da administração centralizada, como da descentralizada; III - Exercer outro mandato eletivo; IV - Patrocinar causas contra o Município ou suas entidades descentralizadas. Art. 72 - O vereador é inviolável por suas opiniões emitidas em votos, pareceres, discussões em Plenário, no exercício do mandato. Art. 73 - À Presidência da Câmara compete tomar as providências necessárias à defesa dos direitos dos Vereadores, quanto ao exercício do mandato. CAPÍTULO II DA POSSE, DA LICENÇA E DA SUBSTITUIÇÃO Art. 74 - Os vereadores tomarão posse nos termos do artigo 4º deste Regimento. 1º - Os Vereadores que não comparecerem ao ato de instalação, bem como os suplentes, quando convocados, serão empossados pelo Presidente da Câmara, em qualquer fase da sessão a que comparecerem, devendo aqueles apresentar o respectivo diploma. Em ambos os casos, apresentarão declaração de bens e prestarão compromisso regimental. 2º - Os suplentes, quando convocados, deverão tomar posse no prazo de quinze dias, da data do recebimento da convocação. 3º - A recusa do Vereador eleito e do suplente, quando convocado a tomar posse, importa em renúncia a responsabilidade tácita do mandato, devendo o Presidente, após o decurso do prazo estipulado pelo artigo 4º deste Regimento, declarar extinto o mandato e convocar o respectivo suplente. Art. 75 - O Vereador somente poderá licenciar-se: I - Por moléstia, devidamente comprovada; II - Para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município; III - Para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, nunca inferior a trinta dias, não podendo reassumir o exercício de mandato antes do término da licença. 1º - Para fins de remuneração, considerar-se-á como em exercício o Vereador licenciado nos termos dos incisos I e II deste artigo. 2º - Aprovado o pedido de licença, o Presidente convocará o respectivo suplente. 3º - O suplente de vereador, para licenciar-se precisa antes assumir e estar no exercício do cargo.

20 4º - O vereador, investido no cargo de Secretário Municipal, não perderá o mandato, considerandose, automaticamente, licenciado. Art. 76 - Os subsídios dos vereadores serão fixados de acordo com a emenda constitucional nº 4 e Lei Complementar nº 25, de 02 de julho de 1975. Art. 78 - A extinção do mandato verificar-se-á quando: SEÇÃO I DA EXTINÇÃO DO MANDATO I - Ocorrer falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos ou condenação por crime funcional ou eleitoral; II - Deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo estabelecido em lei; III - Deixar de comparecer, sem que seja licenciado, a cinco sessões ordinárias consecutivas, ou a três sessões extraordinárias, convocadas pelo Prefeito para apreciação da matéria urgente; IV - Incidir nos impedimentos para o exercício do mandato, estabelecido em lei e não se desincompatibilizar até a posse, e nos casos supervenientes, no prazo fixado em lei ou pela Câmara. 1º - Para efeito do inciso III deste artigo, consideram-se sessões ordinárias as que deveriam ser realizadas nos termos deste Regimento, computando-se a ausência dos vereadores, mesmo que não se realize a sessão por falta de quorum, excetuados tão somente aqueles que comparecerem e assinarem o respectivo livro de presença. 2º - As sessões solenes, convocadas pelo Presidente da Câmara, não são consideradas sessões ordinárias, para efeito do disposto no artigo 8º, nº III do Decreto Lei Federal nº 201/67. 3º - Se, durante o período das cinco sessões ordinárias, houver uma sessão solene, convocada pelo Presidente da Câmara, e a ela comparecer o Vereador faltante, isso não elimina as faltas às sessões ordinárias, nem interrompem sua contagem, ficando o faltoso sujeito à extinção do mandato, se completar as cinco sessões ordinárias consecutivas, computadas as anteriores a sessão solene. 4º - Do mesmo modo, não anula as faltas anteriores o comparecimento do vereador a uma sessão extraordinária, mesmo comparecendo a esta, mas não comparecendo as sessões ordinárias, ficará sujeito a extinção do seu mandato, se completar as cinco sessões ordinárias consecutivas. Art. 79 - Considerar-se não comparecimento, se o vereador apenas assinou o livro de presença e ausentou-se injustificadamente, sem participar da sessão. 1º - As faltas às sessões poderão ser justificadas em caso de nojo, gala ou desempenho de missões oficiais da Câmara ou do Município. 2º - A justificação das faltas será em requerimento fundamentado, ao Presidente da Câmara, que o julgará. Art. 80 - A renúncia do vereador far-se-á por ofício dirigido a Câmara, reputando-se aberta a vaga, independentemente de votação desde que seja lido em sessão pública e conste em ata. Art. 81 - Poderá cassar o mandato do vereador quando: SEÇÃO II DA CASSAÇÃO DO MANDATO I - Utilizar-se do mandato para prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa. II - Fixar residência fora do Município.