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Transcrição:

GIMNOSPERMAS CARACTERÍSTICAS vegetais fanerógamas, espermatófitas, embriófitas, sifonógamas e vasculares ou traqueófitas; que se caracterizam por apresentarem sementes nuas, ou seja, não possuem frutos. Habitat: São plantas terrestres, vivendo principalmente em regiões de clima frio ou temperado. A polinização é feita exclusivamente pelo vento, sendo por isso denominada anemófila. Não dependem da água do meio para a sua reprodução, devido à presença de grãos de pólen e de tubo polínico.

GIMNOSPERMAS CARACTERÍSTICAS Podem apresentar folhas aciculadas (em forma de agulhas) e poliembrionia (ocorrência de vários embriões à partir de vários zigotos).

MORFOLOGIA (PINHEIRO) ESTRÓBILOS ou CONES: São flores reunidas em inflorescências compactas, que podem ser masculinas ou femininas. Estróbilo masculino estróbilo ou pinha feminino

FORMAÇÃO E ESTRUTURA DO CONE MASCULINO: Ao atingir a maturidade sexual, a planta masculina produz cones ou estróbilos masculinos. Cada cone é dotado de um eixo central onde se inserem inúmeras folhas modificadas, denominadas microstróbilos ou, simplesmente escamas. Essas folhas, por sua vez, abrigam os microsporângios, isto é, bolsas produtoras de micrósporos. Dentro de cada microsporângio encontram-se células diplóides, que são as células-mãe dos micrósporos. Cada célula-mãe, então, ao sofrer meiose, origina quatro micrósporos haplóides. Finalmente, os micrósporos sofrem mitose e se diferenciam originando grãos de pólen. Os grãos de pólen são estruturas portadoras de dois núcleos haplóides, denominados núcleos vegetativos e reprodutivos.

PÓLEN

FORMAÇÃO E ESTRUTURA DO CONE FEMININO: Ao atingir a maturidade sexual, a planta feminina produz cones ou estróbilos femininos, igualmente dotados de um eixo central onde se inserem escamas ou folhas modificadas denominadas megastróbilos. Os megastróbilos contêm óvulos, que são megasporângios, isto é, bolsas produtoras de megásporos. No interior de cada óvulo, uma única célula-mãe (2n) a célula-mãe do megásporo sofre meiose e dá origem a quatro células haplóides. Três destas células então degeneram. Apenas uma se transformará no megásporo funcional que, germinando, originará o gametófito feminino, representado pelo saco embrionário. No interior do saco embrionário formam-se vários arquegônios, cada um contendo uma oosfera, que é o verdadeiro gameta feminino da planta.

Quando maduros, os cones masculinos liberam seus grãos de pólen, que são transportados pelo vento até os cones femininos, onde penetram pela micrópila (orifício do óvulo). Os megastróbilos contêm óvulos, que são megasporângios, isto é, bolsas produtoras de megásporos. Os grãos de pólen então germinam, e emitem o chamado tubo polínico, estrutura que cresce em direção ao arquegônio. No interior do tubo polínico, o núcleo reprodutivo produz, por mitose, dois núcleos espermáticos, que são os verdadeiros gametas masculinos; por isso, o tubo polínico, local onde se formam os gametas masculinos, é chamado gametófito masculino ou microprótalo Um dos núcleos espermáticos degenera e o outro fecunda a oosfera, formando o zigoto. Vários grãos de pólen podem germinar e fecundar várias oosferas de um mesmo óvulo, com formação de vários zigotos e, portanto, de vários embriões. Esse fenômeno é denominado poliembrionia. Mas apenas um zigoto se desenvolve.

Portanto, o óvulo não é o gameta feminino da planta. Cada óvulo representa um megasporângio e, quando maduro, contém em seu interior o gametófito feminino ou saco embrionário. Os óvulos são revestidos por um tegumento e exibem um orifício denominado micrópila.

FORMAÇÃO DA SEMENTE No final do processo, o óvulo transforma-se em semente. Uma semente abriga duas estruturas: Um embrião que se origina do zigoto; Um endosperma primário, tecido haplóide (n) rico em reservas que nutrem o embrião esse tecido se origina do desenvolvimento do saco embrionário. Em condições favoráveis, uma semente pode germinar e, a partir do embrião, formar uma nova planta, denominada esporófito. O esporófito produz micrósporos e megásporos, fechando o ciclo de reprodução.

MEIOSE

CARACTERISTICAS DO GAMETÓFITO Haplóide (n), pois origina-se do esporo; Sexuado, pois produz gametas (unidades sexuadas de reprodução). É aclorofilado e, portanto, incapaz de fabricar seu próprio alimento (é heterótrofo). Passageiro ou Temporário, pois produz o zigoto e degenera. É pouco desenvolvido sendo representado pelo tubo polínico e saco embrionário

CARACTERISTICAS DO ESPORÓFITO Diplóide (2n), pois se origina do zigoto. Assexuado, pois produz esporos (unidades assexuadas de reprodução); É clorofilado e, portanto, capaz de fabricar seu próprio alimento (é autótrofo); Duradouro ou persistente, pois produz esporos e se mantém vivo. É desenvolvido, sendo formado por raiz, caule, folhas, flor e semente.

ANGIOSPERMAS CARACTERÍSTICAS As angiospermas são vegetais com o corpo organizado em raiz, caule e folhas. Os representantes da classe exibem grande diversidade morfológica destes órgãos. FANERÓGAMAS EMBRIÓFITAS SINFONÓGAMAS TRAQUEÓFITAS

ANGIOSPERMAS CARACTERÍSTICAS não necessitam da água para que ocorra a fecundação. Suas flores produzem o néctar (solução açucarada) que atrai AGENTES POLIZADORES (insetos, pássaros, morcegos). Da união dos gametas, forma-se o embrião (dentro de uma semente). Após a fecundação, o ovário da flor se desenvolve e se transforma em fruto (com a semente dentro). A semente nutre e protege o embrião. É o grupo vegetal mais recente e mais abundante da Terra. Esse sucesso na dispersão se deve ao fato de que todas as flores possuem ovários, ou seja, produzem frutos, uma estrutura que além de proteger a semente serve como elemento de atração para os animais dispersores de sementes.

ÓRGÃOS REPRODUTIVOS Flor: Anátomo-Fisiologia: As flores são um conjunto de folhas modificadas, responsáveis pela reprodução sexuada dos vegetais fanerógamas. Uma flor completa é constituída das seguintes partes: a) PEDÚNCULO OU PEDICELO: Eixo de sustentação da flor. b) RECEPTÁCULO: Dilatação apical do pedúnculo, onde estão inseridas as peças florais. c) CÁLICE: Conjunto formado por folhas modificadas, geralmente verdes, denominadas sépalas. d) COROLA: Conjunto formado por folhas modificadas, geralmente coloridas, denominadas pétalas.

e) ANDROCEU: Aparelho masculino de reprodução, constituído por um conjunto de folhas profundamente modificadas denominadas Estames. Os estames são os esporófilos masculinos da planta. Cada estame é constituído de: Filete: Estrutura filamentar que sustenta a antera; Antera: Porção dilatada do filete que abriga os sacos polínicos ou microsporângios. f) GINECEU: Aparelho feminino de reprodução, constituído por um conjunto de folhas profundamente modificadas denominadas carpelos ou pistilos. Os carpelos são os esporófilos femininos da planta. Cada carpelo é constituído de: Estigma: Porção apical, responsável pela recepção de pólen; Estilete: Eixo de sustentação; Ovário: Porção basal globosa que produz e armazena óvulos.

local onde são produzidos os grãos de pólen que contêm o gameta masculino local onde está o gameta feminino a oosfera

Ciclo de Vida Assim como nas gimnospermas, cada óvulo nas angiospermas é um megasporângio, isto é, uma bolsa produtora de megásporo. No interior de um megasporângio existe a célulamãe do megásporo, a qual é diplóide (2n). Esta célula sofre meiose e origina quatro células haplóides (n). Então três dessas células degeneram e apenas uma denominada megásporo funcional, cresce e passa a ocupar praticamente todo o espaço interno do megasporângio.

Ciclo de Vida Depois disso, o núcleo haplóide do megásporo sofre três mitoses consecutivas e origina oito núcleos haplóides, dos quais: Três núcleos formam as antípodas (células situadas no polo distal em relação à micrópila, que é a abertura do óvulo); Dois núcleos formam as sinérgides (células situadas no polo proximal em relação à micrópila); Dois núcleos polares (situados na região central); Uma oosfera (gameta feminino que fica situado entre as sinérgides). O óvulo maduro contém o saco embrionário ou gametófito feminino que aloja as oito células haplóides.

Etapas da Reprodução Pode-se dividir o processo reprodutivo das angiospermas em três etapas: polinização, germinação do pólen e fecundação ou fertilização. 1. Polinização: É o transporte do grão de pólen da antera até o estigma. Constituindo a primeira etapa do processo de formação de sementes, a polinização permite a reprodução sexuada das plantas. Este tipo de reprodução aumenta a variabilidade genética na espécie, contribuindo para a sua adaptação num determinado ambiente.

Etapas da Reprodução 2. A Germinação do Grão de Pólen: Uma vez depositado sobre o estigma, o grão de pólen germina, isto é, emite um prolongamento o tubo polínico que cresce, através do estilete, em direção à micrópila do óvulo. Na frente do tubo, orientando o crescimento, situa-se o núcleo vegetativo; logo atrás encontra-se o núcleo reprodutivo. Antes de atingir o óvulo, o núcleo reprodutivo divide-se e origina dois núcleos espermáticos haplóides, considerados os verdadeiros gametas masculinos. Por isso o tubo polínico é considerado o gametófito masculino. O tubo polínico penetra no óvulo pela micrópila e o núcleo vegetativo degenera e os dois núcleos espermáticos são lançados para dentro do saco embrionário, iniciando a fecundação.

Etapas da Reprodução 3. A Fecundação ou Fertilização: Consiste na união de um dos núcleos espermáticos (n) com a oosfera (n), resultando na formação de uma célula ovo ou zigoto (2n). O zigoto por mitoses sucessivas formará o embrião da nova planta. O outro núcleo espermático (n) fundese com os núcleos polares (n + n), formando um núcleo triplóide (3n) que vai originar o endosperma ou albúmen que servirá para nutrir o embrião (dupla fecundação). Após a fecundação, as sinérgides e as antípodas degeneram e o óvulo desenvolve, formando a semente. A semente em desenvolvimento produz AIA (auxina), provocando a hipertrofia do ovário, que se transforma em fruto. Óvulo origina a Semente; Ovário origina o Fruto.

Etapas da Reprodução a) DICOGAMIA: É o fenômeno em que podemos observar o desenvolvimento do androceu e do gineceu em épocas diferentes; isso dificulta ou mesmo impede a autofecundação. Pode ser dividido em: Protandria: Ocorre quando se desenvolve primeiro o androceu; Protogenia: Ocorre quando se desenvolve primeiro o gineceu. b) HERCOGAMIA: Ocorre quando uma barreira física impede a queda do grão de pólen no estigma da mesma flor. c) AUTOESTERELIDADE: Ocorre quando há a incompatibilidade entre o pólen e o gineceu, logo não ocorrerá a germinação do grão de pólen. A reprodução ocorre por Metagênese ou Alternância de Gerações. O ciclo é Haplodiplonte, pois apresenta um indivíduo haplóide, representado pelo gametófito; e um indivíduo diplóide, representado pelo esporófito.

Etapas da Reprodução 4. Características do Gametófito: Haplóide (n), sexuado, pois produz gametas (unidades sexuadas de reprodução); é aclorofilado e, portanto, incapaz de fabricar seu próprio alimento (é heterótrofo); passageiro ou temporário, pois produz o zigoto e degenera. É pouco desenvolvido, sendo representado pelo tubo polínico e pelo saco embrionário. 5. Características do Esporófito: Diplóide (2n), pois origina-se do zigoto; assexuado, é clorofilado e, portanto, capaz de fabricar seu próprio alimento (é autótrofo); duradouro ou persistente. É desenvolvido, sendo formado por raiz, caule, folhas, flor fruto e semente.

EVOLUÇÃO DOS CICLOS REPRODUTIVOS No estudo dos ciclos reprodutivos dos vegetais terrestres, observamos que a fase haplóide (gametófito), predominante nos musgos (briófitas), gradativamente perde terreno para a fase diplóide (esporófito). Nas samambaias, esta já é a fase dominante (a fase haplóide é representada pelo prótalo). Nas plantas com sementes, a fase haplóide é extremamente reduzida, tanto em tamanho como em duração, sendo representada pelo grão de pólen e pelo saco embrionário.