OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO INDUSTRIAL DA CALVELA 2ª fase / equipamentos

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Transcrição:

OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO INDUSTRIAL DA CALVELA 2ª fase / equipamentos REGULAMENTO Artigo 1º Âmbito e Aplicação O presente Regulamento disciplina a ocupação e uso do solo da área abrangida pela operação de loteamento da Calvela, em Vale de Cambra, inserido, no Plano de Pormenor da Zona Industrial da Calvela, publicado pela Resolução de Conselho de Ministros nº 66/97 em 24/04/1997, onde se define, com detalhe, a 2ª fase deste Plano de Pormenor, o ordenamento do espaço público e privado e as regras de gestão urbanísticas a aplicar. Artº 2º Área de Intervenção A área de intervenção insere-se de acordo com o Plano de Pormenor da Zona Industrial da Calvela em área urbaniza de indústria e armazéns e encontra-se delimitada na planta síntese. Artº 3º Promotores O presente loteamento é promovido pela Câmara Municipal de vale de Cambra e Outro Proprietário, nomeadamente: Proprietários Nº ESCRITURA PARCELAS ÁREAS ARTIGO REGISTO ARTIGO ACTUAL Valentina Martins Silva 1 4.500 6250 1513/20070413 Mª Benilde de Alm eida Tavares 23-2004 2 5.421 6292 1504/20070223 6292 Ana Tavares Lages e outros 02 2005 3 663 6291 1507/20070223 1143 U Município de Vale de Cambra Clara Rosa da Silva e outros 16 2009 4 4.897 6290 2593/20091211 P 1291 U Carm inda Rosa Tavare s Pinto 01 2009 5 2.760 6289 1886/20090305 1259 U António Joaquim Pinto 12 2008 6a 1.490 6286 1562/20071019 1248 U M anue l David Martins 13 2009 6b 1.490 6287 2573/20091203 P 1290 U Alcides Soares Fe rnandes e outros 04 2008 7 4.380 6285 1944/20090325 1235 U total parcelas MVC + Outros 25.601 Revisão:00 Data: Janeiro / 2010 Verificado: Aprovado: Nº de página:1

Artº 4º Área total de Intervenção A área total de intervenção objecto da operação é de 25 601 m 2, que será utilizada da seguinte forma: a) Área total dos lotes 14 220 m 2 b) Áreas de cedência do Domínio Público 5 250 m 2 c) Área sobrante 6 131 m 2 Área total do terreno 25 601m 2 Área total do terreno a lotear 14 220 m 2 Lotes Industriais 7 900 m 2 Equipamentos 6 320 m 2 Área de cedência do domínio público 5 250 m 2 Caminho 1 280 m 2 arbozidada 3 970 m 2 Área Sobrante 6 131 m 2 Área total de implantação 4 880 m 2 Nº de lotes 2 lotes industriais e 7 lotes Equipamentos (comércio/serviços) Área arborizadas 3 970 m 2 Artº 5º Instrução do Processo Fazem parte integrante do presente loteamento as peças desenhadas e escritas, abaixo descriminadas: a) Regulamento b) Memória descritiva c) Desenho nº 1 extracto Planta de Ordenamento d) Desenho nº 2 Extracto Planta de Condicionantes e) Desenho nº 3 Planta de Implantação do Plano de Pormenor da ZI Calvela f) Desenho nº 4 - Planta de localização, a escala 1 / 5 000 g) Desenho nº 5 Planta da Situação Existente e Cadastro, a escala 1 / 1 000 h) Desenho nº 6 - Planta Síntese, a escala 1 / 1 000 i) Desenho nº 7 Planta de Cedências, a escala 1 / 1 000 j) Desenho nº 8 Perfis, a escala 1 / 1 000 k) Desenho nº 9 Plano de Acessibilidades, a escala 1 / 1 000 l) Desenho nº 10 Planta de Trabalho, a escala 1 / 1 000 m) Mapa de ruído noturno, a escala 1 / 5 000 n) Mapa de ruído diurno, a escala 1 / 5 000 Revisão:00 Data: Janeiro / 2010 Verificado: Aprovado: Nº de página:2

Artigo 6º Tipologia dos Lotes Os lotes estão vocacionados para associação entre unidades, conforme a planta de implantação e destinam-se à construção de equipamentos (comércio e serviços), indústrias e de armazéns. Artigo 7º Associação de Lotes Os lotes podem ser associados da seguinte forma: a) As construções associadas terão de constituir uma unidade arquitectónica com o mesmo tipo de cobertura, fenestração e plano de parede; b) No caso das construções associadas não pertencerem à mesma unidade, estas obrigam-se a construir paredes corta-fogo na separação entre as suas construções. Artigo 8º Características do Lote a) Cada lote tem a área e dimensões previstas na planta de implantação; b) O lote será ocupado de acordo com o regulamento e planta de implantação, não podendo o destino das áreas aí consignado ser alterado; c) Poderão ser previstas ampliações, da mancha de ocupação, conforme estipulado nas peças desenhadas; d) A construção poderá ser executada faseadamente; e) Os espaços compreendidos entre as fachadas e os muros divisórios serão a relvar, ou a pavimentar, conforme o que vier a ser especificado e aprovado nos projectos das construções; f) Será de se admitir, em cada lote, uma pequena construção destinadas a Portaria até ao máximo de 10 m2 de implantação e fora da mancha de ocupação. Artigo 9º Coeficientes Os coeficientes de implantação e de ocupação, assim como a área de construção e de implantação, são os indicados no quadro de áreas e tipologias. Artigo 10º Afastamentos Os afastamentos das construções às extremas do lote são os estipulados nas peças desenhadas. Artigo 11º Cérceas a) As construções industriais e de armazéns serão constituídas no máximo por um piso. Admite-se, porém a existência de mais pisos para o uso de escritórios, ou apoios fabris, desde que no seu conjunto não ultrapassem a cércea definida e a mancha de ocupação; Revisão:00 Data: Janeiro / 2010 Verificado: Aprovado: Nº de página:3

b) A construção de cave é facultativa, no entanto, esta não poderá constituir justificação para aumento da cércea prevista na alínea e) do presente artigo; c) As construções industriais terão cércea de 9 m, medido na cota mais desfavorável e os equipamentos terão cércea de 7,5m, acrescida da platibanda em caso de cobertura plana, até ao máximo de 1m; d) Nos casos de indústrias com programas de exigências tecnológicas excepcionais, devidamente fundamentadas, será de se admitir, excepcionalmente, um pé-direito superior, até ao máximo de 12m, sem que tal represente aumento de área de construção; e) A cota de soleira deverá ser 0.30 m superior à cota da plataforma de acesso à construção; f) A cota da plataforma de acesso à construção não poderá exceder a diferença de 1 m relativamente à cota do arruamento. Artigo 12º Estacionamento a) Cada lote deverá dispor no seu interior de área de estacionamento, conforme previsto nas peças desenhadas; b) No caso dos lotes associados, os lugares de estacionamento deverão ser executados em função da acessibilidade a levar a efeito. Artigo 13º Vedações As vedações confinantes com vias públicas, bem como as laterais e posterior, não podem ter altura superior a 1.20 m. São permitidos complementos de vedação em sebes, grades ou rede de arame (não farpado), de forma que a altura máxima não ultrapasse 2.00 m de altura. Os muros de vedação não confinantes com a via pública, não podem exceder 2.00 m. Artigo 14º Classificação das Indústrias São de admitir todos os tipos de indústrias e de armazéns, depois de terem merecido a aprovação da Câmara Municipal. Artº 15º - Venda de Lotes pela Câmara Municipal a) Os lotes, são vendidos em propriedade plena; b) O preço de venda será definido pela C.M., mediante proposta de aquisição; c) A Câmara Municipal reserva-se o direito de não efectivar a venda se o empreendimento pretendido não reunir condições de inserção na área. Revisão:00 Data: Janeiro / 2010 Verificado: Aprovado: Nº de página:4

Artº 16º Uso do Solo Não é permitido outro uso do solo que não o especificado no presente Regulamento e Planta de Síntese. Artº 17º Procedimento para Venda de Lotes A alienação dos lotes poderá ter duas formas: a) Por ajuste directo, mediante proposta de aquisição, entre a Câmara Municipal e o interessado, quando a oferta de lotes for maior que a procura; b) Outra forma, a definir pela Câmara Municipal, quando se verificar que há mais interessados do que lotes, ou quando houver mais de um interessado no mesmo lote. Artº 18º Liquidação do Valor dos Lotes O adquirente do lote deverá efectuar a sua liquidação na totalidade, na data da celebração da escritura, qualquer outra forma de liquidação poderá ser aceite mediante deliberação do órgão executivo. Artº 19º Apresentação do Projecto de Execução e início das obras Após a venda, o adquirente obriga-se a apresentar projecto de execução das instalações que pretende construir, cujas obras deverão estar iniciadas no prazo de 1 ano, a contar da data da celebração da escritura, podendo esse prazo ser prorrogado pela Câmara Municipal, caso se justifique. Nas situações previstas na alínea a) do artigo 7º, o prazo para a construção do 2º pavilhão será definido entre as partes. Artº 20º Direito de Reversão Decorridos os prazos referidos nos artigos 19º sem que o adquirente tenha cumprido os mesmos, a Câmara Municipal delibera a reversão do terreno a favor do Município, pelo preço de venda, assim como todas as benfeitorias nele existentes, perdendo o adquirente todos os direitos que lhe tenham sido atribuídos, a não ser que em alternativa, solicite o complemento do pagamento do lote até atingir o preço de custo do terreno infra estruturado. Artº 21º Direito de Preferência A Câmara Municipal de Vale de Cambra, gozará do direito de preferência, se o estabelecimento industrial for alienado, no prazo de 10 anos. Artº 22º Reversão do Direito de Preferência O direito de preferência não será exercido pela Câmara Municipal se, em alternativa, o empresário solicitar o complemento do pagamento do lote até atingir o preço de custo do terreno infra estruturado. Revisão:00 Data: Janeiro / 2010 Verificado: Aprovado: Nº de página:5

Artº 23º Estabelecimento Industrial Entende-se por estabelecimento industrial a totalidade da área coberta e não coberta sob responsabilidade do industrial onde seja exercida uma ou mais actividades industriais, independentemente da sua dimensão, do número de trabalhadores, do equipamento ou de outros factores de produção, de acordo com a alínea m) do art. 2º do D.L.69/2003 de 10 de Abril. Artº24º Execução das Vias A responsabilidade na execução das vias e demais infraestruturas é da Câmara Municipal. Artº 25º Licenciamento de Unidades Industriais O licenciamento de unidades industriais será regido pela legislação vigente aplicável a data do pedido de licenciamento. Artº 26º Sociedade Gestora da Zona Industrial Os empresários da Zona Industrial deverão constituir uma sociedade gestora que: a) Funcionará mediante regulamento próprio a submeter à aprovação da Câmara Municipal, onde será identificada a responsabilidade da manutenção das infraestruturas e demais equipamentos; b) Englobam a promoção, o tratamento dos espaços comuns e a segurança da Zona Industrial; c) A Câmara Municipal tem a opção de integrar; d) Poderá ter instalações próprias e quadro de pessoal adequado. Artº 27º Dúvidas e Omissões As dúvidas e omissões do presente Regulamento serão resolvidas com recurso ao Regulamento do Plano de pormenor da Zona Industrial da Calvela e pela Câmara Municipal. Artº 28º Regime Supletivo Tudo o que não estiver previsto neste Regulamento será regido pelas disposições legais em vigor. Revisão:00 Data: Janeiro / 2010 Verificado: Aprovado: Nº de página:6

ANEXO I - Quadro Sinóptico construções principais anexos total das construções índices nº lote cota de soleira área im plantação Piso 1 cércea im plantação cércea im plantação (m 2) área (m 2) volum e(m 3) construção im plantação 1 763 1140 300 225 7,5 110 3 410 635 2580 0,56 0,36 2 763 1100 300 225 7,5 110 3 410 635 2580 0,58 0,37 Comércio / serviços 3 764 1100 300 225 7,5 110 3 410 635 2580 0,58 0,37 4 764 1170 300 225 7,5 0 6 300 525 2250 0,45 0,26 5 766 880 270 270 7,5 0 0 270 540 2025 0,61 0,31 6 767 930 270 270 7,5 0 0 270 540 2025 0,58 0,29 Ind / Arm 7 765 3950 1400 0 9 0 0 1400 1400 12600 0,35 0,35 8 765 3950 1400 0 9 0 0 1400 1400 12600 0,35 0,35 Domínio Publico arborizada 0 3970 25 25 3 0 0 25 50 75 0,01 0,01 caminho 1280 sobrante 0 6131 10 10 3 0 0 10 20 30 0 0 TOTAL 25601 4540 1465 330 4905 6380 39240 0,41 0,27 ANEXO I I Confrontações Confrontações nº lote área norte sul nascente poente 1 1140 área sobrante área arborizada / Via da Z.I. Lote 2 Margarida Soares Martins 2 1100 área sobrante área arborizada / Via da Z.I. Lote 3 Lote 1 Comércio / serviços 3 1100 área sobrante área arborizada / Via da Z.I. Lote 4 Lote 2 4 1170 Lote 5 área arborizada / Via da Z.I. área arborizada / Via da Z.I. Lote 3 5 880 Lote 6 Lote 4 área arborizada / Via da.i. área sobrante 6 930 caminho Lote 5 área arborizada / Via da Z.I. área sobrante Ind / Arm 7 3950 Lote 8 caminho área arborizada / Via da Z.I. caminho 8 3950 Lote 1- OL ZI 1ªf Lote 7 Via da Z.I. caminho Revisão:00 Data: Janeiro / 2010 Verificado: Aprovado: Nº de página:7

ANEXO I I I Quadro de Áreas por Artigos Proprietários iniciais PARCELAS REGISTO ARTIGO REGISTO ÁREAS (m2) Áreas da Operação de loteamento (m2) a lotear domínio público sobrante Valentina Martins Silva 1 1513/20070413 6250 1513/20070413 4.500 2470 1870 160 Mª Benilde de Almeida Tavares 2 1504/20070223 6292 1504/20070223 5.421 3113 1510 798 Ana Tavares Lages e outros 3 1507/20070223 1143 U 1507/20070223 663 353 310 0 Clara Rosa da Silva e outros 4 2593/20091211 P 1291 U 2593/20091211 4.897 2588 640 1669 Carminda Rosa Tavares Pinto 5 1886/20090305 1259 U 1886/20090305 2.760 1776 110 874 António Joaquim Pinto 6a 1562/20071019 1248 U 1562/20071019 1.490 1095 95 300 Manuel David Martins 6b 2573/20091203 P 1290 U 2573/20091203 1.490 1095 95 300 Alcides Soares Fernandes e outros 7 1944/20090325 1235 U 1944/20090325 4.380 1730 620 2030 total 25601 14220 5250 6131 Revisão:00 Data: Janeiro / 2010 Verificado: Aprovado: Nº de página:8