Prefeitura Municipal de 1 Ano Nº 1511 Prefeitura Municipal de publica: Lei Nº 675/2017 - Dispõe sobre a implantação e organização do Conselho Escolar nas Escolas Públicas Municipais de /BA. Lei Nº 676/2017 - Reformula o Conselho Municipal de Educação de, Estado da Bahia, alterando as Leis nº 194/98, nº 340/2007 e dá outras providências. Gestor - Ricardo Oliveira Guimarães / Secretário - Governo / Editor - Ass. Comunicações Praca Dr. Jose Goncalves 15
2 - Ano - Nº 1511 Leis Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia Lei Nº 675/2017 Dispõe sobre a implantação e organização do Conselho Escolar nas Escolas Públicas Municipais de /BA. O PREFEITO MUNICIPAL DE P A L M E I R A S,, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona a seguinte lei: Art. 1º - Ficam criados os Conselhos Escolares nas Escolas Públicas Municipais de. Art. 2º - O Conselho Escolar é um colegiado permanente de debate e articulação entre os vários segmentos da comunidade escolar e local, tendo em vista a democratização da escola pública e a melhoria da qualidade socialmente referenciada da educação nela ofertada. 1º - Entende - se por comunidade escolar, para efeito desta Lei, o conjunto de alunos/as, pais/mães ou responsáveis legais por alunos/as, trabalhadores/as em educação docentes e não docentes em efetivo exercício na unidade escolar. 2º - Por comunidade local entende - se pessoa que mora e/ou trabalha nas imediações da escola e que não seja pertencente a nenhum dos outros segmentos definidos nesta Lei. Art. 3º O Conselho Escolar constitui-se no órgão máximo da gestão escolar e exercerá as funções consultiva, deliberativa, fiscalizadora, propositiva e mobilizadora, nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, resguardados os princípios constitucionais, as disposições legais e as diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação.
3 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia Art. 4º- O Conselho Escolar será constituído pelo/a Diretor/a da Escola e representação paritária dos/as trabalhadores/as em educação docentes, trabalhadores/as em educação não docentes, pais/mães ou responsáveis legais pelos alunos/as, os/as estudantes e representantes de Associação de Pais e Mestres, eleitos/as pelos seus pares, em assembléia do segmento que representam, na seguinte proporção: a) nas escolas até trezentos (300) alunos/as, no mínimo um (01) representante titular e um (01) suplente por segmento; b) nas escolas com mais de trezentos (300) alunos/as, no mínimo dois (02) representantes titulares e dois (02) suplentes por segmento. 1º O/A Diretor/a da Escola tem assento nato no Conselho Escolar e não poderá exercer os cargos de Presidente e Vice-Presidente deste colegiado, já que por se tratar ainda de um cargo de indicação política. 2º Em não havendo alunos maiores de 16 anos, a representação de pais se estenderá para dois ou quatro membros. 3º O professor lotado em mais escolas poderá se inscrever apenas em um único conselho. 4º - As escolas poderão incluir no Conselho Escolar representantes da comunidade local que não poderão exercer os cargos de Presidente e Vice-Presidente deste colegiado, tendo como objetivo a articulação entre escola e comunidade na qual está inserida. I - O representante da comunidade local será indicado pelo Conselho Escolar em sua primeira reunião ou participará do processo de eleição. II - O representante da comunidade local deverá, entre outros, os critérios de disponibilidade, relação com o trabalho educacional desenvolvido na escola e representatividade junto à comunidade local. 5º - Todos os segmentos existentes na comunidade escolar deverão estar representados no Conselho Escolar, assegurada a proporcionalidade de 50% para o conjunto dos segmentos pais/mães ou responsáveis legais e alunos/as e 50% para o conjunto dos/as trabalhadores/as em educação. I - no impedimento legal de membros do segmento alunos/as para compor a representação estabelecida neste parágrafo, o percentual de 50% (cinquenta
4 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia por cento) será completado, respectivamente, por representantes dos/as pais/mães ou responsáveis legais. II - na insuficiência de representantes do segmento trabalhadores em educação não docentes, o percentual de 50% (cinquenta por cento) será completado pelos/as trabalhadores/as em educação docentes. 6º O número total de integrantes do Conselho Escolar deverá ser, necessariamente, ímpar. 7º Cada representante terá um/a (01) suplente que assumirá no caso de impedimento, desistência ou vacância do titular, com exceção do Diretor/a, que seguirá legislação específica. Art. 5º Podem candidatar-se ao Conselho Escolar: I trabalhadores/as em educação docentes, do quadro permanente, designados/as e em efetivo exercício na unidade escolar; II - trabalhadores/as em educação não docentes, do quadro permanente, designados/as e em efetivo exercício na unidade escolar; III - pai, mãe ou responsáveis legais dos/as alunos/as regularmente matriculados/as e frequentes; IV alunos/as com dezesseis (16) anos ou mais regularmente matriculados/as e frequentes; 1º- Entende-se por responsável legal pelos/as alunos/as pessoas que apresentarem documentação que comprove sua responsabilidade legal informada no ato da matrícula e/ou rematrícula na Escola Pública Municipal. 2º- O/A integrante da comunidade escolar pertencente a segmentos diversos deverá optar pela participação, pelo voto e pela representação, se concorrer, de um único segmento. 3º - Aos trabalhadores (as) em educação atuantes na escola e que integram o quadro permanente, está assegurado o direito ao voto e a participação as discussões, sendo assegurados também à aqueles que não integram o quadro permanente o direito apenas às discurssões.
5 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia Art. 6º O Conselho Escolar terá as seguintes atribuições: I - participar da elaboração do calendário escolar e fiscalizar seu cumprimento, observando as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação e a legislação vigente; II - participar do processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento Escolar, incluindo nele as competências e funcionamento do Conselho Escolar; III convocar assembléias gerais da comunidade escolar, juntamente com a equipe diretiva, ou de seus segmentos, quando houver a necessidade de discussão de algum assunto pertinente a sua competência; IV - avaliar o desempenho da escola, considerando as diretrizes, prioridades e metas estabelecidas; V - acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (evasão, cancelamento, provação, reprovação, aprendizagem, entre outros) propondo, quando necessárias, ações pedagógicas e/ou outros encaminhamentos visando a melhoria da qualidade social da educação escolar; VI - criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática das comunidades escolar e local na definição do Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, sugerindo modificações sempre que necessário; VII - elaborar o plano de formação continuada e permanente dos/as conselheiros/as escolares, visando ampliar a qualificação de sua atuação; VIII - participar de atividades de formação para os/as conselheiros/as escolares, elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, visando ampliar a qualificação de sua atuação; IX - participar da elaboração e aprovar o plano de aplicação de recursos financeiros oriundos de transferências, repasses, programas ou captados pela escola, em consonância com a legislação vigente e o Projeto Político Pedagógico da unidade escolar; X - fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar; XI - analisar e aprovar a prestação de contas da aplicação financeira da escola.
6 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia XII - divulgar periodicamente, de acordo com a prestação de contas, informações referentes ao uso dos recursos financeiros, resultados obtidos e qualidade dos serviços prestados; XIII - promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos Escolares; XIV - encaminhar à Secretaria Municipal de Educação, junto com a equipe diretiva, proposição para ampliação e/ou reforma do prédio escolar, bem como recursos pedagógicos; XV - mobilizar campanhas de esclarecimento sobre o zelo e conservação do patrimônio público, do prédio escolar, da importância da educação para a prevenção da violência física, psicológica e moral, entre outras; XVI - propor atividades culturais e/ou pedagógicas que favoreçam o enriquecimento curricular, o respeito ao saber do/a aluno/a e a valorização da cultura da comunidade local; XVII - propor alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento significativo considerando os conceitos dos tempos e dos espaços pedagógicos na escola; XVIII - propor discussões junto aos segmentos sobre alterações metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada a legislação vigente. XIX - aos segmentos trabalhadores/as em educação docentes e não docentes, integrantes do CE, cabe realizar, junto com a equipe diretiva, a avaliação para o desenvolvimento funcional dos seus pares, em conformidade com os critérios estabelecidos em norma específica. Parágrafo Único: O Conselho Escolar poderá criar subcomissões que tratem de temas, discussões, proposição e encaminhamentos específicos. Art. 7º O mandato de cada Conselheiro/a será de dois (2) anos, com direito a uma recondução consecutiva. Art. 8º O processo de eleição do Conselho Escolar será coordenado por uma Comissão Eleitoral Escolar composta por 01 (um) representante titular e seu respectivo suplente de cada segmento da comunidade escolar, em conformidade com a legislação municipal específica.
7 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia 1 - Os membros da Comissão Eleitoral da Escola não podem ser candidatos. 2º As eleições do Conselho Escolar deverão ser realizadas em anos ímpares, iniciando no ano de 2017. Art. 9º O Conselho Escolar elegerá o/a Presidente, o/a Vice - Presidente e o/a secretário/a entre os/as integrantes que o compõem, maiores de 18 anos, observado o disposto nos parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 4º, desta Lei. Parágrafo único - em caso de vacância do Presidente, o Vice Presidente assume por período pré-determinado até convocar-se nova eleição. Art. 10º O integrante do Conselho Escolar perderá seu mandato em caso de : I destituição pelo plenário por 2/3 (dois terços), mediante representação fundamentada do segmento que representa ou de qualquer outro conselheiro, assegurada ao integrante ampla defesa durante o processo de atuação dos fatos; II - ausência injustificada a duas reuniões ordinárias, no prazo de doze (12) meses; III mais de três (3) ausências justificadas, em reuniões do CE, no prazo de doze (12) meses; IV renuncia; V falecimento; VI - perda de vínculo com a escola e/ou comunidade local. 1º. O/A suplente assume em caráter de substituição, no caso das ausências justificadas, previamente comunicadas e, em caráter permanente, na ocorrência de vacância. 2º. Comprovada a vacância, o segmento deverá realizar novo processo de eleição de representante no prazo máximo de trinta (30) dias, observado o disposto no artigo 5º desta Lei. Art. 11 O Conselho Escolar reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que convocado pelo/a presidente ou atendendo solicitação de, no mínimo, um terço (1/3) de seus integrantes titulares. Parágrafo Único - O quórum mínimo para funcionamento e deliberação do Conselho
8 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia Escolar será a presença de 50% (cinquenta por cento) mais um (01) de seus/suas integrantes. Art. 12º - O exercício da função de membro do Conselho Escolar não será remunerada e é considerado de relevante interesse público, todavia fica assegurada nos orçamentos da Secretaria de Educação do Município de -Bahia, em cada exercício financeiro a disponibilização de recursos necessários para cobrir despesas de manutenção e funcionamento do Conselho, inclusive com o deslocamento, hospedagem e alimentação dos membros quando necessário. Art. 13º - As atas das reuniões do Conselho Escolar, bem como as presenças e ausências de seus integrantes, serão registradas em um único livro. Art. 14 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito Municipal de, 29 de Maio de 2017. Ricardo Oliveira Guimarães Prefeito Municipal
9 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia Lei Nº 676/2017 Reformula o Conselho Municipal de Educação de, Estado da Bahia, alterando as Leis nº 194/98, nº 340/2007 e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PALMEIRAS,, no uso de suas atribuições legais faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona a seguinte lei: Art. 1 - O Conselho Municipal de Educação do Município de, doravante denominado CME, é um órgão colegiado, com função deliberativa, consultiva, mobilizadora, normativa e fiscalizadora, no âmbito do Sistema Municipal de Ensino, exercidas na forma de seu Regime Interno. Art. 2º - O CME constitui-se de 14 membros, sendo 07 titulares e 07 suplentes, eleitos e/ou indicados pela sociedade civil e pelo poder público, nomeados pelo chefe do Poder Executivo Municipal após indicação das respectivas entidades ou instituições. Art. 3º - A composição do CME atenderá as seguintes representações: I 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Educação, dos seus respectivos departamentos ou setores; II 01 (um) representante do Poder Executivo; III 01 (um) representante dos Dirigentes das Escolas Municipais, escolhido em assembleia deste segmento; IV 01 (um) representante dos Profissionais de Educação, escolhido em assembleia pelo segmento; V - 01 (um) representante dos pais de alunos devidamente matriculados na Rede Municipal de Ensino, escolhido pelo segmento; VI - 01 (um) representante do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, escolhido pelos conselheiros em reunião; VII - 01 (um) representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, escolhido em reunião pelos conselheiros; Art. 4º - Juntamente com a indicação de cada titular será indicado um suplente. Art. 5º - O representante da Secretaria Municipal de Educação, e/ou representante que seja do Magistério Público Municipal, caso seja eleito presidente do Conselho, a critério da administração poderá ser dispensado por 20 horas das atividades correlatas do seu cargo efetivo, para ficar à disposição do CME pelo período das demais 20 horas, sem
10 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia prejuízo dos seus rendimentos, inclusive com a garantia de percepção de uma compensação econômica igual àquela devida estando em efetiva regência de classe. Art. 6º - O Poder Executivo disponibilizará toda estrutura necessária para que os membros do CME possam exercer as suas atividades de forma eficaz e imparcial. Art. 7º - O CME será presidido por um Conselheiro Presidente e um Conselheiro Vice- Presidente, escolhidos diretamente por seus pares, em reunião específica para essa finalidade, sendo substituídos em suas ausências por seus suplentes respectivamente. Art. 8º - A estrutura do CME e a definição das competências dos órgãos que o compõem constarão no Regimento Interno aprovado por seus membros e homologado por decreto do Executivo Municipal. Art. 9º - O mandato dos membros do CME será 02 (dois) anos a partir da sua composição e publicação, ficando autorizado uma recondução por igual período. Parágrafo Único: Os representantes do órgão governamental da Secretaria Municipal de Educação serão obrigatoriamente substituídos quando houver mudança da Gestão Municipal. Art. 10º - Perderá o mandato o Conselheiro que sem motivo justificado deixar de comparecer a 03 (três) reuniões consecutivas ou a 06 (seis) intercaladas, computando-se indistintamente reuniões de caráter ordinárias eextraordinárias. Parágrafo Único: Na hipótese deste caput, concluirá o suplente nomeado ou outro conselheiro indicado pela respectiva instituição/entidade ou segmento. Art. 11º - A organização dos trabalhos para o funcionamento do CME ficará o cargo do Secretário do Conselho que será indicado pelo Presidente do Conselho e aprovação por maioria absoluta dos demais conselheiros, preferencialmente já pertence ao quadro efetivo da Secretaria Municipal de Educação, destinado a finalidade de secretariar reuniões e demais atividades administrativas do conselho quando necessário. Parágrafo Único: O Secretário Executivo do Conselho será indicado pelo Presidente do Conselho Municipal de Educação com o referendo dos Conselheiros à Secretaria Municipal de Educação. Art. 12º - Ao CME incumbe exercer as competências que resultem do Direito Educacional, em especial da Lei de Diretrizes e Bases, dos Atos normativos dela resultantes e de outras Leis relacionadas com a Educação, com o ensino e com os serviços de interesse local, além dos seguintes:
11 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia I colaborar com o poder executivo na definição das políticas de educação escolar do município, elaborando propostas para o Plano Municipal de Educação e para as Leis Orçamentárias Anuais e Plurianuais; II assessorar a Secretaria Municipal de Educação na discussão da proposta pedagógica do sistema e dos projetos político pedagógicos das unidades escolares; III definir as diretrizes curriculares para a educação infantil e ensino fundamental, nas diferentes modalidades do Sistema Municipal de Ensino, de acordo com a legislação e as normas nacionais e estaduais pertinentes; IV credenciar as instituições de ensino mantidas pelo município que oferecem educação básica em qualquer das suas etapas e modalidades; V credenciar as instituições de ensino mantidas pela iniciativa privada que oferecem Educação Infantil; VI autorizar os cursos no âmbito da educação básica, inclusive profissional, oferecidos por instituições credenciadas mantidas pelo município; VII supervisionar as escolas abrangidas pelo Sistema Municipal de Ensino para garantir e aperfeiçoar sua qualidade; VIII - baixar normas complementares para o Sistema Municipal de Ensino; IX - aprovar Regimentos Escolares e seus aditivos; X - autorizar o corpo administrativo e o funcionamento dos estabelecimentos de ensino; XI - Proceder à avaliação do funcionamento do Sistema Municipal de Ensino, assegurado o fiel cumprimento dos princípios, leis e normas pertinentes, inclusive estabelecendo mecanismo de integração, no processo avaliativo dos Sistemas Federal e Estadual de Educação, nos termos da Lei; XII - Autorizar e supervisionar o funcionamento das unidades escolares integrantes do Sistema Municipal de Ensino, determinando sua interdição ou cassando a autorização a partir de inquéritos instaurados pela Secretaria Municipal de Educação, após o período de um ano deferido para o saneamento das deficiências identificadas; XIII - Aprovar a indicação para a oferta de outras modalidades de ensino que não se incluem nas prioridades constitucionalmente estabelecidas, observados os recursos orçamentários próprios alocados previamente de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias; XIV - Elaborar ou reformular seu Regimento Interno; XV - Determinar estudos para a reformulação de currículos e programas educacionais para adequá-los as peculiaridades locais e regionais e as expectativas da comunidade ou segmento comunitário a que se destinam;
12 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia XVI - Deliberar sobre o dispositivo no Artigo 11 da LDB nº. 9394/96, para o regular funcionamento do Sistema de Ensino. XVII - Deliberar sobre a proposta de tipologia escolar e a de suas reformulações encaminhadas pela Secretaria Municipal de Educação; XIX - Estabelecer critérios para a expansão da rede Municipal de Ensino de conformidade com a tipologia escolar adotada; XX - Propor medidas que visem ao aperfeiçoamento de ensino no Município; XXI - Aprovar calendários escolares por ano letivo, diferenciando-os para adequá-los às peculiaridades regionais, especialmente na educação do campo, na forma da Legislação em vigor; XXII - Manter intercâmbio com o Conselho Estadual de Educação e demais Conselheiros Municipais de Educação; XXIII - Articular-se com o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e o Conselho de Defesa dos Direitos dos Portadores de Deficiências para as medidas que lhes asseguram os meios, acesso e permanência ao processo educativo; XXIV - Aprovar os currículos das Unidades do Sistema Municipal de Ensino e suas reformulações; XXV - Estabelecer normas sobre convalidação de estudos, aproveitamento de estudos, adaptações e avaliação dos conhecimentos e das aprendizagens resultantes de atividades extra-classe ou exercidas no mundo do trabalho e em prática social, bem como sobre avaliação de alunos, oriundos de segmentos educativos e sem documentação escolar formal, desde que não ultrapassem as quatro primeiras séries do ensino Fundamental; XXVI- Estabelecer critérios e procedimentos para matrícula, transferência e movimentação do aluno no âmbito do Sistema Municipal de Ensino, inclusive para ações conjuntas com o Sistema Estadual de Educação relacionadas com a chamada escolar indispensável ao atendimento da demanda; XXVII - Emitir pareceres sobre: a) Assuntos e questões de natureza educacional que lhe forem submetidos pela Secretaria Municipal de Educação, inclusive quanto a observância da legislação específica; b) Métodos para avaliação de professores, acordos, contratos e convênios relativos a assuntos educacionais; e c) Outras medidas de interesse local e regional, relacionadas com o Sistema Municipal de Ensino.
13 - Ano - Nº 1511 Praça Dr. José Gonçalves, 11 Bahia XXVIII - Deliberar como instância final administrativa, sobre recursos interpostos contra decisões de natureza pedagógica e didática, adotadas pelo Secretário Municipal de Educação pelos órgãos e unidades integrantes da estrutura do Sistema Municipal de Ensino, pelos diretores, coordenadores e professores observados os níveis de competências e prazos constantes do Regimento Escolar; XXIX - Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas em Lei própria. Art. 13º - As decisões do Conselho reverterão em Resoluções que terão caráter deliberativo ou de recomendação e deverão ser publicadas oficialmente no Município. Art. 14º - A função de Conselheiro será considerada de relevante interesse público. Art. 15º - Será assegurada anualmente ao Conselho, Dotação Orçamentária no valor correspondente a 0,5% (meio por cento) da dotação Anual da Secretaria Municipal de Educação totalizando ao final do ano o valor anual fixado, para a manutenção e funcionamento do Conselho. Art. 16º - A Secretaria Municipal de Educação assegurará as condições de funcionamento físico, material e humano ao Conselho Municipal de Educação. Art. 17º - Fica a Secretaria Municipal de Educação responsável em promover e/ou mobilizar as assembleias e reuniões para escolha dos membros do CME, nos termos do art. 3º no prazo máximo de 30 (trinta) dias para instalação do referido conselho. Art. 18º - Os conselheiros empossados deverão convocar uma reunião para deliberação da proposta de Regimento Interno do CME no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a posse. Art. 19º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 20º - Revogam-se as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito Municipal de, 29 de Maio de 2017. Ricardo Oliveira Guimarães Prefeito Municipal