FUNDO DE INVESTIMENTO DE RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO UNICRED CENTRAL RJ. CNPJ n.º 07.038.766/0001-04 REGULAMENTO



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Transcrição:

FUNDO DE INVESTIMENTO DE RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO UNICRED CENTRAL RJ CNPJ n.º 07.038.766/0001-04 REGULAMENTO CAPÍTULO I - DO FUNDO 1. O FUNDO DE INVESTIMENTO DE RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO UNICRED CENTRAL RJ, doravante designado FUNDO, constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração, classificado como Fundo de Renda Fixa, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em ativos financeiros, observadas as determinações previstas neste Regulamento e na legislação em vigor. 1.1 O FUNDO destina-se a investidores qualificados, conforme disposto na legislação vigente, que façam um investimento mínimo, por investidor, de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). CAPÍTULO II - DA ADMINISTRAÇÃO 2. O FUNDO é administrado pelo BANCO COOPERATIVO SICREDI S.A., instituição financeira, com sede na Avenida Assis Brasil, 3.940, Porto Alegre, RS, inscrito no CNPJ sob no 01.181.521/0001-55, devidamente cadastrado como administrador de carteira de valores mobiliários pela Comissão de Valores Mobiliários, doravante designado ADMINISTRADOR. 3. A gestão da carteira do FUNDO é realizada pela Quantitas Gestão de Recursos S.A., sociedade anônima, com sede na Rua Soledade, 550, Cj. 202, Porto Alegre, RS, inscrito no CNPJ sob nº 13.635.309/0001-08, devidamente autorizado a prestar serviços de administração de carteira de valores mobiliários pela Comissão de Valores Mobiliários, doravante designado GESTOR. 4. A custódia dos ativos do FUNDO é realizada pelo ADMINISTRADOR, instituição financeira devidamente cadastrada como prestadora de serviços de custódia de valores mobiliários pela Comissão de Valores Mobiliários. 5. Os serviços de escrituração e distribuição das cotas, tesouraria, controle e processamento dos ativos do FUNDO são realizados pelo ADMINISTRADOR. 6. A auditoria independente do FUNDO será realizada pela empresa PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes. 7. O ADMINISTRADOR tem poderes para praticar todos os atos necessários à administração do FUNDO, bem como contratar terceiros legalmente habilitados para a prestação de serviços relativos às atividades do FUNDO, observadas as limitações legais e regulamentares em vigor. 8. Cabe ao GESTOR realizar a gestão profissional dos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO, com poderes para negociar, em nome do FUNDO, os referidos ativos financeiros, observando as limitações impostas pelo presente Regulamento, pelo ADMINISTRADOR e pela regulamentação em vigor. 9. O GESTOR do FUNDO adota política de exercício de direito de voto em assembleias, disponível nos sítios www.sicredi.com.br e www.quantitas.com.br, que disciplina os princípios gerais, o processo decisório e quais são as matérias relevantes obrigatórias para exercício do direito de voto. Tal política orienta as decisões do GESTOR em assembleias de detentores de títulos e valores mobiliários que 1

confiram aos seus titulares o direito de voto. CAPÍTULO III - DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO 10. O objetivo do FUNDO é alocar os recursos da carteira em ativos e em operações estruturadas de renda fixa, conforme sua política de investimentos, visando proporcionar aos seus cotistas rentabilidade compatível com a taxa DI-CETIP. 11. Para atingir o objetivo descrito no item anterior, o FUNDO adotará como política de investimento a aplicação de seus recursos em carteira composta por: I. Até 100% (cem por cento) dos recursos do FUNDO em operações compromissadas e/ou títulos públicos federais; II. Até 50% (cinqüenta por cento) do Patrimônio Líquido do FUNDO em quaisquer ativos ou modalidades operacionais de renda fixa de responsabilidade de instituição financeira com classificação de Baixo Risco para Longo Prazo, atribuída pela agência de classificação de risco bancário Riskbank ou com garantia do Fundo Garantidor de Crédito; III. Até 35% (trinta e cinco por cento) do Patrimônio Líquido do FUNDO em quaisquer ativos ou modalidades operacionais de renda fixa de responsabilidade de instituição financeira com classificação de Baixo Risco para Médio Prazo, atribuída pela agência de classificação de risco bancário Riskbank; IV. Até 20% (vinte por cento) do Patrimônio Líquido do FUNDO em ativos financeiros emitidos por companhias de capital aberto; V. Até 30% (trinta por cento) do Patrimônio Líquido do FUNDO em operações estruturadas nos mercados derivativos que simulem renda fixa; VI. Até 70% (setenta por cento) do Patrimônio Líquido do FUNDO em Cédulas de Crédito Bancário ou Certificados de Cédulas de Crédito Bancário emitidas por associados das cooperativas de crédito filiadas à Cooperativa Central de Economia e Crédito Mutuo das Unicreds do Estado do Rio de Janeiro LTDA. 11.1 As Cédulas de Crédito Bancário integrantes da carteira do FUNDO não possuem qualquer tipo de coobrigação, garantia ou aval por parte do ADMINISTRADOR, do custodiante, quaisquer de seus controladores, sociedades por estes direta ou indiretamente controladas, a estes coligadas ou outras sociedades sob controle comum. Assim, as Cédulas de Crédito Bancário estão sujeitas à capacidade dos seus emissores em honrar os compromissos de juros e principal referentes às operações realizadas. Na falta de capacidade e/ou disposição de pagamento de qualquer dos emissores de Cédulas de Crédito Bancário, o FUNDO poderá sofrer perdas, inclusive, da totalidade do valor investido, podendo incorrer em custos para recuperar seus créditos. 11.2 Somente poderão ser adquiridas Cédulas de Crédito Bancário pelo FUNDO mediante solicitação por escrito, da totalidade dos seus cotistas ou de seus representantes legalmente constituídos, enviada ao ADMINISTRADOR. 11.3 Não poderão ser adquiridos títulos e valores mobiliários de emissão do ADMINISTRADOR, gestor ou de empresa a eles ligada. 11.4 Não poderão ser alocados recursos em cotas de fundos de investimento administrados pelo ADMINISTRADOR, gestor ou empresa a eles ligada. 12. As operações nos mercados derivativos poderão ser realizadas com o objetivo de proteger posições detidas à vista, até o limite destas, ou com o objetivo de alavancagem, sendo que, neste caso, o valor das operações nos mercados derivativos não poderá representar mais de 50% (cinqüenta por cento) do 2

Patrimônio Líquido do FUNDO. 12.1 Para fins deste Regulamento, são entendidas como operações em mercados derivativos aquelas realizadas nos mercados a termo, futuro, swap e opções. 13. Os limites referidos neste capítulo deverão ser cumpridos diariamente, com base no patrimônio líquido do FUNDO do dia útil imediatamente anterior. 14. O FUNDO incorpora ao patrimônio líquido todos os rendimentos auferidos por seus ativos, bem como os prejuízos decorrentes dos investimentos. 15. Os ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO devem estar devidamente custodiados, bem como registrados e/ou mantidos em contas de depósitos específicas, abertas diretamente em nome do FUNDO, em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil ou em instituições autorizadas à prestação de serviços de custódia pela Comissão de Valores Mobiliários. 16. Não obstante o emprego, pelo ADMINISTRADOR e pelo GESTOR, de plena diligência, da boa prática de gestão do FUNDO, da manutenção sistemas de monitoramento de risco, e da estrita observância da política de investimento definida neste Regulamento, das regras legais e regulamentares aplicáveis a sua administração e gestão, o FUNDO estará sujeito aos riscos de mercado inerentes às aplicações em renda fixa e derivativos, os quais poderão ocasionar flutuações nos preços e na rentabilidade dos ativos que compõem a sua carteira, acarretando oscilações no valor da cota não atribuíveis à atuação do ADMINISTRADOR ou do GESTOR e, consequentemente, resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas. 17. O FUNDO pode estar exposto a significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes. 18. O objetivo estabelecido para o FUNDO consiste apenas e tão somente em um referencial a ser perseguido, não constituindo tal objetivo, em qualquer hipótese, garantia ou promessa de rentabilidade por parte do ADMINISTRADOR ou do GESTOR. 19. Em virtude dos riscos descritos acima, não poderá ser imputada ao ADMINISTRADOR e ao GESTOR qualquer responsabilidade, direta ou indireta, parcial ou total, por eventual depreciação dos ativos financeiros integrantes da carteira, ou por eventuais prejuízos que venha a sofrer o cotista em caso de liquidação do FUNDO ou resgate de suas cotas, exceto na hipótese de comprovada culpa, dolo ou má-fé por parte do ADMINISTRADOR ou do GESTOR. CAPÍTULO IV - DA CARTEIRA 20. O GESTOR está autorizado a realizar transações de ativos financeiros entre fundos e carteiras de investimento administrados pelo ADMINISTRADOR sob sua gestão, em consonância com a legislação vigente e desde que executadas a preços de mercado. 21. Os ativos financeiros e modalidades operacionais integrantes da carteira do FUNDO poderão ser utilizados para prestação de garantias de operações do FUNDO. CAPÍTULO V - DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22. O patrimônio líquido do FUNDO é constituído pela soma algébrica do disponível com o valor da carteira, mais os valores a receber, menos as exigibilidades. 22.1 O valor da carteira do FUNDO é apurado, diariamente, com base nos preços de mercado dos ativos financeiros, nos termos da legislação vigente. 3

CAPÍTULO VI - DA REMUNERAÇÃO 23. O FUNDO pagará, pelos serviços prestados para a manutenção e funcionamento do FUNDO, incluindo a administração, gestão, consultoria de investimento, tesouraria, controle e processamento dos ativos financeiros, distribuição e escrituração das cotas, remuneração apurada e paga da seguinte forma: 23.1 Taxa de administração, calculada sobre o valor do patrimônio líquido do FUNDO, será de no máximo 0,80% a.a. (zero vírgula oitenta por cento ao ano) e no mínimo 0,50% a.a. (zero vírgula cinqüenta por cento ao ano), conforme tabela a seguir: Patrimônio Líquido Até R$ 20.800.000,00 Acima de R$ 20.800.000,01 Acima de R$ 30.000.000,01 Taxa de administração 0,80% a.a. 0,65% a.a. 0,50% a.a. 23.2 A remuneração prevista no item anterior será provisionada diariamente e paga mensalmente, no primeiro dia útil do mês subsequente ao de referência, sendo calculada na base de 1/252 (um duzentos e cinquenta e dois avos) da referida porcentagem sobre o valor diário do patrimônio líquido do FUNDO. 23.3 A taxa de administração só poderá ser elevada por decisão da Assembleia Geral dos cotistas. 23.4 Não será cobrada qualquer taxa a título de ingresso ou saída do FUNDO. 23.5 Não será cobrada taxa de performance. 23.6 O pagamento da remuneração aos prestadores dos serviços de administração, assim definidos na legislação em vigor, será efetuado diretamente pelo FUNDO, a cada qual, na forma e prazo estabelecidos em contrato firmado com o ADMINISTRADOR, em nome do FUNDO, respeitado o limite da taxa de administração fixada acima. CAPÍTULO VII - DA EMISSÃO E COLOCAÇÃO DE COTAS 24. As cotas do FUNDO correspondem a frações ideais de seu patrimônio líquido, sendo nominativas, escriturais e intransferíveis, sendo vedada sua negociação. 24.1 O valor das cotas do FUNDO é calculado diariamente, exceto em dias não úteis, resultado da divisão do patrimônio líquido do dia anterior, conforme avaliação patrimonial, devidamente atualizado por um dia, pelo número de cotas do FUNDO. 25. As cotas do FUNDO não podem ser objeto de cessão ou transferência, salvo por decisão judicial, execução de garantia ou sucessão universal. 26. Na emissão de cotas do FUNDO é utilizado o valor da cota do dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelo investidor ao ADMINISTRADOR. 26.1 A integralização do valor das cotas deve ser realizada em moeda corrente nacional. 26.2 As aplicações no FUNDO serão efetivadas e processadas somente em dias úteis, respeitados os horários estabelecidos pelo ADMINISTRADOR. 26.3 As aplicações no FUNDO podem ser realizadas através de débito em conta corrente, 4

Transferência Eletrônica Disponível (TED), cheque ou ordem de pagamento. 27. O ADMINISTRADOR poderá receber instruções de aplicações dos cotistas por fac-símile, e-mail ou quaisquer outros meios que venham a ser disponibilizados pelo ADMINISTRADOR. 28. O investimento inicial mínimo é R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), por cotista, não havendo valor máximo de investimento. 29. O investidor, ao ingressar no FUNDO na qualidade de cotista, deverá atestar, mediante assinatura de termo de adesão ou mediante manifestação por meio de sistema eletrônico, especialmente que: I. Recebeu o Regulamento; II. Tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento. 30. Para fins de emissão de cotas, o valor de mercado dos ativos financeiros integrantes da carteira poderá ser objeto de ajuste pelo ADMINISTRADOR em decorrência de eventos extraordinários de qualquer natureza, inclusive, mas não limitados àqueles de caráter político, econômico ou financeiro ou ainda nas hipóteses de pedidos de resgate que impliquem na liquidação de volumes expressivos de ativos integrantes da carteira do FUNDO que possam provocar distorção substancial do valor real da cota. 31. É facultado ao ADMINISTRADOR suspender as aplicações no FUNDO por prazo indeterminado desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e cotistas atuais. A suspensão do recebimento de novas aplicações em um dia não impede a reabertura posterior do FUNDO para aplicações. CAPÍTULO VIII - DA CARÊNCIA E DO RESGATE DAS COTAS 32. Para o efeito do direito de resgate, as cotas do FUNDO terão seu valor atualizado diariamente, sem prazo de carência. 33. O ADMINISTRADOR poderá receber instruções de resgate dos cotistas por fac-símile, e-mail ou quaisquer outros meios que venham a ser disponibilizados pelo ADMINISTRADOR. 34. O resgate de cotas e sua liquidação financeira serão efetuados, sem a cobrança de qualquer taxa e/ou despesa não previstas, em ativos financeiros, através de crédito em conta corrente, Transferência Eletrônica Disponível (TED), cheque ou ordem de pagamento e será efetuado da seguinte forma: I. Os resgates serão processados com o valor da cota do dia da solicitação; II. A liquidação financeira dos resgates ocorrerá no dia da respectiva solicitação. 35. Na ocorrência de feriados estaduais ou municipais na praça do ADMINISTRADOR, o crédito será efetuado no dia útil imediatamente posterior ao estabelecido no item anterior, nas praças abrangidas por tais feriados. Nas demais praças, a critério do ADMINISTRADOR, e observando-se o estabelecido abaixo, o crédito do resgate poderá ser efetuado no primeiro dia útil posterior ao dia da respectiva solicitação. 35.1 Adicionalmente, em caso de feriado de âmbito estadual ou municipal na praça em que o FUNDO negocie parcela significativa dos ativos integrantes da carteira, impedindo a negociação de tais ativos nesse dia e impactando adversamente a liquidez da carteira, o crédito do resgate poderá ser prorrogado em um dia útil. 35.2 Em caso de resgate total das cotas pelos investidores, este será efetuado pelo valor da cota apurado no fechamento do dia em que for pago o resgate, calculada a partir dos valores obtidos com a venda dos ativos da carteira do FUNDO, descontadas as exigibilidades previstas neste Regulamento e na legislação em vigor. 5

36. Não há valores mínimos e máximos de movimentação no FUNDO. 37. O valor mínimo de permanência no FUNDO é R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), por cotista. 38. Para fins de resgate de cotas, o valor de mercado dos ativos financeiros integrantes da carteira poderá ser objeto de ajuste pelo ADMINISTRADOR em decorrência de eventos extraordinários de qualquer natureza, inclusive, mas não limitados àqueles de caráter político, econômico ou financeiro ou ainda nas hipóteses de pedidos de resgate que impliquem na liquidação de volumes expressivos de ativos integrantes da carteira do FUNDO que possam provocar distorção substancial do valor real da cota. 38.1 O ADMINISTRADOR poderá em casos excepcionais de falta de liquidez dos ativos componentes da carteira do FUNDO, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente ou que possam implicar na alteração tributária do FUNDO ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo desses, declarar o fechamento do FUNDO para a realização de resgates, observado os requisitos estabelecidos na regulamentação em vigor, devendo permanecer fechado para novas aplicações enquanto durar o período de suspensão dos resgates. CAPÍTULO IX - DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 39. O FUNDO terá escrita contábil destacada da escrita do ADMINISTRADOR. 40. O exercício social do FUNDO tem a duração de 1 (um) ano, com início e término de acordo com o ano civil. 40.1 A elaboração das demonstrações contábeis deve observar as normas específicas baixadas pela Comissão de Valores Mobiliários. 40.2 As demonstrações financeiras anuais do FUNDO serão auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários. CAPÍTULO X - DA DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E RESULTADOS 41. O ADMINISTRADOR divulgará imediatamente, através de correspondência aos cotistas, qualquer ato ou fato relevante relativo ao FUNDO, de modo a garantir aos cotistas, acesso às informações que possam, direta ou indiretamente, influir em suas decisões quanto a sua permanência no FUNDO. 42. O ADMINISTRADOR colocará à disposição dos cotistas, em sua sede, agências e nas instituições que coloquem cotas do FUNDO, as seguintes informações: I. Mensalmente, em até 10 (dez) dias após o encerramento do mês a que se referirem (i) o balancete, (ii) o demonstrativo de composição e diversificação da carteira e (iii) o perfil mensal; II. Anualmente, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir do encerramento do exercício a que se referirem, as demonstrações contábeis acompanhadas do parecer do auditor independente. 43. As demonstrações contábeis serão colocadas à disposição de qualquer interessado que as solicitar, no prazo de 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício. 44. O ADMINISTRADOR está obrigado a: I. Divulgar, diariamente, o valor da cota e do patrimônio líquido do FUNDO; II. Remeter mensalmente aos cotistas extrato contendo, dentre outras informações, o saldo e o valor das cotas no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao longo do mês; III. O ADMINISTRADOR não está obrigado a cumprir o disposto no Inciso anterior nos casos em 6

que o cotista, através de assinatura em documento específico, expressamente optar pelo não recebimento do extrato; IV. Disponibilizar, em sua sede, a demonstração de desempenho do FUNDO, relativo: aos 12 (doze) meses findos em 31 de dezembro, até o último dia útil de fevereiro de cada ano; e aos 12 (doze) meses findos em 30 de junho, até o último dia útil de agosto de cada ano; V. Divulgar o item 3 (três) da demonstração de desempenho do FUNDO (Despesas do Fundo) relativo: aos 12 (doze) meses findos em 31 de dezembro, até o último dia útil de fevereiro de cada ano; e aos 12 (doze) meses findos em 30 de junho até o último dia útil de agosto de cada ano; VI. O ADMINISTRADOR não está obrigado a cumprir o disposto no Inciso anterior nos casos em que o FUNDO não esteja em operação há, no mínimo, 1 (um) ano na data base a que se refere a demonstração de desempenho. 45. Caso o FUNDO possua posições ou operações em curso que possam vir a ser prejudicadas pela sua divulgação, o demonstrativo da composição da carteira poderá omitir a identificação e quantidade das mesmas, registrando somente o valor e sua percentagem sobre o total da carteira. 46. Informações referentes a exercícios anteriores deverão ser solicitadas por escrito na sede do ADMINISTRADOR. 47. Caso o cotista não tenha comunicado ao ADMINISTRADOR a atualização de seu endereço, seja para envio de correspondência por carta ou por meio eletrônico, o ADMINISTRADOR ficará exonerado do dever de prestar-lhe as informações acima previstas, a partir da última correspondência que houver sido devolvida por incorreção no endereço declarado. 48. Serão válidas as correspondências e informações, citadas neste Regulamento, enviadas pelo ADMINISTRADOR aos cotistas por postagem simples ou correio eletrônico. 49. Considera-se o correio eletrônico uma forma de correspondência válida entre o ADMINISTRADOR e o cotista, desde que o envio de informações por este meio seja aprovado pelo cotista em autorização entregue ao ADMINISTRADOR. CAPÍTULO XI - POLÍTICA DE ADMINISTRAÇÃO DE RISCO 50. O gerenciamento do risco é feito, conforme a Política de Investimento do FUNDO, com a utilização das seguintes técnicas, definidas: I. VaR - É a perda financeira máxima estimada para um intervalo de tempo e um nível de confiança, dado o posicionamento atual da carteira do FUNDO; II. III. IV. Testes de Stress - É a análise que estima a perda financeira num cenário econômico-financeiro crítico; Controle de Enquadramento e Diversificação - É a verificação dos posicionamentos assumidos pela carteira por emissor e tipo de ativo; Controle do Risco de Crédito - É o monitorado através de um processo interno e independente de análise e aprovação dos emissores, estabelecidas através de Comitê de Crédito do ADMINISTRADOR e do GESTOR. Posteriormente à aprovação do crédito, é feito um acompanhamento contínuo da carteira e da qualidade de crédito dos emissores; V. Controle de Risco de Liquidez - O ADMINISTRADOR e o GESTOR adotam política de gerenciamento e monitoramento de liquidez onde são consideradas as características de pagamento de resgate, os valores a pagar e a receber, a liquidez dos ativos e as características 7

VI. do passivo do FUNDO, garantindo dessa forma, que a liquidez dos ativos seja compatível com os prazos de pagamentos dos pedidos de resgate e com o cumprimento das obrigações do FUNDO; Aderência à Política de Investimento - É realizada por áreas do ADMINISTRADOR e do GESTOR para verificar diariamente a aderência das posições e riscos do FUNDO vis a vis sua política de investimento. 51. O risco de mercado do FUNDO é monitorado pelo ADMINISTRADOR, que utiliza ferramentas para medir e monitorar o risco do FUNDO, tornando mais eficiente a alocação de seus recursos. 52. Embora o ADMINISTRADOR e o GESTOR utilizem as técnicas mencionadas para controle e minimização dos riscos, a utilização das mesmas não caracteriza a eliminação total dos fatores de risco a que o FUNDO está sujeito, tendo em vista que a medida de risco é quantitativa e baseia-se em parâmetros estatísticos e que também está sujeita às condições de mercado, não sendo o ADMINISTRADOR ou o GESTOR responsáveis por perdas eventualmente ocorridas. CAPÍTULO XII - 53. Incluem-se entre as obrigações do ADMINISTRADOR: DAS OUTRAS OBRIGAÇÕES DO ADMINISTRADOR I. Manter atualizados e em perfeita ordem a documentação do FUNDO; II. Exercer, ou diligenciar para que sejam exercidos, todos os direitos decorrentes do patrimônio e das atividades do FUNDO, ressalvado o que dispuser a referida política relativa ao exercício de direito de voto do FUNDO; III. Elaborar e divulgar as informações previstas na legislação vigente e neste Regulamento; IV. Manter atualizado junto à Comissão de Valores Mobiliários a lista de prestadores de serviços contratados pelo FUNDO; V. Empregar, na defesa dos direitos do cotista, a diligência exigida pelas circunstâncias, praticando todos os atos necessários para assegurá-los, e adotando as medidas judiciais cabíveis; VI. Exercer suas atividades buscando sempre as melhores condições para o FUNDO; VII. Custear as despesas com propaganda do FUNDO, inclusive com a elaboração do prospecto; VIII. Manter serviço de atendimento ao cotista, responsável pelo esclarecimento de dúvidas e pelo recebimento de reclamações; IX. Observar as disposições constantes do Regulamento e do Prospecto; X. Cumprir as deliberações da Assembleia Geral; XI. Fiscalizar os serviços prestados por terceiros contratados pelo FUNDO. CAPÍTULO XIII - DA ASSEMBLEIA GERAL 54. A convocação da Assembleia Geral será feita por correspondência encaminhada a cada cotista, com 10 (dez) dias de antecedência, no mínimo, da qual constará, obrigatoriamente, dia, hora e local em que será realizada a Assembleia Geral, bem como todas as matérias a serem deliberadas. 54.1 A presença da totalidade dos cotistas supre a falta de convocação. 55. É da competência privativa da Assembleia Geral deliberar sobre: I. As demonstrações contábeis do FUNDO, anualmente, no prazo máximo de até 120 (cento e 8

II. III. IV. vinte) dias após o encerramento do exercício social; A alteração do Regulamento do FUNDO; A substituição do ADMINISTRADOR, do GESTOR ou do custodiante; O aumento da taxa de administração; V. Transformação, fusão, cisão, incorporação ou liquidação do FUNDO; VI. A alteração da política de investimento do FUNDO. 56. As deliberações da Assembleia poderão ser adotadas mediante processo de consulta formal, sem necessidade de reunião dos cotistas. 57. O Regulamento pode ser alterado, independentemente da Assembleia Geral, sempre que tal alteração decorrer exclusivamente da necessidade de atendimento a exigências expressas da Comissão de Valores Mobiliários, de adequação a normas legais ou regulamentares ou ainda em virtude da atualização dos dados cadastrais do ADMINISTRADOR ou outros prestadores de serviço do FUNDO. 57.1 As alterações referidas devem ser comunicadas aos cotistas, por correspondência, no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da data em que tiverem sido implementadas. CAPÍTULO XIV - DA TRIBUTAÇÃO 58. A tributação aplicável aos cotistas do FUNDO, como regra geral, é a seguinte: I. Imposto sobre Operações Financeiras: os rendimentos auferidos nas aplicações em cotas do FUNDO são tributados pelo IOF à alíquota decrescente do 1º ao 30º dia a partir da aplicação. A tabela completa pode ser consultada no site www.sicredi.com.br ou www.receita.fazenda.gov.br; II. III. Imposto de Renda: Conforme o prazo médio dos ativos integrantes de sua carteira, o FUNDO poderá seguir a tabela de tributação de LONGO PRAZO. Neste caso, os rendimentos auferidos nas aplicações em cotas do FUNDO serão tributados pelo Imposto de Renda Retido na Fonte, conforme a tabela abaixo: PRAZO DE PERMANÊNCIA ALÍQUOTA De 0 a 180 dias 22.5% De 181 a 360 dias 20.0% De 361 a 720 dias 17.5% Acima de 720 dias 15.0% Não há garantia de que o FUNDO terá o tratamento tributário de LONGO PRAZO, sendo que, caso o FUNDO não mantenha carteira com prazo médio superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, a menor alíquota incidente poderá ser de 20%. 59. De acordo com a legislação fiscal vigente, a carteira do FUNDO não está sujeita à tributação. 60. O disposto neste Capítulo foi elaborado com base na legislação em vigor na data da última alteração deste Regulamento e tem por objetivo descrever genericamente o tratamento tributário aplicável aos cotistas e ao FUNDO, desde que observada a Política de Investimento acima descrita. Existem exceções e tributos adicionais que podem ser aplicados, portanto o disposto neste Capítulo não se aplica aos cotistas sujeitos a regras de tributação específicas, na forma da legislação em vigor. CAPÍTULO XV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 61. As aplicações realizadas no FUNDO não contam com a garantia do ADMINISTRADOR, do GESTOR ou 9

do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. 62. O FUNDO dispensará a elaboração de prospecto, nos termos da legislação em vigor. 63. Constituem encargos do FUNDO as seguintes despesas, que lhe podem ser debitadas pelo ADMINISTRADOR: I. Taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO; II. Despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas previstas na regulamentação pertinente; III. Despesas com correspondências de interesse do FUNDO, inclusive comunicação ao cotista; IV. Despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto decorrente de ativos financeiros do FUNDO; V. Honorários e despesas da auditoria independente; VI. Emolumentos e comissões pagas por operações do FUNDO; VII. Honorários de advogados, custos e despesas correlatas incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao FUNDO, se for o caso; VIII. Despesas com custódia e liquidação de operações com ativos financeiros e modalidades operacionais; IX. Parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções; X. A taxa de administração. 64. As despesas não previstas como encargos do FUNDO devem correr por conta do ADMINISTRADOR CAPÍTULO XVI - DO FORO 65. Fica eleito o foro da cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser, para dirimir qualquer dúvida ou problema relativo ao FUNDO bem como com relação ao seu Regulamento. Porto Alegre (RS), 24 de julho de 2014. Banco Cooperativo Sicredi S.A. ADMINISTRADOR 10