LEI N /2013 (Reformula Lei de 1993 que criou o Conselho Municipal de Saúde) A CÂMARA MUNICIPAL DE RIO VERDE-GO APROVA:

Documentos relacionados
MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

LEI Nº 496/2013 DE 15 DE OUTUBRO DE 2013

LEI MUNICIPAL Nº 813/07.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TABOCAS DO BREJO VELHO CNPJ (MF) /

CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Prefeitura Municipal de Santa Cruz da Vitória publica:

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 98/2009

Da constituição e Organização do Conselho Municipal de Saúde

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nobres CNPJ: / LEI MUNICIPAL Nº 1.282/2013 DE 21 DE OUTUBRO DE 2013.

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo

LEI Nº TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

MUNICIPIO SANTA TEREZINHA

Art. 2º O Conselho Estadual de Cultura tem por competências: II - acompanhar e fiscalizar a execução do Plano Estadual de Cultura;

LEI Nº De 10 de janeiro de 2002

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI MUNICIPAL N 013/97. SÚMULA: Dispõe sobre a Instituição do Conselho Municipal de Saúde e dá outras providencias.

Projeto de Lei n j b 3/05

LEI N o 678 / 2007 DE 26 DE JUNHO DE 2007

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE

COMO É CRIADO O CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL? Através de lei municipal, regulamentando os deveres e as obrigações do órgão.

LEI N , DE 25 DE AGOSTO DE 2011

PREFEITURA MUNICIPAL DE ENTRE RIOS - BA

PREÂMBULO CAPÍTULO I DAS ATRIBUIÇÕES

Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº , DE 14 DE JANEIRO DE 2015

LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 1.146, DE 24 DE AGOSTO DE Cria a Aglomeração Urbana de Jundiaí-AU Jundiaí, e dá providências correlatas.

PROJETO DE LEI N 022/2017.

LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 815, DE 30 DE JULHO DE 1996

Prefeitura Municipal de Livramento de Nossa Senhora publica:

ANEXO I REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Lei do Estado de Pernambuco nº , de

PROJETO DE LEI Nº 67 4, DE 20 08

PORTARIA INTERMINISTERIAL No , DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE ITABUNA CAPÍTULO I DA FINALIDADE

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo.

Portaria Nº 372, de 25 de agosto de Presidência da República Secretaria de Direitos Humanos. DOU de 26/08/2015 (nº 163, Seção 1, pág.

LEI COMPLEMENTAR Nº 352, de 8 de agosto de 1995.

Art. 2º São competências do Conselho Municipal de Esporte e Lazer:

MIINIISTÉRIIO DA EDUCAÇÃO UNIIVERSIIDADE FEDERAL DE IITAJUBÁ. Criada pela Lei nº , de 24 de abril de 2002

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DO LARGO-BA TRABALHO E COMPETÊNCIA GESTÃO 2017/2020

Prefeitura Municipal de São João del-rei

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016.

LEI MUNICIPAL Nº 937 de 18 de Outubro de 2013

CÂMARA MUNICIPAL DE JURANDA ESTADO DO PARANÁ

LEI Nº DE 6 DE SETEMBRO DE 2007

Prefeitura Municipal de Quijingue publica:

RESOLUÇÃO Nº 147-CONSELHO SUPERIOR, de 18 de fevereiro de 2014.

UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇOS, ENSINO E PESQUISA LTDA. REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE COLEGIADO DE CURSO

LEI COMPLEMENTAR Nº 760, DE 1º DE AGOSTO DE Estabelece diretrizes para a Organização Regional do Estado de São Paulo

PROJETO DE LEI Nº 323/2012 Poder Executivo

PREFEITURA MUNICIPAL DE CORRENTE

MINUTA DO PROJETO DE LEI QUE CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL

Procuradoria Geral do Município

CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE REGULAMENTO ELEITORAL DO NUCLEO DE COORDENAÇÃO

REGIMENTO INTERNO DA V CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES DO ESTADO DE SÃO PAULO

Fica instituído o Conselho Municipal de Cultura CMC, órgão de caráter consultivo e incentivador das atividades culturais do Município de Niterói.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE ESTUDOS AFRO-ORIENTAIS - CEAO MINUTA DO REGIMENTO INTERNO

Regimento do Conselho de Saúde do Hospital Sofia Feldman / Fundação de Assistência Integral a Saúde

DECRETO Nº , DE 4 DE JANEIRO DE 2017.

PREFEITURA MUNICIPAL DE VERA CRUZ LEI N. 728/2007

PREFEITURA MUNICIPAL DE BURI

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº690 DE 11 DE ABRIL DE Capítulo I Das Disposições Preliminares. Capítulo II Da Composição

CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE Criado pela Lei Municipal nº 277/92 Lei Federal 8.142/90

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 19/2006

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA GABINETE DO REITOR

f!_ucbtl~ EDUARDO ANTONIO MODENA

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DE GESTÃO DO TURISMO. CAPÍTULO I Da Natureza e Composição

MUNICÍPIO DE CATAGUASES GABINETE DO PREFEITO

Decreto n , de 16 de novembro de 2016.

REGULAMENTO CONFERÊNCIA DISTRITAL DE SAÚDE

Art. 1º - O Conselho Técnico de Vela é de caráter consultivo, normativo e fiscalizador.

Lei Nº 1026/95. O prefeito do município de Mossoró-RN, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO VICENTE CME

Universidade de Brasília - UnB

RESOLUÇÃO Nº 108/2018, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018.

n.º 183 São Paulo, 13 de março de Central de Atendimento:

SÚMULA: Dispõe sobre a criação, composição e funcionamento do Conselho Estadual da Juventude COEJ e dá outras providências.

Prefeitura Municipal de Conceição do Jacuípe publica:

LEI N 4.559/96. Cria o conselho municipal do Idoso e dá outras providências. A Câmara Municipal de Maceió decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

REGIMENTO INTERNO DOCONSELHO CONSULTIVO DO OBSERVATÓRIO DE ANÁLISE POLÍTICA EM SAÚDE

DECRETO Nº 9.864, DE 27 DE JUNHO DE 2019 Publ.: DOU de 28/06/19

Minuta do projeto de lei de criação do Conselho Municipal da Habitação de Londrina e de instituição do Fundo Municipal da Habitação de Londrina.

n.º 183 São Paulo, 13 de março de Central de Atendimento:

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

DECRETO N DE 12 DE MARÇO DE 2003

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 01/2013

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO no uso de suas atribuições legais e estatutárias;

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS RESOLUÇÃO Nº. 003/2006, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2006.

Conselho Municipal de Educação

Prefeitura Municipal de Godoy Moreira Estado do Paraná

(publicada no Minas Gerais em 20 de fevereiro de 2002)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Transcrição:

LEI N. 6.358 /2013 (Reformula Lei 2.941 de 1993 que criou o Conselho Municipal de Saúde) A CÂMARA MUNICIPAL DE RIO VERDE-GO APROVA: CAPÍTULO I Dos objetivos Art. 1º - Esta Lei reformula a Lei 2.941 de 22 de junho de 1993, que criou O Conselho Municipal de Saúde CMS, nos termos da legislação federal, estadual e municipal que regem a matéria, órgão colegiado, de composição paritária, caráter permanente, deliberativo, normativo e fiscalizador do Sistema Único de Saúde-SUS, no âmbito municipal. CAPÍTULO II Da finalidade e Competência Art. 2º - O Conselho Municipal de Saúde tem por finalidade atuar na formulação da política global de saúde para o Município de Rio Verde-GO e determinar sua execução, deliberando sobre normas regulamentares, técnicas, padrões e outras medidas de caráter operacional. Art. 3º - Compete ao Conselho Municipal de Saúde CMS: I definir as prioridades da saúde; II estabelecer as diretrizes a serem observadas na elaboração do Plano Municipal de Saúde;

III atuar na formulação de estratégias e no controle da execução e fiscalização da política de saúde; IV propor critérios para a prorrogação e para execução financeira e orçamentária do Fundo Municipal de Saúde, acompanhando a movimentação e o destino dos recursos; V acompanhar, avaliar e fiscalizar os serviços de saúde prestados à população pelos órgãos e entidades públicas e privados integrantes do SUS no município; VI definir critérios de qualidade para o funcionamento dos serviços de saúde públicos e privados, no âmbito do SUS; VII definir critérios e fiscalizar para a celebração de contratos ou convênios entre o setor público e as entidades privadas de saúde, no que tange à prestação de serviços de saúde; VIII apreciar previamente e fiscalizar os contratos e convênios referidos no inciso anterior; IX estabelecer diretrizes quanto à localização e o tipo de unidades prestadoras de serviços de saúde pública e privada, no âmbito do SUS; X outras atribuições estabelecidas em normas complementares. CAPÍTULO II Da estrutura e do funcionamento Art. 3º - O CMS será composto por dezesseis membros titulares, sendo: I cinqüenta por cento de representantes de sindicatos, associações e dos movimentos sociais de usuários do SUS; II cinqüenta por cento de representantes de entidades profissionais de saúde, incluída a comunidade científica da área de saúde, de representantes

do governo, de entidades de prestadores de serviços de saúde, da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde. 1º - O percentual de que trata o inciso II do caput deste artigo observará a seguinte composição: I vinte e cinco por cento de representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica da área de saúde, sindicatos e conselhos profissionais; II vinte e cinco por cento distribuídos da seguinte forma: a) um membro representante da Secretaria Municipal de Saúde; b) um membro representante da Secretaria de Estado da Saúde; c) um membro representante dos Prestadores de Serviços da Rede Filantrópica; d) um membro representante das entidades empresariais com atividades na área de saúde. III Os representantes de que tratam as alíneas c e d do inciso II do 1º serão indicados por processo eleitoral específico das entidades, definido no regimento interno a ser aprovado pelo plenário do CMS. 2º - Os membros titulares terão primeiros suplentes, indicados na forma do regimento interno. Art. 4º - A escolha das entidades e dos movimentos sociais de usuários do SUS, das entidades de profissionais de saúde e da comunidade científica da área de saúde, das entidades de prestadores de saúde e das entidades empresariais com atividades na área de saúde que indicarão seus representantes para compor o CMS, será feita por meio de processo eletivo, a ser realizado a cada três anos, contados a partir da primeira eleição.

Parágrafo Único Somente poderão participar do processo seletivo, as entidades de que trata o art. 3º, que tenham, no mínimo, dois anos de comprovada existência. Art. 5º - A Mesa Diretora do CMS, cuja composição será definida em Regimento Interno, será eleita, entre os conselheiros titulares, em escrutínio aberto, na reunião em que tomarem posse os novos membros, votantes somente os membros titulares. Art. 6º - O mandato dos membros do CMS será de três anos, permitida a recondução. Parágrafo Único A recondução de que trata este artigo somente se aplica aos membros das entidades e dos movimentos sociais eleitos cujas entidades tiverem sido reeleitas. Art. 7º - O processo eleitoral que se refere o art. 4º, para a escolha das entidades que indicarão os representantes em substituição aos atuais membros do CMS, será realizado em até trinta dias, contados da publicação desta Lei, em conformidade com o regimento interno a ser aprovado pelo plenário do CMS, homologado pelo Presidente do Conselho Municipal de Saúde e publicado em forma de resolução. 1º - O plenário do conselho tem que tornar públicas suas decisões por meio de documentos, tais como resoluções, recomendações e propostas. As resoluções serão homologadas pelo Secretário Municipal de Saúde ou Prefeito em 30 (trinta) dias e devem ser divulgados oficialmente. Se os 30 dias se passarem e a resolução não for homologada ou o gestor não enviar ao conselho uma justificativa com proposta de mudança ou rejeição da resolução, o conselho de saúde pode buscar sua validação. O conselho pode recorrer, quando, necessário, ao Ministério Público.

2º - Concluída a eleição referida no caput e designados os novos representantes do CMS, caberá ao Presidente do Conselho Municipal de Saúde convocar e presidir a reunião em que tomarão posse os conselheiros e em que se realizará a eleição do Presidente do Conselho. Art. 8º - Fica delegada competência ao Secretário Municipal de Saúde para nomear os representantes da Secretaria Municipal de Saúde, das entidades e dos movimentos sociais eleitos, observadas as indicações de que tratam os do art. 3º e o resultado do processo eleitoral previsto no art. 4º. 1.º - O representante da Secretaria de Estado da Saúde será designado pelo Gerente Regional de Saúde Sudoeste I. 2º - O representante da Secretaria Municipal de Saúde será designado pelo Secretário Municipal de Saúde. Art. 9º - As funções de membro do CMS não serão remuneradas, considerando-se o seu exercício relevante serviço público. Parágrafo Único Para os fins de justificativa junto aos órgãos competentes, o CMS poderá emitir declaração de participação de seus membros durante o período de reuniões, capacitações e ações específicas. Art. 10 A organização e funcionamento do CMS serão disciplinados em regimento interno, a ser aprovado pelo plenário e homologado pelo Presidente do Conselho Municipal de Saúde.

Art. 11 O CMS poderá convidar entidades, autoridades, cientistas e técnicos, para colaborarem em estudos ou participarem de comissões instituídas no âmbito do CMS, sob a coordenação de um de seus membros. 1º - O Conselho poderá constituir comissões com a finalidade de promover estudos com vistas à compatibilização de políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do SUS. Art. 12 Poderão ser criadas comissões de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior, com a finalidade de propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e a educação permanente de recursos humanos do SUS, bem assim em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. Art. 13 O mandato dos atuais integrantes do CMS encerrar-se-á com a posse dos novos conselheiros. Art. 14 o CMS deve ter independência financeira dentro do orçamento do município para manutenção. Art. 15 O Regimento Interno do CMS será aprovado por Decreto, onde estarão discriminadas órgãos, competências e regulamentos de que trata esta lei. Art. 16 - Esta lei entrará em vigor, na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Lei n. 5.737 de 14 de dezembro de 2009. SALA DAS SESSÕES DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIO VERDE-GO., aos 22 dias do mês de novembro de 2013.

Idelson Mendes Presidente Lucivaldo Tavares Medeiros 1º Secretário