PINTURAS EXECUÇÃO Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 8º Período Turma C01 Disc. Construção Civil II
PINTURA
EQUIPAMENTOS USUAIS PARA APLICAÇÃO DA PINTURA Ferramentas para PREPARO DE SUPERFÍCIES
EQUIPAMENTOS USUAIS PARA APLICAÇÃO DA PINTURA Ferramentas para APLICAÇÃO DAS TINTAS ROLOS, de lã de carneiro, de espuma de poliéster, de espuma rígida e de lã de epóxi PINCEL, TRINCHA OU BROCHA
EQUIPAMENTOS USUAIS PARA APLICAÇÃO DA PINTURA Ferramentas para APLICAÇÃO DAS TINTAS REVÓLVER ou PISTOLA MEXEDORES RECIPIENTES para acondicionamento de tintas
ETAPAS DAEXECUÇÃO Recebimento e Estocagem Processamento Prévio Preparo da Base Aplicação Fundos Massas Tintas de Acabamento
RECEBIMENTO EESTOCAGEM Controle de recebimento (qualitativo e quantitativo) Estoque no almoxarifado, protegido de sol e umidade (corrosão latas) Ventilação (especialmente para solventes fortes)
RECEBIMENTO EESTOCAGEM Cuidados ao guardar recipiente utilizado parcialmente As ferramentas de pintura (limpeza e guarda) CONTROLE CONTÍNUO DO CONSUMO
EXECUÇÃO PREPARO DA TINTA Homogeneização da Tinta Diluição / Afinamento Misturas
PREPARAÇÃODA SUPERFÍCIE
Tem pôr objetivo preparar as superfícies para deixá-las nas melhores condições possíveis para receber a tinta A superfície bem preparada deve ser limpa, seca, e geralmente plana Quanto à limpeza, deve a superfície estar isenta de graxas, óleos, ceras, resinas não secativas, sais solúveis, ferrugens e poeiras
MÉTODOSDE PREPARAÇÃODA SUPERFÍCIE
Manual Mecânicos Abrasão Chama Mecânico Jato de areia Por solventes Químicos Limpeza Alcalina Por emulsão
MECÂNICOS Abrasão (manual ou mecânica) Uso de lixas, discos abrasivos e escovas de aço Complementar este processo com a limpeza com solventes Chama A chama age sobre a ferrugem que, com coeficiente de dilatação diferente do ferro, salta fora Jato de areia Utilizado para a remoção da ferrugem grossa Jato de areia por ar comprimido
QUÍMICOS Limpeza por solventes Antigamente a gasolina e querosene Atualmente solventes clorados não inflamáveis Limpeza alcalina Utiliza a ação alcalina da soda cáustica Por aspersão sob a forma de jato ou imersão Lavagem em água quente, e em seguida em água fria A superfície deve ser pintada logo após a lavagem Limpeza por emulsão Variante do processo de limpeza por solventes Utiliza-se a mistura emulsionante por aspersão ou imersão
PREPARAÇÃODA SUPERFÍCIEDE ACORDOCOMO SUBSTRATO
TIPOS DE SUBSTRATOS Bases Porosas Alvenaria Concreto Revestimentos de argamassas e de gesso Madeira e seus derivados Materiais metálicos Ferrosos e não ferrosos
PROCEDIMENTOSBÁSICOS LIMPEZA Remoção de: Sujeiras, poeiras, materiais soltos Graxa, elementos gordurosos Eflorescências Microorganismos
PROCEDIMENTOSBÁSICOS TRATAMENTO SUPERFICIAL Elevada porosidade Fundos seladores Baixa resistência mecânica: Fundo (líquido) preparador de superfícies Verificação da resistência mecânica Resistência ainda inadequada? REFAZER SUBSTRATO
BASESPOROSAS
BASESPOROSAS Característica do Substrato Partes soltas ou mal-aderidas Manchas de gordura ou graxa Partes mofadas Reboco novo Procedimento Devem ser eliminadas raspando, lixando ou escovando a superficie Devem ser eliminadas com solução de água e detergente Em seguida, enxaguar e aguardar a secagem Devem ser eliminadas lavando a superfície com água sanitária. Em seguida, enxaguar e aguardar a secagem Aguardar a secagem e cura (28 dias, no mínimo)
BASESPOROSAS Característica do Substrato Concreto novo Reboco fraco (baixa coesão) Superfície altamente absorvente (gesso, fibrocimento e tijolo) Procedimento Aguardar a secagem e cura (28 dias) Aplicar 1 demão de fundo preparador para paredes a base d água Aguardar a secagem e cura (28 dias) Aplicar 1 demão de fundo preparador para paredes a base d água Aplicar 1 demão de fundo preparador para paredes a base d água
BASESPOROSAS Característica do Substrato Superfícies caiadas e superfícies com partículas soltas ou mal aderidas Superfícies de baixa aderência (azulejos, cerâmicas vitrificadas, cimento queimado, pastilhas) Repinturas Procedimento Raspar e/ou escovar a superfície eliminando as partes soltas Aplicar uma demão de fundo preparador para paredes a base d água Aplicar esmalte epóxi, conforme indicações na sua embalagem Eliminar qualquer espécie de brilho, usando lixa de grana 360/400
MADEIRA
MADEIRA Para envernizar Madeira nova Madeira nova resinosa Procedimento Lixa 180 a 240 para eliminar farpas Aplicar 1 demão de seladora (interna) Lixar com 360/400 e eliminar o pó Lavar a superfície com solvente (thiner) Deixar secar e repetir a operação Lixa 180 a 240 para eliminar farpas Aplicar 1 demão de seladora (interna) Apos a secagem, lixar com 360/400 e eliminar o pó Madeira repintura Lixar com 360/400 e eliminar o pó
MADEIRA Para aplicação de esmalte Madeira nova Madeira nova resinosa Procedimento Lixa 180 a 240 para eliminar farpas Aplicar 1 demão de fundo branco fosco Corrigir as imperfeições com massa para madeira Lixar com 240/400 e eliminar o pó Lavar a superfície com solvente (thiner) Deixar secar e repetir a operação Lixa 180 a 240 para eliminar farpas Aplicar 1 demão de fundo branco fosco Corrigir as imperfeições com massa para madeira Lixar com 360/400 e eliminar o pó
METAIS
METAIS Substrato Procedimento Com brilho Eliminar usando lixa de grana 150 a 220 Partes soltas ou mal-aderidas Manchas Partes mofadas Devem ser eliminadas raspando ou escovando a superfície Eliminar com solução de água e detergente Enxaguar e aguardar a secagem Limpar a superfície com água sanitária Passar um pano úmido e aguardar a secagem
METAIS Substrato Procedimento Ferro novo sem indício de ferrugem Lixar com 150 a 220 e eliminar o pó Aplicar uma demão de zarcão Lixar com 360/400 e eliminar o pó Ferro com ferrugem Remover a ferrugem com lixa 80 a 150 e/ou escova de aço Aplicar uma demão de zarcão Lixar com 360/400 e eliminar o pó Repintura Lixar com 360/400 e eliminar o pó
ENFIM......três atividades básicas:
APLICAÇÃO
ORDEMDEAPLICAÇÃODATINTAEM UM AMBIENTE Tetos Paredes Portas Janelas Rodapés e alisares
ANTES DA APLICAÇÃO... Respeitar a idade da base (cura) tabela Cuidado com umidade excessiva do ar (acima de 80%) Cuidado com temperatura excessiva do ar (acima de 35ºC) Cuidado com vento e poeira Cuidado com emendas de faixas
CURA TIPO DE BASE Concreto, Alvenaria, Argamassas, Mistas TIPO DE TINTA PVA ou acrílica Cimento ou cal Esmaltes ou Vernizes Epóxi ou Borracha Clorada INTERVALO MÍNIMO 30 dias 1 semana 60 dias Base seca (Avaliar) Argamassas de cal PVA ou acrílica 60 dias Madeira Esmaltes ou Vernizes Base seca (Avaliar)
PINTURAINTERNA
TETOS Quem já pegou um rolo ou pincel e se arriscou a pintar o teto de casa sabe o quanto e desconfortável Pensando nisso, os fabricantes criaram produtos acrílicos com melhor cobertura e mínimo respingamento, próprios para esse tipo de area
TETOS DEAMBIENTESMOLHADOS As tintas acrílicas resistem mais a umidade do que as comuns Sua composição leva uma quantidade maior de fungicidas e algicidas Evitam o crescimento de mofo, mas não acabam com fungos preexistentes
FORROS DEMADEIRA São utilizados esmaltes sintéticos e vernizes para proteger o acabamento Se o ambiente for muito úmido, devese optar por aqueles com ações hidrorrepelente e fungicida reforcadas
PAREDES DEALVENARIA Texturas dividem espaço com tintas acrílicas nas mais variadas cores
PAREDES DEALVENARIA Ultimas novidades em termos de acabamento: O glaze dá efeito texturizado, e muitas vezes metalizado, às paredes E o gel as deixa com visual envelhecido Em áreas internas, o látex PVA e o vinilacrilico também sao indicados
GESSO Há quem use látex PVA, porém o mais indicado é mesmo a tinta acrílica
PISOS Assim como na área externa, também e indicado o uso de tintas acrílicas especificas para interiores Em superfície de pedra, cimento, tijolo aparente e concreto, indica-se resina acrílica ou esmalte epóxi Este ultimo, apesar de facilitar a limpeza diária, tem aplicação mais trabalhosa
PAREDESDEBANHEIRO, COZINHAS ELAVANDERIAS Os azulejos aceitam pintura com esmalte epóxi e poliuretanico Atualmente, existem algumas tintas a base de resina acrílica desenvolvidas especificamente para essa finalidade
PINTURAEXTERNA
PISOS Tintas acrilicas formuladas especialmente para varandas, garagens, calcadas e quadras Tem grande resistência a abrasão e as variações climáticas Resistem ao vai-e-vem de pessoas e veículos Em pisos cimentados e de pedra, a melhor aplicação é a resina acrílica
TELHADOS Tintas acrílicas de uso especifico, que formam um filme brilhante de alta rigidez e aderência, impedindo a formação de limo e o escurecimento Também aceitam esmaltes sintéticos para ceramica e resina acrílica
DECKS Vernizes evitam rachaduras e trincas nas tabuas Ainda protegem a madeira de envelhecimento precoce, desbotamento e deterioração, pois repelem a água e combatem a formação de fungos
PORTAS, JANELAS E PORTÕES Produtos variam de acordo com o material a ser pintado De metal Esmalte sintético e tinta epóxi Tem alta resistência a umidade e a abrasão, alem de dificultar a aderência de sujeira Acabamentos indicados: brilhante e acetinado De madeira Esmalte sintético ou verniz
PORTAS, JANELAS EPORTÕES
LAJES Pedem tinta acrílica, que protege das intempéries Mas ela deve ter grande elasticidade para acompanhar os movimentos de dilatação e retração Isso evita possíveis infiltracoes de água
MURO Tijolos a vista, indica-se verniz sintético ou resina acrílica Existem, também, as tintas ante-pichação, que acompanham um removedor Ele retira a sujeira, desde que a superfície tenha sido pintada com esmalte correspondente
TÉCNICADE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO DE TINTAS
APLICAÇÃO DE TINTAS
APLICAÇÃO DE TINTAS
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO COM ROLO
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO COM ROLO
TÉCNICAS
CUIDADOSNA EXECUÇÃO
CUIDADOS NAAPLICAÇÃO COBERTURA INSUFICIENTE Diluição excessiva da tinta torna a espessura do filme inferior à ideal Não homogeneização adequada da tinta na embalagem, já que os pigmentos tendem a assentar. Superfícies muito absorventes não seladas Solução??? Adicionar tinta não diluída
CUIDADOS NAAPLICAÇÃO DIFERENÇA DE BRILHO Tinta esmalte fosca ou acetinada sem a devida homogeneização a película de tinta na superfície fique brilhante Solução Ao abrir a lata, homogeneizá-la devidamente com espátula retangular, não utilizando chave de fenda
CUIDADOS NAAPLICAÇÃO DIFICULDADE DE APLICAÇÃO A tinta pode se tornar "pesada" na aplicação se não for diluída suficientemente.
CUIDADOS NAAPLICAÇÃO ESCORRIMENTO Por diluição excessiva e utilização de solventes Evitá-los
CUIDADOS NAAPLICAÇÃO FALTA DE ALASTRAMENTO A tinta não se espalha ao longo da superfície Pode ser decorrência de diluição insuficiente ou da aplicação de camadas muito finas
CUIDADOS NAAPLICAÇÃO ESPUMA EM MADEIRA Pintura em superfície demasiadamente úmida Tinta demasiadamente diluída Solução Certificar a umidade adequada da madeira (seca) antes da pintura
CUIDADOS NAAPLICAÇÃO SECAGEM RETARDADA Ambiente úmido ou temperatura muito baixa Camada excessiva de tinta Utilização de solventes inadequados (solvente não evapora) Preparo incorreto da superfície (contaminantes na tinta) Solução Evitar a pintura em dias chuvosos ou frios (abaixo de 10 C) Preparo adequado da superfície
ATÉ A PRÓXIMA AULA! BOA NOITE!