NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS. Versão: 03 Norma de Procedimento Técnico 8 páginas



Documentos relacionados
NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

Instrução Técnica nº 43/ Adaptação às normas de segurança contra incêndio edificações existentes 779

Instrução Técnica nº 25/ Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis - Parte 3 Armazenamento

NPT 007 SEPARAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES (ISOLAMENTO DE RISCOS)

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR PARECER TÉCNICO Nº CAT

Módulo 2 - Sistemas básicos de proteção passiva contra incêndio

NORMA TÉCNICA Nº. 19/2012 SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

Procedimentos administrativos Parte 5 Plano de Segurança Simplificado

NORMA TÉCNICA NO. 15/2012 Controle de Fumaça Parte 5 - CBMGO - GOIÂNIA/GO CBMGO - CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2011

NORMA TÉCNICA 09/2014

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 09

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2015

NPT 033 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES

NORMA TÉCNICA 08/2014

NORMA TÉCNICA N. O 004/2008

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 04/2015

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2004

IT - 11 PLANO DE INTERVENÇAO DE INCÊNDIO

MEMORIAL DESCRITIVO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO. SÃO FELIX DO ARAGUAIA MT

NPT 028 MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE G.L.P.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇAO ESCRITÓRIO DE PROJETOS E OBRAS

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Termo de Situação Física das Áreas

IT - 32 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

SUMÁRIO. Elaboração Revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Maturino Rabello Jr Marco Antônio W. Rocha Carmen T. Fantinel

ORIENTAÇÕES SOBRE VISTORIAS

NPT 023 SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

NORMA TÉCNICA 41/2014

Plano de Intervenção de Incêndio

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação. Cuidado, risco de incêndio. Cuidado, risco de explosão. Cuidado, risco de corrosão

NORMA TÉCNICA 11/2014

sinalização de prevenção e combate a incêndio

NORMA TÉCNICA N o 8 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFICAÇÕES

Avaliação de Desempenho ABNT NBR Antonio Fernando Berto

C O M A N D O D O C O R P O D E B O M B E I R O S Gabinete do Comandante

MEMORIAL DESCRITIVO DAS CONSTRUÇÕES BLOCO 01

RESOLUÇÃO TÉCNICA DE TRANSIÇÃO CBMRS

Cobertura de Sapé, Piaçava e Similares

Art. 1 Aprovar e colocar em vigor a NORMA TÉCNICA N 03/2015-CBMDF, na forma do anexo a presente Portaria.

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 11/2016

Aprova a Norma Técnica nº 009/2002-CBMDF, sobre Atividades Eventuais, que especificam.

Instrução Normativa 001/2014

Edifícios Residenciais

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM PEQUENOS ESTABELECIMENTOS

NORMA TÉCNICA N. O 001/2008

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 23/2011

NORMA TÉCNICA N 42 / Processo Técnico Simplificado PTS (PSCIP TIPO 2)

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL PORTARIA DE APROVAÇÃO DA NORMA TÉCNICA Nº 10/2015 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

NBR 15514/07 e a Resolução 05/08 da ANP, entenda o que mudou. Marcelo Macedo

Sistema de proteção por extintores de incêndio

FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PROJETO TÉCNICO

NORMA TÉCNICA N o 18 SISTEMAS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR PORTARIA Nº 012 GCG/2012-CG NORMA TÉCNICA N.º 002/2011 CBMPB CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES DE ACORDO COM OS RISCOS

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS - INDÚSTRIAS DE MEDICAMENTOS -

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Segurança Estrutural nas Edificações Resistência ao fogo dos elementos de construção

ANEXO I ESPECIFICAÇÕES GERAIS SISTEMA DE AR CONDICIONADO

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 029/DAT/CBMSC) POSTOS DE REVENDA DE GLP (PRGLP)

LAUDO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO

NORMA TÉCNICA 39/2014

Lei , de 9 de dezembro de 1994

OBRIGATORIEDADE DO AVCB DECRETO Nº , DE 31 DE AGOSTO DE 2001.

Prevenção de Incêndios (Novo CSCIP) Mód 3 Exigências Estruturais e Arquitetônicas

ELEVADOR DE TRAÇÃO A CABO E CREMALHEIRAS

Sistema de Resfriamento para Líquidos e Gases Inflamáveis e Combustíveis

ANEXO TÉCNICO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA AQUISIÇÃO DE ELEVADOR CONVENCIONAL

NORMA TÉCNICA Nº 009/2014 CBMPB

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 031/DAT/CBMSC) PLANO DE EMERGÊNCIA

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

NPT 029 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

CONSULTE NOSSA EQUIPE

NR-24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

Índice de Aferição de Acessibilidade Física Edificação (Interior)

Porta cortafogo faz parte da. compartimentação contra incêndio

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 013/DAT/CBMSC) SINALIZAÇÃO PARA ABANDONO DE LOCAL

NORMA TÉCNICA N o 16 SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

Lei Municipal N.º 1414

Sistema de Chuveiros Automáticos

Instalações elétricas provisórias na construção civil

Normas e Leis para Ocupação de Auditórios e Locais de Reunião. LEI Nº , DE 25 DE JUNHO DE 1992 (São Paulo/SP)

NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 05/2014 SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROCESSOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - PROPOSTA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES

NORMA TÉCNICA Nº 010/2014 CBMPB

Memorial Descritivo CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1.º Esta lei complementar estabelece as exigências quanto a:

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES

INSTRUÇÃO TÉCNICA 04 PROJETOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIOS (PCI)

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação

NPT 031 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA HELIPONTO E HELIPORTO

Transcrição:

Outubro 2014 Vigência: 08 outubro 2014 NPT 002 Adaptação às normas de segurança contra incêndio edificações existentes e antigas CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 03 Norma de Procedimento Técnico 8 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições e conceitos 5 Procedimentos 6 Exigências básicas 7 Adaptações 8 Prescrições diversas ANEXOS A Tabela de adaptação de chuveiros automáticos 1 OBJETIVO Estabelecer medidas para as edificações antigas e existentes a serem adaptadas visando atender às condições mínimas de segurança contra incêndio, bem como permitir condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros, atendendo aos objetivos do Código de Segurança Contra Incêndios do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná. 2 APLICAÇÃO Esta Norma de Procedimento Técnico (NPT) aplica-se a todas edificações antigas e existentes, conforme preceitua a Tabela 4 do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do CB/PMPR. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Código de Prevenção de Incêndios. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná. 2001 Instrução Técnica nº 43/2011 Adaptação às normas de segurança contra incêndio edificações existentes. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS Aplicam-se as definições constantes da NPT 003/11 Terminologia de Segurança Contra Incêndio. 1

5 PROCEDIMENTOS 5.1 A comprovação das edificações existentes e antigas dar-se-á conforme item 5.1.2.5.7 da NPT-001, parte 02. 5.2 Será exigido PSCIP ou PSS das edificações antigas e existentes que estejam enquadradas no item 5.1.1.1 da NPT-001 parte 02. 5.3 Todas as edificações antigas e existentes, independente da data de construção e da regularização, deverão adotar as seguintes medidas de segurança consideradas como exigências básicas, de acordo com as tabelas 5 e 6 do CSCIP: a) iluminação de emergência, conforme NPT-018; b) sinalização de emergência, conforme NPT-020; c) brigada de incêndio, conforme NPT-017. d) controle de material de acabamento e revestimento, conforme NPT-010, para a divisão F-6 5.4 As demais medidas de segurança a serem exigidas para as edificações antigas e existentes devem ser analisadas, adaptadas e dimensionadas atendendo as classificações abaixo: 5.4.1 Para as edificações que possuam LVE ou CVE e não sofreram ampliação de área ou mudança de ocupação, adota-se a legislação vigente a época. 5.4.2 Para as edificações que possuam LVE ou CVE submetidas a mudança de ocupação que não se enquadram no item 5.1.1.1 alínea g da NPT-001 parte 2, adota-se a legislação vigente a época. 5.4.3 Para as edificações que possuam LVE ou CVE submetidas a mudança de ocupação enquadradas no item 5.1.1.1 alínea g da NPT-001 parte 2, deverá ser adotado o CSCIP e NPT's para a(s) nova(s) medida(s) de segurança e para as medidas de segurança existentes adota-se a legislação vigente à época. 5.4.4 Para as edificações que possuam LVE ou CVE e ampliaram a área construída com compartimentação entre as áreas existentes e ampliadas, pode-se adotar o Código de Prevenção de Incêndios 2001 para a área existente e o CSCIP 2011 para a área ampliada. Neste caso será exigido PSCIP de toda a edificação, devendo constar as medidas de segurança consideradas como exigências básicas em toda a edificação. 5.4.5 Para as edificações que possuam LVE ou CVE e ampliaram a área construída sem compartimentação, adota-se integralmente o CSCIP 2011. Na área existente ou anteriormente construída, as medidas de segurança contra incêndio podem ser adaptadas conforme estabelecido nesta Norma de Procedimento Técnico e, quando não contempladas, devem atender às respectivas NPT's do CSCIP vigente. 5.4.6 Se as ampliações referidas nos itens 5.4.4 e 5.4.5 não ultrapassarem a 10% da área aprovada (limitada a 1.000m² e sem aumento de altura) pode-se adotar a legislação vigente à época para a referida ampliação. 5.4.7 Para as edificações não regularizadas perante o CB/PMPR, independente de ampliação, adota-se integralmente o CSCIP 2011. Na área anteriormente construída, as medidas de segurança contra incêndio podem ser adaptadas conforme estabelecido nesta Norma de Procedimento Técnico e, quando não contempladas, devem atender às respectivas NPT's do CSCIP vigente. 2

5.5 Se houver ampliações sucessivas em épocas distintas, considera-se existente a somatória das áreas que apresentem documento comprobatório anterior à vigência do CSCIP/2011. 5.6 Se uma edificação existente for unificada a uma ou mais edificações adjacentes, estas devem ser consideradas como ampliação de área. Se houver mais de uma edificação na mesma propriedade, que estejam isoladas entre si, considera-se, para efeito de ampliação, a área individual de cada edificação. 6 ADAPTAÇÕES 6.1 Escadas de segurança e acessos. 6.1.1 Adaptação das dimensões da escada: Caso a largura da escada não atenda à NPT-011, devem ser adotadas as seguintes exigências: a) a lotação a ser considerada no pavimento limita-se ao resultado do cálculo em função da largura da escada; b) previsão de piso ou fita antiderrapante, nas escadas; c) previsão de faixas de sinalização refletivas no rodapé das paredes do hall e junto às laterais dos degraus. 6.1.2 Adaptação de escada com degraus em leque: Caso a escada possua degraus em leque, devem ser adotadas as seguintes exigências: a) capacidade da unidade de passagem (C) deve ser reduzida em 30% do valor previsto na NPT-011; b) previsão de piso ou fita antiderrapante; c) previsão de faixas de sinalização refletivas no rodapé das paredes do hall e junto às laterais dos degraus. 6.1.3 Adaptação de escada não enclausurada (NE) para escada enclausurada protegida (EP): Para o enclausuramento da escada pode ser adotada uma das seguintes opções: 6.1.3.1 Primeira opção: 6.1.3.2 Segunda opção: a) enclausurar com portas corta-fogo o hall de acesso à escada em relação aos demais ambientes; b) prever sistema de detecção de fumaça em todo o hall (exceto residencial); c) prever anualmente treinamento dos ocupantes para o abandono da edificação; d) prever faixas de sinalização refletivas no rodapé das paredes do hall e junto às laterais dos degraus; e) prever exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00 m², podendo ser: cruzada, por exaustores eólicos ou mecânicos. a) enclausurar com portas resistente ao fogo PRF 30 as portas das unidades autônomas que tem acesso ao hall ou corredor de circulação, que por sua vez, acessa a escada; b) prever sistema de detectores de fumaça em toda a edificação (exceto residencial); 3

c) prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o abandono da edificação; d) prever faixas de sinalização refletivas no rodapé das paredes do hall e junto às laterais dos degraus; e) prever exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00 m², podendo ser: cruzada, por exaustores eólicos ou mecânicos. Nota: caso haja ventilação (janela) na escada, em todos os pavimentos, não é necessária a exaustão no topo da escada. Neste caso, a área efetiva mínima de ventilação pode ser de 0,50m². 6.1.4 Adaptação de escada não enclausurada (NE) para escada à prova de fumaça (PF): quando não for possível prever escada à prova de fumaça (PF), com antecâmara e dutos de ventilação conforme a NPT-011 ou pressurização da escada conforme a NPT-013, devem ser previstas as seguintes regras de adaptação: a) enclausurar com portas corta-fogo o hall de acesso à escada em relação aos demais ambientes; b) prever sistema de detecção de fumaça em toda a edificação; c) prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o abandono da edificação; d) prever faixas de sinalização refletivas no rodapé das paredes do hall e junto às laterais dos degraus; e) prever ventilação na escada, em todos os pavimentos, com área efetiva mínima de 0,50m². 6.1.5 Adaptação de escada enclausurada protegida (EP) para Escada à prova de fumaça (PF): quando não for possível prever escada à prova de fumaça (PF), com antecâmara e dutos de ventilação conforme a NPT-011 ou escada pressurizada, conforme a NPT-013, devem ser previstas as seguintes regras de adaptação: a) prever sistema de detecção de incêndio em toda a edificação; b) prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o abandono da edificação; c) prever faixas de sinalização refletivas no rodapé das paredes do hall e junto às laterais dos degraus. 6.1.6 Prescrições diversas para as escadas de segurança das edificações existentes: 6.1.6.1 Na instalação de PCF na caixa de escada, pode ser aceita a interferência no raio de passagem da escada, devendo manter pelo menos 1,0 m de passagem livre e devidamente sinalizada no piso à projeção da abertura da porta. 6.1.6.2 As edificações que necessitarem de mais de uma escada, em função do dimensionamento da lotação ou do percurso máximo, devem ter, pelo menos, metade das saídas atendidas por escadas, conforme esta NPT, podendo as demais serem substituídas por interligação entre blocos no mesmo lote ou entre edificações vizinhas, por meio de passarela e/ou passadiço protegido. Alternativamente, pode-se implantar na edificação a escada externa, nos moldes da NPT-011. 6.1.6.2.1 As passarelas e/ou passadiços protegidos devem ter largura mínima de 1,20 m, paredes resistentes ao fogo e acessos através de PCF 90. Neste caso, além dos componentes básicos dos sistemas de segurança contra incêndio, a edificação deve possuir sistema de detecção de incêndio. 4

6.1.6.2.2 Nas passarelas, as portas que se comunicam com o edifício vizinho não podem permanecer trancadas em nenhum momento, devendo ser feito ainda um termo de responsabilidade entre os dois edifícios, assinados pelos proprietários, no qual se obrigam a manter as PCF 90 permanentemente destrancadas ou dotadas de barra anti-pânico. Deve ainda haver sinalização em todos os pavimentos e elevadores, indicando as saídas de emergência do edifício para o prédio vizinho. 6.1.6.3 No caso de pressurização de escada, deve-se adotar o prescrito na NPT-013, e adequar-se de acordo com a disponibilidade técnica da edificação, mas mantendo os princípios da pressurização, conforme a respectiva NPT, podendo a captação de ar do sistema de pressurização estar afastada da fachada, e a casa de moto-ventiladores a ser instalada na cobertura da edificação, desde que comprovada a sua impossibilidade técnica no térreo da edificação. 6.1.6.4 No caso de exigência de duas ou mais escadas de emergência, a distância mínima de trajeto entre as suas portas de acesso de 10 m pode ser desconsiderada, caso as escadas já estejam construídas. 6.1.6.5 As condições de ventilação da escada de segurança e da antecâmara (EP e PF) podem ser mantidas conforme as aprovações da legislação vigente à época. 6.1.6.6 Independente do tipo de escada, os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação ao pavimento térreo. 6.1.7 Adaptação das dimensões dos acessos: Caso a largura dos acessos ou corredores não atenda à NPT- 011, devem ser adotadas as seguintes exigências: a) a lotação a ser considerada no compartimento atendido pelo corredor ou acesso limita-se ao resultado do cálculo em função da largura do acesso; b) previsão de faixas de sinalização refletivas no rodapé das paredes. 6.2 Rota de fuga distâncias máximas a serem percorridas 6.2.1 Para as áreas existentes adotarem as distâncias máximas estabelecidas na NPT-011, deverão adequarse às medidas de segurança consideradas básicas e às Normas de Procedimento Técnico 010 e 021. 6.3 Dimensionamento de lotação e saídas de emergência em centros esportivos e de exibição 6.3.1 Devem ser adaptadas conforme prescrições para recintos existentes previsto na NPT-012 Centros esportivos e de exibição Requisitos de segurança contra incêndio. 6.4 Sistema de hidrantes 6.4.1 As edificações existentes devem possuir o sistema de hidrantes em conformidade com a legislação vigente à época de construção. 6.4.2 Para as edificações construídas anteriormente a 1976 (edificações antigas) definidas na NPT-003 adotam-se os seguintes parâmetros para o sistema de hidrantes: 6.4.2.1 Será permitida a instalação de sistema adaptado de proteção contra incêndios por hidrantes nas edificações antigas definidas na NPT-003, de uso não industrial, nos seguintes casos, se de Risco Leve ou Risco Moderado, com 04 (quatro) ou mais pavimentos. 5

6.4.2.2 Este sistema deverá possuir hidrante de recalque que poderá ser de passeio ou de fachada. 6.4.2.3 A rede do sistema adaptado de proteção contra incêndios por hidrantes será executada desde o hidrante de recalque até o reservatório superior; devendo ser executada em tubo resistente ao fogo, de diâmetro 65 mm. 6.4.2.4 O sistema adaptado de proteção contra incêndios por hidrantes deverá ser dimensionado em função do risco. Deverá ainda atender os requisitos da NPT-022 no tocante a mangueiras, esguichos, abrigos e demais componentes do sistema. 6.4.2.5 Este sistema estará dispensado de comprovação de volume e vazões mínimas, devendo, contudo, apresentar os cálculos do sistema, quaisquer que sejam os resultados obtidos. 6.4.2.6 A prumada de incêndio pode ser mantida no interior das escadas existentes, desde que seja prevista uma tomada de água para cada pavimento e que os abrigos de mangueiras sejam dispostos em cada pavimento a uma distância máxima de 5 m dos acessos às caixas de escada; 6.4.2.7 Complementando o sistema, deverão ser instalados no mínimo 02 (dois) extintores por pavimento, de forma que atendam as 3 classes de incêndio (A, B e C) 6.5 Sistema de chuveiros automáticos 6.5.1 Nas edificações existentes sem aumento de altura ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação vigente à época. 6.5.2 As edificações que sofreram mudança de ocupação e, de acordo com a classificação do CSCIP, passam a ter como exigência o sistema de chuveiros automáticos, devem atender à NPT vigente. 6.5.3 Nas edificações existentes com aumento de altura ou com mudança de ocupação, bem como nos casos de substituição da compartimentação de áreas por sistema de chuveiros automáticos, quando permitido, podem ser estabelecidos os critérios do anexo A Tabela de adaptação de chuveiros automáticos. 6.6 Sistema de detecção de incêndio 6.6.1 Nas edificações existentes sem aumento de altura ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação vigente à época. 6.6.2 Nas edificações existentes com aumento de altura ou com mudança de ocupação, caso haja compartimentação entre a área ampliada e a área existente, o sistema deve ser instalado na área ampliada, conforme parâmetros da NPT-019. Na área existente, adota-se a legislação vigente à época. 6.6.3 Nas edificações existentes com aumento de altura ou com mudança de ocupação, se não houver compartimentação entre a área ampliada e a área existente, o sistema deve ser instalado, para as seguintes divisões/ocupações: 6.6.3.1 Hotéis e similares, em todos os quartos e áreas técnicas, sendo isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviço; 6

6.6.3.2 Comerciais com altura até 30 metros, somente para as áreas de depósitos superiores a 1000 m². Para edificações com altura superior a 30 m, nas lojas, depósitos e áreas técnicas; 6.6.3.3 Escritórios com altura superior a 30 m, nas salas e áreas técnicas; 6.6.3.4 Industriais e depósitos com altura superior a 30m e/ou área igual ou superior a 1000 m² destinados a depósitos; 6.6.3.5 As demais ocupações devem atender à NPT 019 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio. 6.7 Sistema de controle de fumaça 6.7.1 As regras de controle de fumaça podem ser aplicadas quando da exigência desta medida, ou em substituição à compartimentação vertical, nos casos permitidos pelo CSCIP-CB/PMPR. 6.7.2 Nas edificações existentes com ampliação de área, caso haja compartimentação entre a área ampliada e a área existente, o sistema deve ser instalado apenas na área ampliada, conforme parâmetros da NPT 015. 6.7.3 Nas edificações existentes com ampliação de área, caso não haja compartimentação entre a área ampliada e a área existente: 6.7.3.1 O sistema deve ser instalado na área ampliada, conforme parâmetros da NPT 015/14; 6.7.3.2 Devem ser instaladas barreiras de fumaça em todas as interligações da área ampliada com a área existente; 6.7.3.3 Deve haver insuflamento de ar nas áreas existentes, próximo às interligações, de forma a se colocar estes ambientes em pressão positiva, a fim de evitar a migração de fumaça. 6.7.4 As edificações existentes com mudança de ocupação que acarrete a exigência de sistema de controle de fumaça, devem prever o sistema conforme os parâmetros da NPT 015 Controle de fumaça. 6.7.4.1 Caso não seja possível, por razões arquitetônicas, a distribuição de dutos e grelhas conforme parâmetros da NPT-015, deve-se apresentar proposta alternativa com aumento da capacidade de vazão e pressão do exaustor, podendo a velocidade máxima nos dutos de exaustão ser de 20 m/s. 7 PRESCRIÇÕES DIVERSAS 7.1 Os parâmetros de adaptação estabelecidos nesta NPT, quando não especificados, referenciam-se ao CSCIP-CB/PMPR 2011 e respectivas Normas de Procedimentos Técnicos. 7.2 Além desta NPT, as edificações históricas devem ainda atender à NPT-040 Prédios históricos, museus e instituições culturais com acervos museológicos. Anexo A 7

Tabela de adaptação de chuveiros automáticos CHUVEIROS AUTOMÁTICOS OCUPAÇÃO EXIGÊNCIA CRITÉRIOS RESIDENCIAL - - SERVIÇO DE HOSPEDAGEM h > 23 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação; - Proteção apenas nos quartos. COMERCIAL h > 23 m - Reserva de incêndio: 20 min de operação; - Proteção apenas nas lojas. SERVIÇO PROFISSIONAL h > 30 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação. EDUCACIONAL E CULTURA FÍSICA h > 33 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação LOCAL DE REUNIÃO DE PÚBLICO h > 23 m - Reserva de incêndio: 20 min de operação. SERVIÇO AUTOMOTIVO E ASSEMELHADOS h > 26 m - Reserva de incêndio: 20 min de operação. SERVIÇO DE SAÚDE E INSTITUCIONAL h > 30 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação INDÚSTRIA h > 23 m - Reserva de incêndio: 20 min de operação. DEPÓSITO h > 23 m - Reserva de incêndio: 60 min de operação. Nota: edificações de risco leve, para fins de aplicação de chuveiros automáticos, podem utilizar tubulações de CPVC. 8