ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE A UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE E A UNIVERSIDADE DO PORTO

Documentos relacionados
Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais

Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS DO GRUPO CESPU

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS E DE PRIVACIDADE

Política de Proteção de Dados e de Privacidade DreamMedia

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E DE TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS E DE PRIVACIDADE

POLITICA DE PRIVACIDADE

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS CROWN PIER / COMPARADOR.PT

Política de Privacidade

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS

CÓDIGO DE CONDUTA PARA PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

CÓDIGO DE CONDUTA PROTECÇÃO DADOS

POLÍTICA DA PRIVACIDADE: CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA

Política de Privacidade e de Cookies do Concurso. Mudar é Ganhar

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

REGULAMENTO INTERNO SOBRE TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS NO AMBITO DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCATIVOS

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais FIDELIDADE ASSISTANCE

Política de Protecção de Dados Pessoais

Política de Protecção de Dados e Privacidade

Por força de tal diploma legal, a NOPTIS estabelece a sua POLÍTICA DE PRIVACIDADE, nos termos que se seguem.

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO entre a Casa da América Latina ea Câmara de Comércio e Indústria Luso-Mexicana

Política de Proteção de Dados, Privacidade e Segurança da Informação

Política de Privacidade e proteção de dados pessoais

Manual de Procedimentos de Proteção de dados. índice

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

POLÍTICA DE PRIVACIDADE SUBLIME STAY, LDA

POLÍTICA DE PRIVACIDADE SOGRAPE VINHOS, S.A. No âmbito da disponibilização do website alojado em

AVISO DE PRIVACIDADE DE DADOS PESSOAIS

Prestação de informações aos titulares de dados pessoais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS. DE ACORDO COM O RGPD Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados -

Política de Privacidade

TERMO ADITIVO A CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

POLÍTICA DE PRIVACIDADE. Regulamento Geral de Proteção de Dados

Prestação de informações aos titulares de dados pessoais

Política de Proteção de Dados Pessoais. da UNIVERSIDADE DO PORTO

Política de Privacidade e de Proteção de Dados Pessoais Montepio Residências para Estudantes

REGULAMENTO GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

Protocolo de Cooperação. entre COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL INSTITUTO CIVIL DA AUTODISCIPLINA DA COMUNICAÇÃO COMERCIAL

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS

CÓDIGO DE CONDUTA Política de proteção de dados

Política de Privacidade

LOTAÇOR - POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Política de Privacidade. 1. A entidade responsável pelo tratamento dos dados pessoais é a Fisiomato Clínica de Medicina Física, Lda.

O REGULAMENTO GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais

Política de Privacidade e Tratamento de dados

A Associação Smart Waste Portugal (doravante, por facilidade e economia identificada, pelo

Atualizado a 25 de Maio de Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD)

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS E O CENTRO HOSPITALAR LISBOA NORTE, EPE

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

ANEXO VII ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE

A Linguagem Global de Negócios. Política de Privacidade da CODIPOR

Recolha e tratamento de dados pessoais, princípios e finalidades O Diário de Coimbra é o responsável pelo tratamento da informação pessoal respeitante

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DA CARTONAGEM TRINDADE

Política de Privacidade Procensus

Política de Privacidade

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO ENTRE PARCEIROS

para Fornecedores EDP

Política de Proteção de Dados Pessoais e de Privacidade. Futuro Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Política de Privacidade

Acordo de não divulgação

Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais

POLÍTICA DE TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS Sociedade DINAZOO COMÉRCIO DE PRODUTOS PECUÁRIOS E AGRICOLAS, LDA

Política de Privacidade

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Política de Privacidade e de Proteção de Dados

Política de Privacidade

Declaração de Compromisso Privacidade e Proteção dos Dados Pessoais do grupo NOS

Política de Privacidade

IESUR / FAAR. Instituto de Ensino Superior de Ariquemes. Faculdades Associadas de Ariqueimes ACORDO DE COOPERAÇÃO. entre. xxxx

Novo Regulamento Geral de Proteção de Dados. glossário

INFORMAÇÃO PARA CLIENTES PARTICULARES E EMPRESARIAIS PESSOAS SINGULARES

O usuário do site possui os seguintes direitos, conferidos pela Lei de Proteção de Dados Pessoais e pelo RGPD:

MINUTA DE PROTOCOLO DE PARCERIA

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE DADOS. PRF - Gás Tecnologia e Construção, S.A.

Política de Privacidade de Dados Pessoais de Utilizadores

MINUTA MODELO. Acordo de Cooperação para Cotutela de Tese de Doutorado

RGPD POLITICA DE PROTECÇÃO DE DADOS. Etnimanual, Lda. A segurança dos nossos dados garante a nossa privacidade.

Política de Privacidade

Código de Conduta Dom Pedro Hotels & Golf Collection

MINUTA MODELO FAVOR NÃO ASSINAR.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Política de Privacidade

Política de privacidade

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO REVISÃO 00

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Transcrição:

O alï!2 I DO^IüGRANH: ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE A FEDERAL DO RIO GRANDE E A Universidade Federal do Rio Grande, Instituição de Ensino Superior Brasileira, com sede na Av. Itália, Km 8 - Campus Carreiros, Rio Grande - RS, Brasil, representada pela sua Magnífica Reitora, Profa. Dra. Cleuza Maria Sobral Dias, adiante designada por, a Universidade do Porto, instituição de Ensino Superior Portuguesa, com sede na Praça Gomes Teixeira, 4099-002 Porto, Portugal, representada neste ato pelo seu Reitor, Prof. António Sousa Pereira, adiante designada por U.Porto, concordam em assinar o presente acordo de cooperação, em conformidade com a legislação vigente nos seus respetivos países e normas de direito internacional, mediante as cláusulas e condições seguintes: Cláusula Primeira: Objeto O presente acordo tem como objetivo fundamental estabelecer uma cooperação académica, científica e cultural entre as duas Universidades, em todos os campos de comum interesse. Cláusula Segunda: Finalidade Com a finalidade de cumprir o objetivo previsto na cláusula anterior, ambas as Universidades concordam em desenvolver projetos conjuntos, visando: a) Realizar pesquisas em campos específicos, delimitados oportunamente em adendas ao presente acordo, para que tais efeitos se estabeleçam; b) O intercâmbio de estudantes e de docentes das duas instituições, visando as suas qualificações académicas e profissionais; c) A participação em candidaturas a programas de carácter internacional com vista à intensificação das relações de cooperação, nomeadamente, ao nível da mobilidade de estudantes, investigadores e docentes. d) A promoção, execução e divulgação de estudos, projetos, pesquisas e outras 1/6

li l [HPORTO 1 ^"^ '' UN IVERSI DADE DOPORTO l:)oriqgrandl atívidades afins; e) A organização e realização de seminários, encontros, reuniões, painéis e outros eventos; f) Facilitar as condições para permuta de periódicos, de trabalhos e resultados científicos, necessários ao desenvolvimento das pesquisas que em conjunto venham a desenvolver-se. Cláusula Terceira: Coordenação 1. As ações a serem desenvolvidas com base neste acordo serão coordenadas pelas duas Universidades, conforme a área de actuação em que as ações sejam inseridas. 2. Cada Universidade designará um Coordenador para assegurar e coordenar o desenvolvimento e condução das actividades conjuntas. Os Coordenadores serão o contacto através do qual cada Universidade poderá apresentar propostas para a realização de actividades conjuntas. 3. Os Coordenadores serão igualmente responsáveis pela avaliação das actividades desenvolvidas no âmbito deste acordo, em respeito pelas práticas estabelecidas para tais fins em cada Universidade. Cláusula Quarta: Celebração de adendas 1. Os objetivos do presente acordo concretizar-se-ão através da celebração de adendas, das quais constarão o planeamento específico das atividades a desenvolver, as obrigações em que incorre cada uma das Universidades e os recursos financeiros necessários para a realização de projetos conjuntos. Nenhum acordo verbal pode vincular as partes nesse sentido. 2. A existência do presente acordo não implica a garantia de suporte financeiro, no entanto, as Universidades envidarão todos os esforços para encontrar financiamento próprio ou externo, com vista à impiementação das atividades a desenvolver no âmbito do acordado. Cláusula Quinta: Propriedade Intelectual 2/6

U th?2eïc) OORICC-RAxOL 1. No caso do estudante, docente, ou quadro técnico pretender realizar publicações, teses, palestras ou outros escritos, incluindo estudos, papers, absíracts, artigos, livros ou outros (doravante em conjunto "Trabalhos"), deverá, na medida em que tome conhecimento de tais trabalhos dar conhecimento desse facto à outra Universidade após elaboração do Trabalho e previamente à sua divulgação por qualquer meio, ou forma, entregando o Trabalho elaborado à outra signatária deste Acordo, para que se pronuncie no prazo de 30 dias. 2. No prazo referido no número anterior, a Universidade pode deduzir parecer sobre conteúdo do Trabalho, nomeadamente ao facto de a sua publicação e/ou divulgação poder atentar contra os direitos da propriedade intelectual, obrigancfose o estudante, docente ou quadro técnico, nestes casos, à sua análise fundamentada. 3. O estudante, docente ou quadro técnico não poderá proceder à utilização do nome e marcas de outra signatária deste acordo para quaisquer fins, designadamente para fins publicitários ou comerciais, salvo prévia autorização escrita deste. 4. As obrigações previstas na presente cláusula mantêm-se após a cessação do presente contrato por qualquer motivo. Cláusula Sexta: Proteção de Dados Pessoais Os potenciais beneficiários ("Titulares de dados pessoais") das iniciativas de cooperação promovidas ao abrigo do presente Convénio deverão ser devida e atempadamente informados sempre que se verifique a necessidade de transferência dos respectivos dados pessoais (de ora em diante, conj untam ente referenciados como "Dados Pessoais e Informação") para a instituição parceira, podendo, se tal se revelar justificado, opor-se à transmissão desses mesmos dados, desde que tal não prejudique o interesse vital e legitimo de uma das partes ou o interesse público. No caso de dos Dados Pessoais e informação serem tratados por uma pessoa singular ou coletiva, uma autoridade pública, agência ou outro organismo, por conta da Instituição Recetora, esta deve garantir que o subcontratado oferece garantias suficientes de execução de medidas técnicas e organizativas adequadas de uma forma que o tratamento satisfaça os requisitos do presente Acordo e assegure a defesa dos 3/6

IPORTO DLTïlQGRANUL direitos dos titulares de dados pessoais objeto de transferência. O subcontratado apenas poderá contratar outro subcontratado mediante autorização prévia e por escrito, de ambas as partes do presente Acordo. O tratamento de Dados Pessoais e Informação realizado nos termos dos números anteriores deve ser conduzido de forma leal e transparente, noríeando-se pela observância dos seguintes princípios: Princípio da limitação das finalidades: os Dados Pessoais e Informação deverão ser recolhidos para finalidades determinadas, explícitas e legítimas, não podendo ser tratados posteriomente de uma forma incompatível com essas finalidades, salvo quando estas se demonstem diretamente relacionadas com as funções legítimas do titular ou das instituições responsáveis pelo tratamento. Princípio da minimização: os Dados Pessoais e Informação deverão ser adequados, pertinentes e limitados ao estritamente necessário relativamente às finalidades para as quais são objeto de tratamento. Princípio da exatidão: os Dados Pessoais e informação deverão ser exatos e atualizados, devendo ser adotadas todas as medidas adequadas para que os dados inexatos, tendo em conta as finalidades para que são tratados, sejam retificados ou apagados o mais brevemente possível. Princípio da limitação da conservação: os Dados pessoais e Informação serão conservados pelo período estritamente necessário para o cumprimento das finalidades que motivaram o seu tratamento, salvo quando seja exigível à Instituição Recetora ou à entidade por esta subcontratada algum tipo de responsabilidade decorrente da celebração de um contrato ou de quaisquer diligências prévias à sua formação, caso em que os Dados Pessoais e Informação poderão ser armazenados durante o período em que lhes seja exigível tal responsabilidade. Finda qualquer destas circunstâncias, os Dados Pessoais e informação deverão ser prontamente eliminados. 4/6

u IPÕRTO FÜRG DOPORTO nopiogramdil Princípio da integridade e confidencialidade: os Dados Pessoais e Informação devem ser tratados de uma forma que garanta a sua segurança, incluindo a sua proteção contra o seu tratamento não autorizado ou ilícito e contra a sua perda, destruição ou danificação acidental, adotando medidas técnicas ou organizaíivas adequadas. Princípio da garantia dos direitos do titular dos dados: Os titulares dos dados pessoais tem o direito de obter do responsável pelo tratamento a confirmação de que os dados pessoais que lhe digam respeito são ou não objeto de tratamento e, se for esse o caso, dos termos em que podem exercer os direitos de acesso, atualização, retíficação ou apagamenío dos respetivos dados, mediante junto do responsável pelo tratamento e, se aplicável, do Encarregado de Proteção de Dados Pessoais. Sempre que o exercício de tais direitos se demonstre suscetível de prejudicar direitos fundamentais e/ou interesses legítimos de outras pessoas singulares, o mesmo deverá ser alvo das restrições adequadas e necessárias com vista à garantia da desejável concordância prática entre esses mesmos vaiares. Princípio da Responsabilidade: cada Parte será responsável perante a outra Parte pêlos danos causados pela violação dos princípios supra, assim como pêlos que eventualmente possam advir para os titulares dos dados. A responsabilidade entre partes límita-se aos danos efetivamente sofridos. Cláusula Sétima: Vigência O presente acordo terá a vigência de 5 (cinco) anos, a contar da data da última assinatura, podendo ser refeito mediante consentimento mútuo, por escrito, com um período mínimo de 6 (seis) meses antes do seu término. No que se refere ao âmbito do programa intercâmbio académico, o presente Acordo vigora pêlos seguintes anos letivos: 2018/19; 2019/2020; 2020/2021; 2021/2022. Em caso de renúncia, as universidades comprometem-se a dar continuidade aos projetos ou ações em curso. As uníversídades/ínstítuíções poderão modificar o presente documento em qualquer momento, mediante acordo mútuo escrito. 5/6

u ÜORIUC>[-;Af\DL EORTO Cláusula Oitava: Casos Omissos Qualquer caso omisso decorrente da interpretação ou execução do presente acordo será sempre resolvido por concordância entre as partes, no qual Íntervirao os respetivos representantes, com vista á obtenção da justa composição dos interesses de todas as partes envolvidas. Concordando na íntegra com as Cláusulas supramencionadas, os representantes das universídades/instítuições assinam o presente documento em duas (2) vias de igual teor, ficando um exemplar na posse de cada uma das partes outorgantes. Rio Grande, K / C-t,2019 Porto,,2019 Pela Universidade Federal do Rio Grande, Pela Universidade do Porto, A Reitera O Reitor Professora Cleuza Maria Sobral Dias Professor António Sousa Pereira 6/6