Protocolo de Cooperação. entre COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL INSTITUTO CIVIL DA AUTODISCIPLINA DA COMUNICAÇÃO COMERCIAL
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- Talita Tomé Carvalhal
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1 Protocolo de Cooperação entre COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL e INSTITUTO CIVIL DA AUTODISCIPLINA DA COMUNICAÇÃO COMERCIAL
2 ENTRE: Comité Olímpico de Portugal, instituição de utilidade pública, com personalidade jurídica e natureza associativa, sem fins lucrativos, pessoa coletiva n.º , sito na Travessa da Memória, n.º 36, Lisboa, adiante designado como COP, aqui representado pelo seu Presidente, José Manuel Marques Constantino da Silva; e Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial, pessoa coletiva n. º com sede na Rua Gregório Lopes, Lt Loja 6, Lisboa, adiante designada como ICAP ou Instituição Parceira, neste ato representada por Nuno Pinto de Magalhães, João Carlos Oliveira e Vítor Brás, respetivamente Presidente e Vice-Presidentes. Em conjunto doravante designadas como Partes, ou individualmente como Parte, CONSIDERANDO QUE: O Comité Olímpico de Portugal tem como missão representar e dirigir o Movimento Olímpico em Portugal, devendo, no quadro dessa missão, pugnar pelo respeito das regras do movimento olímpico, nomeadamente as contidas na Carta Olímpica. Como parte importante dessa missão, cabe ao COP procurar assegurar o respeito pela integridade dos direitos de propriedade intelectual do Movimento Olímpico e a proteção dos parceiros olímpicos institucionais e comerciais que, com as suas contribuições, ajudam o COP a assegurar os recursos necessários para a prossecução das suas funções. O Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial é a entidade responsável pela implementação da autorregulação em Portugal e tem como primordial objetivo a defesa de princípios ético-deontológicos da comunicação comercial, assegurando rápida e eficazmente, a observância dos princípios da legalidade, decência, honestidade e veracidade. O sistema de autorregulação posto em prática pelo ICAP contribui fortemente para a promoção das boas práticas comerciais, especialmente ao nível da publicidade. 1
3 O Comité Olímpico de Portugal e o Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial identificaram algumas áreas de interesse comum, onde podem cooperar e ajudar-se mutuamente na prossecução dos seus objetivos. É de boa fé e livremente celebrado, e pelas Partes aceite, o presente protocolo de cooperação ( Protocolo ), o qual se rege pelas seguintes cláusulas: Cláusula 1.ª (Objeto) O COP e o ICAP comprometem-se a cooperar na área da ética e boas práticas relacionadas com a comunicação comercial, nomeadamente no que concerne à promoção da correta utilização das propriedades olímpicas e à associação ao movimento olímpico. Cláusula 2.ª (Iniciativas de Formação e Divulgação) 1. As Partes desenvolverão iniciativas que ambas considerarem adequadas à promoção da observância da lei, regulamentos e ética comerciais, no que respeita a campanhas que, de alguma forma, façam supor uma associação indevida ao Movimento Olímpico. 2. O COP procurará fornecer ao ICAP informação que possa ser divulgada por este aos seus associados sobre as regras existentes em relação às propriedades olímpicas e às atividades de associação ao Movimento Olímpico. 3. As Partes estudarão a possibilidade de realização conjunta de eventos (seminários, workshops ou reuniões de trabalho) com o fim de divulgar, junto dos associados do ICAP e dos agentes económicos em geral, as regras acima mencionadas. Cláusula 3ª (Sistema de Controlo Preventivo) 1. O ICAP promoverá um sistema de controlo preventivo para que os seus Associados, principalmente os Meios, consultem previamente o ICAP em casos de campanhas ou peças publicitárias onde haja uma associação ao COP, aos Jogos Olímpicos ou a outro componente do Movimento Olímpico. 2. O COP e o ICAP trocarão as informações necessárias que contribuam para a eficiência e boa gestão deste sistema de controlo preventivo. Nomeadamente: 2
4 a. o COP procurará manter o ICAP atualizado sobre a lista de Parceiros Olímpicos autorizados a utilizar diferentes componentes do Movimento Olímpico nas suas campanhas publicitárias; b. o COP fornecerá ao ICAP informação e documentação relevante sobre a temática do marketing de emboscada e outras atividades de pirataria de eventos; c. o COP sugerirá um perito independente que possa assessorar o ICAP nestas temáticas, incluindo na análise dos pedidos que derem entrada no âmbito deste sistema de controlo preventivo. Cláusula 4.ª (Sistemas de Pareceres, Reclamações e Mediação) 1. O ICAP assegura ao COP a legitimidade para que este possa, sem quaisquer custos: a. Solicitar pareceres sobre campanhas de comunicação comercial ao GTJ Gabinete Técnico-Jurídico do ICAP; b. Apresentar queixas/reclamações ao Júri de Ética do ICAP; e c. Recorrer aos serviços de mediação oferecidos pelo ICAP. Cláusula 5.ª (Outros Projetos e Iniciativas) Outras ações ou atividades que contribuam para o objeto deste Protocolo poderão ser comumente acordadas pelas partes, sendo objeto de adendas a este Protocolo, ou outros instrumentos jurídicos adequados, os quais especificarão os termos e condições das mesmas. Clausula 6.ª (Implementação da Parceria) 1. Boa fé. As Partes acordam em proceder de boa-fé na implementação do Protocolo ora assinado, ambas exercendo os seus direitos e obrigações no âmbito desta parceria de uma forma consistente com a reputação e o bom nome das contrapartes, e respeitando todas as leis e regulamentos aplicáveis. 2. Comunicações. Salvo quando outra forma for exigida, todas as comunicações entre as Partes devem ser efetuadas por escrito, mediante carta ou correio eletrónico dirigidas para os endereços oficiais. Ambas as Partes comprometem-se a nomear um representante para a implementação e gestão diária da parceria ora criada. Os contatos inicialmente definidos, mas que 3
5 podem ser alterados mediante notificação por escrito à outra parte, são os seguintes: COP Diretor Jurídico (Miguel Portela) ICAP Secretário-Geral (Miguel Morais Vaz) Confidencialidade. As Partes obrigam-se a tratar e manter como confidencial, mesmo após a extinção do presente Protocolo, toda a informação que obtenham a respeito das outras durante a execução do mesmo e que, pela sua natureza ou por determinação expressa de qualquer delas, deva manter-se como confidencial. 4. Divulgação pública. A divulgação da existência desta parceria institucional só pode ser feita mediante prévia aprovação e autorização pelas outras partes dos materiais promocionais e de comunicação, e sempre no respeito por quaisquer regras ou instruções fornecidas pelas outras partes. Em particular, O Parceiro respeitará todas as instruções do COP relativamente à utilização das propriedades olímpicas. Cláusula 7.ª (Vigência) 1. O presente Protocolo entra em vigor na data da sua assinatura e termina a 31 de dezembro de 2020, podendo ser renovado, caso tal seja a vontade das Partes, nas condições e termos a incluir em sede de alteração desta cláusula. 2. O presente Protocolo pode ser resolvido a todo o tempo, por qualquer das Partes, mediante aviso prévio de 30 dias. Cláusula 8.ª (Alterações e aditamentos) Quaisquer alterações e aditamentos ao presente Protocolo só serão admissíveis se celebradas por escrito. Cláusula 9.ª (Suspensão) A execução do presente Protocolo suspende-se por motivos de força maior, totalmente alheios à vontade e controlo das Partes e que impossibilitem objetivamente a execução do mesmo. 4
6 Clausula 10.ª (Dúvidas e omissões) 1. As dúvidas e omissões resultantes da aplicação ou interpretação do presente Protocolo serão resolvidas por comum acordo entre as Partes. 2. Todas as Cláusulas, termos e condições deste Protocolo estão sujeitos às disposições da Carta Olímpica. Em caso de contradição entre o disposto neste Protocolo e o disposto na Carta Olímpica, as regras desta última devem prevalecer, desde que respeitada a legislação nacional. O texto da última versão da Carta Olímpica poderá ser consultado em: Feito em Lisboa, aos 14 de julho de 2016, em dois exemplares, ficando um na posse de cada uma das Partes. COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL INSTITUTO CIVIL DA AUTODISCIPLINA DA COMUNICAÇÃO COMERCIAL José Manuel Constantino Presidente Nuno Pinto de Magalhães Presidente João Carlos Oliveira Vice-Presidente Vítor Brás Vice-Presidente 5
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