SONDAGEM INDUSTRIAL. Melhora das condições financeiras no trimestre

Documentos relacionados
SONDAGEM INDUSTRIAL. Estoques baixos sugerem aumento da produção futura

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial mostra fôlego

SONDAGEM INDUSTRIAL. Trajetória de recuperação segue firme no encerramento do ano. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue em recuperação. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas positivas ainda não se refletem na situação corrente

SONDAGEM INDUSTRIAL. Demanda fraca volta a preocupar empresário

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue enfraquecida

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria espera um bom início de Índices de expectativa Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Recuperação da atividade. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Ociosidade recorde na indústria. Utilização da capacidade instalada ficou muito abaixo do registrado nos anos anteriores

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas continuam melhorando. Índices de expectativas Índices de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue com dificuldades, apesar de alguns sinais de melhora

SONDAGEM INDUSTRIAL. Cenário negativo com poucas mudanças. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Percentual médio (%)

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Aumento da atividade industrial em maio. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue com dificuldades 35,6 34,7 ABR JUL OUT JAN 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria mostra dificuldade de retomar o crescimento

SONDAGEM INDUSTRIAL. Situação financeira da indústria preocupa empresários. Satisfação com a situação financeira Índices de difusão (0 a 100 pontos)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Novo indicador

SONDAGEM INDUSTRIAL. Aumento no uso da capacidade instalada da indústria. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Mais de um terço do parque industrial está parado

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria continua apresentando dificuldades

SONDAGEM INDUSTRIAL. Produção estável após 21 meses de queda. Índice de evolução da produção Índices de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade em baixa com expectativas em queda. Índices de expectativa Índices de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Destaca-se ainda que o emprego industrial parou de cair, como aponta o índice de número de empregados.

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas otimistas em um cenário de atividade ainda fraca

SONDAGEM INDUSTRIAL. Situação da indústria segue sem alterações

SONDAGEM INDUSTRIAL. Empresários encerram ano com expectativas otimistas. Índice de expectativa de evolução Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Perspectivas de melhora em cenário de dificuldades

SONDAGEM INDUSTRIAL. Melhora da indústria tem continuidade em agosto. Evolução da produção Índice de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Dados positivos ainda não evitam sinais de preocupação

SONDAGEM INDUSTRIAL. Evolução da produção nos meses de janeiro ( ) Índice de difusão (0 a 100 pontos)* 48,6 47,4

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue em seu piso histórico. Utilização da capacidade instalada Percentual médio (%)

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas melhoram de forma ampla. Índices de expectativas Índices de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria sente os impactos da paralisação dos transportes de cargas

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL 44,9 42,1 JUN OUT FEV 2016 JUN OUT FEV 2015

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade segue baixa, mas com ajuste parcial de estoques. Indústria ajusta parcialmente seus estoques

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue em recuperação moderada. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Utilização da capacidade instalada aumenta

SONDAGEM INDUSTRIAL. Recuperação da atividade industrial em outubro

SONDAGEM INDUSTRIAL. A maior atividade no mês fez com que o otimismo dos empresários, que vinha em tendência de queda, 35,1

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indicadores selecionados. Índices de difusão (0 a 100 pontos) EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA. Evolução do número de empregados 1

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 20, Número 12, dezembro de 2017

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 20, Número 6, junho de 2017

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Contração da atividade foi mais intensa que o usual 40,2 41,7. Custos pressionam a indústria ANÁLISE ECONÔMICA. Pág.

Cenário negativo aprofunda-se em junho

SET/16 AGO/16. 52,9 43,9 48,4 Queda da produção. 47,1 46,0 47,4 Queda no número de empregados 67,0 66,0 71,2 Redução no uso da capacidade

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Sem sinal de melhora. Opinião CNI. Principais problemas enfrentados pela indústria no segundo trimestre 44,8% 44,2% 37,5%

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 21, Número 6, junho de 2018

MAR/18 FEV/18. 48,7 49,5 51,1 Queda dos estoques IV/17 I/18

MAR/17 FEV/17. 49,7 57,0 48,4 Crescimento da produção 49,7 49,5 47,4 Queda no número de empregados 66,0 68,0 70,8 Crescimento no uso da capacidade

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

ICEI ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL. Empresário da indústria perde confiança 49,6. Termômetro do ICEI Índice (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 22, Número 3, março de 2019

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 21, Número 9, setembro de 2018

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Indústria opera abaixo do usual e acumula estoques

Demanda interna leva ociosidade ao maior nível em cinco anos

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

DEZ/17 NOV/17. 52,8 39,6 48,5 Queda da produção

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 22, Número 6, junho de 2019

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 21, Número 12, dezembro de 2018

50,8 38,1 48,7 Queda da produção. 50,7 47,0 47,9 Queda do número de empregados 71,0 67,0 70,0 Queda no uso da capacidade

>> Sondagem Industrial Mato Grosso do Sul >> Setembro 2017

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Sondagem Industrial - Espírito Santo Ano 07 - Dez 2017 INDÚSTRIA CAPIXABA SINALIZA AJUSTE EM DEZEMBRO

Atividade produtiva permanece desaquecida mas empresário segue otimista

Com demanda fraca, indústria volta a acumular estoques

Departamento da Micro, Pequena, e Média Indústria - DEMPI

Queda de produção mais intensa que o usual

SONDAGEM INDUSTRIAL. Estoques na indústria próximos do ajuste 47,1 50,6. ANÁLISE ECONÔMICA Retomada da atividade deverá ser lenta Pág.

DEZ/16 NOV/16. 51,1 39,4 48,3 Queda da produção. 46,4 44,4 47,4 Queda no número de empregados 68,0 65,0 71,0 Redução no uso da capacidade

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

27,8 29,0 40,7 Insatisfatória 36,4 35,1 46,2 Insatisfatória

Queda na produção mais intensa que o normal para o mês

Produção industrial em queda

ANO 18. #03. MAR 2017 SONDAGEM INDUSTRIAL

Indústria da construção mostra pequenos sinais de melhora

Transcrição:

Indicadores CNI SONDAGEM INDUSTRIAL Melhora das condições financeiras no trimestre Os dados da evidenciam, por um lado, a dificuldade que a indústria demonstra para iniciar um ciclo sustentado de recuperação. Por outro, mostram evoluções importantes, que aumentam a possibilidade para a recuperação no futuro, como a melhora nas condições financeiras e a manutenção dos estoques no nível planejado. Após ficar estável em agosto, a produção industrial voltou a recuar em setembro. Além disso, a ociosidade continua muito alta, com um terço do parque industrial parado. Destaca-se ainda que há significativa piora das expectativas em outubro, após a estabilidade do mês anterior que já interrompera a tendência de recuperação observada desde janeiro de. De positivo, está em curso a recuperação das condições financeiras das empresas. As dificuldades ainda são grandes, agravadas pelo acesso restrito ao crédito, mas os indicadores de satisfação com a margem de lucro e situação financeira mostram melhora, ainda que pequena, nos últimos dois trimestres. Essa recuperação é fundamental para possibilitar a retomada da produção e do investimento. Nesse sentido, também vale destacar que os estoques voltaram a se reduzir, mantendo-se ainda mais próximos do planejado pelas empresas. Satisfac a o com o lucro operacional e com a situac a o financeira Índices de difusão (0 a 100 pontos) Satisfação 49,5 Insatisfação 42,8 37,9 32,7 41,5 39,5 36,4 34,9 III-09 I-10 III-10 I-11 III-11 I-12 III-12 I-13 III-13 I-14 III-14 I-15 III-15 I-16 III-16 Situação financeira Lucro operacional Indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que indicam satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira. 1

DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EM SETEMBRO DE Produção registra novo recuo, após estabilidade em agosto A produção industrial caiu em setembro. O índice de evolução da produção ficou em 45,8 pontos no mês, valor abaixo da linha divisória de pontos. A queda da produção na comparação com o mês anterior foi menos intensa do que a registrada em, quando o índice registrou 42 pontos, mas superior a de anos anteriores. Em 2010 e 2013 o índice de setembro chegou a superar pontos. O índice de evolução do número de empregados oscilou dentro da margem de erro, ao aumentar apenas 0,2 ponto, para 46,5 pontos. O índice registra nova queda do emprego. Ressalte-se, contudo, que o índice mostra tendência de crescimento desde fevereiro, o que evidencia uma tendência de desaceleração da queda do número de empregados. Os índices de evolução da produção e de número de empregados variam de 0 a 100 pontos. Valores abaixo dos pontos indicam queda da produção e/ ou do número de empregados. Quanto mais abaixo dos pontos, mais intensa e disseminada é a queda. Índice de evoluc a o da produc a o nos meses de setembro (2010-) Índice de difusão (0 a 100 pontos) 52,6 49,1 47,1,2 49,7 45,8 42,0 2010 2011 2012 2013 2014 Produção Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam crescimento da produção frente ao mês anterior. Utilização da capacidade instalada permanece estável A utilização média da capacidade instalada da indústria (UCI) permaneceu estável em 66% em setembro, o mesmo percentual registrado em setembro de. Entre 2010 e 2014, contudo, a UCI superava 70%. A UCI efetiva em relação ao usual, contudo, voltou a cair. O índice recuou para 37,1 pontos, 1,2 ponto abaixo do registrado em agosto. O índice permanece muito abaixo dos pontos, indicando considerável ociosidade adicional da atividade em relação ao usual para o mês. 2

Utilizac a o média da capacidade instalada Percentual (%) 76 74 72 70 68 66 64 62 66% set/16 2011 2012 2013 2014 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Estoques inalterados no nível planejado Os estoques mantiveram-se inalterados em setembro, no nível planejado pela indústria. O índice de evolução dos estoques registrou 49,7 pontos, enquanto o índice de estoques efetivo/planejado ficou em 49,6 pontos ambos praticamente sobre a linha divisória. Os índices de evolução dos estoques e de estoques efetivo-usual variam de 0 a 100 pontos. Valores acima dos pontos indicam aumento dos estoques ou estoques ficaram acima do planejado para o mês. Evoluc a o dos estoques e estoque efetivo em relac a o ao planejado Índices de difusão (0 a 100 pontos) / acima do planejado,8,8 / abaixo do planejado 49,7 48,7 48,4 48,2 49,8 49,3 49,8 48,9 48,9 48,9 48,9 47,8,4 49,6 49,7 SET 46,6 OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET Evolução Efetivo-planejado Indicadores variam no intervalo de 0 a 100 pontos. Valores acima de pontos indicam crescimento do ni vel de estoques frente ao mês anterior ou estoque efetivo acima do planejado. 3

CONDIÇÕES FINANCEIRAS DA INDÚSTRIA NO 3º TRIMESTRE DE Ajuste em curso As empresas seguem com as condições financeiras debilitadas, como mostram os índices de satisfação, que permanecem muito baixos. Ressalte-se, contudo, que a insatisfação está diminuindo. Após atingirem seus mínimos históricos no primeiro trimestre, os índices de satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira aumentaram no pelo segundo trimestre consecutivo. Os índices variam de 0 a 100 pontos e valores menores que pontos indicam insatisfação com a margem de lucro operacional ou com a situação financeira. Preços de matérias-primas desaceleram No terceiro trimestre de, o índice de evolução dos preços de matérias-primas recuou 4,3 pontos, para 59,3 pontos. Trata-se do quarto recuo consecutivo do indicador, ou seja, o ritmo de crescimento dos preços vem se desacelerando desde o quarto trimestre de. No período, o índice acumula recuo de 9,9 pontos. Acesso ao crédito permanece difícil O acesso ao crédito permanece mais difícil que o normal para a indústria. O índice aumentou 1,5 ponto, passando de 29,0 pontos o mínimo histórico da série para 30,5 pontos no terceiro trimestre. O índice varia de 0 a 100 pontos e valores menores que pontos indicam dificuldade de acesso ao crédito. Quanto mais distante dos pontos, maior a dificuldade. Facilidade de acesso ao crédito Índice de difusão (0 a 100 pontos) Satisfação Insatisfação 42,5 29,0 30,5 I-12 III-12 I-13 III-13 I-14 III-14 I-15 III-15 I-16 III-16 Facilidade de acesso ao crédito Indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que indicam facilidade no acesso ao crédito. 4

PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA NO 3º TRIMESTRE DE Carga tributária e demanda interna insuficiente foram os principais desafios da indústria no trimestre Elevada carga tributária e demanda interna insuficiente continuam no topo do ranking de principais problemas enfrentados pela indústria no trimestre. Em terceiro, encontra-se a taxa de juros, problema apontado por 27,9% dos respondentes. É o terceiro mês consecutivo de aumento da assinalação deste item. Em seguida, aparece uma série de problemas que afetam as condições financeiras das empresas: inadimplência dos clientes, falta de capital de giro e falta/alto custo da matéria-prima. Destaca-se a queda na assinalação de taxa de câmbio como um dos principais problemas. A assinalação, que já alcançou 28,7% no primeiro trimestre e, recua há dois trimestres e atingiu 14,1%. Principais problemas enfrentados pela indústria no 3 O trimestre de Percentual (%) Elevada carga tributária Demanda interna insuficiente Taxas de juros elevadas Inadimplência dos clientes Falta de capital de giro Falta ou alto custo da matéria prima Taxa de câmbio Competição desleal 14,1 18,2 14,0 13,1 24,5 25,2 22,1 22,1 20,8 23,6 27,9 27,0 43,7 44,9 41,8 43,2 Falta ou alto custo de energia Demanda externa insuficiente Falta de financ. de longo prazo Burocracia excessiva Dificuldades na logística de transporte Competição com importados Falta ou alto custo de trabalhador qualificado Insegurança jurídica Outros Nenhum 7,2 6,7 7,2 6,1 5,5 5,1 4,2 4,0 3,1 3,3 1,9 3,2 12,9 14,1 12,8 10,1 10,0 9,6 9,4 8,7 3º trimestre 2º trimestre Na pesquisa é solicitado que o empresário marque até três itens que constitui ram problemas reais para a sua empresa, desta forma a soma dos percentuais supera 100%. 5

EXPECTATIVAS EM OUTUBRO DE Expectativas menos positivas Houve uma acomodação as expectativas dos empresários em outubro. Todos os indicadores recuaram na comparação com setembro. O índice de expectativa de demanda caiu 2,6 pontos, para 52,3 pontos: o empresário ainda espera aumento da demanda por seus produtos nos próximos meses, mas o otimismo se reduziu. Além disso, não há mais expectativa de aumento de compras de matérias-primas ou de aumento da quantidade exportada. Ambos índices recuaram (2,5 e 1,6 pontos, respectivamente) e passaram a situar-se próximos da linha divisória de pontos. A expectativa de evolução do número de empregados também se tornou mais pessimista. O índice recuou 1,9 ponto, para 46,0 pontos. Índices de expectativa Índices de difusão (0-100 pontos) Exportação Demanda 52,5 52,4 54,9 52,3,8 44,2 OUT DEZ FEV ABR JUN AGO OUT OUT DEZ FEV ABR JUN AGO OUT Expectativa de exportação Expectativa de demanda Compra de insumos e matérias-primas Número de empregados 52,2 42,8 49,7 47,9 46,0 40,5 OUT DEZ FEV ABR JUN AGO OUT OUT DEZ FEV ABR JUN AGO OUT Expectativa de compras de insumos e matérias-primas Expectativa do número de empregados Os i ndices de expectativa variam de 0 a 100. Valores abaixo dos pontos indicam expectativa de queda. 6

Intenção de investir continua baixa O índice de intenção de investimento oscilou dentro da margem de erro em outubro. O índice variou apenas 0,1 ponto, para 43,5 pontos. Intenc a o de investimento Índice de difusão (0 a 100 pontos) 65 60 61,5 Embora ainda baixo encontra-se 4,2 pontos abaixo da média histórica o índice não mostra variação negativa pelo sexto mês consecutivo. Na comparação com outubro de, o índice registra crescimento de 2,8 pontos. 55 45 40 40,7 43,5 JAN 2014 ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT O i ndice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o i ndice, maior a propensão a investir da indu stria. RESULTADOS Principais problemas CONSTRUÇÃO PEQUENAS MÉDIAS GRANDES II-16 III-16 II-16 III-16 II-16 III-16 II-16 III-16 ITENS % % Posição % % Posição % % Posição % % Posição Elevada carga tributária 44,9 43,7 1 46,1 43,6 1 47,3 44,7 1 43,1 43,2 2 Demanda interna insuficiente 43,2 41,8 2 37,6 36,8 2 40,5 41,2 2 47,5 44,5 1 Taxas de juros elevadas 27,0 27,9 3 27,8 26,5 4 26,5 28,7 3 27,0 28,2 3 Inadimplência dos clientes 25,2 24,5 4 31,1 31,7 3 25,5 26,0 4 22,1 20,2 6 Falta de capital de giro 22,1 22,1 5 24,5 23,9 5 25,0 24,6 5 19,3 20,0 7 Falta ou alto custo da matéria prima 23,6 20,8 6 24,2 21,4 7 24,9 20,9 6 22,6 20,5 5 Taxa de câmbio 18,2 14,1 7 7,2 4,5 15 12,3 8,1 12 26,8 22,0 4 Competição desleal 13,1 14,0 8 18,4 21,5 6 15,5 16,9 7 9,2 8,8 12 Falta ou alto custo de energia 14,1 12,9 9 16,9 14,6 8 16,3 15,6 8 11,7 10,7 9 Demanda externa insuficiente 10,1 12,8 10 10,1 13,0 9 7,6 11,3 9 11,3 13,4 8 Falta de financ. de longo prazo 9,6 10,0 11 8,5 9,2 11 10,4 10,2 10 9,7 10,2 10 Burocracia excessiva 8,7 9,4 12 10,9 9,4 10 7,7 9,4 11 8,2 9,5 11 Competição com importados 6,1 7,2 13 4,6 5,6 14 6,7 7,7 13 6,6 7,7 14 Dificuldades na logística de transporte 6,7 7,2 13 6,1 6,3 13 6,6 5,9 14 7,1 8,4 13 Falta ou alto custo de trabalhador qualificado 5,1 5,5 15 7,6 8,6 12 5,3 5,9 14 3,7 3,8 16 Insegurança juri dica 4,0 4,2 16 3,6 3,1 16 4,4 4,5 16 4,0 4,5 15 Outros 3,3 3,1 17 3,3 3,0 17 4,0 3,6 17 3,0 2,9 17 Nenhum 3,2 1,9 4,4 3,1 3,1 1,9 2,6 1,4 Nota: Na pesquisa é solicitado que o empresário marque até três itens que constitui ram problemas reais para a sua empresa. Desta forma, a soma dos percentuais supera 100%. 7

Desempenho da indústria EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO EVOLUÇÃO DO N O DE EMPREGADOS UCI (%) UCI EFETIVA- USUAL EVOLUÇÃO DOS ESTOQUES ESTOQUE EFETIVO- PLANEJADO set/15 ago/16 set/16 set/15 ago/16 set/16 set/15 ago/16 set/16 set/15 ago/16 set/16 set/15 ago/16 set/16 set/15 ago/16 set/16 Indu stria geral 42,0,8 45,8 41,4 46,3 46,5 66 66 66 33,8 38,3 37,1 49,7,4 49,7 51,6,8 49,6 Indu stria extrativa Indu stria de transformação POR SEGMENTO INDUSTRIAL 45,5 54,2 47,1 43,9 44,9 44,3 72 73 70 41,8 45,4 39,5 44,8 53,1 51,2 47,0 52,3 47,2 41,9,6 45,8 41,3 46,4 46,6 65 66 66 33,5 38,1 37,0 49,8,3 49,7 51,7,8 49,6 POR PORTE Pequena 1 40,5 46,0 43,6 41,1 45,0 44,6 60 60 59 33,4 37,3 35,8 46,7 47,4 45,8 46,7 45,8 44,4 Média 2 41,1 48,5 45,4 40,3 44,9 45,4 63 64 63 33,3 37,5 35,7 48,8 48,9 48,4 48,9 49,6 49,6 Grande 3 43,3 54,4 47,2 42,1 47,6 48,1 70 71 71 34,3 39,3 38,5 51,6 52,7 52,4 55,4 54,0 52,1 Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam evolução positiva, estoque acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com a 249 empregados. 3 - Empresa com 2 ou mais empregados. Condic ões financeiras no trimestre MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL PREÇO MÉDIO DAS MATÉRIAS-PRIMAS SITUAÇÃO FINANCEIRA ACESSO AO CRÉDITO III- II- III- III- II- III- III- II- III- III- II- III- Indu stria geral 32,7 34,9 36,4 69,2 63,6 59,3 38,9 39,5 41,5 29,9 29,0 30,5 POR SEGMENTO INDUSTRIAL Indu stria extrativa 41,0 37,0 36,1 61,8 58,2 56,5 44,4 38,5 42,4 35,3 32,9 35,1 Indu stria de transformação 32,4 34,8 36,3 69,5 63,9 59,4 38,7 39,6 41,4 29,7 28,9 30,4 POR PORTE Pequena 1 30,2 31,2 33,1 71,0 64,6 60,0 34,6 34,3 36,6 27,9 25,9 27,1 Média 2 30,7 32,6 34,3 69,2 63,8 59,6 35,8 37,2 38,8 27,8 26,8 27,8 Grande 3 35,0 37,9 39,1 68,4 63,1 58,7 42,6 43,3 45,3 32,0 31,7 33,6 Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito ou aumento no preço médio das matérias-primas. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com a 249 empregados. 3 - Empresa com 2 ou mais empregados. 8

Expectativas da indústria DEMANDA QUANTIDADE EXPORTADA COMPRAS DE MATÉRIA-PRIMA Nº DE EMPREGADOS INTENÇÃO DE INVESTIMENTO* out/15 set/16 out/16 out/15 set/16 out/16 out/15 set/16 out/16 out/15 set/16 out/16 out/15 set/16 out/16 Indu stria geral 44,2 54,9 52,3 52,5 52,4,8 42,8 52,2 49,7 40,5 47,9 46,0 40,7 43,4 43,5 POR SEGMENTO INDUSTRIAL Indu stria extrativa 43,2 53,5 48,2 47,9 49,1 48,8 41,4 49,5 45,6 42,0 44,9 42,3 45,9 42,3 41,1 Indu stria de transformação 44,2 55,0 52,5 52,6 52,3 51,0 42,8 52,3 49,8 40,4 48,0 46,1 40,6 43,4 43,6 POR PORTE Pequena 1 42,7 52,8,1 48,5 49,8 47,5 41,7 49,5 48,1 40,2 47,1 45,3 29,2 32,8 31,6 Média 2 44,2 54,9 51,7 52,0,9,5 42,3 52,7 49,5 39,7 48,2 46,1 34,8 39,2 37,8 Grande 3 45,0 56,0 53,7 54,8 54,4 52,5 43,6 53,2,5 41,0 48,1 46,3 49,5,9 52,4 Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam expectativa positiva. * Indicador varia no intervalo de 0 a 100 pontos. Quanto maior o i ndice, maior a propensão a investir da indu stria. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com a 249 empregados. 3 - Empresa com 2 ou mais empregados. i Veja mais Mais informações como série histórica e metodologia da pesquisa em: www.cni.org.br/sondagemindustrialcni Especificac ões técnicas Perfil da amostra: 2.457 empresas, sendo 1.011 pequenas, 886 médias e 560 grandes. Período de coleta: 4 a 14 de outubro de. SONDAGEM INDUSTRIAL Publicação mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI www.cni.org.br Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE Gerência Executiva de Política Econômica - PEC Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC Gerente-executivo: Renato da Fonseca Análise: Marcelo Souza Azevedo Equipe: Aretha Silicia Lopez Soares, Roxana Rossy Campos e Taryane Carvalho Perné Núcleo de Editoração CNI Design gráfico: Alisson Costa e Carla Gadelha Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) 3317-9992 - email: sac@cni.org.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.