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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS REGIMENTO O Conselho de Pós-Graduação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições e tendo em vista a Resolução 10/2014 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão desta Universidade, RESOLVE, modificar e aprovar o REGIMENTO INTERNO do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias CAPÍTULO I Dos Objetivos e da Organização Geral Art. 1º - Este Regimento, aprovado pelo Conselho da Unidade da Faculdade de Veterinária e homologado pela Câmara de Pós-Graduação, regula o Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Art. 2º - O Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias (PPGCV) é constituído pelos cursos de Mestrado Acadêmico e de Doutorado e insere-se na área de conhecimento Ciências Veterinárias. Art. 3º - Os cursos de Mestrado Acadêmico e de Doutorado têm por objetivo a formação de pessoal qualificado para o exercício de atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento e para a produção de conhecimento científico e tecnológico. 1º - A conclusão de curso de graduação é pré-requisito para o ingresso nos cursos de Pós-Graduação. 2º - O Curso de Mestrado não constitui, necessariamente, pré-requisito para o de Doutorado. Art. 4º - As atividades de Pós-Graduação stricto sensu do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias compreendem duas áreas de concentração: I - Medicina Veterinária Preventiva e Patologia; II - Morfologia, Clínica, Cirurgia e Reprodução Animal. 1

Parágrafo único As áreas de concentração são subdivididas em especialidades e respectivas linhas de pesquisa, regulamentadas pela Comissão Coordenadora do PPGCV. CAPÍTULO II Dos Docentes Art. 5º - O corpo docente do Programa de Pós-Graduação é constituído por portadores de título de doutor ou equivalente na área de conhecimento do Programa. 1º - Os docentes devem dedicar-se ao ensino, à pesquisa e ter produção continuada e qualificada. 2º - O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado na área, pode suprir a exigência do doutorado para fins de credenciamento como docente, conforme regulamento vigente na UFRGS. Art. 6º - Os docentes têm atribuições de conduzir atividades de ensino e pesquisa, e orientar alunos, sendo, para tanto, credenciados pela Câmara de Pós- Graduação. Parágrafo único Compete ao orientador orientar o pós-graduando na organização e execução de seu plano de estudo e pesquisa. Art. 7º - Os docentes serão classificados em Docentes Permanentes, Docentes Visitantes e Docentes Colaboradores. Art. 8º - Podem integrar a categoria de Docente Permanente os docentes assim enquadrados pelo Programa e que atendam a todos os seguintes requisitos: I - desenvolvam regularmente atividades de ensino na Graduação; II - participem de atividades de ensino e pesquisa junto ao Programa, com produção regular e qualificada; III - orientem regularmente alunos de mestrado e/ou doutorado do Programa; IV - tenham vínculo funcional com a UFRGS ou, em caráter excepcional, enquadrem-se em uma das seguintes condições especiais: a) na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, com termo de compromisso firmado com a UFRGS na condição de Docente Convidado; b) na qualidade de participante como Pós-Doutorando, com termo de compromisso firmado com a UFRGS; c) tenham sido autorizados, por acordo formal entre a instituição de origem e a UFRGS, para atuar como docente do Programa; V mantenham regime de dedicação integral à UFRGS, caracterizado pela prestação de quarenta horas semanais de trabalho. 1º - Em casos especiais, devidamente justificados, o Programa de Pós- Graduação em Ciências Veterinárias poderá solicitar à Câmara de Pós-Graduação o credenciamento como Docente Permanente, docentes que não atendam às 2

condições estabelecidas nos incisos I e V deste artigo, até um máximo de 15% (quinze por cento) do número total de Docentes Permanentes do Programa. 2º - O Programa de Pós-Graduação poderá solicitar à Câmara de Pós- Graduação o credenciamento como Docente Permanente o docente que não atender ao estabelecido no inciso I deste artigo devido ao seu afastamento para realização de estágio pós-doutoral, estágio sênior ou atividade relevante em educação, ciência e tecnologia, desde que atendidos todos os demais requisitos fixados por este artigo para tal enquadramento. 3º - A critério da Câmara de Pós-Graduação, quando julgado cabível, as atividades de pesquisa previstas no inciso II deste artigo poderão ser substituídas por atividades de produção de conhecimento tecnológico, com produção regular e qualificada. Art. 9º - Os docentes devem ser credenciados como Docentes Permanentes em apenas um programa de pós-graduação. 1º - Poderá ocorrer o credenciamento como Docente Permanente em até dois programas de pós-graduação, desde que esta situação seja justificada, de conhecimento de ambos os Programas e aprovada pela Câmara de Pós- Graduação. 2º - O credenciamento em um terceiro Programa só será aceitável no caso em que se trate de Mestrado Profissional ou de ação induzida pela CAPES. Art. 10 - Podem integrar a categoria de Docente Visitante os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores. Parágrafo único O Docente Visitante deve ter sua atuação nesta Universidade viabilizada através do vínculo como Professor Visitante, nos termos da legislação vigente. Art. 11 - Podem Integrar a categoria de Docente Colaborador os demais membros do corpo docente do Programa, que não atendam a todos os requisitos para serem enquadrados nas classificações de Docente Permanente ou Docente Visitante, mas participem de forma sistemática de atividades de pesquisa, ensino ou orientação de estudantes, independentemente da natureza de seu vínculo com a UFRGS. Art. 12 - O desempenho de atividades esporádicas, tais como, participação em banca de exame, coautoria de trabalhos ou atuação como conferencista, não caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do Programa. Art. 13 - O credenciamento dos docentes nas categorias de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador deve ser proposto pelo Programa e submetido à aprovação da Câmara de Pós-Graduação. 3

Art. 14 - O credenciamento de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador tem validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado pela Câmara de Pós-Graduação, mediante proposta do Programa. CAPÍTULO III Da Administração Art. 15 - A estrutura acadêmico-administrativa do Programa de Pós- Graduação em Ciências Veterinárias é composta pelo Conselho de Pós- Graduação, pela Comissão de Pós-Graduação, pelo Coordenador e pelo Coordenador Substituto, de acordo com as competências estabelecidas conforme legislação vigente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão desta Universidade. Seção I Do Conselho de Pós-Graduação Art. 16 - O Conselho de Pós-Graduação é constituído pelos Docentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS e pela representação discente nos termos da lei. Art. 17 - Compete ao Conselho de Pós-Graduação: I - eleger o Coordenador e o Coordenador Substituto nos termos da legislação em vigor e do Regimento do Programa; II - elaborar o Regimento do Programa e alterações; III - estabelecer as diretrizes gerais do Programa; IV - deliberar sobre o descredenciamento de docente; V - pronunciar-se, sempre que convocado, sobre matéria de interesse da Pós-Graduação; VI - julgar os recursos interpostos de decisões do Coordenador e da Comissão de Pós-Graduação; VII - aprovar, por proposta da Comissão de Pós-Graduação, o perfil dos docentes do Programa. Art. 18 - O Conselho de Pós-Graduação reúne-se por convocação do Coordenador do Programa ou por solicitação de 1/3 (um terço) dos seus membros, presente a maioria absoluta dos seus membros, e delibera por maioria simples. 4

Seção II Da Comissão de Pós-Graduação Art. 19 - A Comissão de Pós-Graduação é constituída pelo Coordenador do Programa, pelo Coordenador Substituto, por quatro representantes docentes permanentes, e pela representação discente na forma da lei. 1º- O Coordenador e o Coordenador Substituto são eleitos, por voto secreto, pelo Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS. 2º - Os representantes docentes da Comissão de Pós-Graduação são eleitos, por voto secreto, pelos docentes integrantes do Conselho de Pós- Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS. 3º - Os membros da Comissão de Pós-Graduação têm mandato de 02 (dois) anos, no caso dos docentes, e de 01 (um) ano, no caso dos discentes, sendo permitida, em ambos os casos, uma recondução. Art. 20 - Compete à Comissão de Pós-Graduação: I - assessorar o Coordenador em tudo o que for necessário para o bom funcionamento do Programa, do ponto de vista didático, científico e administrativo; II - propor ao Conselho do Programa alterações no Regimento; III - aprovar os planos de estudo e pesquisa dos pós-graduandos; IV - organizar a distribuição de orientação; V - estabelecer e tornar públicos os critérios de distribuição de bolsas; VI - aprovar o encaminhamento das teses e dissertações para as Bancas Examinadoras; VII - designar os componentes das Bancas Examinadoras de Exames de Qualificação, teses, dissertações ou outros trabalhos de conclusão de Mestrado, ouvido, em cada caso, o orientador; VIII - propor o credenciamento de docentes, para homologação pela Câmara de Pós-Graduação; IX - propor ao Conselho de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes; X encaminhar à Câmara de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes, quando houver anuência destes; XI - propor o perfil dos docentes de Pós-Graduação, com exigências mínimas de produção, orientação e atividades de ensino; XII - aprovar o elenco de atividades de ensino e suas respectivas ementas e cargas horárias; XIII - atribuir créditos por atividades realizadas que sejam compatíveis com a área de conhecimento e os objetivos do Programa, nos termos deste Regimento; XIII aprovar o orçamento do Programa; XIV homologar teses, dissertações ou outros trabalhos de conclusão de Mestrado; XV - estabelecer, em consonância com os Departamentos envolvidos, a distribuição das atividades didáticas do Programa; 5

XVI - avaliar o Programa, periódica e sistematicamente, em consonância com o Conselho de Pós-Graduação; XVII deliberar sobre processos de transferências e seleção de alunos, aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em outros cursos de Pós- Graduação stricto sensu, dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula, desligamento e readmissão de alunos, e assuntos correlatos; XVIII - propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas ao ensino de Pós-Graduação. Seção III Da Coordenação Art. 21 - O Coordenador do Programa de Pós-Graduação tem funções executivas, além de presidir a Comissão de Pós-Graduação e o Conselho de Pós- Graduação, com voto de qualidade, além do voto comum. Parágrafo único - O Coordenador é substituído em todos os seus impedimentos pelo Coordenador Substituto. Art. 22 - Compete ao Coordenador do Programa: I - dirigir e coordenar todas as atividades do Programa de Pós-Graduação; II - elaborar o projeto de orçamento para o Programa, segundo diretrizes e normas dos órgãos superiores da Universidade e, quando for o caso, das agências de fomento; III - representar o Programa interna e externamente à Universidade nas situações que digam respeito a suas competências; IV - participar da eleição dos membros docentes para a Câmara de Pós- Graduação; V- articular-se com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação para acompanhamento, execução e avaliação das atividades do Programa; VI - enviar relatório anual de atividades para o Conselho da Unidade. CAPÍTULO IV Do Processo Seletivo para Ingresso nos Cursos de Pós-Graduação Art. 23 A seleção para ingresso no Programa de Pós-Graduação é realizada de acordo com as normas do Programa, definidas neste Regimento, respeitadas as normas estabelecidas pela Câmara de Pós-Graduação. Art. 24 Os processos seletivos devem ser abertos e tornados públicos mediante edital de seleção elaborado dentro das normas gerais estabelecidas pela Câmara de Pós-Graduação e previamente aprovado pela Comissão ou pelo Conselho de Pós-Graduação. 6

1º - Cabe à Câmara de Pós-Graduação a definição das normas gerais para a elaboração dos editais de seleção. 2º - O edital de seleção deve ter ampla divulgação, inclusive em hipertextos no domínio UFRGS, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do início do prazo de inscrições. I - para a inscrição nos Cursos de Mestrado ou de Doutorado, o candidato deverá apresentar documentos que serão definidos mediante edital anual publicado pela Comissão de Pós-Graduação; II - Para a admissão nos Curso de Mestrado e de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, o candidato deverá ter a documentação definida no edital aprovada pela Comissão de Pós-Graduação, acrescida da comprovação de conclusão de curso superior, bem como satisfazer as seguintes condições: a) ter sido aprovado na seleção para o curso no qual solicitou inscrição, mediante um ou mais dos seguintes procedimentos: entrevista, prova de seleção e/ou avaliação da documentação; b) ter o aceite de um orientador; c) declarar que aceita as disposições deste Regimento e as demais estabelecidas pela Câmara de Pós-Graduação, conforme ficha de inscrição; d) apresentar, no caso de ter vínculo empregatício, declaração da instituição a que estiver vinculado concordando com a realização do curso, pelo período mínimo e máximo estipulado pela Comissão de Pós- Graduação, a contar da primeira matrícula. CAPÍTULO V Do Regime Didático Seção I Do Vínculo e da Matrícula Art. 25 - A matrícula dos alunos de Mestrado e Doutorado deve ser efetivada a cada período letivo, conforme calendário divulgado pela Comissão de Pós-Graduação. Seção II Do Sistema de Créditos Art. 26 - A integralização dos estudos necessários ao Mestrado e ao Doutorado é expressa em unidades de crédito. 1º - A cada crédito correspondem 15 horas-aula. 7

2º - A atribuição de créditos por outras disciplinas cursadas em outros cursos ou programas de pós-graduação stricto sensu, uma vez avaliadas as equivalências de programas por professores indicados pela Comissão de Pós- Graduação, contarão créditos, obedecendo ao disposto no Artigo 29 deste Regimento. 3º - Não podem ser atribuídos créditos às atividades desenvolvidas na elaboração de tese e dissertação. Art. 27 - O Curso de Mestrado exige, no mínimo, 24 (vinte e quatro) créditos e o de Doutorado, 36 (trinta e seis) créditos, podendo ser computados para o Doutorado créditos obtidos no Mestrado, segundo o Regimento do Programa. Art. 28 - Os créditos terão validade por cinco anos a contar de sua obtenção, para efeitos de homologação. Parágrafo único - Em casos de obtenção de título de mestrado ou doutorado, os créditos poderão ser aproveitados a critério da Comissão de Pós- Graduação. Art. 29 - o aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação stricto sensu poderá ser realizado nos seguintes termos: I - até 24 (vinte e quatro) créditos para alunos de Doutorado, que tenham cursado Mestrado em outro programa de pós-graduação, a critério do orientador. II até 06 (seis) créditos para o aluno de mestrado ou doutorado que cursou atividade extracurricular. Seção III Do Desempenho Discente Art. 30 Os professores responsáveis pelas atividades de ensino devem apresentar as conclusões sobre o desempenho do pós-graduando utilizando os seguintes códigos: A - Conceito Ótimo B - Conceito Bom C - Conceito Regular D - Conceito Insatisfatório FF - Falta de Frequência Art. 31 - Faz jus ao número de créditos atribuído a uma atividade de ensino o aluno que nela obtenha, no mínimo, o conceito final C. Art. 32 - Será permitido ao aluno matricular-se no máximo mais uma vez em disciplina que tenha sido reprovado. Parágrafo único - No histórico escolar, deverá constar apenas o conceito obtido na segunda matrícula. Art. 33 - É obrigatória a frequência mínima de 75% às aulas teóricas, práticas e aos seminários. 8

Seção IV Da Orientação Art. 34 Todo aluno de Mestrado ou Doutorado deve ter 01 (um) orientador, escolhido entre os docentes do Programa no prazo estipulado pelo Regimento do Programa, respeitada regulamentação específica da Câmara de Pós-Graduação. 1º- O orientador escolhido deve manifestar formalmente a sua concordância, 2º - De acordo com a natureza do trabalho, pode ser designado 01 (um) coorientador para o mesmo aluno, respeitada regulamentação específica estabelecida pela Câmara de Pós-Graduação. 3º - Excepcionalmente, por demanda específica do Programa e autorização formal da Câmara de Pós-Graduação, poderá ser atribuído 01 (um) segundo orientador para o mesmo aluno. 4º- No caso de titulação simultânea em dois países, o responsável externo enquadra-se como segundo orientador. Seção V Dos Prazos para Conclusão dos Cursos de Pós-Graduação Art. 35 Os discentes vinculados aos cursos do Programa de Pós- Graduação em Ciências Veterinárias terão os seguintes prazos para conclusão do curso: I - prazo de 24 meses para o curso de Mestrado, a contar do mês da primeira matrícula como aluno regular no Programa, para realizar a defesa da sua dissertação, podendo ser prorrogado, a pedido do orientador, desde que devidamente justificado, não podendo ultrapassar a 30 meses. II - prazo de 48 meses para o curso de Doutorado, a contar do mês da primeira matrícula como aluno regular no Programa, para realizar a defesa da sua tese, podendo ser prorrogado, a pedido do orientador, desde que devidamente justificado, não podendo ultrapassar a 50 meses. 1º - Os prazos mínimos de duração dos cursos não podem ser inferiores a 01 (um) ano, no caso do Mestrado, e 02 (dois) anos, no caso de doutorado. 2º O Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinária poderá solicitar à Câmara de Pós-Graduação, em casos excepcionais, a redução dos prazos mínimos, baseando-se na análise de solicitação, contendo justificativa detalhada. 9

Seção VI Da Comprovação de Proficiência em Língua Estrangeira Art. 36 - Os discentes vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias deverão comprovar proficiência em língua estrangeira por meio de realização de exame, nos seguintes termos: I - em língua inglesa, para o curso de Mestrado; II - em duas línguas estrangeiras para o curso de Doutorado, sendo uma delas necessariamente a língua inglesa. 1º - O exame de proficiência será realizado sob responsabilidade do Instituto de Letras da UFRGS. 2º - Os discentes devem efetivar a comprovação de proficiência em língua estrangeira para os cursos de Mestrado e Doutorado até a conclusão do primeiro ano do curso. Seção VII Do Projeto de Pesquisa e do Exame de Qualificação para o Doutorado Art. 37 - O aluno de Mestrado deverá encaminhar à Comissão de Pós- Graduação, até o início das atividades da segunda matrícula, o projeto de pesquisa, para avaliação e encaminhamento. Art. 38 - O aluno de Doutorado deverá encaminhar à Comissão de Pós- Graduação, até o início das atividades do semestre da terceira matrícula, o projeto de pesquisa para o exame de qualificação. Art. 39 - O exame de qualificação para obtenção do título de Doutor constará de apresentação e arguição oral do projeto de tese. 1º- Será aprovado no exame de qualificação para doutorado o aluno que for julgado apto por todos os componentes da banca examinadora. 2º - O aluno reprovado no exame de qualificação poderá realizar novo exame, em data a ser determinada pela banca examinadora, entre 03 (três) e 06 (seis) meses após a realização do primeiro. Art. 40 - Para submeter-se à qualificação, o aluno deve entregar, por escrito, à banca de exame, a proposta final de pesquisa, com 10 dias de antecedência em relação à data do exame; Parágrafo único - o exame de qualificação para doutorado deverá ser realizado até o 27º mês, a contar da primeira matrícula do aluno no curso. 10

Seção VIII Da Titulação Art. 41 - Para a obtenção do título de Mestre na modalidade acadêmica, exige-se: I - estar regularmente matriculado no curso do PPGCV e exercer atividade discente no curso, pelo período mínimo de 12 meses; II -integralizar pelo menos 24 unidades de créditos homologados pela Comissão de Pós-Graduação; III - elaborar e submeter a uma banca examinadora a dissertação do trabalho de pesquisa, em prazo máximo estipulado pela Comissão de Pós- Graduação; IV- apresentar a dissertação em sessão pública, no período estabelecido pela Comissão de Pós-Graduação; Parágrafo único - Em casos especiais e a critério da Comissão de Pós- Graduação, será aceita a alteração de nível de alunos do Curso de Mestrado para o Curso de Doutorado desde que: I - haja manifestação expressa do orientador, o qual, caso seja de seu interesse/concordância, indicará o aluno como candidato a alteração de nível, até o 15º mês de ingresso no mestrado; II - o candidato deverá submeter-se ao exame de qualificação até 6 meses após o início do curso de doutorado. Art. 42 - Para a obtenção do título de Doutor, exige-se: I - aprovação em Exame de Qualificação que evidencie a amplitude e a profundidade de conhecimento do candidato, bem como defesa de tese, que represente trabalho original, fruto de atividade de pesquisa; II - estar regularmente matriculado no curso do PPGCV, pelo período mínimo de 24 meses; III - integralizar pelo menos 36 unidades de créditos homologadas pela Comissão de Pós-Graduação; IV - elaborar tese sobre trabalho de pesquisa original e submetê-la a uma banca examinadora, em prazo máximo estipulado pela Comissão de Pós- Graduação; V - pelo menos 36 créditos deverão ser obtidos em atividades de Pós- Graduação; VI - pelo menos 12 unidades de créditos necessários para o doutorado deverão ser obtidas junto ao Programa. 1º Exigências de publicações para realizar defesa da tese serão definidas pela Comissão de Pós-Graduação. 2º Em caráter excepcional, após exame dos títulos e trabalhos do candidato pela Câmara de Pós-Graduação do CEPE, poderá ser concedido o título de Doutor diretamente por defesa de tese. 11

Art. 43 O título de Doutor por defesa direta de Tese pode ser outorgado, em caráter excepcional, a candidato com alta qualificação, desde que a proposta seja apresentada pelo Conselho de Pós-Graduação do Programa à Câmara de Pós-Graduação, a qual realizará o exame dos títulos e trabalhos, previamente à defesa, conforme a regulamentação vigente da UFRGS. Art. 44 Em casos especiais, com base no que estabelece o Regimento do Programa e a critério da Comissão de Pós-Graduação, durante a realização do Mestrado será permitida a mudança de nível para Doutorado, com o aproveitamento dos créditos já obtidos. Seção IX Do Desligamento Art. 45 O desligamento de discentes vinculados ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Veterinárias dar-se-á observadas as seguintes condições: I - Será desligado do Curso de Mestrado o aluno que: a) obtiver conceito D (conceito insatisfatório) ou FF (falta de frequência) em qualquer disciplina em que já tenha sido reprovado anteriormente; b) não apresentar à Comissão de Pós-Graduação o projeto de dissertação até o final do seu segundo semestre letivo; c) não atingir as 24 unidades de créditos e não realizar a apresentação pública da dissertação no período a ser determinado pela Comissão de Pós- Graduação. II - Será desligado do Curso de Doutorado o aluno que: a) não realizar o exame de qualificação em até 27 meses, a contar da primeira matrícula no curso; b) for reprovado em dois exames de qualificação consecutivos; c) permanecer com conceito "D" ou "FF" em disciplina em que já tenho sido reprovado anteriormente; d) obtiver dois conceitos "D" ou "FF" ou um "D" e um "FF". e) não concluir o curso no período a ser determinado pela Comissão de Pós-Graduação e não realizar a defesa pública da tese no período definido pela Comissão de Pós-Graduação. Parágrafo único - O abandono por dois períodos letivos regulares implicará em desligamento definitivo do aluno. 12

Seção X Da readmissão Art. 46 - A readmissão de aluno nos casos de perda de matrícula, caracterizando abandono, fica condicionada ao pronunciamento da Comissão de Pós-Graduação. CAPÍTULO VI Das Bancas Examinadoras Seção I Da Composição das Bancas Art. 47 - As Bancas Examinadoras de exame de qualificação de projeto de pesquisa exigido para o curso de Doutorado terão sua composição homologada pela Comissão de Pós-Graduação e serão constituídas por três doutores, sendo presididas pelo orientador. Art.48 - As Bancas Examinadoras de Dissertações de Mestrado, homologadas pela Comissão do Programa de Pós-Graduação, serão constituídas de, no mínimo, 03 (três) Doutores, sendo pelo menos 01 (um) deles externo ao Programa. 1º - Além dos membros referidos, o orientador deve presidir a Banca Examinadora, sem direito a julgamento. 2º - No caso de impedimento do orientador, a Comissão de Pós- Graduação deve nomear docente do Programa para presidir a Banca Examinadora. 3º - A conclusão do Mestrado é formalizada em ato público, sem obrigatoriedade da presença da Banca Examinadora, quando é dado conhecimento dos pareceres dos examinadores sobre a dissertação. Art. 49 As Bancas Examinadoras de Teses de Doutorado serão constituídas de, no mínimo, 03 (três) doutores, sendo pelo menos 2 (dois) examinadores externos ao Programa, sendo 01 (um) destes necessariamente externo à UFRGS. 1º - Além dos membros referidos, o orientador deve presidir a Banca Examinadora, sem direito a julgamento. 2º - No caso de impedimento do orientador, a Comissão de Pós- Graduação deve nomear docente do Programa para presidir a Banca Examinadora. 13

3º - A conclusão do Doutorado será formalizada através de defesa pública da tese, com a participação obrigatória presencial ou à distância da Banca Examinadora. Art. 50 - Para compor a banca examinadora de Tese de Doutorado deverão ser convidados Doutores com pelo menos dois anos de atuação comprovada em pesquisa, com produção científica relevante. Seção II Da submissão e da Avaliação das Dissertações e Teses Art. 51 - A redação da dissertação ou da tese deverá observar, quanto à forma, as normas estabelecidas pela Comissão de Pós-Graduação. Art. 52 - O aluno encaminhará à Comissão de Pós-Graduação, no mínimo, três exemplares da dissertação de mestrado ou da tese de doutorado, para ser utilizado pela banca examinadora, acompanhado de ofício do professor orientador, solicitando designação da banca e fixação de data da defesa pública. Parágrafo Único. A defesa ou apresentação ocorrerá no período máximo de 45 dias após o encaminhamento da dissertação ou da tese à Comissão de Pós- Graduação. Art. 53 - A dissertação ou a tese deverá ser submetida à banca examinadora dentro dos prazos previstos no artigo 35 deste Regimento. 1º Em casos excepcionais, mediante justificativa do professor orientador, a Comissão de Pós-Graduação poderá prorrogar este período, conforme regulamentação do Programa de Pós-Graduação. 2º Transcorrido este período sem a realização da defesa, o aluno será automaticamente desligado do curso. Art. 54 - A tese ou dissertação é considerada aprovada ou reprovada segundo a avaliação da maioria dos membros da Banca Examinadora. 1º - A aprovação ou reprovação deve ser baseada em pareceres individuais dados pelos membros da Banca Examinadora. 2º - Cada membro da Banca Examinadora deve atribuir os conceitos Aprovada ou Não Aprovada, sendo considerada aprovada a tese ou dissertação que obtenha conceito final Aprovada. 3º - Não será permitida nova defesa em caso de reprovação da dissertação ou da tese do aluno. 4º - Após a aprovação da dissertação ou da tese, o aluno executará as alterações exigidas pelos membros da banca examinadora, com supervisão do professor orientador. 14

Seção III Da Homologação Art. 55 - Para fins de homologação, o aluno enviará à Comissão de Pós- Graduação um exemplar da dissertação ou da tese, com ofício de encaminhamento do professor orientador, constando as correções sugeridas pela banca examinadora, em até 90 dias após a realização da defesa. CAPÍTULO VII Dos Diplomas Art. 56 - Os diplomas de Doutor e Mestre serão emitidos após verificação de que todos os requisitos exigidos (créditos, aprovação em proficiência em língua estrangeira, aprovação na defesa do trabalho) foram cumpridos, mediante homologação pela Comissão de Pós-Graduação e mediante o depósito do documento de tese ou dissertação, em meio eletrônico, junto ao Sistema de Bibliotecas da UFRGS. Parágrafo único. Os requisitos descritos no caput deste artigo devem ser atendidos em até 90 (noventa) dias após a defesa. Art. 57 - Para a obtenção do diploma de Mestre ou Doutor em Ciências Veterinárias, o aluno deverá cumprir todos os requisitos normativos do Programa. Parágrafo Único. Ao grau de Mestre ou Doutor se associará a especialidade em que o aluno desenvolveu os seus estudos. Art. 58 Os diplomas de Pós-Graduação stricto sensu são assinados pelo Reitor, pelo Diretor da Faculdade de Veterinária e pelo Diplomado. CAPÍTULO VIII Das Disposições Transitórias Art. 59 - Os casos omissos serão decididos pelo Conselho do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Art. 60 - Este Regimento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pela Câmara de Pós-Graduação do CEPE desta Universidade. 15