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Transcrição:

PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia 12.11.2009 2009/0070(COD) ***I PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao Programa Europeu de Observação da Terra (GMES) e às suas operações iniciais (2011-2013) (COM(2009)0223 C7-0037/2009 2009/0070(COD)) Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia Relator: Norbert Glante PR\792937.doc PE430.283v01-00 Unida na diversidade

PR_COD_1am Legenda dos símbolos utilizados * Processo de consulta Maioria dos votos expressos **I Processo de cooperação (primeira leitura) Maioria dos votos expressos **II Processo de cooperação (segunda leitura) Maioria dos votos expressos para aprovar a posição comum Maioria dos membros que compõem o Parlamento para rejeitar ou alterar a posição comum *** Parecer favorável Maioria dos membros que compõem o Parlamento, excepto nos casos visados nos artigos 105.º, 107.º, 161.º e 300.º do Tratado CE e no artigo 7.º do Tratado UE ***I Processo de co-decisão (primeira leitura) Maioria dos votos expressos ***II Processo de co-decisão (segunda leitura) Maioria dos votos expressos para aprovar a posição comum Maioria dos membros que compõem o Parlamento para rejeitar ou alterar a posição comum ***III Processo de co-decisão (terceira leitura) Maioria dos votos expressos para aprovar o projecto comum (O processo indicado tem por fundamento a base jurídica proposta pela Comissão) Alterações a textos legais Nas alterações do Parlamento, as diferenças são assinaladas simultaneamente a negrito e em itálico. Nos actos modificativos, as partes transcritas de uma disposição existente que o Parlamento pretende alterar, sem que a Comissão o tenha feito, são assinaladas a negrito. As eventuais supressões respeitantes a esses excertos são evidenciadas do seguinte modo: [...]. A utilização de itálico sem negrito constitui uma indicação destinada aos serviços técnicos e tem por objectivo assinalar elementos do texto legal que se propõe sejam corrigidos, tendo em vista a elaboração do texto final (por exemplo, elementos manifestamente errados ou lacunas numa dada versão linguística). Estas sugestões de correcção ficam subordinadas ao aval dos serviços técnicos visados. PE430.283v01-00 2/15 PR\792937.doc

ÍNDICE Página PROJECTO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU...5 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS...14 PR\792937.doc 3/15 PE430.283v01-00

PE430.283v01-00 4/15 PR\792937.doc

PROJECTO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao Programa Europeu de Observação da Terra (GMES) e às suas operações iniciais (2011-2013) (COM(2009)0223 C7-0037/2009 2009/0070(COD)) (Processo de co-decisão: primeira leitura) O Parlamento Europeu, Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2009)0223), Tendo em conta o n.º 2 do artigo 251.º e o n.º 3 do artigo 157.º do Tratado CE, nos termos dos quais a proposta lhe foi apresentada pela Comissão (C7-0037/2009), Tendo em conta o artigo 55.º do seu Regimento, Tendo em conta o relatório da Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia e os pareceres da Comissão dos Orçamentos, da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar e da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos (A7-0000/2009), 1. Aprova a proposta da Comissão com as alterações nela introduzidas; 2. Requer à Comissão que lhe submeta de novo esta proposta, se pretender alterá-la substancialmente ou substituí-la por um outro texto; 3. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão. 1 Considerando 16-A (novo) (16-A) Se possível, a dotação financeira em referência deverá sofrer um novo aumento, por forma a que ainda na vigência das presentes Perspectivas Financeiras seja viável outorgar dotações para autorizações à componente espacial. Estão em causa, em termos concretos, a operacionalidade dos satélites "Sentinela"da série A, o lançamento da PR\792937.doc 5/15 PE430.283v01-00

série B e a aquisição de peças fundamentais para os satélites "Sentinela" da série C. As dotações para autorizações a que se alude permitiriam celebrar contratos já neste momento e fixar preços, ou seja, utilizar eficazmente os recursos financeiros e poupar dinheiro dos contribuintes. 2 Considerando 16-B (novo) (16-B) A Comissão deverá envidar esforços, no quadro da programação financeira, para assegurar a continuidade dos dados durante a após a vigência do período de operações iniciais do GMES (2011-2013) e para que os serviços possam ser utilizados ininterruptamente e de forma irrestrita. Há que evitar a todo o custo qualquer descontinuidade dos dados, de modo a que os utentes possam utilizar os serviços com confiança. 3 Considerando 18 (18) O acesso aos serviços GMES deverá (18) O acesso aos serviços GMES deverá PE430.283v01-00 6/15 PR\792937.doc

ser livre e pleno. Isto é necessário para promover a utilização e a partilha dos dados e da informação sobre a observação da Terra, em conformidade com os princípios do SEIS, da Directiva INSPIRE e da Rede Mundial de Sistemas de Observação da Terra (GEOSS). ser livre e pleno para pessoas singulares e colectivas sediadas na UE. Isto é necessário para promover a utilização e a partilha dos dados e da informação sobre a observação da Terra, em conformidade com os princípios do SEIS, da Directiva INSPIRE e da Rede Mundial de Sistemas de Observação da Terra (GEOSS), assim como para promover o fortalecimento dos mercados europeus de observação da Terra e, em particular, dos sectores industriais que deles dependem, no sentido de fomentar o crescimento e o emprego. Os cidadãos e as empresas da UE deverão ter pleno acesso às informações. O acesso de países terceiros deveria, enquanto regra geral, ficar condicionado à observância do princípio de reciprocidade. Tal deveria ocorrer sem prejuízo da possibilidade de assegurar a países e regiões o pleno acesso a outras políticas comunitárias como, por exemplo, as políticas para o desenvolvimento ou para as alterações climáticas. 4 Considerando 18-A (novo) (18-A) As informações e os dados fornecidos gratuitamente no âmbito dos serviços do GMES não deverão pôr em risco os modelos negociais de empresas existentes ou em vias de serem criadas. O presente Regulamento tem por finalidade, entre outros aspectos, auxiliar e incentivar as pequenas e médias empresas e não dificultar o seu trabalho. PR\792937.doc 7/15 PE430.283v01-00

5 Considerando 21 (21) A Comissão deverá, nomeadamente, estar habilitada a adaptar o anexo ao progresso técnico e científico. Atendendo a que têm alcance geral e se destinam a alterar elementos não essenciais do presente regulamento, essas medidas devem ser aprovadas pelo procedimento de regulamentação com controlo, previsto no artigo 5.º-A da Decisão 1999/468/CE. Suprimido Os objectivos consignados no Anexo são os únicos existentes para a consecução das acções, pelo que constituem um elemento essencial do presente regulamento. A única forma de os alterar é por via legislativa e não por intermédio da comitologia. 6 Artigo 3 n.º 2 parágrafo 1 2. Os objectivos específicos das acções referidas no n.º 1 encontram-se definidos no anexo. 2. Os objectivos das acções referidas no n.º 1 encontram-se definidos no anexo. PE430.283v01-00 8/15 PR\792937.doc

Os objectivos enunciados no Anexo são os únicos que se pretende alcançar com as acções em causa. Não existem objectivos genéricos. 7 Artigo 3 n.º 2 parágrafo 2 A Comissão pode adaptar o anexo ao progresso técnico e científico. Suprimido Os objectivos consignados no Anexo são os únicos existentes para a consecução das acções, pelo que constituem um elemento essencial do presente regulamento. A única forma de os alterar é por via legislativa e não por intermédio da comitologia. 8 Artigo 3 n.º 2 parágrafo 3 Essas medidas, que têm por objecto alterar elementos não essenciais do presente regulamento, são adoptadas pelo procedimento de regulamentação com controlo a que se refere o n.º 2 do artigo 11.º Suprimido Os objectivos consignados no Anexo são os únicos existentes para a consecução das acções, pelo que constituem um elemento essencial do presente regulamento. A única forma de os alterar é por via legislativa e não por intermédio da comitologia. PR\792937.doc 9/15 PE430.283v01-00

9 Artigo 4 n.º 3 parágrafo 2 A aplicação da componente espacial do programa GMES ficará a cargo da Agência Espacial Europeia; esta recorrerá, sempre que necessário, à Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT). A aplicação técnica da componente espacial do GMES será delegada na Agência Espacial Europeia; esta recorrerá, sempre que necessário, à Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT). A aplicação técnica da componente espacial pela Agência Espacial Europeia deverá ficar regulamentada por via de acordo que estipule uma delegação de competências. Tal opção contribuiria para a transparência e representaria um acréscimo de responsabilidade. 10 Artigo 5 - n.º 1 1. O financiamento comunitário pode, nomeadamente, assumir as seguintes formas legais: (1) subvenções; (1) subvenções; 1. O financiamento comunitário pode assumir as seguintes formas legais: (-1) acordos em matéria de delegação de competências; (2) contratos públicos. (2) contratos públicos. PE430.283v01-00 10/15 PR\792937.doc

Há que estipular claramente as modalidades respeitantes aos instrumentos de financiamento. Os acordos em matéria de delegação de competências na Agência Espacial Europeia deverão igualmente ser incluídos. 11 Artigo 5 - n.º 2 2. As subvenções comunitárias podem assumir formas específicas, incluindo acordos-quadro de parceria ou o cofinanciamento de subvenções de funcionamento ou de acção. As subvenções de funcionamento concedidas a organismos com objectivos de interesse geral europeu não podem ser objecto das disposições de degressividade do Regulamento Financeiro. No caso das subvenções, a taxa máxima de co-financiamento será fixada em conformidade com o procedimento previsto no n.º 3 do 11.º 2. Os contratos públicos deverão constituir o instrumento de financiamento privilegiado para a execução do Programa GMES. Sempre que se justifique, as subvenções comunitárias podem assumir formas específicas, incluindo acordos-quadro de parceria ou o co-financiamento de subvenções de funcionamento ou de acção. As subvenções de funcionamento concedidas a organismos com objectivos de interesse geral europeu não podem ser objecto das disposições de degressividade do Regulamento Financeiro. No caso das subvenções, a taxa máxima de co-financiamento será fixada em conformidade com o procedimento previsto no n.º 3 do 11.º Os contratos públicos deverão constituir o procedimento normal de financiamento. Em casos devidamente justificados, o financiamento deverá ocorrer por via de subvenções e com recurso a contratos públicos. 12 Artigo 8 - n.º 1 - alínea b) (b) possibilitar um acesso livre e pleno à (b) possibilitar o acesso livre e pleno, por PR\792937.doc 11/15 PE430.283v01-00

informação produzida pelos serviços GMES e aos dados recolhidos através das infra-estruturas do GMES, com as restrições pertinentes por motivos de segurança; parte de pessoas singulares e colectivas com domicílio ou sede na UE, à informação produzida pelos serviços GMES e aos dados recolhidos através das infra-estruturas do GMES. O acesso às informações fornecidas pelo GMES por parte de pessoas singulares e colectivas de países terceiros e organizações internacionais deverá - enquanto regra geral - ser pautado pelo princípio da reciprocidade, atentas as convenções internacionais relevantes; Os cidadãos e as empresas da UE deverão ter acesso pleno e gratuito às informações. O acesso de países terceiros deveria, enquanto regra geral, ficar condicionado à observância do princípio de reciprocidade. Tal deveria ocorrer sem prejuízo da possibilidade de assegurar a países e regiões o pleno acesso a outras políticas comunitárias como, por exemplo, as políticas para o desenvolvimento ou para as alterações climáticas, etc. 13 Artigo 8 n.º 1 alínea e) (e) apoiar as comunidades de investigação na Europa. (e) apoiar as comunidades de investigação e de inovação na Europa. O fomento da inovação, sobretudo através das PME, deveria igualmente figurar entre os objectivos. PE430.283v01-00 12/15 PR\792937.doc

14 Artigo 9 - n.º 2 2. Até 31 de Dezembro de 2012, a Comissão apresentará ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões um relatório de avaliação ex post. 2. Até 31 de Dezembro de 2012, a Comissão apresentará ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões um relatório de avaliação intercalar e, o mais tardar até... *, um relatório de avaliação ex post. * Dois anos a contar do fim do período a que se refere o n.º 1 do artigo 3.º. Exposição de motivos É conveniente que o relatório final seja elaborado dentro de um prazo relativamente breve. 15 Anexo Parte introdutória As acções referidas no n.º 1 do artigo 2.º têm os seguintes objectivos: As acções referidas no n.º 1 do artigo 3.º têm os seguintes objectivos: As acções estão consignadas no artigo 3.º. PR\792937.doc 13/15 PE430.283v01-00

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A iniciativa GMES - Observação da Terra - constitui um projecto de importância considerável para o futuro da União Europeia. Com o GMES, a exemplo do que sucede com o programa de navegação por satélite Galileo, constitui-se uma infra-estrutura própria da União que possibilita gerir de melhor forma o ambiente e, concomitantemente, aumentar a segurança dos cidadãos. Ao invés do que ocorreu com o programa Galileo, o GMES tem sido desde o início financiado por recursos públicos. Os concursos públicos têm de constituir o processo de financiamento normal para o desenvolvimento do sistema. O relator está ciente de que o estabelecimento do GMES está associado a despesas consideráveis, inclusive após a primeira fase operacional, ou seja, no quadro das próximas Perspectivas Financeiras, a partir de 2014. Crê, porém, que essas despesas se justificam pela grande utilidade do projecto para a sociedade. Para a constituição do GMES, o fornecimento de dados, a prestação de serviços e a respectiva utilização, é indispensável dispor de um plano de financiamento bem concebido. Sendo assim, é muito importante que durante as operações iniciais, como também após o termo desta fase, sejam utilizados recursos financeiros cabais na altura certa, de forma a disponibilizar dados e serviços de modo contínuo e fiável. Seria bom que na proposta da Comissão ficasse previsto um aumento dos recursos financeiros para a fase das operações iniciais, uma vez que deste modo seria viável proceder desde já à afectação de dotações para autorizações destinadas a outros sectores da componente espacial. Se assim fosse, seria possível celebrar contratos e dispor de segurança a nível da programação financeira. Seria particularmente importante proceder deste modo no que se prende com o lançamento da série B e a aquisição de peças essenciais para os satélites "Sentinela" da série C, porquanto não só se poderia assegurar o lançamento, como também a uniformidade dos satélites em termos de concepção. Na medida em que se trata de verbas que, de qualquer modo, têm de ser dispendidas, o que está em causa não é um aumento de despesas, mas sim a utilização mais eficaz dos dinheiros e a afectação de recursos com antecedência. Tal atitude permitirá evitar custos mais elevados aos contribuintes no próximo período financeiro. O acesso a dados e a serviços proporcionados ao abrigo do GMES tem de ser livre para todos os cidadãos e empresas da UE, de modo a desenvolver um mercado a jusante, sobretudo no caso das pequenas e médias empresas. A par de aspectos relacionados com o ambiente e a segurança, o fomento do progresso e da inovação figura também entre os objectivos do GMES. O acesso deve também poder ser livre para empresas extra-comunitárias, na condição de as pessoas singulares e as empresas europeias acederem igualmente a dados que não sejam europeus, ao abrigo do princípio da reciprocidade. A gestão do projecto ficará confiada à Comissão Europeia, a qual assumirá igualmente a coordenação geral. A execução técnica ficará a cargo da Agência Espacial Europeia, que dispõe do "know-how" necessário para o efeito. Esta última deverá ser incumbida da aplicação técnica da componente espacial, por via de um acordo pelo qual lhe seja delegada tal missão. Deste modo, as responsabilidades ficariam claramente atribuídas, o que garantiria maior transparência. Os objectivos prosseguidos por via da proposta de regulamento, que são enunciados no Anexo, constituem uma parte essencial do diploma. Sendo assim, o relator crê que não PE430.283v01-00 14/15 PR\792937.doc

deverão ser alterados no quadro do procedimento de comitologia, mas sim exclusivamente através do processo legislativo normal. Dado que o sector em análise se caracteriza por um impacto acentuado no orçamento, o Parlamento não deverá renunciar à sua função de instância de controlo. Por outro lado, com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, em 1 de Dezembro de 2009, há que proceder a adaptações no procedimento de comitologia. Esta circunstância é de molde a causar atrasos, que em nada beneficiam o projecto. PR\792937.doc 15/15 PE430.283v01-00