EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - ECT ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Nº 0025/2014 CADERNO DE ENCARGOS



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Transcrição:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Nº 0025/2014 CADERNO DE ENCARGOS Serviços Técnicos Especializados de Engenharia para ELABORAÇÃO DOS PROJETOS EXECUTIVOS COMPLEMENTARES PARA REFORMA E AMPLIAÇÃO DO PRÉDIO DA UD TUCURUI/DR/PA. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos Diretoria Regional do Pará Gerencia Técnica GETEC/GMAE-03/PA -1-

ÍNDICE 1 OBJETO 1.1 DISCRIÇÃO 1.1.1 Contratação de empresa de engenharia para desenvolvimento dos Projetos Complementares Executivos de Fundações (incluindo sondagem geotécnica), Superestrutura em Concreto Armado, Instalações Hidráulicas, Instalações Elétricas, Ar Condicionado, Rede Estruturada de Dados/Voz, Alarme Eletrônico e Combate a Incêndio e Pânico e Sondagem Geotécnica do Solo para a Reforma e Ampliação do prédio da UD Tucuruí/DR/PA. 1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS: 1.2.1 Agência de Correios - Tucuruí 1.2.2 Localização: o prédio está construído em terreno próprio da ECT, localizado na Rua Dom Cornélio, n 309 Tucuruí/PA; 1.2.3 Edificação de dois pavimentos com área existente de 342,19 m², devendo ser ampliada em 696,46 m², resultando em uma área total de 1.038,65 m² divididos por áreas de atividades. 1.2.4 Área de atendimento: 1.2.4.1 Hall Público; 1.2.4.2 Guichês de atendimento. 1.2.5 Área operacional: 1.2.5.1 Sala de Tesouraria 1.2.5.2 Sala de Guarda-valores; 1.2.5.3 Sala Técnica; 1.2.5.4 Sala de Expedição; 1.2.5.5 Entreposto; 1.2.5.6 Salão de Triagem; 1.2.5.7 Setor de Registrados; -2-

1.2.6 Áreas de Serviço e Apoio: 1.2.6.1 Sanitários (feminino, masculino); 1.2.6.2 Copa; 1.2.6.3 Depósito; 1.2.6.4 Sala de Treinamento; 1.2.6.5 Sala EQV/Inclusão Digital; 1.2.6.6 Garagem de motocicletas; 1.2.6.7 Estacionamento. 2 ESCOPO DOS SERVIÇOS 2.1 PROJETOS 2.1.1 Considerações Gerais: 2.1.1.1 A ECT fornecerá o Projeto Básico de Arquitetura; 2.1.1.2 Deverão ser observadas rigorosamente as normas e posturas públicas vigentes, estabelecidas pelos diversos órgãos competentes, notadamente aquelas relacionadas com o atendimento a deficientes físicos, segurança e prevenção de incêndio, meio ambiente, objetivando proporcionar ambientes de trabalho seguros, confortáveis e funcionais; 2.1.1.3 O termo Projetos Complementares refere-se aos Projetos de: Fundações (incluindo sondagem geotécnica), Superestrutura em Concreto Armado, Instalações Hidráulicas, Instalações Elétricas, Instalações de Cabeamento Estruturado, Instalações de Elevadores, Instalações de Climatização, Instalações de Alarme Eletrônico e Instalações de Combate a Incêndio e Pânico; 2.1.1.4 O desenvolvimento dos projetos deverá obedecer ao cronograma previamente elaborado e acordado entre a ECT e a Contratada, de forma a atender às necessidades da ECT, bem como ao prazo estabelecido para entrega final dos serviços, fixado em 60 (sessenta) dias corridos, contados a partir da ordem de serviço emitida pela ECT; 2.1.1.5 A contratada deverá acatar todas as recomendações da Gerência de Engenharia da ECT, considerando tratar-se de uma edificação com características particulares definidas e que requerem tratamento e cuidados especiais; 2.1.1.6 Deverá ser providenciada a emissão das ART s - Anotações de Responsabilidade Técnica junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) - devidas, de cada um dos projetos constantes do escopo dos serviços. 2.1.1.7 Todos os projetos deverão ser aprovados, pela contratada, junto aos órgãos competentes. 2.1.1.8 Os pagamentos de todas as despesas com taxas e emolumentos decorrentes de aprovação e/ou regularização do objeto junto ao município e órgãos públicos, e para o -3-

desenvolvimento dos serviços de projeto serão de responsabilidade e conta da Contratada. 2.1.1.9 A Contratada dará assistência técnica ao projeto durante todo o período de execução da obra, para efeitos de correção ou complementação, em decorrência de erros ou omissões deste, inclusive na fase de licitação da obra, objetivando o esclarecimento de dúvidas dos licitantes do processo de licitação das obras e serviços; 2.1.1.10 Os serviços objeto desta licitação, após sua conclusão, entrega e recebimento, passarão a fazer parte do patrimônio da ECT, podendo esta fazer as alterações que julgar necessárias para a viabilização das obras ou serviços; 2.1.2 Diretrizes 2.1.2.1 A nomenclatura dos arquivos de desenhos e as especificações de desenho deverão seguir as Normas Técnicas do ASBEA Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura; 2.1.2.2 As características definidas neste item fornecem elementos utilizados na elaboração dos Projetos básicos e devem fornecer subsídios para a elaboração dos projetos executivos. 2.1.3 Características Gerais dos Projetos 2.1.3.1 As características definidas neste item fornecem elementos utilizados na elaboração dos Projetos básicos e devem fornecer subsídios para a elaboração dos projetos executivos. 2.1.4 Configurações dos Arquivos 2.1.4.1 Os arquivos serão entregues em CD, com extensão DWG (Padrão AutoCad) ou DXF. 2.1.4.2 As cotas nos projetos devem obedecer as dimensões reais do projeto, ou seja, as cotas não poderão ser explodidas. 2.1.4.3 Impressão: impressão monocromática (preta) tamanho máximo: A1 (841 mm x 594 mm) n.º da pena: 7 (todas) tipo de linha: 0 (todas) espessura das linhas: ver tabela abaixo Cor (nº) Espessura (mm) Cor (nº) Espessura (mm) 1 0,2 7 0,15 2 0,25 8 0,05 3 0,3 9 0,1 4 0,6 56 0,1 5 0,8 146 0,1 6 0,4-4-

2.1.5 Apresentação do Projeto Impresso ("Plotagem") 2.1.5.1 Deverá ser entregue um jogo completo de cópias de cada especialidade, impressas em papel sulfite, de acordo com as normas da ABNT e seguindo as recomendações abaixo: a) Numeração das pranchas: N/T, sendo N = número de prancha e T = total de pranchas b) Impressão monocromática (preto); c) Tamanho máximo A1; d) Dobradas em tamanho A4; e) O carimbo deverá ser idêntico em todas as pranchas dos projetos. 2.1.5.2 Deverá ser considerada a escala mínima de 1:200 para apresentação das plantas, sendo que para os projetos específicos, deverão ser consideradas as seguintes escalas: 1:100 e 1:50 para as plantas baixas, cortes e elevações; 1:20 para os detalhamentos e ampliações de áreas (sanitários, vestiários, copas, docas, escadas etc), e escala compatível (1:5, 1:2) para os detalhes de outros elementos necessários à perfeita execução dos mesmos; 2.1.6 A escala dos desenhos deverá ser e estar adequada às normas e exigências legais; 2.1.6.1 O carimbo deverá ser o padronizado da ECT (vide modelo abaixo), devendo a Contratada colocar em cada prancha, em espaço definido pela ECT, a sua logomarca e/ou símbolo (sempre menor que 30 % da marca CORREIOS), e deverá constar obrigatoriamente, a profissão, o nome, a assinatura dos profissionais responsáveis pelo projeto, número de registro no CREA e ART s (Anotações de Responsabilidade Técnica); α) Os memoriais descritivos, especificações técnicas, relação de material e memórias de calculo, deverão ser elaborados com editor de texto e impresso em papel sulfite, padrão A-4, com itens numerados seqüencialmente, titulados, datados e assinados pelo autor do projeto e pelo coordenador responsável pela integração dos projetos de arquitetura e os complementares; -5-

β) Nos documentos escritos - especificações técnicas, memórias de cálculos, relação de material, etc não será permitida a colocação de qualquer marca de empresa Contratada. χ) Todos estes documentos deverão possuir somente as indicações da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no cabeçalho como no rodapé; δ) A ECT poderá, a seu critério, fornecer um modelo padrão para estes documentos. 2.2 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES: 2.2.1 Os projetos deverão ser elaborados em conformidade com as normas da ABNT e seguintes praticas complementares: α) Pratica Geral de Projetos Manual de Obras Publicas Edificações - SEAP; β) Práticas de Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais - SEAP; χ) Normas da ABNT: δ) NBR 8036/83 - Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios; ε) NBR 13434-1 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 1); φ) NBR 13434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 2); γ) NBR 12693 Sistema de proteção por extintores de incêndio; η) NBR 5410 Instalações elétricas em baixa tensão; ι) NBR 5419 Proteção de edificações contra descargas elétricas atmosféricas; ϕ) NBR 14565 Procedimento básico para elaboração de projeto de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada; κ) NBR 6401 Instalações Centrais de Ar-Condicionado para Conforto; λ) NBR 6484 Sondagens de simples reconhecimento com SPT; µ) NBR 5626/80 Instalações Prediais de Água Fria; ν) NBR 5648/89 Especificação de Tubos e Conexões de PVC para Instalações de Água Fria; ο) NBR 8160/83 Instalações Prediais de Esgotos Sanitários; π) NBR 5688/77 Especificações de tubos e conexões de PVC rígido para Instalações Prediais de Esgotos Sanitários e Ventilação; θ) NBR 8161 Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Instalações Prediais de Esgotos Sanitários e Ventilação. ρ) Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos ou privatizados; σ) Resolução CONAMA Nº 273, de 29 de Novembro de 2000; τ) Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA; υ) Normas de Desenhos dos Projetos da ASBEA; -6-

ϖ) Padrões e Normas da ECT; ω) Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão NTD-01 da Rede Celpa; ξ) Deverão ser consideradas todas as Normas e Leis, publicadas posteriormente às citadas no presente documento e que venham a ter pertinência com qualquer dos serviços e o objeto licitado. 3 SERVIÇOS 3.1 PROJETOS E SERVIÇOS Especificações Técnicas dos materiais e serviços indicados nos projetos de fundações, estrutura em concreto armado, instalações hidráulicas, instalações elétricas, ar condicionado, rede estruturada de dados/voz, alarme eletrônico, SPDA, combate a incêndio juntamente com os projetos deverão ser entregues as especificações técnicas dos materiais utilizados, bem como o seu modo correto de aplicação e/ou instalação, de forma a garantir a correta execução dos projetos ; Memoriais Justificativos e Memórias de Cálculos juntamente com os projetos deverão ser apresentados os memoriais justificativos da solução adotada bem como as respectivas memórias de cálculos devidamente organizadas e escritos em português, contendo as equações utilizadas bem como bibligrafia; Detalhamentos Executivos todos os projetos deverão ser suficientemente detalhados de forma que seu entendimento seja feito sem a necessidade de esclarecimento,s por parte do projetista, para a perfeita execução, contudo caso seja necessário o mesmo deverá prestar assistência técnica, devendo os custos serem de sua inteira responsabilidade; Relação dos materiais com respectivos quantitativos juntamente com os projetos deverão ser fornecidas as relações do materiais aplicados, constando as respectivas quantidades. 3.1.1 SONDAGEM DO SOLO a) Sondagem geotécnica (SPT). 3.1.2 PROJETO ESTRUTURAL α) Fundações; β) Estruturas de Concreto; 3.1.3 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS a) Água Fria; b) Esgotos Sanitários; c) Coleta e Drenagem de Águas Pluviais. -7-

3.1.4 PROJETO DE INSTALAÇÕES COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO α) Prevenção e combate a incêndios. β) Previsão de Riscos; χ) Extintores e Hidrantes; 3.1.5 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS a) Energia em AT/BT ; b) Iluminação; c) No-break; d) Rede estabilizada de BT; e) Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas SPDA. f) Instalação Interna Estruturada de Telecomunicações (Dados e Voz); f.1) Distribuição horizontal estruturada; f.2) Elementos Passivos e Ativos e Rede Local; g) Conexão das Redes Interna e Externa; h) Circuito Fechado de TV; i) Detector de Presença (Alarme eletrônico); 3.1.6 PROJETO DE INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES a) Climatização. α.1) Centrais de Ar Condicionado tipo air-split α.2) Aparelhos de janela; b) Transporte Vertical β.1) Elevador 3.1.7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E MEMORIAIS DESCRITIVOS 4 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES 4.1 SONDAGEM GEOTÉCNICA 4.1.1 Deverá ser feita sondagem geotécnica (SPT) do solo para determinação do tipo de solo, resistência a compressão e nível d água; 4.1.2 O número de furos de sondagem deverá obedecer aos recomendado pela norma NBR 8036/83-4.1.3 As sondagens deverão atingir profundidades seguindo as normas da ABNT. Deverá ser apresentado relatório contendo desenhos de locação das sondagens no terreno, posição do -8-

RN, perfis individuais ou secções do subsolo, (quando as distâncias entre as sondagens forem convenientes). Constarão também todas as indicações do subsolo pertinente ao método utilizado, tais como consistência, índices de resistência à penetração e os níveis do lençol freático quando atingido pelas sondagens. 4.2 PROJETO ESTRUTURAL 4.2.1 O Projeto Estrutural deverá ser elaborado em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT pertinentes ao tema ou, na falta delas, com outras normas que regulamentam o assunto. 4.2.2 Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a estrutura, levando-se em conta os possíveis estados limites últimos e de serviço. 4.2.3 É de responsabilidade do projetista estrutural conhecer todas as instalações e utilidades a serem implantadas na edificação, que sejam condicionantes na escolha e dimensionamento do esquema estrutural. O projetista deve ainda conhecer a flexibilidade de utilização desejada no projeto arquitetônico, para que eventuais alterações de distribuição interna não venham a ser inviabilizadas por questões estruturais, conhecer as possibilidades futuras de ampliação de área e alteração de utilização da edificação, conhecer o prazo fixado para a execução da obra. 4.2.4 O projetista desenvolverá e apresentará o Projeto Estrutural, após estudar as diversas opções de estruturas, analisar as vantagens e desvantagens de cada uma, sob o ponto de vista de viabilidade técnica, econômica e de execução. Para tanto é de responsabilidade do projetista informar-se acerca das características do local da obra no tocante a: α) Tipo e custo da mão-de-obra disponível; β) Tipo e custo dos materiais disponíveis; χ) Disponibilidade de equipamentos; δ) Possibilidade de utilização de técnicas construtivas. 4.2.5 O PROJETO ESTRUTURAL deverá conter: a) Projeto de Fundação; b) Projeto da Superestrutura. 4.2.6 Projeto de Fundação 4.2.6.1 O Projeto de Fundação deverá ser feito de acordo com Parecer Técnico emitido por profissional/empresa especialista em solos, com base nos dados de sondagem do terreno e deve conter as informações listadas abaixo: 1. Locação dos elementos de apoio; 2. Nome de todas as peças estruturais; 3. Dimensionamento de todas as peças; -9-

4. Indicação das cargas e momentos nas fundações; 5. Indicação do fck do concreto; 6. Indicações de níveis; 7. Indicação do sistema construtivo dos elementos de fundação; 8. Armação de todas as peças estruturais; 9. Quadro de Ferros por prancha de detalhamento, conforme ítens 4.2.7.6 e 4.2.7.7 Superestrutura em Concreto Armado. 4.2.6.2 A solução adotada para as fundações deverá dar especial atenção para o nível d'água do terreno, devidamente compatibilizada com o pavimento subsolo da edificação. 4.2.6.3 A representação gráfica será feita por meio de desenho de plantas, cortes e elevações que permitam a perfeita análise e compreensão de todo o projeto. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: 10. Plantas de locação e cargas da fundação (pilares e fundações); 11. Plantas de formas, se não contemplada na planta de locação; 12. Plantas de armação. 4.2.6.4 A Planta de Locação deverá ser em escala adequada (preferencialmente 1:50) e apresentar as distâncias entre eixos dos pilares, a partir de um ponto de referência bem definido, além de cotas necessárias para o correto posicionamento dos elementos estruturais. Devem ser indicadas as cargas atuantes em cada pilar e a identificação dos pilares com sua respectiva seção transversal, seguindo a mesma numeração do projeto da superestrutura. Opcionalmente, pode-se utilizar a mesma planta para os desenhos de locação dos pilares e da fundação. 4.2.6.5 Na Planta de Formas, deverão constar as dimensões dos elementos de fundação, em planta e em corte, cotas de assentamento em relação ao sistema de referência. Os desenhos deverão conter notas explicativas conforme item 4.2.7.8 Superestrutura em Concreto Armado. 4.2.6.6 Na Planta de Armação, deverão ser apresentadas as seções longitudinais e transversais, mostrando a quantidade, o diâmetro, a posição, os espaçamentos e os comprimentos de todas as armaduras longitudinais e transversais dos elementos de fundação. Deverão ser indicadas, também, as ferragens de arranque dos pilares. Caso se faça necessário o detalhe de armaduras em mais de uma prancha, cada uma das pranchas deverá possuir um quadro de ferro e um quadro resumo de consumo de materiais (aço, concreto e forma). Opcionalmente pode-se utilizar a mesma planta para os desenhos de forma e armação dos elementos de fundação. 4.2.6.7 O projeto de fundações em estacas ou tubulões deve conter as convenções com relação às dimensões e às diversas capacidades de carga, cujos valores devem estar explícitos no projeto. 4.2.6.8 No Memorial Descritivo, deverão ser detalhados os principais aspectos da solução adotada no projeto de fundações, apresentando e justificando os procedimentos -10-

adotados, as considerações relativas à escolha do tipo de fundação, justificando com base nas investigações, estudos geotécnicos e disponibilidade dos equipamentos a serem utilizados, considerações sobre o dimensionamento e comportamento das fundações ao longo do tempo e eventuais riscos de danos em edificações vizinhas, as hipóteses de carregamento e suas respectivas combinações, a escolha das armaduras, a resistência característica do concreto considerado. 4.2.7 Projeto de Superestrutura 4.2.7.1 O Projeto de Superestrutura deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: Compatibilização de eixos e níveis com o Projeto de Arquitetura; Nomenclatura, dimensionamento e detalhamento de todas as peças estruturais; Detalhamento em separado de elementos estruturais específicos (escadas, reservatórios, cortinas, muros de arrimo, muros de divisa, etc); Cortes. 4.2.7.2 No Memorial Descritivo, deverão ser detalhados os principais aspectos da solução adotada no projeto estrutural, apresentando e justificando os procedimentos adotados, todos os carregamentos previstos e suas respectivas combinações para os estados limites últimos e de utilização, a escolha dos materiais, as resistências características, as considerações relativas à ação do vento, variação de temperatura, deformação lenta e retração, choques, vibrações, esforços repetidos, esforços provenientes do processo construtivo, limitações das deformações excessivas, verificação da estabilidade global da estrutura e o tipo da análise estrutural adotada. 4.2.7.3 As plantas de forma devem conter os seguintes elementos: Cotas de todas as dimensões necessárias à execução da estrutura; Numeração de todos os elementos estruturais; Indicação da seção transversal das vigas e pilares; Quando houver mudança de seção transversal do pilar em determinado pavimento deverão ser indicadas as duas seções junto ao nome do pilar, a que morre e a que continua; Indicação de aberturas e rebaixos de lajes; Indicação se as vigas forem invertidas; Indicação de valor e localização da contraflecha em vigas e lajes; Nota explicativa conforme item 4.2.7.8 Superestrutura em Concreto Armado, mencionando ainda o quantitativo de escoramento necessário para execução; Convenção de pilares indicando os pilares que nascem, continuam e morrem nos pavimentos, conforme exemplo abaixo: -11-

No caso de lajes pré-fabricadas, treliçadas ou nervuradas, indicação do sentido de armação das nervuras, o detalhe da laje, informando a sua altura, a largura das nervura, a distância entre eixos das nervuras, a espessura da capa de concreto, características do elemento de enchimento e, para as lajes treliçadas, a especificação da armação treliçada; No caso de lajes cogumelo, posição e dimensões dos capitéis; Cortes, no mínimo nas duas direções principais da planta baixa e em regiões específicas (escadas, caixas d'água). Os cortes podem contemplar todos os pavimentos da estrutura em uma mesma prancha, ou serem apresentados separadamente por pavimento, junto a respectiva planta de forma. 4.2.7.4 A planta de armação deve conter as seguintes indicações: Seção longitudinal de todas as peças, mostrando a posição, a quantidade, o diâmetro e o comprimento de todas as armaduras longitudinais, em escala adequada; Seções transversais de todas as peças, quando necessário, mostrando a disposição das armaduras longitudinais e transversais (estribos) e as distâncias entre as camadas das armaduras longitudinais, em escala 1:20 ou 1:25; Detalhe em escala adequada das armaduras para as lajes cogumelo, inclusive para os capitéis; Quando o detalhe das armaduras exigir comprimento das barras superiores ao existente no mercado (12m), deverão ser detalhados os tipos de emendas; No caso de aberturas e furos em elementos estruturais, deverão ser apresentados os detalhes das armaduras de reforço; Nas lajes nervuradas deve ser indicado, juntamente com as armaduras, o posicionamento dos moldes e das zonas maciças, quando estas forem necessárias; Consumo de materiais (volume de concreto, área de forma e quadro de ferros) e resistência característica à compressão do concreto fck). 4.2.7.5 O detalhe da armadura deve conter as seguintes indicações: Número da posição; Quantidade de barras; Diâmetro da barra; Espaçamento das barras, quando necessário; Comprimento total da barra; -12-

Trechos retos e dobras com cotas. Cada prancha de armação dos elementos estruturais deverá conter o Quadro de Ferros respectivo, contendo no mínimo: Tipo de aço (CA50, CA60); Posição (numeração da ferragem); Diâmetro da armadura (em mm); Quantidade de barras de mesma posição; Comprimento unitário da barra (em cm); Comprimento total das barras de mesma posição, em cm (comprimento unitário da barra x quantidade de barras de mesma posição). 4.2.7.6 Cada prancha de armação dos elementos estruturais deverá conter o Quadro Resumo de Ferros respectivo, contendo no mínimo: Tipo de aço (CA50, CA60); Diâmetro da armadura (em mm); Comprimento total (em m) por diâmetro de barra; Massa (em kg) das barras de mesmo diâmetro, considerando perdas; Massa total (em kg) por tipo de aço, considerando perdas. 4.2.7.7 As notas explicativas deverão conter as seguintes informações mínimas: Unidade das medidas utilizadas nos desenhos; Classe do concreto (C-20, C-25 etc.); Cobrimento da armadura; Indicar a sobrecargas utilizadas no cálculo; Outras informações necessárias à total compreensão do projeto. 4.2.7.8 Nos casos em que a ordem de retirada dos escoramentos seja capaz de introduzir solicitações importantes para a estabilidade da edificação não consideradas em projeto, deverá vir acompanhado ao projeto estrutural um plano de retirada dos escoramentos. 4.2.7.9 Quando necessário, deverá ser apresentado o plano de concretagem. As interrupções de concretagem deverão garantir as características de segurança e estética da estrutura. 4.3 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 4.3.1 Instalações de Água Fria As instalações de água fria obedecerão às normas da ABNT pertinentes, em especial a NBR 5626/80 "Instalações Prediais de Água Fria" e a NBR 5648/89 "Especificação de Tubos e Conexões de PVC para Instalações de Água Fria"; -13-

4.3.2 Instalações de Esgotos Sanitários e Águas Pluviais As instalações de esgoto sanitários e água pluviais obedecerão às Normas NBR 8160/83 "Instalações Prediais de Esgotos Sanitários", NBR 5688/77 "Especificações de tubos e conexões de PVC rígido para Instalações Prediais de Esgotos Sanitários e Ventilação", NBR 8161 "Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Instalações Prediais de Esgotos Sanitários e Ventilação"; Caso a pressão e/ou vazão exigidas em projeto sejam superiores às disponíveis, deverá ser previsto e dimensionado um conjunto motor-bomba para atendimento do requisito, mantendo-se a ligação independente para garantia de funcionamento do sistema por gravidade. 4.4 PROJETO DE INSTALAÇÕES COMBATE CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO 4.4.1 O projeto de instalações de combate contra incêndio e pânico - O projeto contemplará a elaboração do Plano de Prevenção e Combate Contra Incêndio e deverá ser concebido de forma a proporcionar um nível adequado de segurança aos ocupantes do prédio, em caso de incêndio, minimizando as probabilidades de propagação do fogo, através de seu combate no foco, além de diminuir os danos causados pelo sinistro aos equipamentos existentes. 4.4.2 Os projetos de prevenção e combate a incêndio deverão obedecer às Normas Brasileiras pertinentes e normas e recomendações do Corpo de Bombeiros local (efetuar estudo comparativo ao do local da execução das obras e serviços), baseado no tipo de risco decorrente da utilização do prédio; 4.4.3 Deverá atender às exigências das normas da ABNT: 4.4.3.1 NBR 13434-1 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 1); 4.4.3.2 NBR 13434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 2); 4.4.3.3 NBR 12693 Sistema de proteção por extintores de incêndio. 4.4.4 O Plano de Prevenção e Combate Contra Incêndio deverá ser desenvolvido levando em conta a compatibilidade com os projetos arquitetônico e complementares, a fim de que se obtenha uma solução mais econômica e funcional. 4.4.5 O Plano de Prevenção e Combate Contra Incêndio deverá ser desenvolvido em conformidade com as normas da ABNT, com as leis locais e com toda a legislação e normas pertinentes. 4.4.6 Deverá o projeto prever, também, a distribuição de unidades extintoras para as várias áreas da edificação, posicionadas equidistantemente, com distâncias limitadas a 20 metros (em função do risco), desobstruídas, sinalizadas e facilmente acessíveis. Os agentes extintores deverão ser compatíveis aos materiais combustíveis manipulados nas respectivas áreas (espuma, pó químico, gás carbônico e água pressurizada); 4.4.7 Em estrita observância às prescrições do Corpo de Bombeiros, deverá ser analisados o sistema de iluminação de emergência e outros sistemas julgados necessários, prevendo-se a utilização racional de equipamentos tecnologicamente atualizados, específicos à finalidade; -14-

4.4.8 O projetista deverá fazer consulta prévia e depois aprovar o projeto no Corpo de Bombeiros local, de acordo com as normas e procedimentos em vigor. 4.4.9 Os projetos de drenagem de águas pluviais e os sistemas de disposição de resíduos sólidos deverão atender às normas legais; 4.4.10 Memoriais descritivos dos partidos adotados, referendando materiais e elementos construtivos; 4.4.11 Memória de cálculo, contemplando o cálculo dos vários elementos do projeto, tais como: barriletes, colunas de água, sistema de sucção, recalque, cálculo do consumo diário, cálculo do volume dos reservatórios, verificação da pressão no ponto mais desfavorável fossa/sumidouro, ramal de esgoto, etc; 4.4.12 Detalhamento de todos os elementos necessários à perfeita execução dos projetos; 4.5 PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 4.5.1 O Projeto de Instalações Elétricas em Alta e Baixa Tensão 4.5.1.1 Deverá ser elaborado em conformidade com a NBR-5410 da ABNT e NTD-1 da Rede- Celpa, sendo aquela prioritária em relação a esta naquilo que for divergente. 4.5.1.2 Deverá obedecer às normas e recomendações elétricas da ABNT, inclusive a atual NBR-14.136/2002, regulamentada pela resolução Nº11 de 20/12/2006 do CONMETRO, aos padrões de fornecimento de energia elétrica da concessionária local, às especificações dos fabricantes e às Condições Gerais de Fornecimento da ANEEL. 4.5.1.3 Deve-se atender a todas as indicações do Projeto de Arquitetura, Projeto de Estrutura e exigências dos demais projetos. 4.5.1.4 Independentemente da carga instalada o padrão de entrada deverá ser trifásico (220V). 4.5.1.5 Partes integrantes do Projeto de Instalações Elétricas: Detalhamento da entrada de energia elétrica, com pranchas de situação e localização, devendo-se prever a interligação ao ponto de entrega da concessionária; Detalhamento dos esquemas verticais e da distribuição, com plantas baixas e de cortes; Quadros de cargas, diagramas unifilares e cálculos de demandas prováveis; Especificação e detalhamento do quadro geral de baixa tensão; Especificação e dimensionamento dos quadros de força e de distribuição; Projeto detalhado da subestação com transformadores e proteções, se necessário; Sistema de no-break, com filtro atenuador de harmônicas de 7ª ordem; Projeto de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA); Detalhes das caixas de passagem e aterramentos; -15-

Memorial descritivo do projeto, caderno de especificações e relação completa de materiais; 4.5.1.6 As plantas deverão apresentar as seguintes indicações: Pontos ativos ou úteis (iluminação e tomadas); Pontos de comandos (interruptores); Quadros de distribuição geral e terminal; Diagramas unifilares; Quadros de carga; Localização dos pontos de consumo de energia elétrica (com respectiva carga), seus comandos e indicação dos circuitos a que estão ligados; Trajeto dos condutores/circuitos e sua proteção mecânica, inclusive dimensões de condutores e caixas; Legendas com os símbolos adotados, segundo especificação da ABNT, e notas que se fizerem necessárias; Quadro indicativo da divisão dos circuitos (quadros de cargas), constando a utilização de cada fase nos diversos circuitos (equilíbrio de fases). 4.5.1.7 O Diagrama Unifilar deverá apresentar os circuitos principais, as cargas, as funções e as características dos principais equipamentos, tais como: Disjuntores: corrente nominal, capacidade de interrupção, classe de tensão; Condutores elétricos nus: tipo e bitola; Condutores elétricos isolados: classe de tensão, tipo de isolamento, bitola do condutor; Pára-raios: tipo, tensão nominal; Barramentos: corrente nominal, suportabilidade térmica, suportabilidade dinâmica; Fusíveis: tipo, corrente nominal. 4.5.1.8 Os projetos de instalações elétricas deverão ser elaborados prevendo equipamentos de alto fator de potência e motores de alto rendimento, para se evitar a utilização de banco de capacitores. 4.5.1.9 Os circuitos elétricos, inclusive os alimentadores, devem seguir as seguintes recomendações: Queda de tensão máxima de 4%; Todas as instalações de circuitos devem ser em FASE, NEUTRO e TERRA; Para iluminação e tomadas comuns em 127 V, a carga máxima por circuito deverá ser de 1200 W com variação de 15% para mais ou para menos e proteção mínima de 16 A; As tomadas de serviço devem ser alimentadas por circuitos independentes; -16-

Para a rede estabilizada, cada circuito deve conter no máximo 04 estações de trabalho. Ao lado de cada ponto de rede estruturada (dados/voz) deverá ter um ponto de rede estabilizada. Os circuitos da rede estabilizada deverão ser alimentados a partir do QDA, o qual deverá ficar na sala técnica; Em todas as salas deverão ser previstos interruptores para comando separado para iluminação normal e para iluminação de emergência. Deverá ser considerada iluminação externa periférica (arandelas) em volta de todo o prédio; 4.5.1.10 Os cálculos luminotécnicos deverão garantir o atendimento de níveis mínimos para todos os ambientes, conforme estabelecido no Anexo 2 - Manual Técnico para Projetos de Iluminação de Edifícios ECT; 4.5.1.11 Subestação: entrada, medição e distribuição de energia AT; 4.5.1.12 Bancos automáticos de Capacitores para Correção do Fator de Potência; 4.5.1.13 Alimentação dos Quadros de Força, Luz e Tomadas; 4.5.1.14 Distribuição de Força para Mecanização; 4.5.1.15 Distribuição de Força para Sistema de Condicionamento de Ar e Ventilação; 4.5.1.16 Distribuição de Tomadas Rede Normal e Estabilizadas; 4.5.1.17 Distribuição de Iluminação (Normal e Emergência); 4.5.1.18 Sistema de Bombas, Alarmes, Proteção e Sinalização Contra Incêndio; 4.5.1.19 Sistema de Iluminação de Letreiros, Fachadas, Arruamentos, Jardins e Áreas de Lazer; 4.5.1.20 Outros, necessários ao perfeito funcionamento das operações e do edifício; 4.5.2 Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas-SPDA/Aterramento das Edificações; 4.5.2.1 O projeto de proteção contra descargas Atmosféricas deverá satisfazer às Normas da ABNT, NBR 5419 - Proteção de Edificações contra Descargas Elétricas Atmosféricas. Deverá ser considerada a necessidade de aterramento de eventuais equipamentos, a estrutura e partes metálicas deverão estar convenientemente protegidas e aterradas; 4.5.2.2 O Projeto de Instalação de Proteção contra Descargas Atmosféricas obedecerá às normas da ABNT, apresentando: Localização e identificação dos pára-raios e terminais aéreos; Ligações entre os pára-raios, terminais aéreos e aterramento; Sistema de aterramento; Resistência máxima de terra; -17-

Equipotencializações; Plantas; Todos os detalhes necessários com suas especificações e quantitativos de materiais. 4.5.2.3 Sistema de proteção contra falta de energia - No Break, deverá prover energia à rede elétrica estabilizada que alimenta os sistemas de automação predial, rede de computadores, e outros elementos críticos ao funcionamento das operações; 4.5.2.4 Distribuição de Força para Sistema de Condicionamento de Ar e Ventilação; 4.5.2.5 Outros, necessários ao perfeito funcionamento das operações e dos edifícios. 4.5.3 Rede Estrutura de Telecomunicações (Dado e Voz) 4.5.3.1 O projeto de Instalações de Rede Interna Estruturada de Telecomunicações deverá ser executado de modo completo e detalhado baseando-se nas prescrições das Normas Brasileiras NBR 14565, regulamentos das Concessionárias locais e as normas, diretrizes e recomendações da ECT, utilizando cabeamento categoria 6; 4.5.3.2 Os cabos UTP s serão distribuídos em eletrodutos de PVC rígido classe B ou ferro galvanizado com parede de no mínimo 1,20 mm de espessura, diâmetro mínimo de 1, partido da caixa de distribuição fixada na parede próxima ao Rack, obedecendo a seguinte tabela de ocupação: Diâmetro do eletroduto em polegadas (mm) Quantidade de cabos UTPs. 1" (27) 06 1 ¼" (35) 10 1 ½" (41) 15 2" (53) 20 2 ½" (63) 30 3" (78) 40 4.5.3.3 Os projetos deverão detalhar e especificar toda a infra-estrutura viária (quadros e tubulação), Salas Técnicas, cabeamento estruturado, os elementos ativos e passivos, esquemas e diagramas de instalações e diretrizes para certificação das instalações; 4.5.3.4 A distribuição dos pontos deverá contemplar todas as edificações, e área especifica destas, sendo que a locação e as necessidades deverão ser indicadas e aprovadas pela fiscalização da ECT; 4.5.3.5 Deverão ser efetuados os projetos executivos dos quadros de telecomunicação, com detalhes de conexão, sistema de identificação de todos os dos elementos ativos e passivos; 4.5.3.6 Deverão ser previstas e elaboradas as integrações dos diversos sistemas prediais e de automação ao Sistema de Gerenciamento, Comando e Controle Central das edificações, a serem aprovados previamente pela fiscalização da ECT; -18-

4.5.3.7 A ECT poderá fornecer, caso julgue necessário, todos os dados dos equipamentos a serem instalados bem como a localização dos pontos de energia, energia estabilizada, rede interna estruturada de Telecomunicações e de telefonia, para os mesmos e os sistemas que deverão atuar em condições de emergência através de grupos geradores, assim como aqueles que serão servidos por sistemas NO BREAK; 4.5.3.8 Todos os projetos deverão contemplar a identificação de todos os elementos componentes de cada solução tecnológica adotada assim como quadros e diagramas de distribuição, tomadas, equipamentos etc; 4.5.3.9 Às instalações elétricas devem ser integrados os dispositivos previstos no projeto de prevenção contra incêndio, como iluminação de emergência, iluminação autônoma, acionadores manuais (quebre o vidro) e audiovisual (sirene). 4.5.3.10 O Memorial descritivo deve apresentar as características principais do sistema elétrico, as cargas consideradas, os fatores de carga e demanda, justificar a escolha das tensões de suprimento e distribuição. Deve apresentar as especificações dos equipamentos e materiais e as recomendações para a execução da instalação. 4.5.3.11 Os pontos da rede estrutura deverão ser distribuídos da seguinte forma: Ambiente/Local Guichês/Balcão Guichês/Retaguarda Hall Público Tesouraria Expedição Setor de Registrados Gerência Entreposto Salão de Triagem Sala EQV Sala de Treinamento Número de Pontos 04 Pontos (01 para cada balcão) 03 pontos 03 Pontos (mesa do gerente) 04 pontos 03 pontos 04 pontos 03 Pontos 03 pontos 05 Pontos 03 Pontos 03 Pontos 4.5.4 Circuito Fechado de Tv - CFTV 4.5.4.1 Localização das câmeras Fixas Devera ser previstos câmera fixa com foco na visualização do acesso dos clientes na unidade (porta de acesso de clientes). Devera ser prevista câmera fixa com foco na visualização na entrada de cargas e funcionários pelo acesso da expedição (porta de acesso de funcionários e cargas). -19-

Devera ser alocada uma câmera fixa com foco no cofre de segurança, e se possível na porta de acesso da tesouraria (cofre de valores). Devera ser alocada uma ou mais câmeras fixas, na retaguarda das atendentes, com foco na visualização dos clientes no momento do atendimento. Devera ser considerando uma câmera fixa para cada conjunto de três guichês de atendimento (balcão de atendimento). Devera ser considerada uma câmera fixa para cada três balcões de atendimento. 4.5.4.2 Encaminhamentos e Terminações Todo encaminhamento de tubulações ou canaletas devera ser aparente. Deverá ser prevista a instalação de duas sirenes de alarme. Uma das sirenes devera ficar do lado externo e outra internamente a edificação. 4.5.4.3 Central de Gravação A central de gravação (DVR) devera ser instalada em rack na sala técnica da unidade. 4.5.5 Detector de Presença (Alarme Eletrônico) A localização dos pontos de alarme (sensores) devera abranger todas as áreas da unidade de forma a detectar a intrusão considerando os fluxos possíveis de circulação de pessoas na unidade, principalmente nas áreas consideradas criticas (hall público tesouraria, expedição, sala técnica etc.). Deverá os sistemas eletrônicos de segurança estar instalados, nas unidades, com fornecimento de energia a partir de circuitos provenientes do Quadro de Automação da Unidade (QDA). Os circuitos de alimentação dos sistemas de segurança eletrônica deverão possuir disjuntores exclusivos. Os sensores deverão contemplar os seguintes locais: hall de atendimento, tesouraria, corredores, sala da gerência (se houver), setor de devoluções e todos os demais ambientes que tiverem janelas ou portas; Deverão ser instalados, no mínimo, um sensor para cada um dos locais apontados acima; Se um determinado local da unidade possuir um tamanho superior ao de abrangência do sensor, devem ser colocados tantos sensores quantos forem necessários para que não existam zonas mortas no seu interior; Os sensores devem ser colocados de tal maneira que detectem movimentos nos acessos aos ambientes supervisionados; O sensor deve ser colocado a uma altura que lhe proporcione uma ótima cobertura do local (aproximadamente 2,4 metros de altura) a que se destina monitorar; Os botões de pânico deverão ser instalados de acordo com o desenho básico da unidade e conveniência da área de segurança e comercial. No mínimo deverão ser -20-