Setor de Serviços continua apresentando o melhor desempenho na criação de emprego formal

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Transcrição:

Saldo de empregos com carteira assinada é o melhor para o mês de fevereiro dos últimos cinco anos Os dados de fevereiro de 2019 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito nacional, no Estado de São Paulo, na Região Administrativa de Ribeirão Preto e nos municípios de Ribeirão Preto, Sertãozinho, Franca, Campinas e São José do Rio Preto. Na comparação do acumulado em doze meses (março de 2018 a fevereiro de 2019) com o saldo acumulado nos doze meses imediatamente anteriores (março de 2017 a fevereiro de 2018), todas as regiões analisadas, com exceção de Franca, apresentaram resultado positivo, registrando abertura de novas vagas de trabalho. Em âmbito nacional, apenas o setor da Agropecuária apresentou demissões líquidas. No total, foram destruídas 3.077 vagas líquidas de emprego com carteira assinada. Dentre os segmentos, o pior desempenho veio do Cultivo de Laranja e Cultivo de Plantas de Lavoura Temporária. Juntos, eles foram responsáveis pela demissão de 7.935 trabalhadores em termos líquidos. Dentre os setores com saldo positivo, Serviços foi o que apresentou o maior volume de contratações na maioria das regiões analisadas. Destaque também para a melhora de desempenho da Indústria, que registrou abertura líquida de novos postos de trabalho em todas as regiões consideradas na análise. A título de ilustração, o Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou alta de 0,8 ponto na passagem de janeiro a fevereiro de 2019, atingindo 99 pontos neste último mês, o melhor resultado desde agosto de 2018. Segundo a FGV, o índice de confiança industrial próximo aos 100 pontos reflete uma situação de normalidade no setor. A alta de fevereiro refletiu a melhora das condições correntes e acomodação das expectativas. Um destaque do mês foi a normalização dos estoques, o que tende a facilitar a retomada da produção industrial ao longo do ano de 2019. Setor de Serviços continua apresentando o melhor desempenho na criação de emprego formal Em nível nacional, registrou-se criação líquida de postos de trabalho em fevereiro de 2019. Foram gerados 173.139 postos de trabalho no período, saldo significativamente superior às 34.313 contratações líquidas registradas no mês de janeiro de 2019. Entre os setores analisados, somente a Agropecuária registrou destruição líquida de vagas no mês de fevereiro de 2019. Serviços, por outro lado, apresentou o melhor desempenho, registrando saldo positivo de 123.807 vagas. Destaque para o segmento de Atividades de Ensino

Fundamental, responsável pela abertura líquida de 12.795 vagas de emprego formal no período. No acumulado em doze meses (entre março de 2018 e fevereiro de 2019), foram criadas 489.520 vagas líquidas de emprego com carteira assinada, melhora considerável em relação às 28.664 vagas líquidas criadas entre março de 2017 e fevereiro de 2018. Houve uma mudança favorável na maioria dos setores, com exceção da Indústria cujas contratações foram menores, e da Agropecuária que apresentou reversão de saldo positivo para saldo negativo nesta base de comparação. Geração de emprego Brasil Indústria 18.307 12.543 35.322 6.727 Comércio -25.247 31.548 5.990 97.189 Serviços 75.473 52.054 123.807 380.117 Construção civil -3.607-90.049 11.097 19.215 Agropecuária -3.738 22.568-3.077-13.728 Total 61.188 28.664 173.139 489.520 No Estado de São Paulo, o mês de fevereiro de 2019 encerrou com a criação líquida de 62.339 vagas de emprego com carteira assinada. O montante é superior às 14.638 vagas abertas no mês anterior (janeiro de 2019) e às 30.040 vagas abertas em fevereiro de 2018. Entre os setores analisados, Serviços registrou o maior volume líquido de contratações (48.135 funcionários), sendo o segmento de Administração Pública em Geral responsável por 5.795 contratações líquidas. A Agropecuária, por outro lado, foi o único setor com demissões líquidas. Os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de Atividades de Apoio à Agricultura e Criação de Bovinos, que responderam pela destruição de 2.304 e 173 postos líquidos de trabalho, respectivamente. fevereiro de 2019 evidenciou a criação de 149.171 vagas líquidas de emprego no estado. O resultado representa uma melhora significativa frente às 5.329 contratações líquidas registradas entre março de 2017 e fevereiro de 2018. Geração de Emprego Estado de São Paulo Indústria 7.579-11.296 12.641 1.908 Comércio -5.065 11.385 3.185 23.896 Serviços 32.997 26.866 48.135 129.782 Construção civil -843-32.172 2.207 1.504 Agropecuária -4.628 10.546-3.829-7.919 Total 30.040 5.329 62.339 149.171 Fonte: Elaborado a partir de dados do CAGED. Período: Mar./17 a Fev./19

Na Região Administrativa de Ribeirão Preto (RARP), o saldo líquido do emprego formal no mês de fevereiro de 2019 foi positivo. Houve a abertura de 3.834 vagas líquidas de emprego, resultado próximo do saldo registrado no mês imediatamente anterior, em que foram criados 3.668 postos de trabalho, e superior às 2.558 vagas abertas no mesmo mês de 2018. O setor de Serviços respondeu pelo maior volume de contratações (2.195 vagas líquidas) seguido pela Indústria, que registrou a abertura líquida de 915 vagas de emprego com carteira assinada. Somente a Construção Civil registrou demissões líquidas. O pior desempenho veio do segmento de Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas, responsável pelo fechamento de 133 vagas líquidas. No acumulado em doze meses, o saldo do emprego formal na região foi positivo em 10.680 postos líquidos de trabalho, montante superior às 3.028 contratações registradas entre março de 2017 e fevereiro de 2018. Geração de Emprego Região Administrativa de Ribeirão Preto Indústria 795-975 915-276 Comércio 197 561 553 2.883 Serviços 1.433 2.993 2.195 5.855 Construção civil -260-678 -135 1.391 Agropecuária 393 1.127 306 827 Total 2.558 3.028 3.834 10.680 Fonte: Elaborado própria a partir de dados do CAGED. Período: Mar./17 a Fev./19. O município de Ribeirão Preto encerrou o mês de fevereiro de 2019 com a abertura de 1.229 postos líquidos de trabalho. O resultado é superior aos 424 postos de trabalho criados no mês imediatamente anterior e às 524 vagas líquidas abertas em fevereiro de 2018. Não houve demissões líquidas em nenhum dos setores analisados, porém a Agropecuária registrou saldo nulo, sendo o segmento de Atividades de Apoio à Agricultura responsável pela abertura de seis vagas líquidas. Serviços registrou o volume de contratações mais expressivo (1.025 vagas líquidas), com destaque para o segmento de Transporte Rodoviário Coletivo de Passageiros, com Itinerário Fixo, Municipal e em Região Metropolitana, responsável pela criação líquida de 195 postos de trabalho. fevereiro de 2019 revelou a criação líquida de 6.534 vagas de emprego, resultado superior às 2.031 contratações registradas entre março de 2017 e fevereiro de 2018.

Geração de Emprego Município de Ribeirão Preto Indústria 68-198 17-501 Comércio 117 404 130 1.639 Serviços 347 2.191 1.025 4.702 Construção civil -18-489 57 690 Agropecuária 10 123 0 4 Total 524 2.031 1.229 6.534 O município de Sertãozinho encerrou o mês de fevereiro de 2019 com a abertura líquida de 244 postos de trabalho. O montante foi inferior aos 1.373 postos líquidos criados no mês anterior, mas representa reversão positiva frente às 212 vagas líquidas destruídas em fevereiro de 2018. Na desagregação setorial, Serviços apresentou o melhor desempenho, com saldo positivo em 222 vagas líquidas, sendo o segmento de Transporte Rodoviário de Cargas responsável pela abertura líquida de 40 postos de trabalho. Somente a Construção Civil registrou saldo negativo (172 vagas líquidas). Dentre seus segmentos, Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas apresentou o pior desempenho, respondendo pela destruição líquida de 141 postos de trabalho. Entre março de 2018 e fevereiro de 2019 houve criação líquida de 982 vagas de emprego, reversão positiva frente ao saldo de 1.879 vagas destruídas entre março de 2017 e fevereiro de 2018. Geração de Emprego Município de Sertãozinho Indústria -116-1.491 126 559 Comércio 38 97 59 339 Serviços 55 313 222-87 Construção civil -190-639 -172 128 Agropecuária 1-159 9 43 Total -212-1.879 244 982 O município de Franca registrou a abertura líquida de 2.077 vagas de emprego em fevereiro de 2019. O montante é superior às 1.640 vagas criadas em janeiro de 2019, mas é inferior às 2.227 vagas abertas em fevereiro de 2018. Entre os setores, apenas a Agropecuária apresentou demissões (73 vagas líquidas), sendo os segmentos de Cultivo de Café e Atividades Paisagísticas responsáveis pelo fechamento de 73 e duas vagas, respectivamente. Por outro lado, a Indústria foi o setor que mais contratou (1.647 vagas líquidas), sendo o segmento de Fabricação de Calçados de Couro responsável pela contratação líquida de 1.307 funcionários. fevereiro de 2019 foi negativo. Houve destruição de

1.254 vagas líquidas, uma reversão negativa frente ao saldo de 642 contratações líquidas registradas entre março de 2017 e fevereiro de 2018. Geração de Emprego Município de Franca Indústria 1.784-478 1.647-2.598 Comércio -5 452 88 569 Serviços 402 557 356 825 Construção civil 67 55 59-25 Agropecuária -21 56-73 -25 Total 2.227 642 2.077-1.254 O município de Campinas encerrou o mês de fevereiro de 2019 com a criação líquida de 1.931 postos de trabalho. O montante representa reversão positiva frente aos 48 postos destruídos em janeiro de 2019 e é superior às 1.178 vagas líquidas criadas em fevereiro de 2018. O setor de Serviços foi o que mais contratou no município (1.686 funcionários), seguido pela Indústria, com contratação líquida de 198 funcionários. Destaque para Atividades de Apoio à Educação e Fabricação de Alimentos para Animais, que registraram a abertura de 222 e 30 vagas líquidas, respectivamente. Somente a Agropecuária registrou demissões, apresentando saldo líquido negativo em 23 vagas. O segmento de Cultivo de Algodão Herbáceo e de Outras Fibras de Lavoura Temporária registrou o fechamento de 18 vagas líquidas. fevereiro de 2019, indicou criação de 4.428 vagas líquidas, reversão positiva em relação ao saldo de 1.065 demissões líquidas registrado entre março de 2017 e fevereiro de 2018. Geração de Emprego Município de Campinas Indústria -34-906 198 345 Comércio -207 326 9-287 Serviços 1.339-732 1.686 4.336 Construção civil 77 166 61 63 Agropecuária 3 81-23 -29 Total 1.178-1.065 1.931 4.428 Por fim, no município de São José do Rio Preto houve geração de 805 novas vagas líquidas de trabalho no mês de fevereiro de 2019. O resultado é superior aos 562 postos líquidos de trabalho abertos no mês anterior e às 542 vagas líquidas criadas em fevereiro de 2018.

A Construção Civil e a Agropecuária registraram destruição líquida de 13 e cinco vagas de emprego, respectivamente. Os segmentos de Construção de Edifícios e Atividades de Apoio à Agricultura responderam pela destruição de 70 e 17 vagas líquidas, respectivamente. Dentre os setores com desempenho positivo, destaque para Serviços que apresentou o maior volume de contratações líquidas, gerando 661 postos de trabalho. O segmento de Atividades Auxiliares dos Serviços Financeiros foi responsável pela criação líquida de 107 vagas. No acumulado entre março de 2018 e fevereiro de 2019 foram criados 1.847 postos líquidos de trabalho, saldo positivo mas inferior às 2.519 vagas líquidas abertas entre março de 2017 e fevereiro de 2018. Geração de Emprego Município de São José do Rio Preto Indústria 28 302 89 237 Comércio -143 248 73 834 Serviços 705 2.773 661 961 Construção civil -79-804 -13-250 Agropecuária 31 0-5 65 Total 542 2.519 805 1.847 As informações apresentadas nesta edição do boletim Mercado de Trabalho do CEPER/FUNDACE mostram saldo positivo expressivo na geração de empregos formais para o mês de fevereiro, o melhor em cinco anos, com significativo volume de contratações no Setor de Serviços e melhora nos resultados do emprego na Indústria. Resultados da PNAD contínua, divulgados pelo IBGE, revelam informações tanto em relação ao emprego formal quanto ao informal e complementam a análise do quadro do mercado de trabalho brasileiro. Segundo a pesquisa, a taxa de desocupação foi de 12,4% no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2019, registrando alta de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018. Na comparação com o trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, a taxa de desemprego ficou estável. Outros indicadores calculados pelo IBGE fornecem mais detalhes sobre o quadro do mercado de trabalho. O contingente fora da força de trabalho registrou crescimentos de 0,9% na base de comparação trimestral, atingindo o maior valor da série histórica, e de 1,2% na comparação anual. Os indicadores de população em desalento e contingente de pessoas subutilizadas atingiram níveis recordes em suas respectivas séries históricas. Na base de comparação trimestral, o quadro foi de estabilidade da população desalentada, enquanto a população subutilizada cresceu 3,3%. Na comparação anual, ambos os indicadores tiveram alta, 6,0% para o contingente de pessoas que desistiram de procurar emprego e de 2,9% para pessoas subutilizadas.

O nível da ocupação atingiu 53,9% no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2019, registrando queda de 0,8 p.p frente ao trimestre anterior. Na mesma base de comparação, a população desocupada aumentou 7,3%. Frente ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, ambos os indicadores apresentaram estabilidade. A população ocupada recuou 1,1% no confronto com o trimestre de setembro a novembro de 2018. Na análise por posição na ocupação, as variações mais significativas foram no número de Empregados Sem Carteira Assinada (-4,8%) e Empregados no Setor Público (-3,8%). Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior, a população ocupada cresceu 1,1%. Destaque para aumento dos Empregadores (4,2%), Empregados Sem Carteira Assinada (3,4%) e Trabalhadores por Conta Própria (2,8%). Dentre os grupamentos de atividades, destaque positivo para o ramo de Transporte, Armazenagem e Correio, com crescimento de 2,8% frente ao trimestre anterior. No confronto com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, destaque para o aumento do contingente de ocupados nos ramos de Transporte, Armazenagem e Correio (5,4%) e Alojamento e Alimentação (3,9%). O rendimento médio real apresentou crescimento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e estabilidade na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior. Na análise por grupamentos de atividade, destaque para o crescimento de 4,0% do rendimento no ramo de Outros Serviços. No confronto com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, a atividade de Transporte, Armazenagem e Correio registrou a variação mais expressiva, com queda de 15,7%. Na análise por posição na ocupação, destaque para o aumento no rendimento de Empregados no Setor Público (3,5%), Trabalhadores por Conta Própria (2,5%) e Trabalhador Doméstico (2,4%), na comparação trimestral. Frente a igual período do ano anterior, o destaque foi a expansão de 9,0% na categoria Empregados Sem Carteira Assinada. A massa de rendimento real habitual permaneceu estável em ambas as bases de comparação.