Jornalismo. ~ projeto pedagógico ~



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Transcrição:

Jornalismo ~ projeto pedagógico ~ 1

Projeto pedagógico do curso de Jornalismo ~ 2011 ~ 2

Sumário 1) Dados gerais... 4 2) Histórico... 4 3) Organização institucional... 6 4) Justificativa... 8 5) Concepção do curso... 9 6) Objetivo geral... 9 7) Objetivos específicos... 9 8) Perfil de egresso... 10 9) Competências e habilidades... 10 10) Áreas de atuação... 11 11) Distribuição das disciplinas por semestre e carga horária... 12 12) Esclarecimentos acerca da dinâmica curricular... 13 13) Metodologia de ensino e critérios de avaliação... 18 14) Gestão acadêmico-administrativa... 19 15) Processo de autoavaliação... 20 16) Responsabilidade social... 20 17) Programas de atenção aos estudantes... 22 18) Anexos... 24 Anexo 1 - s e bibliografias... 24 Anexo 2 - Infraestrutura... 56 Anexo 3 - Normas que disciplinam o trabalho final de graduação... 66 Anexo 4 - Normas que disciplinam os projetos experimentais... 70 Anexo 5 - Normas que disciplinam o registro de atividades curriculares es... 74 Anexo 6 - Regimento do Colegiado do Curso... 77 Anexo 7 - Regimento dos laboratórios... 79 Anexo 8 - Regimento do Núcleo Docente Estruturante (NDE)...... 87 Anexo 9 - Projeto de autoavaliação...... 89 3

1) Dados gerais Denominação Curso de Jornalismo Nível Graduação Habilitação Bacharelado Modalidade Bacharelado Titulação conferida Bacharel em Jornalismo Duração 8 semestres Carga horária 3.247h Regime escolar Créditos - semestral Formas de ingresso Concurso vestibular, transferência, reabertura de matrícula e reopção de curso Número de vagas anuais 80 Turno de funcionamento Noturno Situação legal Reconhecido pela portaria 855/06-MEC, publicado no DOU em 06/11/2006 Início do funcionamento 10 de março de 2003 2) Histórico do curso Santa Maria é uma referência educacional que, historicamente, tem formado profissionais de diversos locais do Rio Grande do Sul, de outros Estados e mesmo do exterior. Nessa cidade, a localização estratégica da Unifra, como pólo regional de relevante importância educacional, social, econômica e política, pulsionou a decisão institucional de criação do curso de Jornalismo. Dessa forma, no ano de 2001, foi elaborado o projeto de criação do curso de Jornalismo, o qual foi aprovado pela Resolução n. 03/2002, do Conselho Universitário. No ano seguinte, em janeiro de 2003, no processo seletivo de verão, quarenta estudantes ingressaram no Centro Universitário Franciscano para cursar Jornalismo, no turno da noite. O curso foi instalado no prédio 13 do conjunto 3 e, em março de 2003, as aulas tiveram início. Assim, o projeto do curso de comunicação social é fruto de uma decisão institucional que se baseou em cuidadosa análise sobre a realidade local, regional e nacional, bem como sobre a realidade de mercado de trabalho. O projeto pedagógico configura ao curso um caráter autônomo, com valorização da articulação entre teoria e prática, desde o primeiro semestre, bem como o desenvolvimento da pesquisa. Além disso, pedagogicamente, instituíram-se uma série de atividades que se tornaram tradição no curso, tais como: aulas inaugurais, minicursos, palestras, seminários e oficinas, com profissionais de diferentes regiões do país e do exterior. 4

Parcerias com o Sindicato dos Jornalistas, mídia local, regional, nacional, mídias inter-regionais e cursos de outras instituições de ensino superior têm caracterizado ações estratégicas do curso. Por meio das quais, tem sido possível a realização de trocas experienciais entre os profissionais, com vistas à atualização tanto acadêmica, quanto do conhecimento do mercado. Desde o primeiro ano do curso, o Fórum de Comunicação Social é o espaço de diálogo mais próximo entre estudantes e professores com profissionais, meios de comunicação e pesquisadores da área. Já em sua sétima edição, tornou-se referência regional pelo nível de organização, cursos que oferece e convidados que traz. Participam do Fórum profissionais da imprensa local e regional, estudantes de outras IES da região. As atividades interdisciplinares, a exemplo dos eventos referidos, também se tornaram uma marca registrada do Curso Jornalismo da Unifra, com forte atuação social e comunitária. Entre as ações desenvolvidas no curso, são produzidos: um jornal-mural; um jornal impresso bimestral; um jornal impresso semestral; uma revista semestral; uma rádioweb, com programação local; uma agência de notícias on-line, para onde convergem as produções de jornalismo diário, investigativo, científico; programas televisivos veiculados na TV Unifra; e inúmeras produções em mídias comunitárias. No final de 2005, o curso já contava com a sua infraestrutura completa, instalada nos sexto e sétimo andares do prédio 14, no Conjunto 3, conforme pode ser constatado no item infraestrutura. Em 2006, o curso passou pelo processo de reconhecimento do MEC e obteve conceito máximo (MB) em todas as dimensões da avaliação. No mesmo ano, formou-se a primeira turma. Em 2007, adaptou-se sua estrutura curricular às exigências institucionais, que estabeleceram um calendário de 17 semanas, a exigir uma revisão da grade curricular. Ainda nesse ano, pela primeira vez, houve a participação dos alunos no concurso Enade, em que se obteve boa classificação. Em 2010, o currículo do curso passou por uma nova reformulação devido à inserção da disciplina Língua Brasileira de Sinais (Libras) como obrigatória, em conformidade com a Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Além disso, aumentaram-se as cargas horárias das disciplinas optativas e das atividades curriculares es, em atendimento à Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, que prevê a organização da hora-aula em 60 minutos. 5

3) Organização institucional O Centro Universitário Franciscano é mantido pela Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis, Zona Norte - Scalifra-ZN - entidade de direito privado; sem fins lucrativos; beneficente; de caráter educacional, cultural e científico; reconhecida pelo decreto federal n. 64.893, de 25 de julho de 1969, com certificado de entidade de fins filantrópicos. Localiza-se à Rua dos Andradas, 1614, na cidade de Santa Maria, RS. Iniciou suas atividades, como instituição de educação superior, aos 27 de abril de 1955, denominada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição, com cursos de licenciatura. Data também de maio de 1955, a criação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, pertencente à mesma mantenedora que desenvolveu os cursos superior, técnico e auxiliar de Enfermagem. Posteriormente, com a unificação das duas instituições, formaram-se as Faculdades Franciscanas Fafra e essas deram origem ao atual Centro Universitário. O credenciamento para Centro Universitário ocorreu em outubro de 1998 e significou uma nova fase institucional. Nesse período, a instituição realizou significativo avanço na proposta institucional. O aumento do número de cursos de graduação, de pósgraduação e de extensão foi acompanhado da decisão pela qualidade, que perpassa o fazer institucional da gestão e de todas as atividades acadêmicas. De acordo com o estatuto, a organização e a estrutura institucional fundamentam-se nos princípios de autonomia administrativa, didático-científica, patrimonial, econômico-financeira e de gestão de recursos humanos; na integração das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão; na capacitação e qualificação dos quadros de pessoal docente e técnico-administrativo. Nesse sentido, a organização e a administração do Centro Universitário Franciscano abrangem: a) Administração superior, constituída pelo Conselho Universitário e gabinete do reitor; b) Administração geral, formada por: Pró-reitoria de Administração, Pró-reitoria de Graduação e Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão; c) Coordenações de curso: os cursos inserem-se nas unidades de ensino, pesquisa e extensão, de acordo com as áreas de atuação, quais sejam: Área de Ciências da Saúde, Área de Ciências Humanas, Área de Ciências Sociais e Área de Ciências Tecnológicas. Os cursos estão organizados a partir de projetos pedagógicos que se baseiam no projeto pedagógico institucional - PPI, no plano de desenvolvimento 6

institucional - PDI, no estatuto, no projeto de autoavaliação da instituição e na legislação federal. As políticas para o ensino de graduação, constantes no PPI e no PDI, se refletem nos projetos dos cursos mediante os seguintes princípios curriculares: a) formação de qualidade técnico-científica e social: o curso é o lugar institucional para assimilação, socialização e produção do conhecimento humano e técnico-científico. Nesse sentido, os conteúdos devem refletir a realidade sociocultural nacional, perpassada pela realidade internacional, com vistas a uma formação profissional de qualidade e consistente consoante com o mundo contemporâneo; b) flexibilidade curricular: a materialização da flexibilização curricular é observada pela inclusão de disciplinas optativas ou eletivas, que têm por finalidade oferecer ao estudante diferentes alternativas para sua formação. Isso é percebido por meio da flexibilização dos pré-requisitos; nas atividades curriculares es; nas diferentes práticas e programas institucionalizados que levam em consideração os espaços escolares e não escolares; na articulação das diferentes áreas que compõem o currículo do curso; c) interdisciplinaridade: é entendida como um princípio que integra e dá unidade ao conhecimento e que permite o rompimento da fragmentação das disciplinas que compõem o currículo; d) relação teoria-prática como eixo articulador do currículo: é estabelecida nas diferentes práticas de ensino e de laboratório que permeiam as disciplinas de cada curso, desde o seu início. É concretizada, também, nos estágios curriculares, entendidos como atividades teórico-práticas e desenvolvidos por meio de projetos de estágios integrados, com a finalidade de promover a aproximação concreta com o campo de trabalho; e) integração entre ensino, pesquisa e extensão: a integração é refletida em diferentes disciplinas que compõem os currículos e na dinâmica da sala de aula, mediada por meio de aprendizagens de pesquisa e extensão desenvolvidas durante o curso. Além disso, é parte integrante do projeto pedagógico a definição das linhas de pesquisa e dos programas de extensão de cada curso, que orientam o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão apoiados pela instituição ou por fontes financiadoras externas; f) pesquisa como princípio educativo e de produção do conhecimento: os projetos pedagógicos incluem, em sua dinâmica curricular, metodologias formativas pelas quais busca-se desenvolver a cultura investigativa, proporcionar condições de apropriação crítica do conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades científicas; g) gestão colegiada: envolve representantes de professores e de estudantes. 7

4) Justificativa A existência do curso de Jornalismo no Centro Universitário Franciscano está baseada em uma série de fatores. Entre eles, a procura pelo curso e a expectativa de um número significativo de jovens desejosos de ingressarem nesta área promissora e instigante. Até 2002, ano imediatamente anterior à criação do curso, Santa Maria e região apresentavam uma forte demanda reprimida na área da comunicação. A relação candidato-vaga na Universidade Federal de Santa Maria, a única instituição a oferecer o ensino do Jornalismo até então, mantinha-se elevada, tendo chegado a 17,95 em 2001. A localização, potencialmente estratégica da Unifra, representa outro fator de êxito ao empreendimento. Santa Maria, historicamente, tem reunido e formado profissionais vindos de diversas cidades do interior do Rio Grande do Sul, de outros Estados do país e mesmo do exterior. Trata-se de um pólo regional de relevante importância social, econômica e política. Essa referência e a localização peculiar da cidade trazem ao Centro Universitário Franciscano responsabilidades imediatas de conhecer e construir a realidade local e da região. Surgem novos espaços de atuação, e paralelamente, reforça-se a busca por bons profissionais para atuarem numa mídia em crescimento. Ao já exposto, soma-se o entendimento da essencialidade da formação superior para exercício da profissão de jornalista. Sabe-se que a multiplicidade de funções que o jornalista profissional pode hoje exercer representa um desafio permanente para o conteúdo pedagógico, para o corpo docente e para as necessidades de instalações laboratoriais e de atualização tecnológica dos cursos de comunicação. Acrescida a estas demandas globais, já que a comunicação por meio da mídia passou a ser uma atividade com características e abrangências comuns em quase todos os países, existem as demandas regionais que devem ser atendidas e preservadas. Assim, o projeto pedagógico que norteia o curso busca responder às exigências nascidas com as novas condições profissionais da sociedade pós-industrial, definida como a sociedade do conhecimento na sua interface com as demandas locais, regionais e nacional. Trata-se, portanto, de um projeto pedagógico que alia o ensino, a pesquisa e a extensão como uma unidade concreta, e não apenas idealizada. Isso permite que o profissional conclua o curso preparado para atuar não só em qualquer mídia, como também com conhecimento suficiente para entender e atuar conforme a contextualização regional no que se refere às ações sociais, econômicas, políticas e tecnológicas, 8

fundadas nos critérios de justiça social, fortalecendo o desenvolvimento e a identidade cultural do país. 5) Concepção do curso No Brasil, da convergência entre as ciências sociais e humanas, surgiu o ensino da Comunicação Social que, tradicionalmente, tem se constituído com base em dois grandes eixos de transmissão do conhecimento: um teórico e um instrumental. Acrescente-se a eles um terceiro, o da função formadora, que considera as dimensões ética, estética e científica do profissional. Dos princípios dessa perspectiva formadora também parte a ótica do Centro Universitário Franciscano, no que se refere à educação centrada na valorização e no desenvolvimento pleno da pessoa humana. Além disso, a instituição visa a uma formação profissional sólida, em que a relação entre o humano e o técnico-científico seja sua marca fundamental. Com base nesses ideais, o projeto pedagógico do curso de Jornalismo tem em vista a formação de um profissional ético, crítico, capaz de atuar em diversas esferas do mundo da comunicação. O projeto pedagógico do curso Jornalismo foi concebido com base na LDB; nas novas diretrizes curriculares, para a Comunicação Social; e nos padrões de qualidade solicitados pelo MEC. Conforme as recomendações de flexibilização do currículo, o projeto pedagógico do curso visa à maior articulação entre disciplinas teóricas e técnicas, de modo a possibilitar ao estudante interações entre ciência e sociedade, comunicação e cultura, política e economia. 6) Objetivo geral O curso visa à formação de um profissional ético e competente, para atuação na atividade jornalística. 7) Objetivos específicos a) refletir sobre os processos comunicativos e midiáticos por meio da pesquisa; 9

b) proporcionar uma formação capaz de contribuir para a qualificação do mercado de trabalho local e regional; c) enfatizar a formação de um cidadão crítico, ético e participativo; d) formar profissionais competentes para atuação e transformação no âmbito da comunicação social; e) garantir e incentivar a interface da aprendizagem acadêmica do estudante com a experiência do trabalho profissional, por meio de convênios ou parcerias; f) gerar ambientes de experimentação em que o estudante possa agir em condições de produção, ritmo e periodicidade similar às encontradas no exercício cotidiano da profissão. 8) Perfil de egresso Acredita-se ao egresso do Curso de Jornalismo possui plenas condições do manejo da comunicação, em especial dos fazeres jornalístico, tendo por parâmetros essenciais os fundamentos da ética profissional e a relevância da profissão como interlocutora da sociedade. Assim, espera-se que desenvolvam as competências e habilidade a seguir explicitadas. 9) Competências e habilidades Espera-se que os estudantes, ao longo do curso, desenvolvam as seguintes competências e habilidades: a) identificar e equacionar questões de ética jornalística na atuação profissional; b) apurar e selecionar informações de real interesse jornalístico, bem como produzir matérias com clareza, consistência e ética; c) desenvolver habilidade plena de comunicação tanto na língua escrita, quanto na língua falada; d) identificar os processos sociais que envolvem as diversas modalidades comunicacionais e as relações de poder que as originam; e) atuar em equipes multidisciplinares em ações de comunicação de organizações públicas ou privadas; f) empreender projetos empresariais no mercado das comunicações, individual ou coletivamente; g) atuar na gestão de processos comunicacionais e de produção cultural; 10

h) utilizar as potencialidades das tecnologias de informação e comunicação, para o exercício de práticas jornalísticas; i) levantar informações, em curto espaço de tempo, para elaborar pautas objetivas e completas, com diversidade de fontes; j) conduzir entrevistas com firmeza e objetividade, de modo a organizar, selecionar e priorizar informações, para produção de textos em espaços de tempo muito curtos; k) planejar e desenvolver coberturas jornalísticas; l) dirigir e produzir programas de rádio, televisão e outros meios, como Internet, que empreguem linguagem audiovisual; m) perceber fatos de interesse jornalístico, apurá-los e transformá-los em mensagens, para diferentes meios de comunicação; n) avaliar criticamente situações conflituosas e antagônicas entre fontes de informação, em assuntos polêmicos de diferentes naturezas; o) atuar em projetos de comunicação de caráter social ou comunitário em Ongs, associações e entidades da sociedade. 10) Áreas de atuação O estudante que concluir o curso de Jornalismo poderá atuar: a) na promoção de projetos ou gestões coerentes e pertinentes à comunicação jornalística, seja no setor estatal, seja no privado; b) na gestão e administração de empreendimentos jornalísticos; assessoria de imprensa; organização e divulgação de eventos, em parceria com profissionais de relações públicas; e publicidade e propaganda; c) na área de multimídia, em tecnologias da informação; planejamento e produção de materiais gráficos, eletrônicos e on-line, dirigidos à mídia; d) no trabalho em equipe, com profissionais e fontes de informação de qualquer natureza; e) em pesquisas de comunicação e sua interpretação crítica; f) na docência e na pesquisa. 11

horária 11) Distribuição das disciplinas por semestre e carga Carga Horária Semetre Teórica Prática CH total 1º COM101 Cibercultura 34 0 34 COM103 Estética e Comunicação 51 0 51 COM104 Introdução à Fotografia 17 17 34 COM112 Teoria da Comunicação I 68 0 68 COM111 Sociologia da Comunicação 34 0 34 COM117 Língua Portuguesa Instrumental I 51 0 51 CSJ150 História do Jornalismo I 34 0 34 CSJ151 Redação Jornalística I 34 34 68 2º COM113 Teoria da Comunicação II 68 0 68 COM116 Língua Portuguesa Instrumental II 51 0 51 CSJ152 História do Jornalismo II 34 0 34 Técnicas de Reportagem, Entrevista CSJ153 e Pesquisa Jornalística 34 34 68 CSJ154 Jornalismo On-line 34 34 68 CSJ155 Redação Jornalística II 34 34 68 CSJ156 Fotojornalismo I 0 68 68 3º ALC104 Metodologia Científica 34 0 34 COM102 Comunicação e Filosofia 34 0 34 COM107 Políticas de Comunicação 34 0 34 COM110 Realidade Socioeconômica e Política Brasileira 51 0 51 CSJ157 Legislação e Ética Jornalística 34 0 34 CSJ158 Redação Jornalística III 34 34 68 EDU251 Ética e Cidadania 68 0 68 EDU328 Língua Brasileira de Sinais 34 0 34 4º Projeto de Extensão em COM108 Comunicação Comunitária I 34 0 34 CSJ159 Teorias do Jornalismo 51 0 51 CSJ160 Planejamento Gráfico 34 34 68 CSJ161 Assessoria de Imprensa 34 34 68 CSJ162 Redação Jornalística IV 34 34 68 Antropologia e Cosmovisão EDU250 Franciscana 68 0 68 OCJ Optativa I 34 0 34 5º Projeto de Extensão em COM109 Comunicação Comunitária II 0 68 68 CSJ163 Jornalismo Especializado I 0 68 68 CSJ164 Radiojornalismo I 34 34 68 CSJ165 Cinema I 34 34 68 CSJ166 Telejornalismo I 34 34 68 OCJ Optativa II 34 0 34 6º Métodos e Técnicas da Pesquisa em COM106 Comunição 68 0 68 CSJ167 Cinema II 0 68 68 CSJ168 Jornalismo Especializado II 0 68 68 CSJ169 Telejornalismo II 0 68 68 12

CSJ170 Radiojornalismo II 0 68 68 OCJ Optativa III 34 0 34 7º ALC102 Trabalho Final de Graduação I 17 51 68 CSJ171 Jornalismo Especializado III 0 68 68 CSJ172 Edição e Telejornalismo 0 68 68 CSJ173 Projeto Experimental em Rádio 0 85 85 OCJ Optativa IV 51 0 51 8º ALC103 Trabalho Final de Graduação II 17 51 68 CSJ174 Projeto Experimental em Televisão 0 85 85 Atividades Curriculares ACC Complementares 459 0 459 Resumo da distribuição da carga horária Carga Horária Teórico-Prática 2.635h Optativas 153h Atividades Curriculares Complementares 459h Carga Horária Total 3.247h Número de Créditos 191 12) Esclarecimentos acerca da dinâmica curricular O curso prevê a integração de disciplinas teóricas e práticas desde o primeiro semestre por meio de práticas de ensino e laboratoriais. Busca-se, também, algum grau de flexibilidade por meio das atividades curriculares es e das disciplinas optativas A Lei de Diretrizes e Bases e as diretrizes curriculares da área de comunicação social que estabelecem os padrões de qualidade recomendam a flexibilidade do currículo, com vistas ao maior dinamismo curricular na área, além de permitir propostas inovadoras e projetos autônomos do curso. A Resolução n. 002, de 24 de janeiro de 1984, prevê cinquenta por cento (50%) do currículo destinado às matérias de nível comum e cinquenta por cento (50%) para as disciplinas da área específica, excluídos os projetos experimentais. Além disso, o currículo organiza-se em torno de eixos es que reúnem as disciplinas de ordem conceitual, balizadoras do campo da comunicação social; o conhecimento dos processos midiáticos contemporâneos; a análise critica da comunicação e do contexto social; o domínio dos conhecimentos comunicacionais do Jornalismo; a análise de tendências e expectativas do mercado. No eixo metodológico comum estão as disciplinas de ordem conceitual, como: Teoria da Comunicação I e II, Comunicação e Filosofia, Estética e Comunicação, Cibercultura, Sociologia da Comunicação, Teorias do Jornalismo, História do Jornalismo I 13

e II, Realidade Socioeconômica e Política Brasileira, Políticas de Comunicação, Ética e Cidadania, Legislação e Ética Jornalística, Antropologia e Cosmovisão Franciscana, Metodologia Científica, Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação, TFG I e TFG II. O segundo eixo reúne as disciplinas que constituem a especificidade do fazer jornalístico. São elas: Jornalismo On-line; Introdução à Fotografia, Fotojornalismo I; Planejamento Gráfico; Assessoria de Imprensa; Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa Jornalística; Edição em Telejornalismo; Jornalismo Especializado I, II e III; Radiojornalismo I e II; Telejornalismo I e II; Cinema I e II; Projetos Experimentais em Rádio; Projeto Experimental em Televisão; Projeto de Extensão em Comunicação Comunitária I e II. Nesse eixo, além dessas disciplinas, o estudante encontrará aporte no estudo da linguagem escrita nas matérias de Língua Portuguesa Instrumental I e II e Redação Jornalística I, II, III e IV, as quais propiciam o trabalho de aspectos fundamentais de leitura e textualidade, aplicados ao texto jornalístico, em suas diferentes modalidades. No que se refere à pesquisa, há as disciplinas de Metodologia Científica, Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação, Trabalho Final de Graduação I e II. O aprofundamento da pesquisa também acontece por meio da participação dos estudantes em projetos e atividades do Laboratório de Pesquisa em Comunicação. A nova proposta curricular de 2010, que prevê a integração de disciplinas, foi empregada com vistas a estimular o trabalho intelectual dos estudantes e as habilidades técnicas exigidas para o exercício da profissão. Além disso, a interface com a tecnologia, contemplada nas disciplinas de linguagens técnicas e tecnologias midiáticas, favorece a preparação para trabalhar em conjunto com profissionais de outras áreas, na estruturação de sistemas produtivos. Tais disciplinas são ministradas em espaços laboratoriais especificos. Nelas são desenvolvidas atividades voltadas para o fazer jornalístico em diferentes modalidades, como as de assessoria e gestão em projetos de comunicação, jornalismo impresso e fotojornalismo, jornalismo televisivo, radiojornalismo e jornalismo on-line. Dessa forma, o estudante, ao longo do curso, tem condições de desenvolver e aprofundar o conhecimento na área, por meio do exercício do fazer jornalístico nos laboratórios com a execução de projetos experimentais e na participação em projetos de pesquisa e de extensão, articulados com as disciplinas ministradas. Tanto os projetos experimentais quanto a monografia são desenvolvidos sob a orientação de um professor, que acompanhará o desenvolvimento das atividades. 14

Os conteúdos e práticas do jornalismo são desenvolvidos pelos estudantes e pelos professores nos diversos espaços didáticos do curso, sejam em salas de aula, laboratórios, ou em campos extramuros, por meio de projetos e atividades acadêmicas interdisciplinares, articuladas no âmbito da própria graduação, da extensão e da pesquisa. Todas as atividades desenvolvidas no âmbito do curso são pautadas por conduta ética, principalmente, com foco nas questões sociais, científicas e comunitárias. a) Atividades curriculares es As atividades curriculares es são um componente curricular obrigatório. O estudante deverá cumprir um total de 459 horas ao longo do desenvolvimento do curso. As possibilidades de composição envolvem a participação em congressos, seminários, simpósios, encontros, jornadas e outros; participação em monitorias ou estágios relativos à área profissional; participação em cursos realizados na área educacional ou áreas afins; participação em programas de iniciação científica; participação em projetos de pesquisa, extensão e estágios não obrigatórios. b) s optativas O currículo prevê a oferta de disciplinas optativas, num total de 153 horas. Assim como as atividades curriculares es, por meio das disciplinas optativas busca-se garantir algum grau de flexibilidade ao currículo. O elenco das disciplinas optativas que podem ser ofertadas pelo curso é o seguinte. Nome da disciplina Carga horária Criação de Texto para Rádio E TV 34h Cultura Brasileira 34h Cultura Latino-Americana 34h Comunicação Integrada 34h Documentário em Vídeo 34h Fotojornalismo II 34h Introdução ao Webdesign 34h Jornalismo Ambiental 34h Jornalismo Cultural 34h Jornalismo Esportivo 34h Jornalismo Literário 34h Jornalismo de Moda 34h Jornalismo Político 34h Oficina de Multimídia 51h Oficina de Produção Radiofônica 51h Oficina de Produção Televisiva 51h Produção Criativa do Texto 34h Psicologia Social 34h Redes Digitais e Cidadania 34h 15

Seminário Interdisciplinar de Pesquisa Técnicas de Construção do Perfil Jornalístico 51h 34h c) Trabalho final de graduação O trabalho de conclusão de curso, denominado trabalho final de graduação, é componente curricular obrigatório, com horário previamente estabelecido na estrutura do curso e apresenta duas características: - Trabalho Final de Graduação I: oferecido no sétimo semestre letivo, trata dos passos para a elaboração de um trabalho acadêmico na área da Jornalismo. Nesta disciplina, sob a orientação do professor, cabe ao estudante elaborar um projeto de pesquisa, a ser desenvolvida no semestre seguinte, na disciplina TFG II. - Trabalho de Final de Graduação II: oferecido no oitavo semestre, contempla o desenvolvimento do projeto de pesquisa aprovado na disciplina TFG I. O trabalho é submetido a uma banca examinadora, que emite um parecer avaliativo após a apresentação oral do estudante, de acordo com cronograma de apresentação organizado pela coordenação e colegiado do curso. Em anexo, as normas que disciplinam a oferta de apresentação do trabalho de conclusão de curso. d) Projetos experimentais São duas disciplinas de caráter obrigatório que somam um total de 170 horas. Consistem em estudos aprofundados sobre tema vinculado ao conteúdo do curso, que deve ser traduzido em memorial para defesa. Como o currículo tem forte apelo ao jornalismo impresso e on-line em disciplinas que se desenvolvem desde o primeiro semestre do curso, optou-se pelo desenvolvimento dos projetos experimentais em rádio e televisão. - Projeto experimental em rádio: os estudantes, em grupos previamente definidos, sob a orientação de um professor, elaboram os projetos para o desenvolvimento de estudos práticos sobre tema relacionado ao radiojornalismo. Após, sob orientação de um professor-orientador, o projeto é desenvolvido e, finalmente, apresentado à banca examinadora em defesa pública. - Projeto experimental em televisão: os estudantes, em grupos previamente definidos, sob a orientação de um professor, elaboram os projetos para o desenvolvimento de estudos práticos sobre tema relacionado ao telejornalismo. Após, sob orientação de um professor-orientador, o projeto é desenvolvido e, finalmente, apresentado à banca examinadora em defesa pública. 16

e) Laboratórios São espaços que comportam as diferentes atividades e projetos de caráter jornalístico, voltados para o aprimoramento profissional dos estudantes. Os laboratórios são vinculados à coordenação do curso, funcionam sob a responsabilidade de docentes e possuem regulamento próprio condizente com as exigências institucionais. As atividades experimentais do curso se realizam em seis laboratórios que abarcam diferentes áreas de atuação jornalística, a saber: - Laboratório de Pesquisa em Comunicação: comum também ao curso de Publicidade e Propaganda. A proposta veiculada a partir desse Laboratório é construir uma prática de pesquisa em comunicação com organização e coordenação das atividades a serem desenvolvidas. Nesse ambiente, também, visa-se à concentração da coordenação das atividades acadêmicas relativas às disciplinas de TFG I e TFG II. A pesquisa em comunicação, veiculada nesse espaço, permite debates e discussões entre docentes e discentes sobre artigos e livros relevantes na área, publicados em âmbito nacional, ou internacional. Constitui-se, portanto, em um espaço para produção e discussão epistemológica. As linhas de pesquisa registradas a partir da prática, nesse laboratório, fomentam reflexões sobre o campo da comunicação e alicerçar bases de conhecimentos autônomos nestes cursos. - Laboratório de Comunicação Integrada: nesse espaço propicia-se a prática experimental de assessoria de imprensa, planejamento e gestão da comunicação, no atendimento à demanda de cursos do Centro Universitário Franciscano e a setores da sociedade civil. A atuação ocorre integrada ao curso de Publicidade e Propaganda. - Laboratório de Fotografia e Memória: constitui-se num espaço voltado à aprendizagem acadêmica das questões referentes à produção imagética e à preservação da memória, por meio do aprofundamento das práticas fotográficas, com ênfase em fotojornalismo. - Laboratório de Produção Audiovisual: nesse espaço propicia-se a experimentação na área audiovisual, por meio de projetos e práticas de cunho jornalístico, também, com observação das demandas do Centro Universitário Franciscano. - Laboratório de Produção Radiofônica: visa à prática experimental em rádio e possibilita experiências laboratoriais extracurriculares, por meio de projetos que ampliam os saberes adquiridos nas disciplinas ligadas à produção radiofônica. Proporciona a produção e a veiculação de programas de colaboradores de outras áreas. 17

- Laboratório de Jornalismo Impresso e on-line: nesse espaço são feitas produções experimentais em jornalismo impresso e em jornalismo on-line, desenvolvidas em atividades de extensão ou projetos interdisciplinares do curso. 13) Metodologias de ensino e critérios de avaliação A metodologia de ensino se desenvolve em aulas teóricas e práticas, fundamentadas em referências bibliográficas s e es. Nas aulas estimula-se o estudante à reflexão sobre o campo da comunicação e o fazer jornalístico, a partir da exposição e estímulo à leitura, discussão dos conteúdos, produção de exercícios nos laboratórios de apoio ao ensino. Além disso, são desenvolvidos projetos experimentais e de extensão, bem como propostas de produções acadêmicas, tais como: resenhas, resumos, artigos científicos e monografias, com finalidade de publicação e, dessa forma, contribuir para o conhecimento da área. Integram, também, a metodologia de ensino as atividades desenvolvidas nos laboratórios do curso, com vistas à aproximação das atividades de caráter jornalístico. A dinâmica curricular do curso requer um processo avaliativo que prime pela qualificação do futuro profissional, por meio de uma rede formativa que contemple, por um lado, dos aportes metodológicos inovadores pautados por um viés interdisciplinar e, por outro, na interconexão do ensino, da pesquisa e da extensão. Quanto ao processo de avaliação, seus critérios gerais estão oficializados no Regimento Geral. De acordo com esse regimento, o sistema de avaliação dos estudantes compõe-se de duas avaliações parciais e uma avaliação final, no período letivo, cumpridos os prazos estabelecidos no calendário acadêmico. Cada avaliação parcial é realizada, de acordo com os critérios estabelecidos pelo professor responsável pela disciplina, leva em consideração as peculiaridades inerentes a cada atividade. É considerado aprovado: a) o estudante que, independentemente do exame final, obtiver média igual ou superior a sete (7,0) no semestre letivo; b) o estudante que, submetido a exame final, obtiver nota igual ou superior a cinco (5,0), correspondente à média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final. É considerado reprovado: a) o estudante que não obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento (75%) das aulas e atividades didático-pedagógicas programadas; b) o estudante que, após o exame final, obtiver nota inferior a cinco (5,0), 18

resultante da média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final. Cabe destacar, entretanto, que o processo de avaliação no curso de Jornalismo abrange o conjunto de elementos formativos e somativos e é contínuo, ou seja, ocorre no transcorrer do semestre com o envolvimento permanente do corpo docente e discente. 14) Gestão acadêmico-administrativa O curso é administrado por uma coordenação, escolhida pela Reitora. O coordenador do curso tem, segundo o artigo 42 do Estatuto, as seguintes atribuições: a) gestão administrativa e pedagógica; b) planejamento, organização e funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como dos demais processos e atividades; d) acompanhamento da vida acadêmica dos estudantes; e) articulação do curso com os demais órgãos e comunidade externa; f) avaliação sistemática do curso. A concepção de gestão acadêmico-administrativa adotada pelo curso é de gestão compartilhada entre o coordenador, o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE). O Colegiado do Curso tem o coordenador por seu presidente e conta com a participação de representantes do corpo docente e representante do corpo discente, eleitos por seus pares. As atribuições no seu âmbito são de cunho deliberativo e consultivo. O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo coordenador, também como presidente, mais representantes docentes, sendo suas atribuições de cunho pedagógico. Participam, ainda, da gestão do curso o a coordenação de estágios e a coordenação de pesquisa e extensão. A coordenação promove a gestão do curso, especialmente, nas seguintes atividades: a) elaboração conjunta, no período que antecede o início do ano letivo, do planejamento anual do projeto de gestão acadêmico-administrativa com ênfase na organização das atividades de apoio técnico-administrativo e na organização do trabalho pedagógico-científico previstos no planejamento do curso; b) reuniões coletivas em que predominam o diálogo e o consenso, com vistas à racionalização do trabalho de gestão; 19

c) elaboração e desenvolvimento de planos de trabalho diretamente ligados à gestão acadêmico-administrativa do curso; d) reuniões de trabalho para análise e busca de soluções de dificuldades detectadas pela Comissão Própria de Avaliação e pelo processo de autoavaliação do curso a ser implementado. 15) Processo de autoavaliação A autoavaliação é parte integrante do projeto pedagógico do curso e caracteriza-se como um processo permanente, formativo e educativo. Pauta-se pelo disposto do projeto institucional de autoavaliação e está voltado para o estudo de um conjunto de ações processuais pelas quais objetiva-se sistematizar e trabalhar os dados obtidos, no intuito de melhorar os aspectos negativos e aperfeiçoar ou manter os que já estão bem estruturados. As ações previstas estão centradas nos seguintes aspectos: a) estrutura organizacional e gestão administrativa; b) relações entre estudantes, professores e equipe técnico-administrativa; c) currículo e suas relações com as exigências sociais e profissionais, bem como o desenvolvimento real de seus componentes (conteúdos programáticos, perfil esperado do futuro profissional, competências e habilidades, métodos de ensino e de avaliação da aprendizagem, atividades de pesquisa e extensão, atividades profissionais, atividades culturais, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão do curso); d) envolvimento da comunidade acadêmica na elaboração e execução de planos de ação e de trabalho; e) avaliação das diferentes dimensões do próprio processo de autoavaliação empregado. Entre os instrumentos de avaliação mais comuns utilizados pelo curso em seu processo de autoavaliação podem ser citados: questionários; entrevistas; depoimentos e discussões com professores, estudantes e equipe técnico-administrativa. O projeto de autoavaliação do curso encontra-se em anexo. 16) Responsabilidade social Entende-se que a educação se constitui num processo complexo e relacional de formação e desenvolvimento pessoal inscrito, por um lado, no campo das habilidades 20

profissionais e, por outro, no campo dos valores éticos. Constitui-se, ainda, num bem social de caráter coletivo, que envolve as instâncias institucional, familiar e individual. Portanto, a responsabilidade social no ensino se configura como um elemento eminentemente ético, por meio do qual se buscam produzir condutas em que as pessoas se sintam comprometidas com o desenvolvimento equitativo e sustentável do país, pautem suas ações por referências éticas e sejam criativos na articulação entre a sua profissão e a promoção do desenvolvimento coletivo. A responsabilidade social no ensino se expressa, então, na intenção de assegurar uma formação que promova o êxito profissional, fundamentada em princípios éticos, humanísticos e de sensibilidade social. Nesse sentido, no Centro Universitário Franciscano, por meio dos processos de ensinar e aprender preconiza-se o desenvolvimento e incorporação, por todos e cada um, de uma série de princípios, expressos no projeto pedagógico institucional: a) educar para a cidadania ao oferecer um lugar permanente para o aprendizado, pelo exercício da ética e do rigor científico; b) promover a formação de cidadãos capacitados ao exercício de sua profissão que possam contribuir para o desenvolvimento humano e para a construção da paz; c) desenvolver uma educação de qualidade, para a formação de profissionais críticos; d) produzir e divulgar o conhecimento em suas diferentes formas e aplicações, pela preservação da vida. A responsabilidade social do ensino se expressa no projeto pedagógico do curso de Jornalismo e ganha visibilidade por meio de uma série de ações como: a) convênios com meios de comunicação comunitária, como a Rádio Caraí FM, cuja programação é assistida pelo laboratório de produção radiofônica, da apuração à produção dos programas veiculados; b) atuação junto às comunidades por meio do Laboratório de Produção Audiovisual e da TV Unifra, com pautas referentes às suas realidades sociais, que são apresentadas em programas televisivos e em vídeo-documentários; c) parcerias locais (RBSTV) e nacionais (Canal Futura), para a produção de informação sociocultural e educativa; d) trabalho com crianças em situação de risco pessoal e social. Por meio de tais projetos, também se desenvolvem campanhas sociais relevantes, cujo foco é a coletividade, bem como pesquisas sobre as mediações da comunicação nesses espaços, cujos resultados são socializados em fóruns da área e publicados em eventos científicos de abrangência nacional. 21

17) Programas de atenção aos estudantes Os estudantes têm acesso a programas de atenção que se destinam a contribuir para a formação pessoal e pedagógico-científica. Esses programas são os seguintes: a) Programa de Bolsa de Monitoria: possibilita ao estudante de graduação auxiliar os docentes nas atividades de caráter técnico-didática, no âmbito de determinada disciplina, basicamente, nas aulas práticas, a partir de vagas e critérios determinados pela Pró- Reitoria de Graduação; b) Programa de Tutoria: objetiva oferecer aos discentes, com necessidades de melhoria de rendimento escolar, a oportunidade de realizar, em pequenos grupos, estudos es, com o auxílio de um estudante-tutor e sob a supervisão de um professor; c) Programa de Bolsa de Iniciação Científica: é um instrumento de integração das atividades de graduação e pós-graduação que objetiva iniciar o estudante na produção do conhecimento e permitir sua convivência com o procedimento acadêmico em suas técnicas, organizações e métodos; d) Programa de Bolsa de Extensão: tem como objetivo estimular a participação dos estudantes nos programas de extensão da instituição e desenvolver a sua sensibilidade para os problemas sociais e para diversas formas de manifestações culturais da população. As bolsas são concedidas mediante plano de trabalho vinculado a um projeto de extensão. e) Programa de Assistência Financeira: é voltado para o estudante carente e oferece bolsas institucionais e financiamentos externos: Programa Universidade para Todos - Prouni, auxílios da Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil - Fundaplub e auxílios parciais e integrais. f) A Coordenadoria de Atenção ao Estudante - Cores - presta assistência aos estudantes com vistas a sua integração acadêmica, científica e social. Isso se efetiva por meio de ações de acolhimento, apoio psicopedagógico na organização, na gestão das aprendizagens, nos métodos de estudo e na promoção da adaptação e do sucesso estudante. A Coordenadoria de Atenção ao Estudante é constituída por duas divisões: a primeira, Divisão de Assistência Financeira orienta os estudantes sobre os programas 22

relacionados à assistência financeira. A segunda, Divisão de Assistência Educativa é responsável por atendimento psicológico, quanto às questões que interferem no desempenho do estudante, orientação profissional; acompanhamento de egressos e estágios, recepciona os calouros, possibilita orientação jurídica e assessora formaturas. g) Meios de divulgação de trabalhos e produções: o Centro Universitário Franciscano mantém duas revistas próprias para a divulgação de trabalhos acadêmicos: a revista Vidya e a rum Scientia. A revista rum Scientia é destinada à publicação dos trabalhos dos estudantes, enquanto a revista Vidya publica trabalhos de professores e pesquisadores. Além dessas revistas, o Centro Universitário realiza, a cada ano, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão - Sepe - evento em que os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão são apresentados e publicados em anais. h) Pastoral Universitária: oportuniza aos estudantes espaços para convivência em grupos, com vistas ao crescimento pessoal e ao compromisso evangelizador. Pois tem como base a formação humana cristã. A Pastoral promove encontros para a prática de reflexão sobre compromisso solidário, bem como estimula a convivência amigável no âmbito educacional e na sociedade em geral. 23

18) Anexos Anexo 1 - s e bibliografia 1º semestre COM101 Cibercultura Comunicação e desenvolvimento da informática. Cibercultura e sua dimensão conceitual. Implicações da cibercultura. Práticas comunicacionais e formas de socialização na cibercultura. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2005. LÈVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.. O que é o virtual? São Paulo: 34, 1998. BAUDRILLARD, Jean. Tela total: mito-ironias da era do virtual e da imagem. Porto Alegre: Sulina,1999.. A ilusão vital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. HEWITT, Hugh. Blog: entenda a revolução que vai mudar seu mundo. Rio de Janeiro:Thomas Nelson Publisher, 2007. LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002. ; PALACIOS, Marcos (orgs.). Janelas do ciberespaço: comunicação e cultura. Porto Alegre: Sulina, 2001. ; BERGER, Christa; BARBOSA, Marialva. Narrativas midiáticas contemporâneas. Porto Alegre: Sulina, 2006. MARTINS, Francisco Menezes; SILVA, Juremir Machado da (orgs.). Para navegar no século 21: tecnologias do imaginário e cibercultura. Porto Alegre: Edipucrs, 2000. NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. ORDUÑA, Octávio Rojas. Blogs: revolucionando os meios de comunicação. São Paulo: Thomson, 2007. SILVA, Dinorá Fraga da; FRAGOSO, Suely (orgs.). Comunicação na cibercultura. São Leopoldo: Unisinos, 2001. SODRÉ, Muniz. Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. VIRILIO, Paul. A bomba informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1999. WOLTON, Dominique. Internet y después? Barcelona: Gedisa, 2000. COM103 Estética e Comunicação História da arte. Modelos teóricos de análise estética. Refuncionalização da arte a partir da cópia: introdução ao pensamento de Walter Benjamin. Linguagem visual: fotografia, cinema e televisão. Presença da arte na mídia. DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas & movimentos: guia enciclopédico da arte moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1993. JIMENEZ, Marc. O que é estética? São Leopoldo: Unisinos, 1999. OSBORNE, Harold. Estética e teoria da arte. São Paulo: Cultrix, 1986. BAZIN, Germain. História da arte. Lisboa: Bertrand, 1992. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. CALABRESE, Omar. A Linguagem da arte. Lisboa: Presença, 1986. HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: 24

Martins Fontes, 1995. PAREYSON, Luigi. Problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1997. COM104 Introdução à Fotografia História da fotografia. Câmera e linguagem fotográfica. Funções e pressupostos para a prática fotográfica. Mundo digital e imagem. ADAMS, Ansel. A câmera. São Paulo: Senac, 2000. BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. Rio de Janeiro: Pioneira, 1979. JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. São Paulo: Papirus, 2001. KEENE, Martin. Fotojornalismo: guia profissional. Lisboa: Dinalivros, 1995. SOUZA, Jorge P. Uma história crítica do fotojornalismo ocidental. Chapecó: Grifos, 2004. CAPA, Robert. Fotografias. São Paulo: Cosac & Naiky, 2000. CAPRA, Fritjoff. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 1989. GUATTARRI, Felix; ROLNIK, Sueli. Micropolítica: cartografias do desejo. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. JANSON, H. W; JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins fontes, 1996. LËVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: 34, 2000.. O que é virtual. Rio de Janeiro: 34, 1998. O discurso fotográfico. Londrina: UEL, 1999. SANTAELA, L; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica e mídia. São Paulo: Iluminuras, 2001. COM111 Sociologia da Comunicação Sociologia, homem e sociedade. Olhar sociológico sobre esfera comunicacional. Comunicação e configurações da sociedade contemporânea. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. BRETON, Philippe; PROULX, Serge. Sociologia da comunicação. São Paulo: Loyola, 2002. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. ADORNO, Theodor W. A indústria cultural. In: COHN, Gabriel. Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Companhia Editora Nacional/Edusp, 1971. ; HORKHEIMER, Max. A Industria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. In:. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986. ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2000. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de gutenberg à internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. CANCLINI, Néstor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Ufrj, 1999. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 25

1999. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: Edusc, 1999. DOWBOR, Ladislaw; IANNI, Octavio; RESENDE, Paulo-Edgar A. (org.). Desafios da globalização. Petrópolis: Vozes, 2000. ; ; ; SILVA, Hélio. Desafios da comunicação. Petrópolis: Vozes, 2001. GIDDENS, Anthony; BECK, Ulrich; LASCH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Unesp, 1995. HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigação quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984. HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. Rio de Janeiro: Record, 2001. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 2002. KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Bauru: Edusc, 2001. KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. LAZZARATO, Maurizio. As revoluções do capitalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. São Paulo: 34, 1993. RODRIGUES, José Carlos. Antropologia e comunicação: princípios radicais. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2003. SCHERER, André Luís Forti. Globalização. In: CATTANI, Antonio David (org.). Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes; Porto Alegre: Ufrgs, 1997. TEIXEIRA COELHO, José. O que é indústria cultural? São Paulo: Nova Cultural/Brasiliense. Coleção Primeiros Passos, 1986. TOMAZI, Nelson Dacio (coord.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993. COM112 Teoria da Comunicação I Campo conceitual da comunicação. Investigação em comunicação. Estudos culturais. HOHLFELDT, A MARTINO, Luiz, FRANÇA, Vera. Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes 2001. MATTELART, Armand; MATTELART, Michele. História das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola, 1999. POLISTCHUK, Ilana; TRINTA, Aluisio R. Teorias da comunicação: o pensamento e a prática da comunicação social. Rio de Janeiro: Campus, 2003. RUDIGER, Francisco. Introdução à teoria da comunicação. São Paulo: Edicon, 2003. WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BARBERO, Jesus Martin. Dos meios às mediações. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 2001. DE FLEUR, M; BALL-ROCKEACH, S. Teorias da comunicação de massa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Cartografias dos estudos culturais: uma versão latino-americana. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. GOMES, Pedro Gilberto. Tópicos de teoria da comunicação. São 26