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Transcrição:

1. OBJETIO Experimento 7 ircuitos R em corrente alternada O objetivo desta aula é estudar o comportamento de circuitos R em presença de uma fonte de alimentação de corrente alternada.. 2. MATERIAL UTILIZADO osciloscópio; multímetro; gerador de sinais; resistor: R = 1 ; capacitor: =2,2µF 3. INTRODUÇÃO omo vimos na Aula 3 a equação característica do capacitor ideal é dada por: i(t) d dt (t). (1) Se aplicarmos uma voltagem alternada, g (t) = sin( t), a esse capacitor, teremos uma corrente carregando o capacitor que pode ser escrita como: i(t) d dt sin( t) cos( t) sin t 2. (2) Portanto, podemos escrever para a corrente: i(t) sin t 2 i sin t 2. (3) Nessa equação, podemos observar que a amplitude da corrente, i, é dada por: ou seja, i, 1 i X i. (4) (5) 64

A Equação 5 é o equivalente da lei de Ohm para capacitores em correntes alternadas. O termo X 1/( ), tem dimensão de ohm ( ), é chamado de reatância capacitiva, e é inversamente proporcional à freqüência. Para freqüências muito altas, o capacitor se comporta como um curtocircuito (resistência nula) em relação à passagem da corrente alternada. Isto significa que os sinais de freqüência alta passam sem serem muito atenuados. Se a freqüência for muito baixa, a reatância cresce muito e os sinais de baixa freqüência são bastante atenuados. Essa propriedade dos capacitores é utilizada na confecção de filtros eletrônicos de freqüências. A Equação 3 mostra que em um capacitor ideal, a corrente e a voltagem estão defasadas de /2 radianos, ou seja, para uma voltagem do gerador de sinais: g (t) sin( t) (6) temos: i(t) i sin t, 2 (7) e a corrente está adiantada de /2 radianos em relação à voltagem da fonte. Quando a voltagem está em zero volt (fase igual a zero ou radianos), a corrente está em seu valor máximo (positivo ou negativo) e vice-versa. 3.1 ircuitos R Em circuitos R do tipo mostrado na Figura 1 abaixo, a lei das malhas diz que: Figura 1: ircuito R alimentado com uma fonte de corrente alternada. g R sin( t) q(t) Ri(t), (8) sendo g a voltagem do gerador. 65

omo esse circuito é composto por elementos lineares, é de se esperar que a corrente também varie senoidalmente com o tempo, ou seja, tenha a forma geral: i(t) i sin( t ), (9) onde representa a diferença de fase entre a voltagem do gerador e a corrente no circuito. Derivando a Equação 8 em relação ao tempo e usando a Equação 9, encontramos: cos( t) i sin( t ) Ri cos( t ). (1) A Equação 1 pode ser trabalhada expandindo-se as funções sin( t + ) e cos( t + ) e reagrupando os termos em cos( t) e sin( t). Após alguns cálculos encontramos: cos( t) Ri cos i sin sin( t) Ri sin i cos. (11) omo a Equação11 deve valer para qualquer valor do tempo, os coeficientes desses termos devem ser individualmente nulos. Teremos, pois, que duas equações devem ser satisfeitas: Ri cos i sin, (12) e Ri sin i cos. (13) Da Equação 13 obtemos diretamente o ângulo de fase : tan 1 R 1 R X R. (14) A Equação 12 pode ser resolvida escrevendo-se sin e cos em função de tg na forma: sin tan 1 tan 2, (15) e: cos 1 1 tan 2. (16) 66

Após substituirmos as relações descritas nas Equações 15 e 16 na Equação 12 e usarmos a Equação 14 obtemos a seguinte relação: R 2 X 2 Z, i onde Z é denominado de impedância do circuito e tem dimensão de ohm ( ). Num circuito de corrente alternada, como mostrado na Equação 17, é a impedância Z o análogo da resistência em corrente contínua. Observe que impedância do circuito agora não é simplesmente a soma da resistência e da reatância capacitiva, mas tem uma nova forma de ser calculada. As Equações 14 e 17 nos permitem imaginar uma representação gráfica para o que, num circuito de corrente alternada, seria equivalente à resistência num circuito de corrente contínua. A impedância do circuito R é representado por dois eixos ortogonais no plano, o eixo horizontal representando a resistência e o vertical a reatância, que se compõem de forma análoga a um número complexo (ou um vetor), veja Figura 2 abaixo. (17) Figura 2: Representação da impedância Z de um circuito R como um número complexo. Nessa figura, representamos a reatância capacitiva como um número complexo com a parte imaginária negativa. A explicação para isso vem da definição da impedância complexa que veremos a seguir. ircuitos com correntes alternadas podem ser também tratados pelo formalismo de números complexos. onsideremos um circuito envolvendo apenas um gerador e um capacitor, a voltagem na fonte pode ser escrita como: g (t) sin( t). (18) Usando números complexos, e a fórmula de Euler e j cos( ) j sin( ), podemos escrever para a voltagem no gerador: g (t) Im Ṽ g (t), (19) com: Ṽ g (t) e j t. (2) 67

Para um circuito contendo apenas o gerador e o capacitor, vimos que nesse caso, a corrente é dada por: i(t) i sin t, 2 (21) com i =. Podemos representar também a corrente em termos de uma função complexa: i( t) Im ĩ ( t), (22) com: ĩ(t) i e j t 2. (23) A equação análoga à lei de Ohm pode então ser escrita para correntes alternadas em termos de números complexos: ĩ (t) g (t) Z, (24) onde, Z é a impedância complexa do circuito que para este caso é dada por: Z Ṽg(t) ĩ (t) e j t e j t 2 1 e j 2 1 j jx. (25) Assim, usando o formalismo de números complexos, se soubermos a impedância complexa Z do circuito, podemos obter a corrente no mesmo, usando o análogo da lei de Ohm para correntes alternadas e tomando a parte imaginário de ĩ (t) como a solução procurada. A voltagem de pico no capacitor é dada por X i e a voltagem de pico no resistor por R Ri. Assim podemos reescrever as Equações 12 e 13 na forma: cos sin, R R sin cos. (26) (27) Elevando as Equações 26 e 27 ao quadrado e somando-as membro a membro, obtemos: R 2 2 ( ) ( ) 2. (28) 68

Para a diferença de fase, teremos uma forma alternativa dada por: tan Da Equação 14 temos que a dependência da diferença de fase entre a corrente e a voltagem do gerador para um circuito R pode ser escrita como: R. (29) tan 1 R. (3) Na Figura 3 mostramos um gráfico de em radianos, como função da freqüência angular para R=1 e =2,2µF. Observe que para uma melhor visualização da dependência de com o gráfico foi apresentado em escala semi-logarítmica. Para valores de tendendo a zero a diferença de fase tende a /2 e para tendendo a infinito ela tende a zero. Figura 3: Dependência, em um circuito R, da diferença de fase entre a corrente e a voltagem do gerador de sinais. 4. PROEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 4.1 - Procedimento I amos novamente verificar a Lei de Ohm, desta vez para capacitores. Queremos verificar como se comporta a reatância capacitiva com a freqüência. Para isso vamos montar o circuito da Figura 4 abaixo, usando = 2.2 F e R = 1. omo fizemos na Aula 6, vamos medir a voltagem no resistor de 1 e determinar a corrente através deste resultado fazendo i R / R. 1) Monte o circuito da Figura 4, ligue os equipamentos e ajuste o gerador (H1) para um sinal senoidal, com freqüência f 1 1kHz. om o osciloscópio, meça o período T 1 com sua respectiva incerteza e determine a freqüência f 1, também com sua respectiva incerteza. 69

Figura 4: ircuito a ser utilizado para a verificação da lei de Ohm em capacitores sujeitos a correntes alternadas. B 2) Ajuste a amplitude no gerador para que o valor pico ( ) da diferença de potencial entre o ponto B e a TERRA no circuito (H2) seja de.3. Lembre-se de utilizar uma escala apropriada no osciloscópio. Anote esse valor na Tabela 1. Usando um multímetro meça o valor de R e determine a corrente que passa pelo circuito, i R / R. Observação: Para obter melhor resolução e facilitar a tomada de dados, é conveniente que a referência de ambos os canais (GND) seja colocada na linha mais inferior da tela do osciloscópio. om isso, os valores de B e A podem ser medidos simultaneamente. 3) Meça o valor de pico ( A ) da diferença de potencial entre o ponto A e a TERRA (H1) com sua respectiva incerteza, e anote também o valor na Tabela 1. A partir desses resultados, determine a voltagem de pico no capacitor, pela relação A 2 B 2 ( ) ( ). 4) Observe que existe uma diferença de fase entre os sinais dos dois canais. Meça essa diferença de fase medindo a diferença temporal entre os dois sinais (diferença de tempo entre duas passagens pelo zero nas mesmas condições, por exemplo) e determine o ângulo de fase e sua respectiva incerteza, sabendo que a diferença de fase é dada por = t = 2 f t = 2t/T. Na Figura 5 mostramos um esquema de como a medida da diferença de fase é feita. Nessa figura a diferença de fase é positiva. 7

Figura 5: Formas da voltagem no circuito R da nossa montagem experimental. A linha contínua representa a voltagem da fonte ( g ), e a linha tracejada a voltagem no resistor ( R ). omo já foi visto, em um resistor a corrente e a voltagem estão em fase. A diferença de fase que está ocorrendo se deve à presença do capacitor. Para este caso < e tem módulo igual a,46. R= 1, =2,2µF, =5, T=1ms. 5) Repita os itens anteriores ajustando amplitude do gerador para que a voltagem no ponto B vá aumentando em intervalos de.1 até completar a Tabela 1. B B,3,4,5,6,7,8 () i A (A) A () () () i Tabela 1: Resultados experimentais obtidos com a freqüência f 1 = 1kHz. A 2 B 2 ( ) ( ) 71

4.2 - Procedimento II 1) Repita os itens anteriores para a freqüência de f 2 =5kHz, e complete a Tabela 2, mas para um B único valor de =,5 A () A () () () B B Tabela 2: Resultado experimental obtido com a freqüência f 2 = 5kHz. A 2 B 2 ( ) ( ) 72