Efeitos da acupuntura no Fibro Edema Gelóide

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Transcrição:

1 Efeitos da acupuntura no Fibro Edema Gelóide Ana Paula Araújo Lima 1 paullynha@live.com Flaviano Gonçalves Lopes de Souza 2 Pós-Graduação em Fisioterapia em Dermato-Funcional_ Faculdade de Faserra Resumo A pesquisa refere-se aos efeitos da acupuntura no Fibro Edema Gelóide (FEG). FEG é um distúrbio do panículo adiposo que afeta mulheres após a puberdade sendo mais comum em caucasianas do que em asiáticas. A acupuntura é um ramo da medicina tradicional chinesa e um método de tratamento chamado complementar de acordo com a nova terminologia da (OMS) - Organização Mundial da Saúde. O presente estudo caracterizouse por ser analítico descritivo de revisão bibliográfica. A. Foi encontrado um total de 55 referências, onde 35 foram excluídas por não se enquadrarem no enfoque do estudo, sendo assim selecionadas 20 referências. Portanto este estudo demonstrou que a acupuntura acelera a quebra das células de gordura, o que promove o emagrecimento e regulariza as funções gástricas e emocionais e intestinais. Sugere-se que novos estudos sejam realizados a partir da temática do presente estudo com o objetivo de fornecer tratamento individualizado aos pacientes com ombro doloroso. Palavras-chave: Acupuntura. Pele. Celulite. 1. Introdução Segundo Santana et al., (2013) 1 o Fibro Edema Gelóide (FEG) é um distúrbio do panículo adiposo que afeta mulheres após a puberdade sendo mais comum em caucasianas do que em asiáticas. As mulheres são mais acometidas pelo FEG pelo fato de terem duas vezes mais células adiposas que o homem. O aparecimento do FEG acontece após a puberdade face às alterações hormonais que, aliada a falta de exercício físico, ocorre à diminuição da capacidade circulatória reduzindo a drenagem e a oxidação de toxinas. Dalsasso (2007) 2 afirma que a maioria dos casos, vem de um problema circulatório, onde a mesma se processa muito lenta. Assim, os capilares se enfraquecem, propiciando a perda do plasma para o exterior dos vasos sanguíneos e com isso aumentando o liquido nos espaços intercelulares. O organismo reage criando uma barreira fibrosa, que encarcera as células adiposas desenvolvendo o FEG. Vários fatores estão relacionados ao desencadeamento do FEG, dentre eles fatores predisponentes (causas genéticas, idade, sexo, desequilíbrio emocional), fatores determinantes (estresse, fumo, sedentarismo, maus hábitos alimentares, disfunções 1 Pós graduanda em Fisioterapia em Dermato-Funcional e graduada em Fisioterapia. 2 Graduado em Fisioterapia e Pós Graduado em Cardiorespiratória.

2 hepáticas) e fatores condicionantes (aumento da pressão capilar, dificuldade de reabsorção linfática) 3. Até os dias de hoje a classificação da celulite segue o proposto por Nurnberger e Muller em 1978, classificação de fácil metodologia, sendo classificada conforme sua apresentação clínica 4 : Grau I: A celulite só é visível através da compressão do tecido ou da contração muscular voluntária. Grau II: Compressões visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos. Grau III: O grau de acometimento pode ser visto com o indivíduo em qualquer posição, sendo característico o aspecto de casca de laranja ou acolchoado. Grau IV: Apresenta as mesmas características do grau III, porém com nódulos palpáveis, visíveis e dolorosos e aderência nos níveis profundos. A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) vem se tornando cada vez mais popular no ocidente, no entanto as técnicas orientais ainda possuem resistência e são pouco utilizadas pela população ocidental, sendo na maioria das vezes procuradas como últimos recursos para a melhora de patologias 5. A MTC tem como base a natureza, o Tao, a teoria do Yin e Yang, os Cinco Elementos e o sistema de órgãos e vísceras (Zang Fu) onde o Tao estabelece o caminho ou maneira pelo qual a humanidade deve viver, o Yin e Yang são qualidades opostas complementares, sendo que um a não existe sem a outra e ambas fazem parte de um movimento cíclico natural, os Cinco Elementos que se baseiam na evolução dos fenômenos naturais e o Zang Fu responsáveis pela transformação e circulação de substâncias. A acupuntura faz parte da MTC, assim como ventosas, auriculoterapia, reflexologia e muitas outras terapias 5. Segundo Nakano e Yamamura 6, as alterações da pele podem ser classificadas como yin e yang, sendo apresentada como yin as alterações mais crônicas e as alterações mais agudas apresentam características yang. Embora o princípio do FEG, é ter a caraterística yang como estagnação de energia como o passar dos anos, a mesma pessoa pode ir modificando para uma forma mais yin pela a deficiência do yang assim torna-se mais flácida. Diante do exposto acima o objetivo do presente estudo é descrever os efeitos da acupuntura no FEG, pois, as exigências impostas pelo atual padrão de beleza têm trazido maior preocupação com o diagnóstico e controle de algumas síndromes dermato-funcionais. Dentre elas o FEG aparece como uma das mais agressivas formas de interferência nesse parâmetro. O alto grau de insatisfação por parte das pessoas acometidas pelo FEG determina, além de problemas estéticos, sérias alterações psicológicas e sociais.

3 2. Fundamentação teórica 2.1 Pele A pele é o maior órgão do corpo humano. Recobre a superfície corporal, formando uma fronteira anatómica, fisiologicamente especializada entre o meio interno e externo, essencial à vida. A barreira que cria, entre o meio interno e o meio externo, permite-lhe proteger o corpo das agressões externas e influenciar a regulação corporal, assumindo também funções sensoriais, imunológicas e bioquímicas 7. O autor acima cita ainda que por ser a parte mais visível do corpo, a pele funciona também como um espelho do que se passa internamente, revelando desequilíbrios e manifestando necessidades do organismo. Mas, para além das suas funções biológicas, tem ainda um papel fundamental na aparência física, estando fortemente associada à percepção da idade e da beleza dos indivíduos. Fonte: http://www.reginaambar.com.br/cursos/artigo_anatomia_da_pele.html Figura 1: Pele Segundo BRAVIM e KIMURA, (2007) 8 a pele desempenha as seguintes funções: Proteção a queratina, proteína cuja síntese você irá estudar ainda nesta aula, protege a pele contra o atrito e contra a perda de água por evaporação. O pigmento melanina protege a pele contra a ação lesiva dos raios ultravioleta; as células de Langerhans presentes na epiderme e outras células de defesa presentes na derme protegem a pele contra a invasão de microorganismos. Termorregulação a pele apresenta importante função na regulação da temperatura corpórea através da sua extensa rede vascular, das suas glândulas sudoríparas e do tecido adiposo nela presente. Excreção além da importante

4 função na termorregulação, as glândulas sudoríparas eliminam vários produtos tóxicos do metabolismo celular, como uréia, amônia e ácido úrico. Sensorial através das células de Merkel e das terminações nervosas livres presentes na epiderme e também de vários tipos de terminações nervosas sensitivas presentes na derme, a pele recebe informações do meio ambiente e as envia para o sistema nervoso central. Metabólica a vitamina D, essencial para a fixação do cálcio nos ossos, é produzida na pele sob a ação dos raios solares. O tecido adiposo da hipoderme constitui uma importante reserva de energia para o corpo. 2.1.1 Epiderme A epiderme é altamente resistente ao desgaste e as infecções, suas camadas superficiais são virtualmente impermeáveis à água, prevenindo contra a dessecação e também contra a passagem de água através da superfície corporal externa 2. 2.1.2 Derme A derme é a camada cutânea mais profunda presente entre a epiderme e o tecido subcutâneo, ricamente constituída por fibras colágenas e elásticas. É capaz de promover a sustentação da epiderme, e tem rica participação nos processos fisiológicos e patológicos do órgão cutâneo [...] 2.1.3 Hipoderme [...] É caracterizada por uma variedade de tipos celulares como fibroblastos, mastócitos, células T e células dendríticas dermais, envolvidas com a defesa imunológica da pele. É dividida estruturalmente em duas camadas: a camada papilar e a camada reticular. A primeira é a camada menos espessa da derme, rica em tecido conjuntivo frouxo e fibroblastos, constituída por colágeno tipo III e vasos sanguíneos de menor espessura e calibre. Já a camada reticular caracteriza-se por feixes dérmicos constituídos por colágeno tipo I e permeados por colágeno tipo III e vasos sanguíneos calibrosos 9. A hipoderme é formada por tecido conjuntivo frouxo, que une de maneira pouco firme a derme e aos órgãos subjacentes. Funcionalmente, a hipoderme além de depósito nutritivo de reserva, participa no isolamento térmico [...] [...] e na proteção mecânica no organismo às pressões e traumatismos externos e facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes. Dependendo da região e do grau de nutrição do organismo, poderá ter uma camada variável de tecido adiposo, constituindo o panículo adiposo 2.

5 2.1.4 Microcirculação da pele Existem dois plexos arteriais que suprem a pele: um que se situa no limite entre a derme e a hipoderme e outro entre as camadas papilar e reticular. Deste último plexo partem finos ramos para as papilas dérmicas 10. O autor citado acima relata ainda que se distinguem três plexos venosos na pele, dois na posição descrita para as artérias e um na região da derme. O sistema de vasos linfáticos inicia-se nas papilas dérmicas e converge para um plexo entre as camadas papilar e reticular. 2.2 FEG O FEG é um distúrbio do panículo adiposo que afeta mulheres após a puberdade sendo mais comum em caucasianas do que em asiáticas. O termo celulite foi descrito pela primeira vez na França, por volta de 1920, quando o pesquisador Paviot identificou e descreveu as alterações estéticas que ocorrem na superfície da pele. O próprio nome celulite é uma combinação do termo francês para designar célula Cellule - e o sufixo -ite que significa inflamação [...]. [...] Considerando que não se trata, propriamente, de uma inflamação, vários outros termos têm sido descritos incluindo dermoipodermose, lipodistrofia ginóide, paniculose, paniculopatia esclero-edematosa, FEG, dentre outros. O FEG se apresenta como uma alteração da pele que adquire um aspecto em forma de casca de laranja com depressões irregulares sendo que os locais mais afetados são as coxas e região glútea. Também são afetados em menor intensidade, a panturrilha, os braços e o abdome 11. 2.2.1 Identificação do FEG Na palpação, encontramos quatro sinais clássicos, que são: o aumento da espessura celular subcutânea; da consistência; da sensibilidade à dor e diminuição da mobilidade por aderência. O primeiro teste para reconhecer o FEG, consiste no teste casca de laranja, onde se pressiona i tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador ou entre as palmas das mãos e a pele adquire uma aparência rugosa, tipo casca de laranja 12. O outro teste é denominado de teste de preensão. Após a preensão da pele juntamente com a tela subcutânea entre os dedos, promove-se um movimento de tração. Se a sensação dolorosa for mais incômoda do que a normal, este também é um sinal do FEG, onde já se encontra alteração de sensibilidade 12.

6 2.2.2 Localizações O FEG pode aparecer em qualquer parte do corpo, com exceção das palmas das mãos, plantas dos pés e couro cabeludo, porém as áreas atingidas com maior frequência são a porção superior das coxas, interna e externamente, a porção interna dos joelhos, região abdominal, região glútea e porção superior e anterior dos braços 13. 2.2.3 Formas clínicas Segundo Borges (2008) 14, o FEG pode ser dividida em quatro formas clínicas, cada uma acometendo um perfil específico de pessoas, podendo também haver a evolução de um grupo para outro. Podem-se considerar as formas: Dura: ocorre em pacientes jovens com atividade física regular e tecidos com boa tonicidade. Aspecto de casca de laranja, aparece ao beliscar a pele e não muda de acordo com a posição. Flácida: acomete pessoas sedentárias ou antecedentes desportivos, sendo mais frequente após há terceira década, podendo representar a evolução da forma dura não tratada. Clinicamente observa-se que a pele sacode com os movimentos e a aparência muda conforme a posição. A falta de sustentação no nível das faixas musculares pode provocar refluxos e varicosidades. Edematosa: acomete mulheres mais jovens que tomam anticoncepcionais; também conhecida como lipodistrofia com perna egípcia. O sinal de casca de laranja é precoce com péssimo prognóstico quanto a reversão do processo. Mista: é caracterizada quando temos o FEG dura nas coxas associado a flácida no abdômen, ou então muito dura na coxa, lateralmente, acompanhada de muita flacidez 14. 2.2.4 Graus Segundo Barcelar et al., (2007) 15, clinicamente o FEG pode ser classificado segundo a evolução em três graus: 1 Grau: não é visível a inspeção, só com a compreensão do tecido entre os dedos ou contração muscular voluntária, tem ausência de fibrose. É uma fase breve, puramente circulatória, que comporta essencialmente uma estase venosa e linfática. 2 Grau: visível a inspeção, mesmo sem a compressão dos tecidos ou a contração muscular voluntaria, presença de fibrose e alteração de sensibilidade. Considerada como a fase exsudativa, a dilatação arteriocapilar provocada pela estase acentua-se, sendo o 3 tecido celular invadido por um composto de mucopolissacarídeos e eletrólitos [...] [...] Tal exsudato dissocia as fibras conjuntivas e altera as terminações nervosas da região 3 Grau: predominância de fibrose a macro nódulos sensibilidade dolorosa aumentada, podendo apresentar déficit funcional. É a fase dos nódulos propriamente

7 ditos. Aparecem os fibroblastos, formando um arcabouço fibroso, que progressivamente vai se transformando em colágeno 4 Grau: Com fibrose cicatricial, atrófica irreversível. Há retração esclerótica. As arteríolas são atingidas, ocorrendo uma endoarterite e uma periarterite, sendo os nervos comprimidos pelo conjunto de fibroses. 2.3 Abordagem terapêutica De acordo com Bido e Mejia (2009) 16, a fisioterapia vem ampliando cada vez mais suas áreas de atuação, visando sempre o equilíbrio entre saúde física e qualidade de vida. A fisioterapia dermato funcional é uma área recente que busca fornecer embasamento cientifico aos tratamentos estéticos que eram tidos como empíricos. O fisioterapeuta dispõe de meios físicos e técnicas terapêuticas como: Corrente Galvânica: A corrente galvânica é utilizada na sua forma pura (galvanização) ou em associação a drogas despolimerizantes (ionoforese). Quando utilizada na sua forma pura os efeitos podem promover um incremento na nutrição do tecido afetado consequente ao aumento da circulação local, que ocorre principalmente no nível do pólo negativo, que é mais estimulante. A iontoforese consiste em fazer penetrar no organismo substancias farmacológicas ionizáveis através do revestimento cutâneo por meio de uma corrente elétrica unidirecional que possui propriedades polares iontoforeticas. Os primeiros resultados são notáveis em geral por volta da 6ª ou 7ª sessão de ionização. A duração é em média da sessão é cerca de 20 minutos. O numero de sessões é de 20, podendo-se realizar novas sessões após um descanso de 1 mês. Eletrolipoforese: por definições, a eletrolipoforese é uma técnica destinada ao tratamento das adiposidades e acúmulo de ácidos graxos localizado. Caracteriza-se pela aplicação de micro correntes específicas de baixa freqüências de baixa freqüência (ao redor de 25 Hz) que atuam diretamente no nível dos adipócitos e dos lipídios acumulados, produzindo sua destruição a favorecimento sua posterior eliminação. A eletrolipoforese trata-se de um procedimento que consiste em veicular ondas elétricas de intensidades e de frequência definidas. Utilizam-se vários pares de agulhas e correntes de baixa intensidade, criando um campo elétrico entre elas. A intensidade da corrente utilizada varia de 5 a 40 ma e frequência é escolhida entre 5 a 500Hz. A duração da sessão é de 50 minutos, sendo realizada uma vez por semana. O numero de sessões varia de 3 a 6, sendo que a implantação de agulhas pode ser alterada a cada sessão de acordo com a localização dos enchimentos celuliticos. Os efeitos fisiológicos proporcionados pela eletrolipoforese são: efeito Joule, onde a corrente

8 elétrica, ao circular por um condutor, realiza um trabalho que produziria certo tipo de calor ao atravessar o mesmo, efeito eletrolítico, efeito de estímulos circulatório, efeito neuro hormonal, que produz uma estimulação artificial do sistema nervoso simpático e como consequência, ocorre a liberação de catecolaminas com aumento de AMP cíclico o intradipocitário, e aumento da hidrolise dos triglicerídeos. A esse tratamento atribui-se uma modificação do meio intersticial, que favorece trocas metabólicas, e ainda lipólise. Como o processo é considerado invasivo, é considerado de uso médico. Correntes Excitomotoras: a estimulação elétrica muscular (NMES) é Renan um importante coadjuvante no tratamento do FEG. Esta modalidade terapêutica tem por objetivo propiciar o fortalecimento e/ou hipertrofia muscular, bem como o aumento da circulação sanguínea e linfática, melhorando assim o trofismo dos tecidos. Um ponto importante a ser observado é a sensibilidade do paciente, pois quanto mais agradável for, maior intensidade o paciente suportará, maior profundidade do campo elétrico e, consequentemente, maior o número de unidades motoras recrutadas. Trabalhando-se com correntes de baixa frequência (até 300 Hz), em torno de 0,5 a 60 Hz, poderemos ter uma boa contração muscular em sessões com duração de 15-20 minutos, realizadas 2-3 vezes por semana. O numero de sessões esta compreendido entre 15 e 30. Os resultados esperados e obtidos além de 10 sessões são representados por uma tonificação seletiva dos músculos, redução dos depósitos de adipócitos, aumento da circulação e aumento do metabolismo. Vacuoterapia: sistema mecânico não invasivo que utiliza rolos motorizados com pressão positiva combinados com a pressão negativa do vácuo de intensidade variável, que produz os mesmo efeitos das massagens manuais, permitindo que a terapia seja mais rápida, mais moderna e mais padronizada. É um método de massagem que engloba equipamentos motorizados, que utiliza a técnica de sucção, promovendo uma mobilização profunda da pele e de tecido subcutâneo, permitindo um incremento da circulação sanguínea e linfática. Para este fim, utiliza-se a técnica de ventosas. A vacuoterapia é uma técnica de massagem que depende do fisioterapeuta para ser utilizada de forma correta, pois o mesmo terá o devido conhecimento da anatomia e fisiologia do corpo humano, possibilitando que a técnica ela empregada de maneira que obedeça ao trajeto do sistema linfático e venoso e o sentido das linhas de tensão da pele.

9 Drenagem linfática: a drenagem linfática é de grande importância no tratamento do FEG, diante do quadro de estase sanguínea e linfática. Esta técnica consiste em captar o liquido intersticial excedente que originou o edema e evacuá-lo em direção aos corredores de reserva ganglionares, mantendo, dessa forma o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. A drenagem linfática pode melhorar a tonicidade tissular e aumentar o transporte de metabólitos, promovendo um maior turgor da pele, e também pode ajudar no transporte de microestruturas, retornando ao seu estado inicial ou otimizando este estado. A massagem não representa mais que um coadjuvante no tratamento do FEG, não devendo ser utilizada como recurso fisioterapêutico único e completo, devido à etiologia multifatorial. A massagem promove analgesia, incremento na circulação sanguínea e linfática, auxilia na penetração de produtos com princípios ativos específicos, e aumenta a maleabilidade tecidual. Ultra-som: o uso do ultra-som no tratamento do FEG está vinculado à sua capacidade de fonoforese, além de promover neovascularização com consequente aumento da circulação, rearranjo e aumento da extensibilidade das fibras colágenas e melhora das propriedades mecânicas do tecido. Normalmente, trata-se a celulite com fonoforese, utilizando o ultra- som de 3 MHz no modo continuo (em virtude de maior ação tixotrópica). O efeito tixotrópico relacionado ao ultra-som fornece a ele a capacidade de transformar coloide gel em sol. Na pratica verificamos que o ultra som é capaz de amolecer (transformar em estado gelatinoso) substâncias em estado de maior consistência. Esse efeito permite o aumento da elasticidade tecidual e a diminuição de consistência tecidual fibrotica, principalmente nos casos de FEG, fibrose pós lipoaspiração, cicatrizes aderentes, dentre outros. Há que ressaltar a importância da qualidade dos produtos utilizados na fonoforese para esse tratamento, no tocante à transmissibilidade ultra-sônica, pois dependendo da técnica 7 fonoforética utilizada o produto escolhido como meio acoplante poderá facilitar ou dificultar a ação do campo ultra- sônico na afecção tratada. O ultra-som tem efeitos fibrolíticos que diminuem a esclerose tecidual com as fricções moleculares. Produz-se uma despolimerização das moléculas grandes de modo a diminuir a viscosidade do meio, que no FEG encontrase aumentada. Carboxiterapia: a carboxiterapia é uma técnica recentemente introduzida na área da estética, constitui-se de uma técnica que utiliza o gás carbônico medicinal (Dióxido de Carbono ou CO2), injetado no tecido subcutâneo, estimulando assim efeitos fisiológicos como melhora da circulaçãoe oxigenação tecidual. O mecanismo de ação

10 do gás carbônico é, sobretudo, na microcirculação vascular do tecido conectivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem venolinfática. Com a vasodilatação, melhora-se o fluxo de nutrientes entre eles, as proteinases necessárias para remodelar os componentes da matriz extracelular e para acomodar a migração e reparação tecidual. Além da atuação na membrana adipocitária e alteração na curva de dissociação da hemoglobina com o oxigênio (efeito Bohr), esta ação lipolítica oxidativa atua diretamente no FEG, aumentando a viscosidade, estase vênulo-capilar com hipo-oxigenação e consequente sofrimento do adipócito, levando a lipogênese e hipertrofia. 3. Metodologia O presente estudo caracterizou-se por ser analítico descritivo de revisão bibliográfica. A seleção dos artigos ocorreu a partir de busca nas bases de dados Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LiLacs) e Scientific Eletronic Library Online ScieLo, publicados entre 2007 a 2017. Foi realizado um levantamento e análise em materiais bibliográficos em artigos científicos, monografias, dissertações e livros no idioma Português. Os descritores utilizados para a busca das referências foram: Acupuntura ; Pele ; Celulite. Como critério de inclusão as referências deveriam abordar a acupuntura no FEG, ou que contribuíssem para o objetivo da pesquisa. Foram excluídas as referências publicadas antes de 2007 e que não se enquadraram no ponto de vista do presente estudo. Foi encontrado um total de 55 referências, onde 35 foram excluídas por não se enquadrarem no enfoque do estudo, sendo assim selecionadas 20 referências. 4. Resultados e Discussão Segundo SEBOLD (2007) 17, a filosofia da MTC é bastante complexa, envolve principalmente as Teorias Yin e Yang e os Cinco Elementos, que são dois fundamentos que vem desde a China Antiga, são usados para explicar as funções fisiológicas do organismo, as mudanças patológicas e as relações entre os órgãos e vísceras, mas também difundem as regras e leis para o diagnóstico e tratamento. A Teoria do Yin Yang é um conceito básico e fundamental de todas as ciências orientais, é o que origina essencialmente todos os fenômenos. Considera o mundo como um todo, o que resulta na unidade contraditória dos dois princípios, são forças opostas, interligadas e interdependentes entre si, presentes em qualquer lugar e fenômenos do universo.

11 A relação destes dois princípios com a fisiologia do corpo humano é o resultado da interligação harmoniosa do Yin com o Yang e vice-versa, a matéria é o Yin e a função é o Yang. Portanto, a doença tem origem quando há um desequilíbrio entre Yin e Yang. Quando um se sobrepõe ao outro, causando desequilíbrios no sistema energético, surgem os casos clínicos, ou seja, quando um aumenta temos alguns tipos de problemas, ao mesmo tempo o outro diminui, quando este, por sua vez, aumenta, é o outro que diminui e causa outras doenças, e assim a MTC representa o dinamismo das relações de Yin e Yang, o corpo e a saúde expressam o equilíbrio entre estes aspectos 17. Segundo Viana e Mejia (2008) 18 a palavra acupuntura vem de acus (agulha) e punctura (punção), e seu equivalente chinês é a palavra Chen Chui (Zhen Jiu) onde Chen (Zhen) significa agulha e Chui (Jiu)significa Moxa, ou seja, um bastão de ervas da planta Artemisia vulgaris é utilizado para aquecer o ponto de Acupuntura. É um antigo método terapêutico chinês que se fundamenta em estimular determinados pontos do corpo com agulha ou com calor, com a intenção de recuperar e preservar a saúde. Os autores acima relatam que a acupuntura é um ramo da medicina tradicional chinesa e um método de tratamento chamado complementar de acordo com a nova terminologia da (OMS) - Organização Mundial da Saúde. Sendo uma das especialidades fisioterapêutica desde 1985, e tornou-se especialidade médica em 1995, bem como de diversas áreas da saúde. É o recurso da Medicina Tradicional Chinesa mais conhecida no Ocidente. É uma técnica onde é feita a introdução, circulação, mobilização de agulhas, promovendo o equilíbrio do organismo, o fortalecimento dos órgãos e das vísceras do corpo. A acupuntura trabalha nos canais de energia do corpo favorecendo a prevenção e interrupção de um processo de adoecimento. De acordo com Fernandes (2011) 19, para a medicina Tradicional chinesa o FEG trata-se de uma estagnação de jing ye (líquidos orgânicos) pela incapacidade isolada ou em conjunto do Pi (baço/pâncrea), Shen (rins) ou Fei (pulmão) de drenar tais liquidos. Em um padrão de excesso local causado por uma deficiência de função energética específica, sendo mais comum em casos ligados a uma disfunção do pi por se apresentar nas regiões das coxas, glúteos e culotes. De acordo com Nakano e Yamamura (2008) 20, há duas manifestações do FEG e com isso dois tratamento: Tratamento para estagnação do gan qi, podem ser utilizados pontos de acupuntura F-3, VB-34, F-14 e B-18 para drena o gan, TA-6, para mover o qi e promover a transformação de fluido sanjiao ( Triplo aquecerdor), VC-5 e VC-6, para ajudar na dispersão de umidade, unidade-calor, harmonizar a via das aguas e harmonizar o xiajiao,

12 VC-9, para trasformar os fluido e aliviar o edema, CS-6, para acalmar o Shen (mente), harmonizar o sanjiao e dispersar a mucosidade. Tambem pode ser utilizada ventosa com tecnica de deslizamanto,com finalidade de liberar as energia estagnadas do local, permitindo a melhora da circulação de qi e de xue, outro método a ser utilizado pode ser a eletroacupuntura em d isperção e com estimulação com frequência de 50 hz a 300hz, durante 20 minutos, nos locais onde estao presentes os nódulos. O segundo tratamento segundo os autres acima é o Tratamento para deficiencia de piyang e de shen, pode se realizado aplicandose moxabustão nos pontos B-20,B-22, B23 e acupuntura em VC-12, R-7, E-36, VC-9, E-28, BP-9, e VC-7 para fortalecer as funções energéticas de transporte, transformação e de excreção dos fluidos, e em VC-5, ponto mo, para mover o liquido do xiajiao. Deve-se, ainda, aplicar a eletroacupuntura, em tonificação nos canais de energia. A aplicação de moxabustão tornam-se recursos dos mais importantes no tratamento de todas as formas de FEG, uma vez que se obtém a harminia energética do organismo como um todo. 5. Conclusão Com o termino dessa pesquisa conclui-se que a acupuntura promove um equilíbrio energético, emocional e orgânico, com isso melhorar o tônus da pele, ativa a circulação sanguínea, linfática e energética da pele, promove drenagem linfática, diminuindo edemas, favorecendo o aumento da viscosidade da pele, melhorando a nutrição tecidual, diminuindo o tecido adiposo, reduzindo de forma considerável FEG. Portanto este estudo demonstrou que a acupuntura acelera a quebra das células de gordura, o que promove o emagrecimento e regulariza as funções gástricas e emocionais e intestinais. Sugere-se que novos estudos sejam realizados a partir da temática do presente estudo com o objetivo de fornecer tratamento individualizado aos pacientes com ombro doloroso. 6. Referências 1- SANT ANA, E.M.C. et al. Fibro edema Gelóide (celulite): Fisiopatologia e tratamento com endermologia. Fisioterapia Especialidades. São Paulo, Vol. 1, Num.1. out./dez., 2013. 2- DALSASSO, Janine Colombi. Fibro edema gelóide: um estudo comparativo dos efeitos terapêuticos, utilizando ultra-som e endermologia-dermovac, em mulheres não praticantes de exercício físico. 70 p. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Fisioterapia, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharelado em Fisioterapia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão 2007.

13 3- TOGNI, A. B. Avaliação dos efeitos do ultrassom associado a fonoforese e Endermlogia no tratamento do fibro edema gelóide. 2006. Trabalho acadêmico (graduação em Fisioterapia) Universidade do Sul de Santa catarina. Tubarão, 2007. 4- TEITELBAUM, S. A.; BURNS, J. L.; KUBOTA, J.; MATSUDA, H.; OTTO, M. J.; SHIRAKABE, Y. Noninvasive body contouring by focused ultrasound: safety and efficacy of the Contour I device in a multicenter, controlled, clinical study. Plastic Reconstruct Surgery, v, 120, n. 3, p. 779-89, 2007. 5- MOLE, Peter; HICKS, John; HICKS, Angela. Acupuntura Constitucional dos Cinco Elementos. 1ª ed. São Paulo: Roca, 2007. 6- MACIOCIA, Giovanni. Os fundamentos da Medicina Chinesa. 2ª ed, São Paulo, Roca, 2007. 7- DIAS, Ana Margarida Pereira da Silva de Portugal; ARMADA, Amadeu. 49 p. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharelado em Nutrição, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, Porto, 2008. 8- BRAVIM, Alya Reis Mota; KIMURA, Eduardo Matias. O uso da eletroacupuntura nas estrias atróficas: Uma revisão bibliográfica. 22p. Monografia apresentada a faculdade de Educação. Ciência e Tecnologia UNISAÚDE como requisito a conclusão do curso de formação de especialista em acupuntura. Brasília, 2007. 9- OLIVEIRA, Lívia Ferreira. Análise morfológica e imunológica da pele, de acordo com as características epidemiológicas de idosos autopsiados. Tese apresentada ao curso de Pós graduação em Patologia, área de concentração Patologia Geral, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, como requisito parcial para a obtenção do Título de Mestre. Uberaba MG, 2011. 10- GRAVENA, Beatriz Pelandré. Massagem de drenagem linfática no tratamento do fibro edema gelóide em mulheres jovens. 59 p. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do Título de graduada em Fisioterapia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná-Campus Cascavel, Cascavel 2007. 11- WEIBER, Vanessa Rossana. Aspectos de insatisfação em relação ao fibro edema gelóide (FEG) em acadêmicas da faculdade Assis Gusgcz. 61p. Monografia apresentada ao curso de fisioterapia, Faculdade Assis Gurgcz, Cascavel 2007. 12- RIBEIRO, Maria Cecília Stefanello; DAROSS, Thiago. Tratamento do Fibro Edema Gelóide associado o uso de Endermologia, Corrente Russa e Massagem modeladora Um relato de caso. (2007). 13- PAES, Alessandra Brunel; HUGEN, Ana Paula Vieira. Efeitos da corrente russa no tratamento de fibro edema gelóide na região glútea. Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao Curso de Fisioterapia, como requisito à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão 2010.

14 14- BORGES, Fabio dos Santos, Revista fissioterapia ser- ano 3. Out/Nov/dez-2008. 15- BACELAR, Vanessa Corrêa Fernandes; VIEIRA, Maria Eugenia Senra; Importancia da vacuoterapia no fibro edema geloide. Fisioterapia Brasil Volume 7 Número 5 Novembro/Dezembro, 2007. 16- BIDO, Alana jonas carvalho; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Atuação da fisioterapia no tratamento do fibro edema Gelóide. Pós-graduação em fisioterapia em dermato-funcional- Faculdade Ávila, 2009. 17- SEBOLD, LF; RADUNZ, V; ROCHA, PK. Acupuntura e enfermagem no cuidado à pessoa obesa. Cogitare Enferm., 11(3):234-8; set/dez 2007 18- VIANA, Marley Jezine; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Acupuntura como recurso no tratamento da obesidade. Pós-graduação em Acupuntura Faculdade Ávila, 2008. 19- FERNANDES, Fernando A. C. Acupuntura Estética: e no pós-operatorio de cirurgia plástica. 3ª ed, São Paulo, Ícone, 2011. 20- NAKANO, Maria Assunta Y amanaka e YAMAMURA, Ysao. Acupuntura em Dermstologia e Estética. 2ª ed, São Paulo, Center AO, 2008.