MESA DE DEBATE: Recursos Humanos para a Assistência Estudantil Cláudio José Amante Pró-Reitor de Assuntos Estudantis/UFSC Secretário Regional/Região Sul
Co n sid e ra ç õ e s in ic ia is Ações de assistência estudantil são para: democratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal; minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior; reduzir as taxas de retenção e evasão; e contribuir para a promoção da inclusão social pela educação. Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES.
As ações de assistência estudantil do PNAES deverão ser desenvolvidas nas seguintes áreas: Moradia estudantil; Alimentação; Transporte; Atenção à saúde; Inclusão digital; Cultura; Esporte; Creche; Apoio pedagógico; e, Acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação.
Esta tarefa exige um esforço significativo em virtude destas ações estarem entrelaçadas com critérios de: Inclusão social, justiça, compaixão; Cientificismo, pragmatismo, economicidade; Interatividade e tantas outras de natureza subjetiva e/ou objetiva e individual e/ou coletiva. Todavia, estabelecer estes critérios num cenário de intensa desigualdade socioeconômica é muito difícil.
Não podia ser diferente! A estrutura universitária é multifacetada. Existem alunos dos mais variados locais e de diferentes situações socioeconômicas com vocação para: a pesquisa, ensino e extensão; o empreendedorismo; o setor público e para a docência; e, os movimentos sociais, políticos e religiosos e etc.
O s rec urs os hum a nos pa ra a a s s is tênc ia es tuda ntil s ã o nec es s á rios pa ra : Implementar e gerenciar ações visando a permanência do estudante, (moradia, alimentação, transporte, creche e saúde); Gerenciar políticas estudantis direcionadas ao fortalecimento do desempenho acadêmico (apoio pedagógico - sentir-se capaz); Promover a integração acadêmica (sentir-se universitário); Inclusão digital; Promover ações de integração de minorias; e, Incentivar e apoiar atividades de cultura, esporte e lazer.
CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO Lei n o 11.091, de 12 de janeiro de 2005 que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências. NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO E E E E DENOMINAÇÃO DO CARGO Assistente Social Perfil, permanência, seleção socioeconômica, acolhimento, etc. Médico (Neurologista e Psiquiatra) Atuar na mediação do ensino Nutricionista/habilitação RU - COMPLEXO Pedagogo Atuar na mediação do ensino REQUISITO PARA O INGRESSO ESCOLARIDADE OUTROS Curso Superior em Serviço Social *** Curso Superior em Medicina *** Curso Superior em Nutrição *** Curso Superior em Pedagogia *** E Psicólogo Atuar na mediação do ensino Curso Superior em Psicologia *** E Técnico em Assuntos Educacionais Curso Superior em Pedagogia ou Licenciaturas *** Atuar na mediação do ensino
CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO Lei n o 11.091, de 12 de janeiro de 2005 que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências. NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO DENOMINAÇÃO DO CARGO ESCOLARIDADE REQUISITO PARA O INGRESSO OUTROS D Assistente em Administração Médio Profissionalizante ou Médio completo + experiência Experiência 12 meses B.P. e A.M. D Revisor de Texto Braille Médio completo + habilitação específica Experiência 24 meses D Técnico de Tecnologia da Informação Médio Profissionalizante ou Médio completo + curso técnico em eletrônica com ênfase em sistemas computacionais *** D Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais Médio completo + proficiência em LIBRAS *** D Transcritor de Sistema Braille Médio completo Experiência 24 meses
CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO Lei n o 11.091, de 12 de janeiro de 2005 que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências. NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO DENOMINAÇÃO DO CARGO ESCOLARIDADE REQUISITO PARA O INGRESSO OUTROS B Auxiliar de Cozinha RU - COMPLEXO Alfabetizado *** C Assistente de Alunos Médio Completo Experiência 6 meses C Auxiliar de Creche Fundamental Completo Experiência 12 meses C Assistente de Tecnologia da Informação Médio Completo Experiência 6 meses C Auxiliar em Administração Fundamental Completo Experiência 12 meses C Auxiliar em Assuntos Educacionais Médio Completo Experiência 6 meses C Cozinheiro RU - COMPLEXO Fundamental Incompleto até a 4 a série Experiência 12 meses
Co n sid e ra ç õ e s f in a is: As atividades de assistência estudantil são de difícil execução. Contudo, elas são de fundamental importância para: permanência dos jovens na educação, minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais; favorecer a conclusão da educação superior, diminuindo desta forma as taxas de retenção e de evasão; (continua)
As IFES devem estabelecer uma política clara que contemple ações de Assistência Estudantil. A estrutura das IFES também devem possuir uma PRAE estruturada (Departamentos, Coordenadorias, Divisões, etc.), bem como um quadro de STAs compatível com a realidade da Assistência Estudantil. As políticas de assistência estudantil devem mediar e potencializar todas as outras atividades de formação acadêmica. EM VIRTUDE DESTES FATOS MENCIONADOS, AS ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NECESSITAM AMPLIAR O NÚMERO DE STAs. MUITO OBRIGADO!