Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

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Projeto desenvolvido por:

Economia Brasileira. Caio Prates 13 MAIO 2008

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EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO

A Recessão Global e o Comércio Exterior Brasileiro

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Transcrição:

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 29/08/2018 1

Indicadores Conjunturais da Economia Brasileira 2

Prévia da Atividade Econômica De acordo com o IBC-Br do Banco Central (indicador antecedente do PIB), a economia brasileira apresentou crescimento de 1,5% no acumulado dos 12 meses terminados em junho de 2018. Fonte: Banco Central do Brasil % 12 meses. Observado 3

Brasil: Saldo do Emprego = Admissões Desligamentos O Brasil ganhou 196.993 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em julho de 2018, puxado pelo setor de serviços. Saldo de contratações em 12 meses terminados em julho de 2018: Indústria: -26.753 Serviços (inclui Comércio): +231.516 Agropecuária: -7.770 (Saldo em 12 meses) Fonte: Caged/MTE

Inflação IPCA Em julho de 2018, o IPCA registrou alta de 0,33% no mês e de 4,48% no acumulado de 12 meses. Destaque para o aumento de 2,24% nos preços livres e alta de 11,33% nos preços monitorados (gasolina, energia elétrica, remédios, planos de saúde, ônibus, etc.). Conforme Relatório de Mercado do BC (24/08/2018), a perspectiva para 2018 é que o IPCA feche o ano em 4,17%. Fonte: Banco Central do Brasil. 5

Taxa Selic (% a.a.) Em junho de 2018 o Copom manteve a taxa Selic em 6,5% a.a. após 12 quedas consecutivas. Este é o menor patamar da história. A taxa de juros reais no Brasil é a sexta mais elevada do mundo, abaixo da Turquia, Argentina, Rússia, México e Indonésia. Fonte: Banco Central do Brasil e Infinity Asset Management 6

Resultado Fiscal em 12 meses O déficit primário alcançou R$89,8 bilhões (1,34% do PIB) e o pagamento de juros R$ 397,2 bilhões (5,94% do PIB) em junho de 2018. O déficit nominal no período analisado atingiu R$487 bilhões (7,28% do PIB). De acordo com o Relatório Prisma do Ministério da Fazenda (agosto/2018), a expectativa do mercado para o resultado primário do governo central em 2018 é de déficit de R$ 148,2 bilhões. Fonte: Banco Central do Brasil 7

Dívida Bruta A Dívida Bruta do Governo Geral - DBGG (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 5,165 trilhões em junho de 2018 (77,2% do PIB). A expectativa é que a dívida bruta alcance 76% no final de 2018 (Rel. Prisma/Min. Fazenda, Agosto/2018). Fonte: Banco Central do Brasil 8

Taxa de Câmbio (R$/US$ - média mensal) Após o pico verificado em janeiro de 2016, quando a cotação do dólar atingiu R$ 4,05, houve recuo ao longo do referido ano e estabilização em 2017. Em julho de 2018, a cotação alcançou o nível de US$ 3,83 e tem registrado processo expressivo de alta. Fonte: Banco Central do Brasil 9

Saldo da Balança Comercial Brasil O saldo da balança comercial em 12 meses até julho/2018 alcançou US$ 58,5 bilhões; Em 12 meses (até julho/2018), as exportações cresceram 9,9% e as importações aumentaram 15,4%. Fonte: MDIC 10

Transações Correntes Em julho de 2018, o resultado das Transações Correntes alcançou déficit de US$ 15 bilhões (-0,76% do PIB), indicando estabilidade do indicador em relação ao registrado em julho de 2017 (-0,71% do PIB). Fonte: Banco Central do Brasil Transações Correntes acumulado em 12 meses em relação ao PIB 11

Panorama Internacional PIB Estimativas Projeções 2016 2017 2018 2019 Economias Avançadas 1,7 2,3 2,5 2,2 Estados Unidos 1,5 2,3 2,9 2,7 Alemanha 1,9 2,5 2,5 2,0 França 1,2 1,8 2,1 2,0 Japão 0,9 1,7 1,2 0,9 Reino Unido 1,9 1,8 1,6 1,5 Canadá 1,4 3,0 2,1 2,0 Economias Emergentes 4,4 4,8 4,9 5,1 Rússia -0,2 1,5 1,7 1,5 China 6,7 6,9 6,6 6,4 Índia 7,1 6,7 7,4 7,8 Brasil* -3,5 1,0 1,5 2,5 África do Sul 0,6 1,3 1,5 1,7 México 2,9 2,0 2,3 3,0 Mundo 3,2 3,8 3,9 3,9 Fonte: FMI (Abril/2018) *Relatório de Mercado 24/08/2018 12

Projeções Brasil Banco Central Variável 2018 2019 PIB (%) 1,47 2,50 Produção Industrial (%) 2,61 3,00 IPCA (%) 4,17 4,12 Selic (%a.a. fim do período) 6,50 8,00 Taxa de câmbio R$/US$ (fim do período) 3,75 3,70 Balança Comercial (US$ bilhões) 55,75 49,80 Saldo em conta corrente (US$ bilhões) -17,55-30,00 Fonte: Banco Central do Brasil; Relatório de Mercado 24/08/2018 13

Brasil: Sondagens CNI Sondagem Industrial 07/2018 A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda. Sondagem Industrial da Construção 07/2018 14

Indicadores Conjunturais da Economia da Bahia 15

Produção Física da Indústria de Transformação A produção física da Indústria de Transformação baiana apresentou crescimento de 1,6%, no acumulado de 12 meses terminados em junho de 2018, e a Indústria de Transformação brasileira cresceu 3,6% no mesmo período. Fonte: IBGE 16

Produção Física da Indústria de Transformação Produção Física por Estados Indústria de Transformação (variação percentual) Estados Jun 18 / Jun 17 Jan - Jun 18/ Jan - Jun 17 Jul 17- Jun 18 / Jul 16 - Jun 17 São Paulo 4,1 4,8 5,8 Minas Gerais -0,6 0,6 1,5 Rio de Janeiro 4,6 4,6 6,1 Paraná 9,6 1,0 2,8 Rio Grande do Sul 1,2 0,3-0,3 Santa Catarina 3,5 3,9 4,8 Bahia 9,4 0,4 1,6 Amazonas 4,2 16,5 11,8 Pará -7,3-6,3-4,6 Espírito Santo -6,5-6,8-3,1 Goiás -2,0-3,4 2,2 Pernambuco 9,9 3,4 0,6 Ceará -3,5 0,3 2,3 Mato Grosso -0,1-0,2 4,6 Brasil 3,7 2,7 3,6 Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI 17

Produção Física da Indústria de Transformação Bahia: PIM-PF de Junho de 2018 (variação percentual) Jun 18 / Jun 17 Jan - Jun 18/ Jan - Jun 17 Jul 17- Jun 18 / Jul 16 - Jun 17 Indústria de Transformação 9,4 0,4 1,6 Refino de petróleo e biocombustíveis -0,9-3,7-5,5 Produtos químicos -15,6-8,3-2,9 Veículos automotores 89,8 22,1 29,5 Alimentos 2,2 5,1 5,0 Celulose e papel 5,7-1,2-1,4 Borracha e plástico -3,5-4,6 2,9 Metalurgia 44,7 6,2-2,4 Couro e Calçados -13,0-11,0-7,0 Minerais não metálicos -11,1-12,1-8,8 Equipamentos de Informática 121,4 41,6-29,9 Bebidas 16,0 12,5 10,0 Extrativa Mineral 0,7-0,4 6,9 Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI 18

Bahia: Saldo do Emprego = Admissões Desligamentos A Bahia ganhou 7.805 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em julho de 2018, como resultado dos setores de serviço e agropecuária. Saldo de contratações em 12 meses terminados em julho de 2018 : Indústria: -1.143 Serviços (inclui Comércio): +7.693 Agropecuária: +1.255 (Saldo em 12 meses) Fonte: Caged/MTE 19

Saldo da Balança Comercial Bahia O saldo da balança comercial em 12 meses até julho/2018 alcançou US$ 973 milhões; Em 12 meses (até julho/2018), as exportações subiram 13,2% e as importações cresceram 13,9%. Fonte: MDIC 20

Bahia: Sondagens CNI Sondagem Industrial 07/2018 A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda. Sondagem Indústria da Construção 07/2018 21

Presidente: Antonio Ricardo Alvarez Alban Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes Superintendente de Desenvolvimento Industrial: Marcus Emerson Verhine Gerência de Estudos Técnicos Gerente: Ricardo Menezes Kawabe Equipe Técnica: Ana Paula Silveira Almeida Carlos Danilo Peres Almeida Giselda Federico Vilane de França Neiva 22

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