ACTA DA SEGUNDA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOA AÇORES, DE 30 DE ABRIL DE 2007 ACTA Nº 02/2007

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Transcrição:

Assembleia Municipal de Lagoa Açores ACTA DA SEGUNDA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOA AÇORES, DE 30 DE ABRIL DE 2007 ACTA Nº 02/2007 Aos trinta dias do mês de Abril do ano de dois mil e sete, pelas vinte horas e trinta minutos, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia Municipal do Concelho de Lagoa Açores, no Auditório dos Paços do Concelho, sob a Presidência do Presidente João Manuel Moniz de Sousa, do Primeiro Secretário Albertina Maria da Costa Oliveira e do Segundo Secretário Nuno Filipe Medeiros. A sessão iniciou-se com a apresentação pelo Senhor Presidente da Assembleia Municipal de boas noites a todos os Membros da Assembleia, ao Senhor Presidente da Câmara e Vereação, tendo procedido de seguida à verificação da presença dos seguintes membros: João Manuel Moniz de Sousa; Leonel da Rosa da Silveira; Olga Maria Rodrigues Borges Soares; Gilberto Gouveia Branquinho; Paulo Jorge Soares Amaral Borges; Hélder Carlos Pimentel Medeiros; Manuel Francisco Esteireiro Carreiro; Nuno Filipe Medeiros Martins; Rui Manuel Maciel Costa de Oliveira Ramos; André Carvalho Almeida; Paulo Jorge Cimbron Varão; Rui Alberto Cabral Borges; Rodolfo Martins Marques da Silva; Luís Miguel Cabral Rego Pires; Norberto Carlos Cordeiro da Ponte; Roberto Manuel Pereira de Sousa; António Augusto da Ponte Borges; Durval Carlos Simas Faria; Anabela da Silva Calisto e Albertina Maria da Costa Oliveira. Não compareceram à sessão os membros: Eduíno Manuel da Ponte Rego; Maria do Carmo Carreiro Matos Lima; Luís Manuel Barbosa Cabral; Maria do Rosário Andrea Mirante Afonso; Maria Manuela de Oliveira Marques Bandeiras Furtado Correia e António Manuel Medeiros Varão. Em representação do executivo Camarário tomou parte na sessão o Presidente João António Ferreira Ponte que se fez acompanhar dos Vereadores: Roberto Manuel Lima Medeiros; Mariana da Purificação Vieira Rodrigues Viveiros; Durval Carlos Almeida Faria; José Duarte Barbosa Cabecinha e Jorge Alberto Barbosa de Almeida. 1

De seguida passou-se à leitura da acta da primeira sessão ordinária, do dia 27 de Fevereiro de 2007, não havendo discussão foi aprovada, por unanimidade, dos vinte membros presentes no plenário. Procedeu depois, o Senhor Presidente da Assembleia à exposição da correspondência recebida no período de 28 de Fevereiro de 2007 a 30 de Abril de 2007 que se encontra à disposição para consulta. Pelos membros: Paulo Jorge Soares Amaral Borges; Hélder Carlos Pimentel Medeiros e Luís Manuel Barbosa Cabral, foram recebidas comunicações solicitando justificação da falta à sessão ordinária de 27 de Fevereiro de 2007. Pelos membros: Eduíno Manuel da Ponte Rego; Maria do Carmo Carreiro Matos Lima; Luís Manuel Barbosa Cabral; Maria do Rosário Andrea Mirante Afonso; Maria Manuela de Oliveira Marques Bandeiras Furtado Correia e António Manuel Medeiros Varão foram recebidas comunicações solicitando justificação da falta à sessão ordinária de 30 de Abril de 2007. A Mesa considerou justificadas as faltas. PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA: VISITA ÀS OBRAS NO CONCELHO: Questionou o membro Paulo Jorge Borges para quando será marcada a visita às várias obras do Concelho. O Senhor Presidente da Assembleia informou todos os membros que a visita às várias obras do Concelho será no próximo dia 26 de Maio. A Assembleia tomou conhecimento. CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE MEMBRO DA ASSEMBLEIA: Questionou o membro Paulo Jorge Borges se os Serviços já estavam a providenciar a emissão do cartão de identificação aos membros da Assembleia Municipal. O Senhor Presidente da Assembleia informou que os serviços camarários providenciarão o respectivo cartão, aos membros da Assembleia Municipal, após entrega dos respectivos documentos. A Assembleia tomou conhecimento. 2

RECOLHA DE LIXO COMERCIAL: Referiu ainda o membro Paulo Jorge Borges que teve conhecimento duma exposição apresentada pela Munícipe Graça Leite Bettencourt, sobre o lixo comercial que não era recolhido e que até à presente data não tinha obtido resposta. Salientou que todas as cartas merecem uma resposta. No uso da palavra o Senhor Presidente da Câmara informou que a Câmara já emitiu a respectiva resposta, por ofício. A Assembleia tomou conhecimento. PERÍODO ORDEM DO DIA: PONTO Nº 1 INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA SOBRE A ACTIVIDADE CAMARÁRIA: O Senhor Presidente da Câmara, referiu que ficaria à disposição dos membros presentes para alguma questão que quisessem colocar, visto todas as acções desenvolvidas constarem do relatório da actividade municipal, distribuído a todos os membros da Assembleia Municipal. Pelo membro Paulo Jorge Borges foi referido que lhe agrada como este relatório tem vindo a evoluir e com a descrição das actividades culturais. Confundem-se algumas actividades de Juntas de Freguesia com as actividades da Câmara Municipal, nomeadamente O Juiz Desembargador Phillip Rapoza foi ainda condecorado pela Junta de Freguesia de Santa Cruz com o título de cidadão honorário. Esta cerimónia decorreu no dia 14 de Abril e no mesmo dia foi, também, recebido na Junta de Freguesia de Água de Pau. Felicitou a Câmara Municipal por não ter mudado a toponímica ao Largo Porto dos Carneiros mas atribuído o nome de Rua da Cidade de New Bedford (antiga Rua do Castelo) à, actual, Rua do Castelo, na Freguesia de Nossa Senhora do Rosário. Questionou ainda a Câmara Municipal se a Limpeza em toda a orla marítima, com incidência no Porto dos Carneiros foi por causa das filmagens da telenovela Ilha dos Amores produção da TVI. Esclareceu o Senhor Presidente da Câmara no uso da palavra que algumas actividades desenvolvidas pelas Juntas de Freguesia são em parceria com a Câmara Municipal e a condecoração do Juiz Desembargador Phillip Rapoza estava no âmbito das cerimónias do Feriado Municipal. 3

Quanto à limpeza da orla marítima, tem sido prática desta Câmara proceder à sua limpeza sempre que se justifique e em todas as zonas. Não havendo mais intervenções passou-se ao ponto seguinte. PONTO Nº 2 DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2006: Foi presente à Assembleia Municipal pela Câmara Municipal os Documentos de Prestação de Contas de 2006, dos quais consta que a receita arrecadada durante o ano que foi de 8.494.174,71 (oito milhões quatrocentos noventa e quatro mil cento setenta e quatro euros e setenta e um cêntimos) e de 357.632,93 (trezentos cinquenta e sete mil seiscentos trinta e dois euros e noventa e três cêntimos) esta referente a Operações de Tesouraria, que com o saldo do ano anterior no montante de 759.456,22 (setecentos cinquenta e nove mil quatrocentos cinquenta e seis euros e vinte e dois cêntimos), incluindo Operações de Tesouraria, perfaz a totalidade de 9.611.263,86 (nove milhões seiscentos e onze mil duzentos sessenta e três euros e oitenta e seis cêntimos). A despesa efectuada durante o mesmo período foi no montante de 8.840.343,63 (oito milhões oitocentos e quarenta mil trezentos quarenta e três euros e sessenta e três cêntimos) e de Operações de Tesouraria de 387.234,59 (trezentos oitenta e sete mil duzentos trinta e quatro euros e cinquenta e nove cêntimos), do que resulta um saldo positivo no valor de 383.685,64 (trezentos oitenta e três mil seiscentos oitenta e cinco euros e sessenta e quatro cêntimos), também inclui Operações de Tesouraria. Os documentos de prestação de contas, encontram-se integralmente elaborados, conforme dispõe a Resolução nº 4/2001 2ª Secção de 18 de Agosto do Tribunal de Contas. O Senhor Presidente da Câmara, referiu que ficaria à disposição dos Membros da Assembleia Municipal, para alguma questão que quisessem colocar e informou o seguinte: - Foi atingido um índice de realização do orçamento de 67,6%; - O investimento realizado apresentou um coeficiente de realização de 43,23%, valor baixo, influenciado pelo fim do ciclo das transferências dos Fundos Comunitários PRODESA, através dos projectos comparticipados; - A despesa corrente apresentou um coeficiente de realização de 84,47%; 4

- Orçamento da Receita Receitas Correntes, foi feito com algum rigor, obteve-se uma taxa de execução de 91,51% aproximando-se praticamente do valor previsto, o mesmo já não se pode dizer com as Receitas de Capital devido há falta de apoios dos Fundos Comunitários; - O peso das despesas com Pessoal foi de 42,95% do total das despesas correntes, o que demonstra o controlo que houve com as despesas com pessoal, tendo a Câmara cumprido com a norma imposta na Lei do OE para 2006 e obteve uma redução das despesas com pessoal, em relação ao ano de 2005, de 44.207,00 (quarenta e quatro mil duzentos e sete euros); - As dívidas a terceiros fornecedores, no ano de 2006, foram inferiores em relação aos anos anteriores; - O total de dívidas com empréstimos bancários foi de 9.355.459,43 (nove milhões trezentos cinquenta e cinco mil quatrocentos cinquenta e nove euros e quarenta e três cêntimos) tendo a Câmara no ano de 2006, cumprido com a norma imposta na Lei do OE para 2006 e obteve uma redução do endividamento líquido, em relação ao ano de 2005. Referiu ainda o Senhor Presidente da Câmara que o aspecto mais relevante que se extrai da estrutura orçamental é o facto das receitas correntes superarem as despesas correntes em 760.580,53 (setecentos sessenta mil quinhentos oitenta euros e cinquenta e três cêntimos) o que tornou possível a libertação de fluxos financeiros para investimentos. Referiu o membro Rui Ramos que estranha que nenhum membro desta Assembleia Municipal coloque dúvidas, pois em sua opinião há vários aspectos a comentar, os quais foram destacados na declaração de voto apresentada pela Senhora Vereadora Mariana Viveiros e Senhor Vereador José Cabecinha, cujo texto subscrevem e apresentam como declaração de voto. O Senhor Presidente da Assembleia Municipal determinou que se passasse à apreciação e votação, tendo os documentos de Prestação de Contas respeitante ao período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro do ano de 2006 sido apreciados e votados, por maioria, com cinco votos contra dos membros: Leonel Rosa da Silveira; Paulo Jorge Soares Amaral Borges; Rui Manuel Maciel Costa de Oliveira Ramos; Rui Alberto Cabral Borges e Luís Miguel Cabral Rego Pires, dos vinte membros presentes, de acordo com o disposto na alínea c) do nº2 do artigo 53º 5

da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro. Verificou-se que os documentos em apreciação, acusavam na receita 9.002.263,72 (nove milhões e dois mil duzentos sessenta e três euros e setenta e dois cêntimos) e de despesa de 8.840.343,63 (oito milhões oitocentos e quarenta mil trezentos quarenta e três euros e sessenta e três cêntimos), acusando um saldo de 161.920,09 (cento sessenta e um mil novecentos e vinte euros e nove cêntimos). Em Operações de Tesouraria registou-se de entradas de fundos o valor de 357.632,93 (trezentos cinquenta e sete mil seiscentos trinta e dois euros e noventa e três cêntimos) e com o saldo de 251.367,21 (duzentos cinquenta e um mil trezentos sessenta e sete euros e vinte e um cêntimos) perfaz a quantia de 609.000,14 (seiscentos e nove mil euros e catorze cêntimos), de saídas registou-se um montante de 387.234,59 (trezentos oitenta e sete mil duzentos e trinta e quatro euros e cinquenta e nove cêntimos), apresentando um saldo de 221.765,55 (duzentos vinte e um mil setecentos sessenta e cinco euros e cinquenta e cinco cêntimos) e acusando a Conta de Documentos um saldo de 54.737,38 (cinquenta e quatro mil setecentos trinta e sete euros e trinta e oito cêntimos). Foi também presente o Relatório de Gestão do ano findo, que depois de devidamente apreciado, foi votado por maioria, com cinco votos contra dos membros: Leonel Rosa da Silveira; Paulo Jorge Soares Amaral Borges; Rui Manuel Maciel Costa de Oliveira Ramos; Rui Alberto Cabral Borges e Luís Miguel Cabral Rego Pires, dos vinte membros presentes. Na sequência do Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas de 2006, foi pela Câmara apresentada a seguinte proposta: Nos termos do ponto 2.7.3.3, do Decreto - Lei nº 54-A/99, de 22 de Fevereiro, quando houver saldo positivo na conta 59 Resultados Transitados, o seu montante pode ser repartido da seguinte forma: a) Reforço do Património; b) Constituição ou Reforço de Reservas Refere, ainda, o ponto 2.7.3.5 que deve constituir-se o reforço anual da conta 57.1 Reservas Legais, no valor mínimo de 5% do Resultado Liquido do Exercício. 6

Assim, para cumprimento dessa norma legal, a Câmara Municipal de Lagoa, propõe que o Resultado Líquido do Exercício, no montante de 2.265.442,70 euros seja aplicada da seguinte forma: Reservas Legais... 113.272,13 euros Reforço do Património... 2.152.170,57 euros A Assembleia Municipal aprovou, por maioria, com cinco votos contra dos membros: Leonel Rosa da Silveira; Paulo Jorge Soares Amaral Borges; Rui Manuel Maciel Costa de Oliveira Ramos; Rui Alberto Cabral Borges e Luís Miguel Cabral Rego Pires, dos vinte membros presentes, a proposta de aplicação de Resultados Líquidos do Exercício de 2006, de acordo com o disposto no ponto 2.7.3.1 do Decreto Lei nº 54-A/99, de 22 de Fevereiro. Esta deliberação foi aprovada em minuta para efeitos de execução imediata, de acordo com o que dispõe o nº 3 do artigo 92º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro. Os documentos acima mencionados foram assinados e rubricados em todas as folhas pelos membros da Mesa da Assembleia Municipal, a fim de evitar a sua transcrição em acta, conforme determina o artigo 5º do Decreto - Lei nº 45 362, de 21 de Novembro de 1963, na sua actual redacção, dada pelo Decreto - Lei nº 334/82, de 19 de Agosto. Declaração de Voto: Após uma análise atenta e cuidada ao documento intitulado Prestação de Contas de 2006, que reflecte a execução do orçamento, salientamos os seguintes aspectos: 1. Verificamos que houve poucos investimentos, alguns deles vêm de anos anteriores, resumindo-se a actividade camarária a prestação de serviços de terceiros para consultas prévias, fiscalização e elaboração de projectos; 2. Os montantes atribuídos às instituições do concelho ultrapassam o montante protocolado, o que demonstra falta de rigor e critério no que diz respeito à política de atribuição de subsídios por parte do executivo camarário; 3. O orçamento teve uma realização de 67,6%, o que para nós não é surpresa, visto que o mesmo havia sido empolado; 4. O investimento teve como coeficiente de realização apenas 43,23%, sendo um dos piores coeficientes dos últimos cinco anos o que é preocupante; 7

5. A despesa corrente uma vez mais sai vencedora com 84,47% de coeficiente de realização; 6. Os investimentos por sectores estruturais foram inflacionados o que demonstra a falta de rigor e objectividade na condução dos destinos do concelho por parte deste executivo camarário; 7. É de estranhar que nas receitas correntes, nomeadamente na arrecadação de impostos indirectos o valor arrecadado tenha ficado aquém das previsões deste executivo camarário, bem como as taxas, multas e outras penalidades e que apesar de uma execução de 91,5% é a pior dos últimos cinco anos; 8. As receitas de capital apresentam o pior resultado dos últimos cinco anos com um coeficiente de execução de 40,59%, o que prova que a autarquia mostra-se incapaz de gerar receita, apesar de ter aumentado as taxas e os impostos sobre os munícipes; 9. Curiosa é a afirmação As receitas correntes têm verificado uma evolução significativa, pois a mesma é fruto da sobrecarga de taxas e impostos a que os lagoenses têm sido sujeitos neste mandato com a constante actualização dos mesmos; 10. Apesar das receitas correntes terem superado as despesas correntes em 760.580,53, este mesmo valor não foi devidamente aproveitado visto que até ao momento o executivo não tem mostrado iniciativa para investir no concelho como demonstra os resultados; 11. O orçamento de 2006 largamente inflacionado serviu para que a câmara norteasse somente a sua política em despesas de funcionamento e manutenção de serviços, guardando a maior fatia do investimento no apoio às instituições do concelho, ficando praticamente sem dinheiro para levar avante obras que promovam o desenvolvimento harmonioso do concelho. Daqui se conclui que o executivo camarário não tem ideias para realizar obras de envergadura para o bem-estar da população e concomitantemente não existem projectos que possibilitem candidaturas por parte deste executivo aos fundos comunitários; 12. Verifica-se um aumento da dívida de terceiros, apesar do presidente da câmara propalar o contrário, respondendo, erradamente, quando questionado pelos vereadores da oposição, que esta mesma dívida está a diminuir. Face ao acima exposto, votamos contra o documento supracitado. 8

PONTO Nº 3 1ª REVISÃO AO ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA O ANO FINANCEIRO DE 2007: Pela Câmara Municipal foi presente a 1ª Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano do corrente ano. Assim, usando as formalidades legais que regula a organização de orçamentos, de acordo com o que preconiza o Decreto Lei nº 54-A/99, de 22 de Fevereiro, na sua actual redacção, conclui esta Revisão, saldo em dinheiro apurado na conta de gerência do ano anterior, no valor de 161.920,00 (cento sessenta e um mil novecentos e vinte euros). A Revisão ao Orçamento agora efectuada, totaliza o montante de 165.420,00 (cento e sessenta e cinco mil quatrocentos e vinte euros), total de receita, sendo as respectivas contrapartidas provenientes de: a) Saldo disponível do ano anterior de 161.920,00 (cento sessenta e um mil novecentos e vinte euros); b) Outras Receitas de Capital 3.000,00 (três mil euros) e c) Outras Receitas Correntes 500,00 (quinhentos euros), total de despesa 165.420,00 (cento sessenta e cinco mil quatrocentos e vinte euros), sendo o total das despesas correntes de 43.793,00 (quarenta e três mil setecentos noventa e três euros) e o total da despesa de capital no valor de 121.627,00 (cento vinte e um mil seiscentos e vinte e sete euros). Pelo que se verifica um aumento global da receita e despesa orçada em 165.420,00 (cento e sessenta e cinco mil quatrocentos e vinte euros). O Senhor Presidente da Câmara passou a explicar a introdução ao documento em referência, o qual resulta essencialmente da necessidade de proceder a alguns ajustamentos ao Orçamento e Grandes Opções do Plano iniciais, conforme descrição que consta na respectiva acta, destacando o reforço nas rubricas para a Revisão do Plano de Urbanização da Vila da Lagoa e para a Elaboração do Plano de Urbanização do Cabouco e Zonas Envolventes. Referiu o membro Paulo Jorge Borges que existe um reforço nas remunerações do pessoal e estes montantes aquando da elaboração do orçamento para 2007 já deveriam estar contemplados e devidamente salvaguardados. Depois de alguns comentários, foi pelo Senhor Presidente da Assembleia Municipal posto à votação a 1ª Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano do corrente ano. A Assembleia Municipal sobre os referidos documentos deliberou, por maioria, com quatro abstenções dos membros: Leonel Rosa da Silveira; Paulo Jorge 9

Soares Amaral Borges; Rui Manuel Maciel Costa de Oliveira Ramos e Luís Miguel Cabral Rego Pires, dos vinte membros presentes: 1º Aprovar a 1ª Revisão ao Orçamento do corrente ano no montante de 165.420,00 (cento e sessenta e cinco mil quatrocentos e vinte euros) e às Grandes Opções do Plano, cujo montante de investimento foi no valor de 121.627,00 (cento vinte e um mil seiscentos e vinte e sete euros), de acordo com o que preconiza a alínea b) do nº 2 do artigo 53º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro; 2º Rubricar todas as folhas, dispensando a sua transcrição em acta, de acordo com o Decreto Lei nº 45 362 de 21 de Novembro de 1963, com a nova redacção dada ao artigo 5º pelo Decreto - Lei nº 334/82, de 19 de Agosto; 3º Aprovar esta deliberação em minuta para efeitos de execução imediata, de acordo com o que dispõe o nº 3 do artigo 92º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro. PONTO Nº 4 ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS DA EMPRESA MUNICIPAL DE LAGOA: Pela Câmara Municipal foi apresentada a alteração dos Estatutos da EML Empresa Municipal de Urbanização, Requalificação Urbana e Ambiental e Habitação Social da Lagoa, EM, ao abrigo da Lei nº 53-F/2006, de 29 de Dezembro, aprovada na reunião camarária de 16 de Abril do ano em curso, conforme disposto na alínea c) do artigo 23º dos Estatutos da EML. Informou o Senhor Presidente da Câmara que de acordo com o nº 1 do artigo 48º da Lei nº 53-F/2006, de 29 de Dezembro, que aprova o regime jurídico do Sector Empresarial Local, no prazo máximo de dois anos a contar da data da publicação da referida Lei, a Empresa Municipal de Lagoa, tinha que adequar os seus estatutos de acordo com o disposto na nova Lei. Foram feitas as alterações por força da Lei e alterou-se a redacção do nº 1 do artigo 4º - Objecto que passou a incluir zonas de lazer e culturais, parque escolar e a gestão de concessões. Questionou o membro Leonel Rosa da Silveira se algumas funções foram delegadas na Empresa Municipal de Lagoa o que vão fazer os funcionários da Câmara Municipal? Informou o Senhor Presidente da Câmara que desde o dia um de Janeiro do corrente ano, com a celebração do contrato-programa entre a CML e a EML, 10

passaram diversos serviços para a EML e foram requisitados e transferidos funcionários da Câmara Municipal para a Empresa Municipal de Lagoa. A Assembleia Municipal tomou conhecimento da alteração dos Estatutos da EML Empresa Municipal de Urbanização, Requalificação Urbana e Ambiental e Habitação Social da Lagoa, EM, ao abrigo da Lei nº 53-F/2006, de 29 de Dezembro. DEPOIS DA ORDEM DO DIA: VOTO DE CONGRATULAÇÃO: Pelo membro Paulo Jorge Borges foi proposto a atribuição de um voto de congratulação ao Clube Operário Desportivo pelo honroso 2º lugar conquistado na Série C da 2ª Divisão Nacional de Futebol, época 2006/2007. A Assembleia Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir o voto de congratulação ao Clube Operário Desportivo pelo honroso 2º lugar conquistado na Série C da 2ª Divisão Nacional de Futebol, época 2006/2007. Sem mais assuntos a tratar, sendo vinte e duas horas e trinta minutos, foi dada por encerrada esta sessão pelo Senhor Presidente da Assembleia Municipal e para constar foi lavrada a presente acta, que depois de lida e aprovada será assinada pela mesa. O PRESIDENTE O PRIMEIRO SECRETÁRIO O SEGUNDO SECRETÁRIO 11