LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA SASMET SERVIÇO DE ASSESSORIA EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ELABORADO POR APROVADO POR EMPRESA: DATA Paloma de Paula Bomfim Engenheira de Segurança do Trabalho SASMET FEV/2014
SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 4 1. OBJETIVO GERAL... 4 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 4 3. METODOLOGIA... 5 3.1 APLICAÇÃO... 5 3.2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA... 5 3.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL... 5 4. PARÂMETROS LEGAIS... 6 5.1 PERICULOSIDADE (CLT)... 7 5.2 PERICULOSIDADE (NR 16)... 7 4.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO... 8 4.3 SERVIÇOS COM ELETRICIDADE... 9 4.4 METODO E EQUIPAMENTOS... 9 5. ANÁLISE QUALITATIVA... 9 5.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS... 9 5.2 FUNDAMENTO LEGAL... 9 CONCLUSÃO... 10 BIBLIOGRAFIA... 11 2
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Razão Social: KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA CNPJ: 07.978.939/0001-74 Endereço: Rua Itacoatiara N 700, Cachoeirinha Cidade: Manaus AM CEP: 69065-090 Telefone: (092) 33232-9098 / 8124-0333 CNAE: 22.22-6 Atividade Principal: Fabricação de Embalagens de Material Plástico Grau de Risco: 03 Número Atual de Funcionários: 27 Horário de Trabalho: 07h20m às 17h08m 3
INTRODUÇÃO A elaboração do Laudo Técnico de Periculosidade cumpre determinação das Normas Regulamentadoras NR-16, Decreto 93.412 de 14/10/86, e NR-20 respectivamente, os quais devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo conselho de classe. O exercício de trabalho em condições de periculosidade, de acordo com a Norma Regulamentadora NR-16 do Ministério do Trabalho de 08 de junho de 1978, assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário base (sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios, ou participação nos lucros da empresa. O pagamento do adicional de periculosidade não exime o empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar a situação de risco. A eliminação, através de medida de proteção coletiva ou individual da situação de risco realizada por especialistas, será comprovada através de avaliação pericial permitirá a cessação do pagamento do adicional de periculosidade. Para que haja monitoramento da situação de risco, faz-se necessário uma revisão anual do respectivo laudo. 1. OBJETIVO GERAL Cumprir determinações legais, através de parecer técnico de situações de riscos nos quais possam caracterizar periculosidade. 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS A elaboração deste laudo tem como finalidade avaliar as condições de riscos em periculosidade nos ambientes de trabalho da empresa KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA, provenientes das atividades de cada situação considerada agressiva a segurança e a saúde dos colaboradores. Bem como verificar as 4
condições de exercício do trabalho com características especiais visando a identificação de atividades e operações perigosas, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelas normas regulamentadoras n 16, da portaria n 3214/78, do Ministério do Trabalho e Emprego e outros dispositivos legais correlatas. 3. METODOLOGIA Visita nas instalações da empresa, NR-16, Artigos 193 a 197 da CLT, Portaria 93.412 de 14/10/86 e outros requisitos legais. 3.1 APLICAÇÃO Aplicam-se nas dependências, processos e atividades da empresa: KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA. 3.2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NR 16 - Norma Regulamentadora 16 Atividades e Operações Perigosas. 3.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL Responsável Técnico: Paloma de Paula Bomfim Profissão: Engenheira de Segurança do Trabalho Registro CREA: 19213/AM Tipo de Vínculo entre o Profissional e a Empresa Solicitante: Nenhum, até a data da realização do presente trabalho. Período: Fevereiro de 2014 a Fevereiro de 2015. 5
4. PARÂMETROS LEGAIS Este documento foi elaborado conforme o que descreve as legislações vigentes do Ministério do Trabalho e Emprego- MTE. Os critérios para a emissão dos foram fundamentados no capítulo V, Título II da CLT Consolidação das Leis do Trabalho, em sua redação dada pela Lei 6.514, de 22/12 1977, portaria 3.214 de 08/06/1978, dentre outras legislações cabíveis; Normas Regulamentadoras NR n 16 Periculosidade Da portaria n 3.214/78 da Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977, do Ministério do Trabalho e Emprego- MTE. Lei n 7369, de 20 de setembro de 1985, institui salário adicional para os empregos do setor de energia elétrica, em condições de periculosidade. Decreto n 93.412, de 14 de outubro de 1986 institui salário adicional para os empregos do setor de energia elétrica, em condições de periculosidade, Consolidação das Leis do Trabalho- CLT no caso específico das atividades perigosas, diz os artigos 193 e 194 da CLT; Artigo 7 XXIII da Constituição Federal de 1988;... Enunciado n 361, de 13 de agosto de 1988 do Trabalho Superior do Trabalho TST Adicional de Periculosidade Eletricitários Exposição Intermitente. O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, tendo em vista que a Lei 7.369/85 não estabeleceu qualquer proporcionalidade em relação ao seu pagamento...... Orientação Jurisprudencial n 324, Publicada no DJ em 09/12/2003, é assegurado o adicional de periculosidade apenas aos empregados que trabalham em sistema elétrico de potencia em condições de risco, ou que 6
façam com equipamentos e instalações elétricas similares, que ofereçam risco equivalente, ainda que em unidade consumidora de energia elétrica... 5.1 PERICULOSIDADE (CLT) Artigo 193... consideram-se atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado... 1º o trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento), sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificação, prêmios de participação nos lucros da empresa. Art. 194- O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco á sua saúde ou integridade física, nos termos desta e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho. 5.2 PERICULOSIDADE (NR 16) São consideradas atividades e operações perigosas as constantes nos anexos números 1 e 2 desta Norma Regulamentadora (NR16). O exercício do trabalho em condições de periculosidade assegura o trabalhador à percepção do adicional de 30% (trinta por cento), incidentes sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. É facultado as empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requerer ao Ministério do Trabalho, através das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego a realização de perícia em estabelecimentos ou setor da empresa com o objetivo de caracterizar ou classificar,ou determinar atividade perigosa. 7
O disposto no parágrafo anterior não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização ex-ofício da perícia. Para os fins desta Norma Regulamentadora são consideradas atividades ou operações perigosas as: As executadas com explosivos sujeitos a: a) Degradação química ou auto catalítica; b) Ação de agentes extintores, tais como calor, umidade, faíscas, fogo ou fenômenos sísmicos, choques e atritos; c) Inflamáveis líquidos e gasosos; d) As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são considerados em condição de periculosidade. 4.1 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO O Estabelecimento possui as seguintes características estruturais: prédio com paredes de alvenaria, cobertura de alumínio e algumas telhas translúcidas, piso de cimento. A empresa é formada pelos seguintes setores: Assistente Administrativo, Auxiliar Administrativo, Coordenador Industrial, Projetista, Auxiliar de Serviços Gerais, Aprendiz, Auxiliar de Controle de Qualidade, Auxiliar de Manutenção, Auxiliar de Produção, Encarregado de Estoque e Inspetora de Qualidade. 4.2 QUANTITATIVO DE TRABALHADORES EXPOSTOS AO RISCO Intervenções elétricas envolvendo risco da empresa KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA é realizado por empresa terceirizada. Existe um Auxiliar de Manutenção que realiza pequenos serviços de manutenção elétrica tipo troca de lâmpada, substituição de tomadas, etc. Esse processo é realizado com circuito desenergizado. Portanto, nenhum colaborador da KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA está exposto ao 8
risco elétrico. Não há nas instalações da empresa nenhuma substância inflamável e/ou explosiva. 4.3 SERVIÇOS COM ELETRICIDADE A empresa KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA recebe da concessionária Manaus Energia 220V Trifásico, é distribuído 220V e 110V Monofásico para alimentar as máquinas e equipamentos, instalações prediais, computadores, ar-condicionado, etc. 4.4 METODO E EQUIPAMENTOS A metodologia utilizada para avaliação do exercício do trabalho em condições de periculosidade nas instalações elétricas foi qualitativa, resultante da inspeção do local de trabalho. 5. ANÁLISE QUALITATIVA 5.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Quem realiza os serviços de manutenção preventiva de risco nas instalações prediais da KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA é uma empresa terceirizada. 5.2 FUNDAMENTO LEGAL A fundamentação legal para o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que exerce atividade no Setor de Energia Elétrica está contido na Lei nº 7.369/85, regulamentada pelo Decreto nº 92.212/85. Esse Decreto foi revogado, a segunda regulamentação é feita pelo decreto nº 93.412 de 14/10/86, em vigor e NR 16. 9
CONCLUSÃO Conforme fundamentação técnica e legal, conclui-se que nenhum colaborador da empresa KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA, exercem suas atividades laborais em situação de risco. Portanto NÃO FAZ JUS A PERCEPÇÃO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. Paloma de Paula Bomfim Engenheira de Segurança do Trabalho CREA 19213/AM 10
BIBLIOGRAFIA NR s-16 da Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978; Lei 6.514, de 22/12/77 aprovadas pela Portaria 3.214/78 da NR-16, tendo sua existência jurídica assegurada através dos artigos 193 a 197 da CLT; Lei 7.369/85 e do Decreto 93.412/86; Lei nº 7.369/85, regulamentada pelo Decreto nº 92.212/85; decreto nº 93.412 de 14/10/86; NBR 5460/81. 11