O NOSSO MODO DE EDUCAR

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Transcrição:

O NOSSO MODO DE EDUCAR CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DE SANTA DOROTEIA

ÍNDICE APRESENTAÇÃO... 3 INTRODUÇÃO... 5 PREÂMBULO... 6 1 A NOSSA PEDAGOGIA... 7 1.1 PERFIL DE PAULA... 7 1.2 INTUIÇÕES DE FUNDO... 7 1.3 ATITUDES IMPRESCINDÍVEIS EM TODA A RELAÇÃO... 7 1.4 NECESSIDADE DE REDESCOBRIR A NOVIDADE EM CADA DIA...... 8 2 FORMAÇÃO INTEGRAL DA PESSOA... 9 2.1 CRIAR UM AMBIENTE E UM PROJECTO QUE, ENVOLVENDO A FAMÍLIA, LEVE A PESSOA, PROGRESSIVAMENTE, A TOMAR CONSCIÊNCIA DE SI E A ADQUIRIR SEGURANÇA, DESENVOLVENDO:... 9 2.2 DESENVOLVER A DIMENSÃO DO SERVIÇO PARA QUE A PESSOA... 11 2

APRESENTAÇÃO As Constituições de 1851 e de 1889, juntamente com os Regulamentos de algumas Obras, foram suficientes para formar e orientar as sucessivas gerações de Doroteias até aos princípios deste século. Os meios de educação Pia Obra, Colégios, Exercícios Espirituais eram os mesmos usados por Santa Paula. Com os tempos, multiplicaram-se as formas, apareceram novos métodos e perdeu-se a uniformidade. Durante dezenas de anos, a boa vontade de cada uma foi fazendo o que pôde para manter a fidelidade ao espírito da Congregação. Sucessivamente, em vários países, surgiram exigências que levaram à elaboração de textos com o fim de apresentar a nossa filosofia, o nosso modo de educar, mas quase exclusivamente em relação aos colégios. Hoje, é imprescindível encontrar as linhas comuns que, a nível de Congregação, nos identificam como educadoras, qualquer que seja o campo em que actuamos. O presente trabalho, elaborado pela equipa Internacional chamada a prestar este serviço, é fruto da reflexão desta, do parecer e sugestões dadas pelas Províncias e Irmãs que manifestaram o seu pensamento relativamente ao primeiro texto. A todas, mas particularmente à Equipa que tão abnegadamente trabalhou, um obrigada pelo instrumento que nos oferece, que certamente nos ajudará a manter a unidade da nossa acção apostólica, a formar na mesma linha os leigos que trabalham connosco e a apresentar concretamente o nosso modo de educar a quem o desejar conhecer. Lisboa, 31 de Julho de 1991 Irmão Maria Gabriela de Figueiredo, Coordenadora Geral 3

Pela nossa vocação na Igreja somos enviadas a evangelizar através da Educação, com preferência pela juventude e pelos mais pobres. Educar, para nós, significa deixar-nos possuir pela pedagogia do Evangelho que leva o homem a descobrir que é amado por Deus, a acreditar nesse amor e a crescer como pessoa até à plenitude da maturidade em Cristo (C. 26) 4

INTRODUÇÃO Numa sociedade em que, com uma rapidez vertiginosa estão caindo as fronteiras, faltam ou se modificam, quase inesperadamente, todos os modelos de referência, tentamos ser resposta às necessidades sempre novas da humanidade, diante do multiforme dinamismo da nossa missão, impõe-se-nos a necessidade de nos fundamentarmos na intuição primeira que está na raiz da nossa opção de vida; encontrarmos, na frescura das origens, aquele modo que nos identifica, em todos os lugares do mundo e em todas as formas de serviço, como FAMÍLIA DE PAULA e que como eco de uma infância comum alimenta a alegria do serviço e a esperança de que a utopia do Evangelho pode, ainda hoje, dar sentido à vida do homem. Este breve trabalho é fruto do que vivemos e partilhámos, em torno de Paula, viva mais do que nunca nas MEMÓRIAS, nas CONSTITUIÇÕES DE 1851 e nas CARTAS. Paula continua, ainda hoje, a ser capaz de dar resposta aos problemas de uma sociedade complexa e tecnológica, através de um estilo de vida simples e feminino, como mulher plenamente realizada. 5

PREÂMBULO Educar, para nós, significa... Recebemos um CARISMA que, na Igreja, nos põe ao SERVIÇO DO CRESCIMENTO INTEGRAL DO HOMEM, numa perspectiva evangélica, segundo o ESTILO DE PAULA FRASSINETTI. Realizamos este serviço através da EDUCAÇÃO, com preferência pela JUVENTUDE e pelos MAIS POBRES, nas formas mais diversas, segundo as situações dos lugares e das pessoas com as quais somos chamadas a trabalhar. A vitalidade, o dinamismo e a frescura da intuição originária de Paula une-nos a todos Irmãs e Leigos na missão comum de EVANGELIZAR, a qual se enriquece com o dom próprio de cada um. 6

1 A NOSSA PEDAGOGIA 1.1 PERFIL DE PAULA Desde os seus primeiros anos, Paula coloca-se na Escola do Mestre, num esforço constante de crescimento, que a impulsiona a dar a vida para se fazer toda para todos a fim de a todos ganhar para Cristo. Vai amadurecendo nela um estilo de serviço que ela própria define como A VIA DO CORAÇÃO E DO AMOR. Experimenta-a, dia a dia, numa Fé audaz e criativa, numa profunda comunhão com Cristo, no dom de si, na busca da Vontade de Deus, juntamente com as suas companheiras, chamadas, como ela, a formar uma comunidade que vive um Carisma Profético. Como Paula, na comunidade da primeira hora...... deixar-se possuir pela Pedagogia do Evangelho... 1.2 INTUIÇÕES DE FUNDO A Pedagogia de Paula é A VIA DO CORAÇÃO E DO AMOR Recriar o ambiente familiar, natural ao crescimento da pessoa, um ambiente no qual cada pessoa seja ela mesma, porque se sente acolhida com as suas qualidades e limitações, se sente amada, sente que se acredita nela. 1.3 ATITUDES IMPRESCINDÍVEIS EM TODA A RELAÇÃO Bondade e ternura Doçura nas palavras e no trato Paciência, domínio de si e serenidade Moderação, sobretudo nas repreensões e nos castigos Firmeza e igualdade de ânimo Presença vigilante e discreta 7

Respeito: nunca usar palavras ofensivas ou irónicas Imparcialidade, desprendimento e gratuidade Estilo próprio de diálogo e encorajamento Consciência de ser sempre modelo. 1.4 Necessidade de REDESCOBRIR A NOVIDADE EM CADA DIA... O esforço de viver no quotidiano esta relação supõe uma força interior que nasce da vocação que recebemos: procurar a maior Glória de Deus no maior serviço... realizar a profunda exigência de fecundidade e comunhão, numa tensão constante de crescimento numa disposição de abertura à novidade do Espírito que nos interpela nas situações concretas da vida; compromete-nos num processo de formação permanente que envolve todas as dimensões da pessoa: o aspecto externo, o cuidado com a saúde e uma são psicologia, o discernimento e a realização das capacidades pessoais, o empenho em fazer da comunidade um espaço de crescimento das pessoas de comunicação, de corresponsabilidade na missão comum; numa educação do coração e do espírito para realizar aquele modo de ser simples e familiar que distingue a família de Paula. 8

2 FORMAÇÃO INTEGRAL DA PESSOA... [Pedagogia do Evangelho] que leva o homem A descobrir que é amado por Deus, A acreditar nesse amor, A crescer como pessoa Até à plenitude da maturidade em Cristo. (C.26) O crescimento e o amadurecimento da pessoa supõe o discernimento das suas capacidades e o seu desenvolvimento em todas as dimensões, através da integração da formação humana e formação religiosa, na sua concreta situação de vida. Isto significa 2.1 Criar um ambiente e um projecto que, envolvendo a família, leve a pessoa, progressivamente, a tomar consciência de si e a adquirir segurança, desenvolvendo: A inteligência para compreender a realidade na qual vive; situar-se nela; adquirir uma justa hierarquia de valores. A vontade para amar a vida e enfrentá-la com coragem, particularmente nas dificuldades; saber fazer opções, mesmo que custem renúncias e sacrifícios; descobrir e assumir o projecto de Deus sobre a própria vida. A afectividade para se aceitar e amar a si mesma; superar o egoísmo; criar relações interpessoais equilibradas; desenvolver a capacidade de doação e de gratuidade; integrar a sexualidade no processo do amadurecimento afectivo. 9

O gosto e a criatividade As artes manuais A relação com a natureza.... na sociedade para que, através de uma leitura serena, objectiva e crítica sobre ela, cresça na capacidade de solidariedade convivência e diálogo numa sociedade aberta e pluralista, participação, no exercício dos próprios direitos e deveres, para a construção da sociedade.... abrindo-se à transcendência Através de uma relação viva e dinâmica com Cristo que ilumina e dá sentido à vida, estimulando a dar um sólido fundamento à fé a coerência entre fé e a vida a fazer do Evangelho a norma de vida; favorecendo a experiência do Amor de Deus, presente e activo na vida dos homens, a experiência do encontro com Cristo; apresentando Jesus como Amigo e Companheiro do próprio crescimento, Maria como Mãe e Guia deste caminho.... e a promover a justiça e a fraternidade universal... (C.27) 10

2.2 Desenvolver a dimensão do serviço para que a pessoa Viva a sua vocação cristã no mundo Promova a justiça e a solidariedade que constrói a paz e uma sociedade justa e fraterna.... para a transformação do mundo na grande FAMÍLIA DE DEUS (C.4). 11

a nossa vocação na igreja é evangelizar através da educação, com preferência pela juventude e pelos mais pobres. (C.26) 12