Cristina Duarte Paulino CONFERÊNCIA DA APEGEL ÉVORA, 21 DE NOVEMBRO DE 2014 www.acss.min-saude.pt Conceito Integrado num sistema de informação para a gestão dos serviços de saúde, consiste na categorização dos doentes por indicadores críticos de acordo com as necessidades em cuidados de enfermagem e segundo um padrão de qualidade definido. www.acss.min-saude.pt 2 1
Antecedentes Históricos 1982 Sistemas de Informação para a Gestão dos Hospitais Deteção de assimetrias na distribuição dos enfermeiros Utilização da CIPE V.2 Finalidade - Possibilitar a adequação do número de enfermeiros às necessidades reais dos doentes 1984 - Grupo de trabalho Hospitais piloto - 4 hospitais distritais e 1 hospital central H. Abrantes; H. Beja; H. Bragança; H. Torres Novas e H. Pulido Valente 1987-1º ano de produção de informação www.acss.min-saude.pt 3 REQUISITOS Aplicação sistemática de todas as etapas da metodologia científica da organização dos Cuidados de Enfermagem Método de prestação de cuidados individual ou por enfermeiro responsável Registos claros, legíveis, objetivos, articulados com protocolos, normas e manuais Existência de manuais, protocolos e normativos legais www.acss.min-saude.pt 4 2
REQUISITOS Registos de enfermagem identificados, datados e rubricados Modelos de registos atualizados Instruções de trabalho Listas de siglas, controlo de documentos e rubricas Processo de auditoria interna e de auditoria externa www.acss.min-saude.pt 5 Dados Programa com 27 anos Base de Dados Nacional com 32.204.037 classificações Ano 2012: 2.410.689 classificações realizadas em 403 serviços de internamento 33.712 auditorias internas 721 auditorias externas www.acss.min-saude.pt 6 3
Resultados da Aplicação do Sistema Projeto de Âmbito Nacional IMPLEMENTADO 1 ULSAM H. Ponte de Lima 28 CHL H. Alcobaça 2 ULSAM H. Viana do Castelo 29 CHO H. Torres Vedras 3 ULSNE H. Bragança 30 CHO H. Barro 4 ULSNE H. Macedo Cavaleiros 31 CHLO H. Egas Moniz 5 ULSNE H. Mirandela 32 CHLO H. Santa Cruz 6 CHTMAD H. Chaves 33 CHLO H. São Francisco Xavier 7 CHTMAD H. Lamego 34 CHLC H. São José 8 CHMA H. Famalicão 35 CHLC H. Curry Cabral 9 CHMA H. Santo Tirso 36 IPO Lisboa 10 IPO Porto 37 CMR Alcoitão 11 CHTV H. Viseu 38 CHBM H. Barreiro 12 CHTV - H. Tondela 39 CHBM H. Montijo 13 ULSG H. Guarda 40 ULSNA H. Elvas 14 ULSG H. Seia 41 ULSNA H. Portalegre 15 H. Cantanhede 42 H. Évora 16 CHUC H. Universidade Coimbra 43 ULSLA H. Litoral Alentejano 17 CHUC Maternidade Daniel Matos 44 ULSBA H. Beja 18 CHUC H. Geral 45 ULSBA H. Serpa 19 CHUC H. Pediátrico 46 CHA H. Lagos 20 IPO Coimbra 47 CHA H. Portimão 21 H. Figueira da Foz 48 CHA H. Faro 22 CHCB H. Covilhã 49 SESARAM H. Dr. Nélio Mendonça 23 CHCB H. Fundão 50 SESARAM H. Marmeleiros 24 ULSCB - H. Castelo Branco 51 H. Ponta Delgada 25 CHMT H. Abrantes 52 H. Ortopédico Sant Ana 26 CHMT H. Tomar 53 CH Porto H. Santo António 27 CHMT H. Torres Novas 54 CH Porto Maternidade Júlio Dinis IPO H. S. ANTÓNIO MATERNIDADE JÚLIO DINIS IPO H. UNIVERSIDADE COIMBRA H. GERAL H PEDIÁTRICO MATERNIDADE DANIEL DE MATOS PONTA DELGADA H. T.VEDRAS H. BARRO ALCOITÃO H. CURRY CABRAL H. S. JOSÉ H. SANTA CRUZ H. EGAS MONIZ H. S.FRANCISCO XAVIER IPO H. ORTOPÉDICO SANT ANA H. DR. NÉLIO MENDONÇA H. MARMELEIROS FUNCHAL FAMALICÃO SANTO TIRSO FIGUEIRA DA FOZ ALCOBAÇA TORRES VEDRAS LISBOA MONTIJO BARREIRO LAGOS PONTE DE LIMA VIANA DO CASTELO PORTO CHAVES MIRANDELA BRAGANÇA MACEDO DE CAVALEIROS LAMEGO Utilização da CIPE V.2 VISEU TONDELA CANTANHEDE COIMBRA TOMAR TORRES NOVAS ABRANTES ÉVORA GUARDA SEIA COVILHÃ FUNDÃO SANTIAGO DO CACÉM BEJA SERPA PORTIMÃO FARO CASTELO BRANCO PORTALEGRE ELVAS www.acss.min-saude.pt Sistema de Classificação de Doentes em Enfermagem 7 do sistema - Horas de cuidados necessárias por dia de internamento HCP/DI - Horas de cuidados prestadas por dia de internamento % UTIL - Percentagem de utilização ( HCN / HCP ) * 100 ETC - Equivalente a tempo completo HAU - Horas apoio utilizadas www.acss.min-saude.pt 8 4
Evolução do indicador 7 6 5 4 3 2 1 0 Anos Medicina Interna Cirurgia Geral Ortopedia Obstetrícia Pediatria Cardiologia www.acss.min-saude.pt 9 do sistema ano 2012 INDICADORES NACIONAIS NORTE CENTRO LVT ALENTEJO ALGARVE AUTÓNOMA AÇORES AUTÓNOMA MADEIRA ESPECIALIDADES CARDIOLOGIA 55.531 4,42 52 3,79 19.063 3,88 12.977 5,07 8.859 4,66 5.488 4,98 3.517 3,44 5.575 4,39 CIRURGIA GERAL 345.839 4,93 56.800 4,60 55.833 5,09 103.302 5,07 56.548 5,03 28759 5,03 21.476 4,42 23.646 4,87 MEDICINA INTERNA 554.367 6,26 81.642 6,21 89.155 6,36 179.114 6,11 72.387 6,66 61.321 6,28 29.972 5,92 40.776 6,32 OBSTETRÍCIA 57.479 3,67 6.033 3,26 14.750 4,33 7.869 3,25 8.228 3,37 9.353 3,79 3.527 3,89 7.719 3,26 ORTOPEDIA 248.231 5,24 30.280 5,12 83.281 4,96 50.539 5,54 30.818 5,40 26453 5,25 4.842 5,21 22.018 5,54 PEDIATRIA 36.341 4,03 6.335 3,84 3.606 3,38 5.485 3,50 5.946 4,43 6.914 4,77 3.736 3,76 4.319 4,06 www.acss.min-saude.pt 10 5
do sistema ano 2012 HORAS 3.500.000 3.361.081 3.000.000 2.500.000 2.264.232 2.000.000 1.631.916 1.459.927 1.810.486 1.500.000 1.208.757 1.000.000 1.239.618 956.117 500.000 251.335 221.528 255.458 187.602 249.542 274.868 792.935 251.858 274.152 165.140 0 CARDIOLOGIA CIRURGIA MEDICINA OBSTETRÍCIA ORTOPEDIA PEDIATRIA HCN HCP HCP ESTIMADO www.acss.min-saude.pt 11 CONSTATAÇÕES Os valores do indicador HCP/DI são inferiores aos do indicador em todas as especialidades, exceto Pediatria e Obstetrícia Os serviços de Medicina são os que apresentam maior défice de horas de cuidados Na região do Alentejo o valor do indicador é superior ao valor nacional, exceto na especialidade de Obstetrícia www.acss.min-saude.pt 12 6
PARA REFLEXÃO Registos de enfermagem Características da população Taxas ocupação dos serviços Estratégias de gestão de recursos humanos Cálculo das horas de apoio www.acss.min-saude.pt 13 Os Gestores Operacionais: Acesso à informação produzida diariamente Oportunidade de produzir informação relevante Equidade / justiça Flexibilização de horários/ajuste de acordo com as necessidades Registos com tradução da prática de enfermagem, de acordo com a situação clínica doente Parceria de trabalho com os Auditores Internos Conhecer as atividades com maior incidência de cuidados de enfermagem Decisão suportada em evidência www.acss.min-saude.pt 15 7
Benefícios para a organização hospitalar com a aplicação do? Otimização dos recursos em enfermagem Produção de indicadores de gestão, de qualidade e de eficiência Planear os recursos humanos necessários com base em indicadores de produtividade e proceder à afetação Detetar problemas de produtividade e identificar oportunidades de melhoria Produção de informação diária e estruturada Normalização de conceitos e utilização de ferramentas normalizadas www.acss.min-saude.pt 16 Benefícios para a organização hospitalar com a aplicação do? Contributos para trabalhos de pesquisa Conhecer as atividades com maior incidência de cuidados de enfermagem Registos que traduzem a prática de enfermagem: dimensão retrospetiva e prospetiva www.acss.min-saude.pt 17 8
Evolução do Utilização do Sistema Informático de Classificação de Doentes em Enfermagem (SICD/E) em todos os hospitais Automatização da classificação suportada pelo SClínico Informatização é a chave para reduzir custos, melhorar resultados, segurança e qualidade dos cuidados Redução tempo na classificação Maior fiabilidade na informação Menor preocupação para o enfermeiro Alargar a aplicação do a mais serviços/especialidades www.acss.min-saude.pt 18 Nota final Um sistema de classificação de doentes só por si não resolve o problema da gestão de recursos Mas ajuda, na medida em que permite uma distribuição mais eficiente dos recursos de enfermagem. www.acss.min-saude.pt 19 9