ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa



Documentos relacionados
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO

INDAIAL SANTA CATARINA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 001/2010

PROJETO DE LEI Nº /2014

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

FAÇO SABER que a Assembleia Legislativa do Estado do Acre decreta e eu sanciono a

LEI Nº. 588/2010. Parágrafo único. Para seleção do beneficiário deste Programa serão considerados e observados os seguintes critérios:

E S T A D O D O M A T O G R O S S O

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

ESTADO DE MATO GROSSO CAMARA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS Gabinete do Vereador Rodrigo da Zaeli

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUANHÃES

Legislação Tributária ARRECADAÇÃO. Início dos Efeitos 10057/ /02/ /02/2014

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA DA VARGEM

PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N , DE 28 DE DEZEMBRO DE O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

LEI , DE 29 DE DEZEMBRO DE

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 06, DE 22 DE DEZEMBRO DE financeiro de A Presidenta da Câmara Municipal de Vereadores de Quevedos, Estado do Rio

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

Prefeitura Municipal de São José dos Campos - Estado de São Paulo -

LEI MUNICIPAL Nº 545/2009.

LEI MUNICIPAL Nº /2009

LEI Nº 3.262/07 DE 13/12/07

O Prefeito Municipal de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a Seguinte Lei.

RIO GRANDE DO NORTE LEI Nº 9.692, DE 18 DE JANEIRO DE 2013.

Marcones Libório de Sá Prefeito

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PORTARIA Nº 321, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008

LEI N.º 2.816, DE 08 DE JULHO DE 2011.

PROJETO DE LEI N.º 030/2013.

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

LEI MUNICIPAL Nº , DE 10 DE JUNHO de DIÓGENES LASTE, Prefeito Municipal de Nova Bréscia RS.

Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada

O PREFEITO MUNICIPAL DE GUANHÃES, Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais;

LEI Nº 3.612, DE 13/09/2012.

Gestão Municipal do Cadastro Único. Programa Bolsa Família

Presidência da República

I - Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, integrando a categoria funcional de Profissional de Apoio Operacional;

EDITAL Nº 39 DE 25 DE AGOSTO DE 2015 AUXÍLIO MORADIA PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

I - noventa por cento dos recursos financeiros às Fundações Educacionais de Ensino Superior, instituídas por lei municipal, sendo:

LEI Nº , DE 15 DE JANEIRO DE 2007.

RECEITAS DE CAPITAL OPERAÇÕES DE CRÉDITO TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL TOTAL

FUNDO MUNICIPAL DE APOIO À MICRO E PEQUENA EMPRESA - FUNVAL SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA - SEFAZ

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE DO MUNICÍPIO NOS TERMOS DA MEDIDA PROVISÓRIA , DE 02 DE

PREFEITURA DE NOVA VENÉCIA GABINETE DO PREFEITO

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIATUBA, Estado de Goiás, APROVA e eu, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO a seguinte lei

CAMARÁ MUNICIPAL DE VEREADORES DO CAPÃO DO LEÃO

O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT: Faço saber que a Câmara Municipal de Cuiabá-MT aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Itanhangá CNPJ: / Gestão 2013/2016

RESOLUÇÃO Nº 01/2015 DO CONSELHO CURADOR DA FUNDAÇÃO DE APOIO UNIVERSITÁRIO

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos

2º. Por se tratar de bolsa de estudo, não haverá incidência de pagamento de 13º (décimo terceiro) salário, férias ou demais direitos trabalhistas.

PROJETO DE LEI N 505/2013 CAPÍTULO I DOS BENEFÍCIOS E SEUS OBJETIVOS

Câmara Municipal de Uberaba Sua Confiança. Nosso Trabalho. LEI N.º 9.623

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO

Lei N.º 1215 / Dispõe Sobre a Autorização para Abertura de Crédito Adicional Suplementar e dá Outras Providências.

LEI COMPLEMENTAR Nº 281, de 20 de janeiro de (DOE de )

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE TAILANDIA GABINETE DO PREFEITO

O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO DO CENTRO DE ENSINO MÉDIO PASTOR DOHMS E DA FACULDADE DE TECNOLOGIA PASTOR DOHMS

Lei N. 391/2007 Wanderlândia 14 de Março de 2007.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011

LEI MUNICIPAL Nº 111/2001, de 29 de Novembro de 2001.

LEI MUNICIPAL Nº 2.123, DE 20 DE AGOSTO DE Texto Compilado

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS

Ao Colendo Plenário. A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Canoas apresenta o seguinte projeto de resolução:

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AO COOPERATIVISMO

COMUNICADO. Assunto: Bolsas de Estudos 2015

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

CAPÍTULO I Definições

Dispõe sobre a transformação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima FEMACT-RR, e do

L E I LEI Nº. 691/2007 DE 27 DE JUNHO DE 2.007

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014.

REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM DO SÃO FRANCISCO GABINETE DO PREFEITO

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 128 DE 2006

GABINETE DA MINISTRA PORTARIA No- 251, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012

PROJETO DE LEI Nº 001 DE 02 DE JANEIRO DE 2014 MENSAGEM

Art. 2º Poderão se beneficiar deste Projeto as famílias privadas de sua moradia, nas seguintes hipóteses:

ESTADO DO ACRE MUNICÍPIO DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 316/2013 MÂNCIO LIMA ACRE, 03 DE SETEMBRO DE 2013.

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

LEI Nº 2.376, DE 22 DE NOVEMBRO DE Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

LEI Nº DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

3 o A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (NR).

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE RESOLUÇÃO Nº 4, DE 24 DE MAIO DE 2011

Constituição Federal

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - S U A S

Of. nº 387/GP. Paço dos Açorianos, 13 de abril de Senhora Presidente:

Transcrição:

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.620 DE 14 DE MAIO DE 2001. (publicada no DOE nº 91, de 15 de maio de 2001) Institui o Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte: Art. 1º - Fica instituído o Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar no Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º - O Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar, coordenado pela Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, tem como objetivo garantir o desenvolvimento da cidadania e a inclusão social da família em situação de vulnerabilidade social, por meio da transferência de benefício monetário para a complementação mensal dos seus rendimentos e do acesso a programas e a serviços de assistência social, educação, saúde, formação profissional e geração de trabalho e renda. Art. 3º - O benefício monetário para a complementação mensal dos rendimentos das famílias consiste no valor equivalente a cinqüenta por cento da diferença entre o resultado da multiplicação do número de membros da família por um salário mínimo, descontada a renda familiar. Parágrafo único - O benefício máximo concedido a cada família será equivalente ao valor do salário mínimo adicionado de vinte e cinco por cento, independente de outros aspectos intervenientes, como renda familiar e número de componentes da família. Art. 4º - São beneficiários do Programa de Renda Mínima Familiar, as famílias residentes no Estado do Rio Grande do Sul que se encontrem nas seguintes condições: I- possuam rendimento per capita de seus integrantes de até meio salário mínimo; II- possuam na família filhos ou dependentes de zero a dezesseis anos e/ou idosos, com sessenta anos ou mais, em situação de vulnerabilidade social; III- residam, no mínimo, há dois anos no município; IV- tenham sua família formada por, no mínimo, um dos pais ou responsável legal pelos filhos e/ou dependentes em idade de zero a dezesseis anos que estejam sob tutela ou guarda devidamente formalizada pelo juiz competente, à época de sua inscrição no Programa. 1º - Para fins desta Lei, considera-se como renda familiar a soma dos rendimentos de todos os membros componentes da família com idade superior a dezesseis anos. http://www.al.rs.gov.br/legis 1

2º - Serão computados para cálculo da renda familiar os valores concedidos a pessoas que já usufruam de programas instituídos a partir de preceitos constitucionais, tais como previdência rural, seguro desemprego, benefício de prestação continuada a idosos e pessoas portadoras de deficiência, bem como outros programas públicos de complementação de renda. Art. 5º - Respeitadas as condições do artigo 4º desta Lei, terão preferência na participação do Programa as famílias que: I - vivem na rua, em situação de mendicância, vítimas de violência ou do uso de drogas; II- possuam crianças que realizam trabalho infantil; III- necessitem de medida de proteção; IV- tenham adolescente que estejam cumprindo medidas sócioeducativas; V- encontrem-se em estado de desnutrição; VI- tenham portadores do vírus HIV; VII- possuam adolescentes grávidas; VIII- tenham portadores de deficiência. Art. 6º - O benefício monetário deste programa será concedido, a cada família, pelo período de doze meses, podendo ser prorrogado mediante justificativa fundamentada dos responsáveis pelo acompanhamento sócio-familiar. Parágrafo único - A Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social fará o repasse mensal do benefício financeiro diretamente às famílias participantes do Programa, preferencialmente ao responsável do sexo feminino, por meio de depósito em conta corrente. Art. 7º - A permanência da família no Programa pressupõe: I- comprometimento mediante termo de responsabilidade firmado entre o Governo do Estado, a Prefeitura e a família com o cumprimento das normas e diretrizes do Programa ; II- comprovação da matrícula e setenta e cinco por cento de freqüência de todos os seus dependentes entre sete e dezesseis anos, na escola ou em programas de educação especial; III- acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento das crianças por intermédio do sistema público de saúde; IV- participação em Programa de Orientação e Apoio Sóciofamiliar; V- participação, sempre que possível, em programas de geração de renda desenvolvidos no município. VI- retirada das crianças, dos adolescentes e dos idosos da situação de rua, comprometendo-se na manutenção destas no convívio familiar; 1º - O não-cumprimento das obrigações acima poderá determinar a interrupção temporária do direito ao benefício monetário. 2º - Cessadas as razões da interrupção, a família retomará o direito ao benefício monetário, no mínimo, até completar o período de doze meses a que se refere o artigo 6º desta Lei. 3º - Os valores referentes aos meses em que ocorreu a interrupção não serão devidos. http://www.al.rs.gov.br/legis 2

Art. 8º- A família será desligada do Programa quando: I - elevar sua renda per capita mensal acima de meio salário mínimo; II - prestar declaração falsa ou usar de qualquer meio ilícito para a obtenção de vantagem; III - transferir residência para outro município. Art. 9º - Para implementar e executar o Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar, o Poder Executivo Estadual firmará convênio com municípios e com entidades sociais. 1º - O Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar será executado no âmbito municipal pela Prefeitura Municipal ou por entidade social, mediante aprovação do Conselho Municipal de Assistência Social e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 2º - Havendo manifestação da não-adesão do Poder Executivo Municipal ao Programa, poderá ser firmado convênio com entidade social para a sua execução, desde que as entidades sejam reconhecidas como aptas pelo Conselho Municipal de Assistência Social e, ou, pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 3º - Caso não haja Conselho Municipal de Assistência Social ou Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente no município, as entidades sociais, para firmarem os convênios previstos no parágrafo anterior, poderão ser reconhecidas pelos respectivos Conselhos Estaduais. Art. 10 - Compete ao Município: I - apresentar projeto municipal compatível com o Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e pelo Conselho Municipal do Idoso; II - indicar as comunidades onde as famílias estejam em situação de maior vulnerabilidade; III - disponibilizar técnicos para a execução do Programa de Orientação e Apoio Sóciofamiliar e para as ações de geração de renda. Art. 11 - O município ou ente conveniado deixará de participar do Programa quando praticar irregularidade ou descumprir os termos do convênio, prestar declarações falsas ou utilizar-se de outro meio ilícito para obtenção de vantagens. Parágrafo único - Os casos de falsificação e de utilização de quaisquer meios ilícitos de que trata o caput deste artigo, serão encaminhados ao Ministério Público Estadual para que promova ação penal competente. Art. 12 - O Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar será coordenado no município pela Secretaria Municipal de Assistência Social ou pelo órgão responsável pela política de assistência social. http://www.al.rs.gov.br/legis 3

Art. 13 - Na execução do Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar, compete ao Governo do Estado: I - coordenar, assessorar, monitorar e avaliar; II - definir diretrizes e normas operacionais; III - transferir o benefício monetário para complementação da renda aos participantes; IV - divulgar o resultado e o impacto social. Art. 14 - O Governo do Estado e o Governo do Município, ou outra entidade conveniada, fornecerão aos Conselhos de Assistência Social, dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Idoso, das suas respectivas áreas de abrangência, as informações necessárias para o acompanhamento e execução do Programa. Art. 15 - Os recursos para o Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar serão oriundos do Tesouro do Estado e de outras fontes que venham a se constituir para este fim, bem como as provenientes de convênios com entidades governamentais ou não-governamentais, nacionais ou estrangeiros, e as decorrentes da Emenda Constitucional nº 31, de 14 de dezembro de 2000. Art. 16 - Fica o Poder Executivo autorizado a abrir, no Orçamento do Estado, crédito suplementar no valor de R$ 12.800.000,00 (doze milhões e oitocentos mil reais), com a seguinte classificação orçamentária: SECRETARIA DO TRABALHO, CIDADANIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL 2178.08024300482.809 - PROGRAMA DE GARANTIA DE RENDA MÍNIMA FAMILIAR OUTRAS DESPESAS CORRENTES -TESOURO-LIVRES... 12.800.000.00 ----------------- TOTAL 12.800.000.00 Art. 17 - O crédito a que se refere o artigo anterior será coberto, em igual valor, pela previsão de excesso de arrecadação de receitas correntes do Estado para o presente exercício. Art. 18 - Para o atendimento das necessidades do Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar ficam criados, no Quadro dos Funcionários Técnicos-Científicos, instituído pela Lei nº 8.186, de 17 de outubro de 1986, 26 (vinte e seis) cargos de Assistente Social, Classe A. Art. 19 - Ficam criados na Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, para fins de atendimento do Programa de Garantia de Renda Mínima Familiar, um cargo de Assessor AS6 e um cargo de Chefe de Divisão CC/FG - 10. Art. 20 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 21 - Revogam-se as disposições em contrário. http://www.al.rs.gov.br/legis 4

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 14 de maio de 2001. FIM DO DOCUMENTO http://www.al.rs.gov.br/legis 5