REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO

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Transcrição:

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO Empresa Pública Municipal de Ambiente de Felgueiras, E.M. Aterro Sanitário de Sendim - Lugar de Francoim 4610 746 Sendim Felgueiras

PREÂMBULO A EMAFEL, Empresa Municipal de Ambiente de Felgueiras, E.M. é uma empresa pública municipal, criada pelo Município de Felgueiras que tem por objecto principal a gestão, exploração e conservação do Aterro Sanitário para Resíduos Sólidos Industriais, Equiparados a Urbanos, de Sendim. A EMAFEL tem a sua sede no Aterro Sanitário de Sendim, sito no lugar de Francoim, freguesia de Sendim, Felgueiras. Os serviços do aterro dividem-se em cinco principais zonas: Zona 1. Recepção: onde é realizada a a pesagem dos resíduos por meio de uma báscula, com o respectivo registo. Zona 2. Local de Descarga: onde é efectuada a descarga, triagem, prensagem e compactação com recurso a prensa de resíduos. Zona 3. Local de Deposição Aterro: onde é realizada a deposição dos resíduos devidamente tratados, na célula em exploração. Zona 4. Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes: local de tratamento de efluentes/lixiviados provenientes do aterro. O sistema de tratamento de lixiviados consiste num tratamento físico-químico, seguido de um tratamento biológico. Zona 5. Pré-tratamento e acondicionamento de outros resíduos: local de acondicionamento de resíduos não passíveis de deposição em aterro, tais como os resíduos valorizáveis. No âmbito da sua exploração foi elaborado o presente regulamento de utilização do aterro controlado, de acordo com o definido no Decreto-Lei nº 152/2002, de 23 de Maio, visando deste modo definir os procedimentos e circuitos por parte das entidades interessadas. 1

SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1 Âmbito e Objecto... 4 Artigo 2 Zona de Intervenção... 4 Artigo 3 Definições e abreviaturas... 4 Artigo 4 Revisão... 6 Artigo 5 Resíduos Aceitáveis no Aterro Sanitário de Sendim... 6 Artigo 6 Resíduos não aceitáveis no aterro de Sendim... 7 Artigo 7 Localização... 7 Artigo 8 Horário de recepção... 8 SECÇÃO II PROCESSO DE ACEITAÇÃO Artigo 9 Pedido de Aceitação para utilização do aterro... 8 Artigo 10 Apreciação do pedido de aceitação para utilização no aterro... 8 Artigo 11 Autorização para deposição de resíduos industriais... 9 Artigo 12 Caução... 9 SECÇÃO III PROCESSO DE ADMISSÃO Artigo 13 Transporte e acondicionamento dos resíduos até às instalações do Aterro de Sendim... 10 Artigo 14 Guia de Acompanhamento de Resíduos (GAR)... 10 Artigo 15 Entrada e Pesagem dos resíduos... 10 Artigo 16 Descarga dos resíduos... 11 Artigo 17 Saída das instalações... 11 SECÇÃO IV - REGRAS DE UTILIZAÇÃO DO ATERRO Artigo 18 Regras Gerais... 11 Artigo 19 Inspecção... 12 2

SECÇÃO V TARIFAS DE DESCARGA Artigo 20 Tarifário aplicável... 12 Artigo 21 Facturação e Pagamento... 12 SECÇÃO VI DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 22 Anexos... 13 Artigo 23 Entrada em vigor... 13 Artigo 24 Responsabilidades... 13 Artigo 25 Omissões... 13 ANEXOS 3

SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1 Âmbito e Objecto 1.1. O presente regulamento define as regras a que ficam sujeitos os utentes que visem a deposição de resíduos industriais não perigosos no aterro controlado de Sendim, em conformidade com a legislação nacional e comunitária em vigor. 1.2. O Aterro Sanitário de Sendim trata-se de um aterro sanitário para resíduos não perigosos, conforme definição dada pelo Decreto-Lei nº. 152/2002, de 23 de Maio, relativa à deposição de resíduos em aterros. As normas que aqui se enumeram destinam-se a definiri os processos e procedimentos de aceitação e de admissão para a utilização do aterro. Artigo 2 Zona de Intervenção 2.1. Serão admitidos todos os resíduos industriais que cumpram as normas mencionadas nos pontos seguintes, provenientes do sector do Calçado com instalações situadas no(s): a) Concelho de Felgueiras; e b) Concelhos limítrofes, fundamentalmente do Vale do Sousa; assim como, c) Empresas especializadas na remoção de resíduos enquanto prestadoras de serviço a empresas ou instituições localizadas na área territorial abrangida por aqueles Concelhos. 2.2. Qualquer pedido de descarga para um resíduo industrial banal proveniente de uma industria não situada em nenhum dos concelhos acima mencionados será analisado caso a caso pela EMAFEL. Artigo 3 Definições e abreviaturas 3. Para efeitos de presente regulamento entenda-se por: a) Produtor qualquer pessoa, singular ou colectiva, cuja actividade produza resíduos ou que efectue operações de tratamento, mistura ou outras que alterem a composição dos resíduos; b) Detentor qualquer pessoa singular ou colectiva, incluindo o produtor, que tenha resíduos na sua posse. (Decreto-Lei n.º 152/2002); c) Cliente ou utente qualquer pessoa, singular ou colectiva, incluindo o produtor, que tenha resíduos na sua posse; d) Resíduos Perigosos os resíduos que apresentam características de perigosidade para a saúde ou para o ambiente, nomeadamente os que são objecto dessa classificação na lista de resíduos da União Europeia. (Decreto-Lei n.º 152/2002); 4

e) Resíduos Não Perigosos os resíduos não abrangidos pela definição de resíduos perigosos. (Decreto-Lei n.º 152/2002); f) Resíduos Industriais resíduos gerados em actividades industriais, bem como os que resultem das actividades de produção e distribuição de electricidade, gás e água. (Decreto-Lei n.º 239/97); g) Aterro para Resíduos Industriais Não Perigosos - uma instalação de eliminação utilizada para a deposição controlada de resíduos industriais banais, acima ou abaixo da superfície natural; h) Eliminação as operações que visem dar um destino final adequado aos resíduos; i) Nível 1: Classificação Básica consiste na determinação rigorosa do comportamento do resíduo a curto e a longo prazo em matéria de produção de lixiviados e ou das suas propriedades e características, de acordo com métodos normalizados de análise e de verificação do comportamento do lixiviado. (Decreto-Lei nº 152/2002); j) Nível 2: Verificação de conformidade consiste na verificação periódica por métodos normalizados mais simples de analise e de verificação do comportamento do resíduo, das condições de licença e ou dos critérios específicos de referência. A verificação incidirá sobre determinados parâmetros essenciais e sobre o comportamento, identificados através da classificação básica. (Decreto-Lei. n.º 152/2002); k) Nível 3: Verificação no Local: consiste em métodos de ensaio rápido com vista a conformar se se trata dos mesmos resíduos que os submetidos à verificação de conformidade e os descritos nos documentos de acompanhamento. Poderá tratar-se de uma simples inspecção visual de um carregamento de resíduos antes e depois da descarga no local de aterro. (Decreto-Lei n.º 152/2002); l) Aceitação processo definido pela EMAFEL, de acordo com as disposições legais em vigor, que visa analisar a compatibilidade de um resíduo industrial com o aterro e obter a classificação de nível 1, e assim autorizar o produtor ou detentor daquele resíduo ao seu envio às instalações da EMAFEL, com vista à deposição no Aterro de Sendim; m) Admissão conjunto dos processos de recepção, inspecção, descarga e deposição em aterro de resíduos compatíveis com o aterro; n) Critérios de Aceitação critérios, estabelecidos no Decreto-lei n.º152/2002 de 23 de Maio, incluindo os valores especificados no Anexo III para os diversos parâmetros respeitantes ao resíduo e eluato, que visam obter a Classificação Básica e verificar a compatibilidade do resíduo com a deposição no aterro; o) Eluato solução obtida num ensaio de lixiviação em laboratório; 5

p) Compatibilidade adequação das características dos Resíduos Industriais Não Perigosos a depositar face às condições de licenciamento do aterro; q) Amostra Representativa amostra cuja quantidade seleccionada para a análise tem a mesma composição média que a massa de onde foi extraída; r) GAR 1428 Guia de Acompanhamento de Resíduos, Modelo A n.º 1428 da INCM s) INCM Imprensa Nacional Casa da Moeda Artigo 4 Revisão 4. O presente regulamento será sujeito a revisão de 2 em 2 anos ou sempre que ocorram alterações na legislação ou no funcionamento que assim o obriguem. A responsabilidade pela revisão deste Regulamento é do Conselho de Administração da EMAFEL. Artigo 5 Resíduos Aceitáveis no Aterro Sanitário de Sendim 5.1. Resíduos Industriais classificados como não perigosos (não assinalados com *) de acordo com a Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março (Lista Europeia de Resíduos) do sector do Calçado, Componentes e Marroquinaria (CAE 19200 Fabricação de Artigos de Viagem e de Uso Pessoal, de Marroquinaria, de Correeiro e de Seleiro; CAE 19301 Fabricação de Calçado e CAE 19302 Fabricação de Componentes para Calçado) e que cumpram os seguintes valoreslimite, estabelecidos nas Tabelas 2 e 3 do Anexo III do Decreto-Lei 152/2002 de 23 de Maio Resíduo PARÂMETRO VALOR-LIMITE PARÂMETRO VALOR-LIMITE Perda 105ºC (%m/m) 65 1 Cádmio (mg(kg) s.a.s.* 1000 Perda 500ºC Perda 105ºC (% m/m) 15 2 Cobre (mg/kg) s.a.s.* 60 000 Ponto de inflamação (ºC) 55 (mínimo) Crómio (mg/kh) s.a.s.* 50 000 Substâncias Lipofílicas (% m/m) 4 Mercúrio (mg/kg) s.a.s.* 250 Compostos orgânicos voláteis não halogenados (%m/m) 0,3 Níquel (mg/kg) s.a.s.* 50 000 Compostos orgânicos voláteis halogenados (% m/m) 0,1 Chumbo (mg/kg) s.a.s.* 50 000 Arsénio (mg/kg) s.a.s.* 2000 Zinco (mg/kg) s.a.s.* 75 000 s.a.s. sobre a amostra seca 1 O aterro não poderá admitir, mensalmente, mais de 10% de resíduos que ultrapassem o valor constante da tabela relativamente a este parâmetro. 2 O aterro Sanitário de Sendim encontra-se projectado de modo a estes valores poderem ser ultrapassados. 6

Eluato 3 PARÂMETRO VALOR-LIMITE PARÂMETRO VALOR-LIMITE ph 4 < x < 13 Chumbo (mg/l) 1 Condutividade (ms/cm) 50 Zinco (mg/l) 5 Carbono Orgânico Total (COT) (mg C/l) 100 2 Fenóis (mg/l) 10 Arsénio (mg/l) 0,5 Fluoretos (mg/l) 25 Cádmio (mg/l) 0,2 Cloretos (mg/l) 5000 Cobre (mg/l) 5 Sulfatos (mg/l) 1500 Crómio VI (mg/l) 0,1 Nitritos (mg/l) 10 Crómio Total (mg/l) 2 Amónio (mg/l) 200 Mercúrio (mg/l) 0,05 Cianetos (mg/l) 0,5 Níquel (mg/l) 1 Compostos Orgânicos Halogenados (AOX) (mg Cl/l) 1,5 5.2. Os resíduos a aceitar pela EMAFEL, caso não se encontrem isentos de verificação, terão de ser sujeitos a uma caracterização nos parâmetros acima referidos, de acordo com o disposto no artigo 23º do Decreto-lei n.º 152/2002. Os custos eventualmente associados aos procedimentos analíticos serão da responsabilidade do utente. 5.3. Apenas são admitidos para deposição no Aterro, Resíduos Industriais previamente aceites pela EMAFEL. Artigo 6 Resíduos não aceitáveis no aterro de Sendim 6. Não são aceites para deposição em aterro os seguintes resíduos: 6.1. Resíduos classificados como perigosos (assinalados com *) na Lista Europeia de Resíduos (Portaria nº. 209/2004, de 3 de Março); 6.2. Os resíduos definidos conforme artigo 6º., Secção I do Decreto-Lei nº. 152/2002, de 23 de Maio; 6.3. Resíduos radioactivos (Directiva 1999/31/CE do Conselho de 26 de Abril de 1999); 6.4. Quaisquer outros tipos de resíduos que não satisfaçam os critérios de aceitação constantes do Artigo 5; Artigo 7 Localização 7. A sede e o aterro da EMAFEL estão localizados em: 7.1. Sede/Aterro: Lugar de Francoim, Cabeça de Porca, Freguesia de Sendim, Concelho de Felgueiras, Distrito do Porto; 7.2. Morada: Lugar de Francoim, Cabeça de Porca, 4610-746 Felgueiras 3 Solução obtida a partir de um ensaio de lixiviação em laboratório, segundo a norma DIN 38414-S4. 7

Artigo 8 Horário de recepção 8. O Horário de Funcionamento encontra-se definido no anexo Horário. SECÇÃO II PROCESSO DE ACEITAÇÃO Artigo 9 Pedido de Aceitação para utilização do aterro 9.1. Aquando da solicitação do pedido de autorização de descarga, o Cliente em causa receberá o presente Regulamento de Utilização; 9.2. O Cliente deverá então disponibilizar devidamente preenchido À EMAFEL, o Requerimento de Autorização para Deposição de Resíduos, Mod. RI/01-001 EMAFEL e respectivos modelos Mod RI/01-002, Mod RI/01-003, Mod RI/01-004 e Mod. RI/01-005, anexos ao presente Regulamento, para que os resíduos sejam sujeitos a uma Classificação de Nível 1- Classificação Básica; 9.3. É da inteira responsabilidade do Cliente as informações apresentadas na ficha acima referida e a comprovação das características analíticas do(s) resíduo(s); 9.4. Sempre que a EMAFEL o solicitar, o Cliente permitirá a visita de um Técnico da EMAFEL e/ou disponibilizará, para referência visual, uma amostra representativa do resíduo a depositar, numa quantidade mínima de 1 kg; 9.5. A EMAFEL deverá ter conhecimento das quantidades a depositar, da periodicidade das entregas e do respectivo código LER, por tipo de resíduo; 9.6. Caso a EMAFEL verifique algum incumprimento por parte do Cliente no que se refere às características do resíduo entregue, a EMAFEL reserva-se no direito de interditar a admissão desse resíduo no aterro, até se proceder a outro processo de Aceitação. Artigo 10 Apreciação do pedido de aceitação para utilização no aterro 10.1. A EMAFEL emitirá uma Declaração de Aceitação para o(s) resíduo(s) admitidos no qual identifica o produtor do resíduo, o resíduo, as quantidades permitidas e as condições comerciais a aplicar; 10.2. A declaração de Aceitação terá a validade de 6 meses, caso o produtor não proceda a entregas no referido período. Caso contrário poderá ser concedida para o ano civil em curso ou para utilização pontual; 10.3. A EMAFEL reserva o direito de recusar um pedido de aceitação, para deposição, sempre que se tornar evidente o não cumprimento de algum dos critérios de aceitação e informará os seus clientes sobre a decisão. 8

Artigo 11 Autorização para deposição de resíduos industriais 11.1. Na sequência da autorização de deposição emitida pela EMAFEL, e logo que estejam reunidaas as condições para sua realização efectiva, será enviado ao Utente, em carta registada, a Autorização para Deposição de Resíduos Industriais, da qual constará: a) A identificação das partes e a qualidade em que outorgam; b) A data de celebração; c) As quantidades a depositar, a periodicidade de descargas e o tipo de resíduos permitidos, identificados pelo respectivo código LER; d) A Caução prestada. 11.2. No caso de utentes que apresentem autorização provisória, emitida pela C.M.F. (Câmara Municipal de Felgueiras), será efectuado o envio da autorização referida no ponto 11.1. a) Contudo, os utentes que se encontrem na situação descrita no presente número, cujo processo esteja incompleto por falta de informações referentes a quantidades, periodicidade e tipo de resíduos a depositar, deverão, obrigatoriamente e no prazo máximo de 10 (dez) dias após notificação, regularizar a sua ligação junto da EMAFEL. b) O não cumprimento do estipulado no parágrafo anterior fará cessar qualquer autorização de deposição emitida e será interrompida a sua admissão até regularização da situação. 11.3. No prazo máximo de 15 (quinze) dias de calendário, a contar da data de recepção da Autorização atrás referida, o Utente deverá prestar a caução, determinada em conformidade com o artigo 12º e devolver o contrato de Adesão devidamente assinado. Artigo 12 Caução 12.1. O montante da caução a prestar, por depósito em dinheiro ou outra forma aceite por ela, nomeadamente seguro de caução ou garantia bancária, corresponderá ao valor descrito no Anexo Caução. 12.2. Cabe à EMAFEL, a decisão de não aplicação do disposto no número anterior por razões que considere justificáveis. 12.3. Em qualquer momento, qualquer das partes poderá solicitar a revisão do valor de caução de modo a adequá-la às condições de utilização do Aterro efectivamente verificadas. 9

SECÇÃO III PROCESSO DE ADMISSÃO Artigo 13 Transporte e acondicionamento dos resíduos até às instalações do Aterro de Sendim 13.1. O transporte dos resíduos até às instalações do Aterro de Sendim é da inteira responsabilidade do produtor e/ou detentor; 13.2. O transporte e o acondicionamento dos resíduos devem ser efectuados em condições ambientalmente adequadas de modo a evitar a sua dispersão ou derrame, durante o transporte, em conformidade com o disposto no Artigo 3.º da Portaria 335/97, de 16 de Maio; 13.3. Os resíduos acondicionados em embalagens deverão ser entregues em recipientes separados por cada tipo de resíduo; Artigo 14 Guia de Acompanhamento de Resíduos (GAR) 14.1. Qualquer resíduo que entre nas instalações do Aterro de Sendim, deverá vir acompanhado, de uma GAR; 14.2. A GAR deverá ser apresentada e entregue na portaria, a cada entrega e para cada tipo de resíduo, com o 1º campo preenchido pelo produtor/detentor e o 2º campo preenchido pelo transportador, de acordo com o Artigo 6.º da Portaria 335/97, de 16 de Maio; 14.3. O transportador, a cada entrega, receberá da EMAFEL o 2º exemplar da GAR com o 3º campo preenchido. Artigo 15 Entrada e Pesagem dos resíduos 15.1. Os veículos transportadores de resíduos serão pesados à entrada das instalações e registados os valores respeitantes a cada entrega; 15.2. As pesagens serão efectuadas na báscula da EMAFEL existente junto à portaria com escala de 20 kg, um peso bruto máximo de 60 ton e um estrado de dimensões 16m x 3 m; 15.3. Os serviços da EMAFEL verificarão a correspondência das características aparentes e das quantidades de resíduos sólidos a depositar no Aterro Sanitário de acordo com o indicado na autorização emitida; 15.4. A EMAFEL reserva-se no direito de recusar a aceitação dos resíduos, nos seguintes casos: a) Ausência de autorização ou Guia de Acompanhamento; b) Não se verifique a correspondência dos resíduos e quantidades a descarregar com os mencionados na autorização emitida, 10

c) Quando os resultados das análises dos resíduos mencionados na Ficha de Caracterização do Resíduo não correspondam aos resultados das análises realizadas pela EMAFEL. 15.5. As pesagens serão efectuadas com as viaturas travadas e os motores desligados. Artigo 16 Descarga dos resíduos 16.1. A operação de descarga deverá ser efectuada de forma a minimizar efeitos negativos sobre as pessoas e o meio envolvente nomeadamente a dispersão de poeiras ou emissão de ruído; 16.2. A descarga dos resíduos deverá ser efectuada com a viatura travada; 16.3. De modo a atestar da conformidade das cargas transportadas, a EMAFEL, sempre que julgue necessária, poderá proceder à verificação, colheita, medições, ou enviar para análise os resíduos apresentados. Os custos eventualmente associados aos procedimentos analíticos serão da responsabilidade do utente. Artigo 17 Saída das instalações 17.1. As viaturas utilizadas para transporte de resíduos passam obrigatoriamente pela operação de lavagem de rodados após a descarga dos resíduos; 17.2. As viaturas serão sempre pesadas à saída sendo entregue ao motorista um duplicado do Talão de Pesagem. SECÇÃO IV - REGRAS DE UTILIZAÇÃO DO ATERRO Artigo 18 Regras Gerais 18.1. Os utentes deverão cumprir todas das normas do regulamento em vigor e todas as indicações do(s) trabalhador(es) e /ou responsável(eis) do Aterro Sanitário; 18.2. No acesso às frentes de descarga (no aterro sanitário) deverão ser cumpridas as indicações geradas pelos funcionários, no que se refere às manobras, ao local indicado para a deposição e procedimento de descarga; 18.3. Não é permitida a circulação dentro das instalações além da necessária à descarga e/ou deposição dos resíduos; 18.4. Deverão ser cumpridas todas as regras de circulação e sinalização, vertical e horizontal, existente no interior das instalações; 18.5. Sempre que se verifique avaria com imobilização de viaturas, que afectem a normal exploração do Aterro, poderá a EMAFEL promover a rápida remoção das viaturas, não se responsabilizando pelos custos e danos estritamente associados à remoção. 11

Artigo 19 Inspecção 19.1. Sempre que se observar, nas fases de inspecção visual ou analítica a presença de resíduos com características não compatíveis com a deposição em aterro para resíduos não perigosos e/ou não concordância entre o resíduo transportado e o previamente aceite, a EMAFEL reserva-se no direito de recusar a entrada dos referidos resíduos; 19.2. Quando detectada uma anomalia nas fases mencionadas no ponto anterior, a EMAFEL reservase no direito de em entregas posteriores não autorizar a descarga sem analisar previamente o(s) parâmetro(s) em que foi detectada a referida anomalia. Os custos eventualmente associados aos procedimentos analíticos serão da responsabilidade do utente. SECÇÃO V TARIFAS DE DESCARGA Artigo 20 Tarifário aplicável 20.1. O tarifário em vigor, para deposição dos resíduos é da responsabilidade da EMAFEL e encontrase descrito no anexo Tarifário; 20.2. As alterações de tarifário serão comunicadas ao cliente com uma antecedência mínima de 30 dias. Artigo 21 Facturação e Pagamento 21.1. A EMAFEL emitirá a factura correspondente a cada entrega até 5 dias após a sua realização, respeitante aos serviços descritos na Secção III ou outros prestados durante o processo de descarga; 21.2. A factura será emitida com base na quantidade verificada pela EMAFEL, de acordo com o estipulado, independentemente da quantidade declarada na GAR; 21.3. A factura terá ser paga de acordo com as condições acordadas, referentes ao valor dos serviços prestados e acrescido do IVA à taxa legal em vigor; 21.4. Toda a deposição de resíduos cujo valor a pagar seja inferior a 75 ou para a qual apenas tenha sido emitida Autorização para Descarga Pontual, será paga no acto de entrega dos mesmos contra-entrega de factura. 21.5. Qualquer atraso no pagamento das importâncias devidas, além do prazo estipulado, dará direito ao pagamento de juros de mora à taxa legal; 21.6. No caso de incumprimento do mencionado no ponto 3, a EMAFEL reserva-se no direito de suspender a admissão até à regularização dos pagamentos. 12

SECÇÃO VI DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 22 Anexos 22. O conteúdo dos Anexos a este regulamento e que dele fazem parte integrante, poderão ser sujeitos a alteração, para cumprimento das disposições legais aplicáveis. Artigo 23 Entrada em vigor 23. Este regulamento entra em vigor a partir de 1 de Setembro de 2006 e é válido pelo período estipulado no artigo 4º. Artigo 24 Responsabilidades 24. Qualquer desrespeito pela legislação em vigor, referente aos processos de aceitação e/ou admissão acima mencionados, é da exclusiva responsabilidade do produtor ou detentor e do transportador dos resíduos. Artigo 25 Omissões 25. Em todos os casos omissos a EMAFEL decidirá. 13

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO DE SENDIM EMAFEL, EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL DE AMBIENTE DE FELGUEIRAS, E.M. Aterro Sanitário de Sendim Lugar de Francoim Cabeça da Porca 4610-746 Sendim Felgueiras HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA A SEXTA-FEIRA RECEPÇÃO DE RESÍDUOS 8H00 12H00 14H00 17H00 SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS 8H30 12H30 14H00-17H30 ENCERRA AOS FINS-DE-SEMANA E FERIADOS 14

CAUÇÃO PARA DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS NÃO PERIGOSOS NO ATERRO SANITÁRIO DE SENDIM EMAFEL, EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL DE AMBIENTE DE FELGUEIRAS, E.M. Aterro Sanitário de Sendim Lugar de Francoim Cabeça da Porca 4610-746 Sendim Felgueiras QUANTIDADES ESTIMADAS DE DESCARGA ANUAL VALOR DA CAUÇÃO A PRESTAR [0,50[ TON [50,150[ TON [150, [ 150,00 450,00 ANALISADO CASO A CASO NOTAS: - Aos valores apresentados está acrescido IVA à taxa legal em vigor. 15

TARIFÁRIO PARA DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS NÃO PERIGOSOS NO ATERRO SANITÁRIO DE SENDIM EMAFEL, EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL DE AMBIENTE DE FELGUEIRAS, E.M. Aterro Sanitário de Sendim Lugar de Francoim Cabeça da Porca 4610-746 Sendim Felgueiras CUSTO UNITÁRIO ( /TON) TIPO DE RESÍDUO UTILIZADORES DO MUNICÍPIO DE FELGUEIRAS UTILIZADORES FORA DO MUNICÍPIO DE FELGUEIRAS RESÍDUOS INDUSTRIAIS NÃO PERIGOSOS DA INDÚSTRIA DO CALÇADO E SIMILARES 39,50 60,00 MUNICÍPIOS ABRANGIDOS: Felgueiras, Castelo de Paiva, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel NOTAS: - Plástico, papel e cartão, desde que devidamente separados e isentos de resíduos de substâncias perigosas estão isentos de taxa; - Aos valores apresentados será acrescido IVA à taxa legal em vigor. COBRANÇA: - A facturação correspondente a cada entrega será emitida até 5 dias após a sua realização e o prazo de pagamento será a 30 dias. Se por qualquer razão, o pagamento não se verificar, serão aplicados juros de mora à taxa legal e será de imediato proibida a recepção de resíduos à entidade em falta. - Toda a deposição de resíduos cujo valor a pagar seja inferior a 75 ou seja uma descarga pontual, será paga no acto de entrega dos mesmos. 16