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Transcrição:

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Monte Carmelo e Região Ltda. SICOOB MONTECREDI CNPJ - 71.392.047/0001-96 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30/06/2018 e 30/06/2017 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Monte Carmelo e Região Ltda. - SICOOB MONTECREDI é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20/07/1993, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB MONTECREDI possui além de sua sede em Monte Carmelo, mais 01 Posto de Atendimento (PA) na seguinte localidade: Município de Douradoquara. O SICOOB MONTECREDI tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) Oferecer formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela diretoria executiva, com a presença do presidente do conselho de administração em 26/07/2018. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação

duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis Resolução CMN nº1.376/11, CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados Resolução CMN nº4.424/15, CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis - Resolução CMN nº 4.524/16, CPC 04 (R1) - Ativo Intangível - Resolução CMN nº 4.534/16 e CPC 27 - Ativo Imobilizado - Resolução CMN nº 4.535/16. Em consonância com a Resolução CMN 4.434/15 inciso II do artigo 45, não é mais objeto da auditoria externa a revisão das demonstrações contábeis relativas ao 1º semestre das cooperativas singulares, consequentemente as demonstrações contábeis estão sendo publicadas/divulgadas sem a opinião dos auditores externos. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. b) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. c) Provisão para operações de crédito É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 estabeleceu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, sendo AA o risco mínimo e H o risco máximo. d) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. e) Investimentos São representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. f) Imobilizado Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios entre outros equipamentos, as instalações, as edificações, os veículos, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. g) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. h) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. i) Valor recuperável de ativos "impairment" A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2018 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. j) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, que são os líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referentes aos encargos contratados até o fim do contrato, quando calculáveis.

k) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. l) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícito como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. m) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. n) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, as quais a Cooperativa tem por diretriz. o) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores há 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). p) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. r) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na database das demonstrações contábeis; e

eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2018 4. Caixa e equivalente de caixa O caixa e equivalente de caixa compreendem: 30/06/2018 30/06/2017 Caixa e depósitos bancários 405.679,41 240.775,21 Relações interfinanceiras centralização financeira 97.024.315,20 84.245.211,39 Total 97.429.994,61 84.485.986,60 5. Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2018 e 2017, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Correspondentes 9.689,48 8.039,53 Centralização Financeira Cooperativa (a) 97.024.315,20 84.245.211,39 Total 97.034.004,68 84.253.250,92 (a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15. 6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: Modalidade 30/06/2018 Circulante Não Circulante Total 30/06/2017 Adiantamento a Depositante 90.715,54-90.715,54 61.449,12 Cheque Especial / Conta Garantida 2.203.535,96-2.203.535,96 1.639.048,18 Empréstimos 7.566.233,09 6.212.404,47 13.778.637,56 7.437.024,73 Financiamentos 935.780,30 1.205.767,96 2.141.548,26 1.314.568,96 Títulos Descontados 6.011.251,86-6.011.251,86 4.105.587,25 Financiamento Rural Próprio 17.001.241,73-17.001.241,73 16.588.734,99 Financiamento Rural Repasses 29.370.813,32 11.743.163,44 41.113.976,76 28.235.488,86 Provisão para Perda com Operações de Crédito (1.799.676,75) - (1.799.676,75) (1.436.771,44) Total 61.379.895,05 19.161.335,87 80.541.230,92 57.945.130,65 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação Total em Provisões Total em Provisões 30/06/2018 30/06/2018 30/06/2017 30/06/2017 AA - Normal 225.328,94-1.804.226,54 - A 0,50% Normal 25.020.895,87 (125.104,51) 45.414.852,82 (227.074,35) B 1% Normal 23.947.231,84 (239.472,37) 6.792.017,49 (67.920,20) B 1% Vencidas 18.634,49 (186,34) 32.852,71 (328,53) C 3% Normal 30.782.416,69 (923.472,69) 3.358.133,08 (100.744,03) C 3% Vencidas 92.278,67 (2.768,36) 15.302,43 (459,07) D 10% Normal 1.533.659,87 (153.366,02) 414.126,96 (41.412,71) D 10% Vencidas 62.518,97 (6.251,90) 53.400,68 (5.340,07) E 30% Normal 87.575,45 (26.272,64) 118.770,33 (35.631,11) E 30% Vencidas 15.664,85 (4.699,46) 47.169,49 (14.150,85) F 50% Normal 162.669,14 (81.334,59) 142.376,28 (71.188,17) F 50% Vencidas 304.882,91 (152.441,49) 474.543,22 (237.271,70) G 70% Normal 2.000,00 (1.400,00) 4.662,57 (3.263,80) G 70% Vencidas 7.478,62 (5.235,04) 258.269,05 (180.788,40) H 100% Normal 25.270,49 (25.270,49) 23.000,00 (23.000,00) H 100% Vencidas 52.400,87 (52.400,87) 428.198,44 (428.198,44) Total Normal 81.787.048,29 (1.575.693,30) 58.072.166,07 (570.234,37) Total Vencido 553.859,38 (223.983,45) 1.309.736,02 (866.537,07) Total Geral 82.340.907,67 (1.799.676,75) 59.381.902,09 (1.436.771,44) Provisões (1.799.676,75) - (1.436.771,44) - Total Líquido 80.541.230,92-57.945.130,65 - c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias): Descrição Sem Vencimento Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total Empréstimos 2.988.146,77 4.578.086,32 6.212.404,47 13.778.637,56 Títulos Descontados 5.483.050,22 528.201,64 6.011.251,86 Financiamentos 251.618,88 684.161,42 1.205.767,96 2.141.548,26 Financiamentos Rurais 7.438.604,04 38.933.451,01 11.743.163,44 58.115.218,49 Adiantamento a Depositantes 90.715,54 90.715,54 Cheque Especial e C/G 2.203.535,96 2.203.535,96 Total 2.294.251,50 16.161.419,91 44.723.900,39 19.161.335,87 82.340.907,67 d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição Setor Privado - Comércio Conta Corrente Empréstimo / Financiamento Título Descontado Crédito Rural 30/06/2018 % da Carteira 592.692,72 1.371.458,18 1.999.903,15-3.964.054,05 4,81% Setor Privado - Indústria 208.681,63-410.240,79-618.922,42 0,75% Setor Privado - Serviços 478.067,80 2.339.412,34 977.335,14-3.794.815,28 4,61% Pessoa Física 994.072,57 11.711.030,16 2.623.772,78 57.049.367,41 72.378.242,92 87,90% Outros 20.736,78 498.285,14-1.065.851,08 1.584.873,00 1,92% TOTAL 2.294.251,50 15.920.185,82 6.011.251,86 58.115.218,49 82.340.907,67 100,00% e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Saldo Inicial 1.455.181,43 1.272.311,34 Constituições/Reversões no período 753.259,47 223.200,21 Transferência para Prejuízo no período (408.764,15) (58.740,11) Total 1.799.676,75 1.436.771,44 f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição 30/06/2018 % Carteira Total 30/06/2017 % Carteira Total Maior Devedor 3.218.216,18 3,91% 4.230.521,63 7,12% 10 Maiores Devedores 21.665.821,34 26,30% 17.993.579,49 30,28% 50 Maiores Devedores 49.876.421,31 60,54% 38.264.220,05 64,40% g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Saldo inicial 1.691.719,74 1.313.029,10 Valor das operações transferidas no período 408.764,15 58.740,11 Valor das operações recuperadas no período (228.460,38) (83.860,25) Total 1.872.023,51 1.287.908,96 h) Rendas de Operações de Crédito: Rendas de Adiantamento a Depositantes 40.613,38 36.453,10 Rendas de Empréstimos 3.179.917,18 1.540.238,52 Rendas de Títulos Descontados 662.560,27 493.032,22 Rendas de Financiamentos 178.843,48 123.933,78 Rendas de Finan. Rurais Aplicações Rec.Direcionados Obrigatórios 488.855,06 1.643.525,68 Rendas de Financiamentos Rurais Repasse e Refinanciamento 1.897.906,37 - Rendas de Finan. Rurais Recursos da Poupança Rural 217.627,10 - Rendas de Finan. Rurais Recursos Direcionados de LCA 653.136,16 - Rendas de Financiamentos Rurais Aplicações Repassadas - 994.921,33 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 228.460,38 101.904,03 Total 7.547.919,38 4.934.008,66 7. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Avais e Fianças Honradas 32.562,68 33.784,02 Rendas a Receber (a) 451.475,70 698.163,93 Serviços Prestados a Receber 3.116,29 8.863,91 Outras Rendas a Receber 448.359,41 689.300,02 Diversos 945.925,58 3.619.954,91 Adiantamentos e Antecipações Salariais 1.705,06 31.682,31 Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta 5.141,53 10.582,95 Adiantamento por Conta de Imobilizações - 644.487,32 Devedores por Depósitos em Garantia (b) 787.025,99 2.901.012,82

Impostos e Contribuições a Compensar 141.157,07 287,64 Títulos e Créditos a Receber (c) 6.233,77 5.715,50 Devedores Diversos País 4.590,30 26.186,37 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (21.230,13) (24.391,40) Total 1.408.733,83 4.327.511,46 (a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$448.359,41) e rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$3.116,29); (b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: COFINS sobre Atos Cooperativos (R$490.421,45)PIS sobre Folha de Pagamento (R$104.948,45) e outros (R$191.656,09); (c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$6.233,77); 8. Outros valores e bens Bens Não de Uso Próprio (a) 350.758,43 350.758,43 Material em Estoque 182,00 - Despesas Antecipadas (b) 69.669,91 43.318,66 Total 420.610,34 394.077,09 (a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 350.758,43, referente a 10 lotes recebidos como dação em pagamento de dívidas em 30/11/2015, não estando sujeitos à depreciação ou correção. (b) Em despesas antecipadas é referente a prêmios de seguros, Contribuição Cooperativista, Vale refeição e alimentação e Fundo Valores Ressarcimento (FRV), e IPVA. 9. Investimentos O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado: Movimentação dos investimentos Descrição SICOOB CENTRAL CREDIMINAS BANCOOB Total Saldos em 31/12/2016 6.150.001,69 35.575,93 6.185.577,62 Investimentos 592.193,74-592.193,74 Saldos em 30/06/2017 6.742.195,43 35.575,93 6.777.771,36 Saldos em 31/12/2017 6.744.528,62 35.575,93 6.780.104,55 Investimentos 555.192,77-555.192,77 Saldos em 30/06/2018 7.299.721,39 35.575,93 7.335.297,32 10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação a.a. 30/06/2018 30/06/2017 Imobilizações em Curso (*) 699.759,18 - Terrenos - 102.621,26 102.621,26 Edificações 4% 934.826,91 934.826,91 Móveis e Equipamentos 10% 513.809,35 307.218,52 Sistema de Processamento de Dados 20% 357.419,02 317.631,78 Sistemas de Comunicação 10% 22.870,00 12.869,00 Sistema de Transportes 20% 42.693,00 42.693,00 Sistema de Segurança 10% 64.732,29 40.462,78 TOTAL 2.738.731,01 1.758.323,25 Depreciação acumulada (861.750,60) (761.778,47) TOTAL 1.876.980,41 996.544,78 (*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas. 11. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia. Descrição Taxa de Amortização 30/06/2017 30/06/2016 Outros Ativos Intangíveis Até 20% a.a. 3.196,59 3.196.59 Amortização acumulada (1.651,68) (1.012,32) TOTAL 1.544,91 2.184,27 12. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Depósito à Vista 30.072.040,31 11.556.221,23 Depósito a Prazo 57.832.816,68 67.693.455,01 Total 87.904.856,99 79.249.676,24 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições

associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12. Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio. Despesas com Operações de Captação de Mercado: Despesas de Depósitos a Prazo 1.947.240,31 4.006.632,42 Despesas de Letras de Crédito do Agronegócio 510.842,85 468.844,15 Despesas Contribuição ao Fundo Garantidor 70.610,53 71.178,59 Total 2.528.693,69 4.546.655,16 13. Recursos de aceite e emissão de Títulos Obrigações por Emissão de Letras de Crédito do Agronegócio 18.771.432,79 12.617.858,62 Total 18.771.432,79 12.617.858,62 As letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de emissão da Cooperativa que conferem direito de penhor sobre os direitos creditórios do agronegócio a elas vinculados. (Lei nº 11.076 de 30/12/2004). 14. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições Taxa Vencimento 30/06/2018 Circulante Não Circulante 30/06/2017 CREDIMINAS 5,50% e 9,50%a.a. Diversos 15.979.974,99 1.009.598,96 11.911.654,82 BANCOOB 5,50% e 9,50%a.a. Diversos 11.329.942,74 13.073.288,59 16.597.310,91 Total 27.309.917,73 14.082.887,55 28.508.965,73 Despesas das relações interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasses Cooperativa Central 656.255,70 483.101,03 Bancoob 730.546,15 521.131,19 Total 1.386.801,85 1.004.232,22 15. Relações Interdependências

Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem Concessionários de Serviços Públicos (a) 67.270,89 90.490,07 Total 67.270,89 90.490,97 a) Refere-se a arrecadações de concessionárias de serviços públicos a serem repassadas. 16. Outras Obrigações Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 34.055,34 79.527,50 Sociais e Estatutárias 1.998.676,73 2.270.749,33 Fiscais e Previdenciárias 148.993,86 137.338,20 Diversos 1.647.248,01 1.563.371,93 Total 3.828.973,94 4.050.986,96 16.1 Sociais e Estatutárias FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 536.348,80 704.757,39 Cotas de capital a pagar (b) 1.081.152,44 1.013.184,17 Participações nas Sobras (Lucros) (c) 42.977,44 39.366,48 Juros ao Capital (d) 310.144,72 490.033,70 Outras obrigações 28.053,33 23.407,59 Total 1.998.676,73 2.270.749,33 (a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF. (b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social. (c) Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de participação dos funcionários nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em janeiro de 2019. (d) A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997. 16.2 Fiscais e previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar 42.762,87 32.372,76 Impostos e contribuições a recolher 106.230,99 104.965,44 Total 148.993,86 137.338,20 (a) Refere-se a provisões IRPJ, CSLL, do 2º trimestre de 2018; (b) Refere-se a tributos sobre folha de pagamento (FGTS, IRRF, INSS), retidos de terceiros (IRRF, INSS e ISSQN) e Provisão PIS Folha de pagamento. 16.3 Diversas Obrigações de Pagamento em nome de Terceiros (a) 102.578,31 21.929,69 Despesas de Pessoal (b) 294.180,57 277.522,33 Outras Despesas Administrativas (c) 120.086,64 98.463,86 Credores Diversos País (d) 49.086,52 65.292,37 Cheques Descontados (e) 53.730,00 196.372,82 Credores Diversos Líquido de Cobrança 35.189,90 43.649,66 Provisão para Garantias Prestadas (f) 87.257,04 28.681,27 Provisão para Passivos Contingentes (g) 905.139,03 831.459,93 Total 1.647.248,01 1.563.371,93 (a) Refere-se a convênio firmado entre a Cooperativa e empresa para pagamento de salários; (b) Refere-se à provisão para pagamento de despesas de pessoal, referente a férias, 1/3 de férias, INSS sobre férias e FGTS sobre férias; (c) Refere-se à provisão para pagamento das despesas administrativas da Cooperativa; (d) Refere-se às pendências a regularizar, diferenças de caixa, diferenças BANCOOB, pagamento a processar, Rateio de despesas da Central; (e) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2018. (f) Refere-se à contabilização, a partir de janeiro de 2017, da provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 31 de dezembro de 2017, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir: Nível / Percentual de Risco / Situação Coobrigações 30/06/2018 Provisões Total em Provisões 30/06/2018 30/06/2017 30/06/2017 AA 1.129.609,07-2.938.610,89 - A 0,5% 2.388.040,34 (11.940,27) 2.976.333,72 (14.881,71) B 1% 1.654.196,48 (16.541,85) 1.180.099,70 (11.800,93) C 3% 1.201.930,77 (36.057,94) 21.722,48 (651,66) D 10% 157.842,62 (15.784,26) 13.469,57 (1.346,96) E 30% 16.001,43 (4.800,43) - - F 50% 4.264,21 (2.132,11) - - H 100% 0,18 (0,18) 0,01 (0,01) Total 6.551.885,10 (87.257,04) 7.130.236,37 (28.681,27)

(g) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. 17. Instrumentos financeiros O SICOOB MONTECREDI opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 18. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. Capital Social 19.756.040,53 18.337.121,90 Associados 3.235 2.683 b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 55%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 02 de março de 2018, os cooperados deliberaram pela transferência de R$1.171.466,95 para Reserva Legal, e R$1.171.466,96 foi integralizado ao capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, no valor total de R$2.342.933,91. 19. Pagamento de Juros ao Capital A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio, remunerando o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130/09. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia Selic. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL, conforme Circular Bacen nº 2.739/97.

20. Outros ingressos/rendas operacionais Recuperação de Encargos e Despesas 16.444,93 49.866,77 Reversão de Outras Provisões Operacionais 2.472,99 - Reversão de Provisões para Garantias Prestadas 52.776,60 - Rendas de Repasses Interfinanceiros 471.756,92 778.641,66 Atualização de Depósitos Judiciais 7.563,94 15.175,33 Rendas de Cartões 168.815,69 98.774,71 Dividendos 10.856,46 11.779,68 Distribuição de Sobras da Central 832.929,60 1.126.852,17 Outras Rendas Operacionais 19.422,83 8.145,00 Total 1.583.039,26 2.089.235,32 21. Outros dispêndios/despesas operacionais Despesas de Descontos Concedidos 8.237,12 9.655,25 Cancelamento de Tarifas Pendentes 5.734,70 5.319,93 Contribuição ao Fundo Garantidor de Depósitos 898,15 585,40 Provisões para Passivos Contingentes 34.075,05 38.026,88 Despesas com correspondentes Cooperativos - 5.596,53 Outras Despesas Operacionais 50.629,56 16.756,21 Provisão para Garantias Prestadas 11.683,62 8.387,39 Contribuição ao Fundo de Ressarcimento Fraudes Externa 1.265,88 - Contribuição ao Fundo de Ressarcimento Perdas Operacionais 585,84 - Contribuição ao Fundo Tecnologia da Informação 29.080,01 28.552,74 Total 142.189,93 112.880,33 22. Resultado não operacional Ganhos de Capital 1.059,76 5.357,14 Outras Rendas Não Operacionais - 0,02 Total de Receitas Não Operacionais 1.059,76 5.357,16 Perdas de Capital (4.666,25) (4.352,58) Despesas de Provisão Não Operacionais 9.042,70 - Outras Despesas Não Operacionais (7.571,19) (1.263,19) Total de Despesas Não Operacionais (21.280,14) (5.615,77) Resultado Líquido (20.220,38) (258,61) 23. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre de 2018: Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco P.R. Vínculo de Grupo Econômico 6.040.657,74 8,49% 52.090,65 P.R. Sem vínculo de Grupo Econômico 14.756,45 0,02% 2 TOTAL 6.055.414,19 8,51% 52.092,65 Montante das Operações Passivas 7.576.916,80 10,93% Operações ativas e passivas saldo em 30/06/2018: Natureza da Operação de Crédito Valor da Operação de Crédito PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) % da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total Cheque Especial 16.805,48 181,99 2% Conta Garantida 10,00 0,30 0% Crédito Rural 11.118.053,97 169.190,31 19% Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - % Depósitos a Vista 1.438.930,75 4,79% 0% Depósitos a Prazo 7.622.958,82 9,95% 0,49% Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural RPL, crédito rural repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos associados nas dependências do SICOOB MONTECREDI. Natureza das Operações Ativas e Passivas Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas Taxa Aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva Desconto de Cheques 2,01% a.m. 1.75% a.m. a 2,20% a.m. Empréstimos 3,22% a.m. 1,29% a.m. a 6,41% a.m. Aplicação Financeira - Pós Fixada 93,51% CDI 80 a 97,50% CDI PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2018 Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,23% Credito Rural (modalidades) 11,19%

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas Crédito Rural 26.372.460,71 Empréstimos e Financiamentos 667.524,36 Títulos Descontados 8.390,00 No 1º semestre de 2018 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas, que tem autoridade e responsabilidade de planejar dirigir e controlar as atividades da cooperativa (conselheiros de administração) foi representado por honorários, cédulas de presenças em reuniões, e encargos respectivos, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS 1º SEMESTRE DE 2018 Honorários 246.101,35 Cédula de Presença Conselho Administração 59.645,46 Gratificação Diretoria 34.116,17 FGTS Diretoria 24.970,70 INSS Diretoria/Conselho de Administração 73.547,74 TOTAL 438.381,42 24. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. SICOOB CENTRAL CREDIMINAS O SICOOB MONTECREDI em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB MONTECREDI responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS: Ativo Circulante - Relações Interfinanceiras Centralização Financeira (nota 5) 97.024.315,20 84.245.211,39 Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) 7.299.721,39 6.742.195,43 Passivo Circulante e não Circulante - Relações Interfinanceiras (nota 14) 41.392.805,28 28.508.965,73 As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2017, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 27 de fevereiro de 2018, com opinião sem modificação. 25. Gerenciamento de Risco 25.1 Risco Operacional As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob. O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional. 25.2 Risco de Mercado e de Liquidez O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Montecredi objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolução CMN 4.090/2012, o Sicoob Montecredi aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

a) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência ao modelo de mensuração de risco (backtesting). b) No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência. c) Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, o Sicoob Montecredi possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liquidez da entidade. 25.3 Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Montecredi objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Montecredi aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Sicoob), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Montecredi possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. 25.4 Gerenciamento de Capital A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Montecredi objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Montecredi aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob 26. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 30 de junho de 2018, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 6.551.885,10 (30/06/2017 - R$ -), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. 27. Seguros contratados A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. 28. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de em 30 de junho de 2018. 29. Provisão para demandas judiciais É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões: Descrição Provisão para Contingências 30/06/2018 30/06/2017 Depósitos Judiciais Provisão para Contingências Depósitos Judiciais PIS FOLHA 105.922,62 104.948,45 89.115,50 88.377,77 COFINS 490.421,45 490.421,45 478.184,79 478.184,79 Outras contingências 308.794,96 191.656,09 264.159,64 2.334.450,26 Total 905.139,03 787.025,99 831.459,93 2.901.012,82 PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS.

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB MONTECREDI, existe 01 processo judicial no qual a cooperativa figura como polo passivo, o qual foi classificado com risco de perda possível, totalizando o valor de R$56.867,15. Essa ação abrange, basicamente, ação de execução fiscal. 30. Outros assuntos Foi publicada, em 23 de fevereiro de 2017, a Resolução CMN nº. 4.557 que dispõe sobre as estruturas de gerenciamento de riscos e de capital, com a consequente revogação, a partir de 24 de fevereiro de 2018, das Resoluções CMN n.º. 3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011 e 4.090/2012. Em razão disso, foi criada no Sicoob Confederação, a Superintendência de Gestão de Risco e Capitais, que vem promovendo a reestruturação administrativa e operacional para cumprimento das exigências previstas na Resolução CMN nº. 4.557/2017, de modo a atende-la plenamente a partir de fevereiro de 2018. Monte Carmelo MG 26 de Julho de 2018 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Monte Carmelo e Região Ltda. SICOOB MONTECREDI Ângela Rodrigues dos Reis Diretora Administrativa Luz Carlos Ribeiro Diretor Financeiro Leandro Moreira Ramos José Osvaldo da Silva Diretor de Riscos Contador CRC MG 084.114