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Transcrição:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 76/2013 Aprova o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização, denominado Curso de Especialização em Turismo e Desenvolvimento Local, sob a responsabilidade do Centro de Comunicação, Turismo e Artes, Campus I. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, da Universidade Federal da Paraíba, no uso de suas atribuições contidas no artigo 28, incisos XV e XVI do Estatuto da UFPB e tendo em vista a deliberação tomada em reunião plenária do dia 29 de outubro de 2013 (Processo nº 23074.031569/13-00), R E S O L V E: Art. 1º Aprovar o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização, denominado Curso de Especialização em Turismo e Desenvolvimento Local, a ser ministrado pelo Departamento de Comunicação e Turismo (Decomtur) do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCHLA), Campus I. Art. 2º O Regulamento e a Estrutura Curricular do Curso passam a fazer parte da presente Resolução através dos Anexos I e II. Art. 3º O Curso está estruturado de acordo com o que determinam as Resoluções CES/CNE nº 01/2007 e nº 56/96 do Consepe, é de natureza departamental, modalidade regular e utilizará metodologia de educação presencial. Art. 4º A carga horária total do Curso é de 405 horas-aula, distribuídas em quatorze disciplinas, além do Trabalho Final. Art. 5º O Curso está previsto para realizar-se, de forma ininterrupta, no período de quinze meses, nas instalações do CCTA, Campus I. 1º O período de realização do Curso será definido, mediante portaria expedida pela Pró- Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, a partir de entendimentos com a sua Coordenação.

2º No período de que trata o parágrafo anterior, está incluído o prazo para a realização e a defesa das Monografias. Art. 6º O Curso oferecerá um total de trinta vagas totalmente gratuitas para os alunos. Art. 7º O Curso será financiado com recursos do CCTA. Art. 8º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Art.9º Revogam-se as disposições em contrário. Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, 13 de novembrode 2013. Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz Presidente 2

Anexo I da Resolução N o 76/2013 do CONSEPE que aprova o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização, denominado Curso de Especialização em Turismo e Desenvolvimento Local, sob a responsabilidade do Centro de Comunicação, Turismo e Artes, Campus I. REGULAMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO, DENOMINADO CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM TURISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL, MINISTRADO SOB A RESPONSABILIDADE DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E TURISMO DO CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES. TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS DO CURSO Art. 1 o O Curso de Pós-Graduação Lato Sensu doravante denominado Curso de Especialização em Turismo de Base Local está estruturado segundo as normas constantes na Resolução nº 56/96 do Consepe, que aprovou o Regulamento Geral dos Cursos e Programas de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal da Paraíba, e na Resolução nº 01/2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE), que estabelece as normas para o funcionamento dos cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização. Art. 2 o O curso será de modalidade regular, tempo parcial, com metodologia de ensino presencial e carga horária de 405 horas-aula e será ministrado sob a responsabilidade do Departamento de Comunicação e Turismo (Decomtur) do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA), contando em seu corpo docente com professores de outros departamentos da Instituição, como também de outras IES. Art. 3º O curso condiciona a matrícula a alunos com graduação em nível superior e terá vigência transitória. Art. 4º O curso tem como objetivo principal promover o avanço teórico e técnicoprofissional sobre o turismo, particularmente os fenômenos da área inerentes à Paraíba, em conformidade com os conhecimentos do turismo e desenvolvimento. Parágrafo único. A proposta de se realizar um curso de pós-graduação lato sensu de acordo com os parâmetros do turismo e desenvolvimento local deve ser entendida como um direcionamento de estudos e pesquisas que se sustentam nas bases teóricas e técnicas de cunho generalista do conhecimento inter e multidisciplinar do turismo, acompanhado da particularidade de se aprofundar na investigação e análises de fenômenos locais, em função do desenvolvimento em bases sustentáveis, procurando apontar ações e caminhos para o avanço socioeconômico regional com o turismo. 3

Art. 5º Como iniciativa de qualificação profissional, no nível de pós-graduação lato sensu, o curso prepará seu corpo discente para implementar projetos e ações que visem ao desenvolvimento turístico regional, como também para atuar em atividades gerenciais e executivas em empresas e em organismos públicos do setor. Art. 6º O curso será totalmente gratuito para o corpo discente, além de não remunerar os seus docentes, cuja contribuição é voluntária, os quais, todavia, terão direito de computar as horas-aulas dedicadas ao Curso nos seus relatórios de atividades. TÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO DO CURSO CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Art. 7 o A administração do Curso de Especialização em Turismo de Base Local compreenderá os seguintes órgãos: I - Colegiado do Curso; II - Coordenação do Curso; III - Secretária do Curso. Parágrafo único. A administração do Curso far-se-á através do Colegiado do Curso como órgão deliberativo e da Coordenação do Curso como órgão executivo. CAPÍTULO II DO COLEGIADO DO CURSO Art. 8 o O colegiado do Curso de Especialização em Turismo e Desenvolvimento Local, constituído conforme o art. 9º do Regulamento Geral dos Cursos e Programas de Pós-Graduação Lato Sensu da UFPB aprovado Resolução nº 56/96 do Consepe, será composto pelo coordenador, vice-coordenador e mais três docentes do curso. Art. 9º O Colegiado do Curso reunir-se-á com a presença de metade mais um de seus membros. 1º As deliberações do Colegiado de Curso serão tomadas por maioria de votos dos membros presentes. 2º A ausência injustificada a 3 (três) reuniões consecutivas implicará em solicitação do Coordenador ao Diretor do Centro respectivo, para substituição do representante faltoso, na forma prevista neste Regulamento. Art. 10. O Colegiado de Curso, além das atribuições constantes no Regimento Geral da UFPB, também se ocupará das funções determinadas pelo art. 11 do Regulamento Geral dos 4

Cursos e Programas de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal da Paraíba, provado pela Resolução Consepe nº 56/96. CAPÍTULO III DA COORDENAÇÃO Art. 11. O coordenador e vice-coordenador do curso serão escolhidos de acordo com o Estatuto em vigor da Universidade Federal da Paraíba, deverão ter a titulação mínima de mestre, sendo que o coordenador deverá ser, obrigatoriamente, um docente do curso pertencente à unidade responsável, o Decomtur/CCTA, enquanto que o vice-coordenador também deverá ser docente do curso, podendo ser membro de outro Departamento da UFPB. Parágrafo único. O vice-coordenador substituirá o coordenador em suas faltas e impedimentos. Art. 12. O coordenador do curso terá as atribuições determinadas pelo Regimento Geral da UFPB e pelo art. 13 do Regulamento Geral dos Cursos e Programas de Pós-Graduação Lato Sensu da UFPB. CAPÍTULO IV DA SECRETÁRIA Art. 13. A Secretaria do Curso será estabelecida conforme as determinações do art. 14 do Regulamento Geral dos Cursos e Programas de Pós-Graduação Lato Sensu da UFPB, tendo a função de órgão de apoio administrativo, com a incumbência de exercer as funções burocráticas e o direto controle acadêmico, sendo vinculada à Coordenação do Curso, ao Decomtur, e direção do CCTA. Art. 14. O secretário do Curso, além das funções delegadas pelo coordenador, terá as demais atribuições previstas no art. 15 do Regulamento Geral dos Cursos e Programas de Pós- Graduação Lato Sensu da UFPB. TÍTULO III DO FUNCIONAMENTO DO CURSO CAPÍTULO I DA ADMISSÃO AO CURSO SEÇÃO I DA INSCRIÇÃO Art. 15. A Coordenação do Curso tratará dos processos de inscrições para a seleção dos candidatos ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Turismo de Base Local da UFPB, que 5

serão abertas mediante edital homologado pelo Colegiado do Curso, cujo aviso de edital será tornado público pela Diretoria do CCTA. Parágrafo único. O edital do processo de seleção obedecerá às disposições da Resolução Consepe nº 07/2013, que estabelece condições mínimas nos editais de seleção com vistas ao ingresso nos Programas e Cursos de Pós-Graduação Stricto e Lato Sensu da UFPB. Art. 16. O curso oferecerá trinta vagas. Art. 17. Em conformidade com o art. 18 do Regulamento Geral dos Cursos e Programas de Pós-Graduação Lato Sensu da UFPB, os candidatos ao processo de seleção do Curso deverão apresentar no ato da inscrição: I - documento comprobatório da conclusão de Curso de Graduação em Turismo ou áreas afins; II - Curriculum Vitae, com documentação comprobatória; II - histórico escolar da graduação; IV - formulário de inscrição devidamente preenchido; V - cópia da carteira de identidade; VI - proposta de projeto de pesquisa, cuja formatação será decidida pela Coordenação do Curso e homologada pelo Colegiado. 1º Candidatos em final de curso de graduação poderão se inscrever, desde que comprovem estarem aptos a concluir o curso de graduação até o prazo final de realização da matrícula do Curso. 2º Os candidatos referidos no parágrafo acima, se aprovados no processo de seleção, em caso de não apresentarem documento comprobatório de conclusão de seu curso de graduação serão automaticamente desclassificados. 3º A inscrição dos candidatos para a seleção será gratuita. 4º O coordenador do Curso deferirá ou não o pedido de inscrição à vista da regularidade da documentação apresentada. 5º Da decisão do coordenador caberá recurso ao Colegiado do Curso, no prazo de 10 (dez) dias, sem efeito suspensivo. SEÇÃO II DA SELEÇÃO Art. 18. O processo de seleção dos candidatos inscritos será cumulativamente eliminatório e classificatório, devendo ocorrer em duas etapas: prova escrita sobre conteúdo descrito na bibliografia fornecida aos candidatos inscritos, análise da proposta de pesquisa e entrevista. 1º Em consideração ao caráter eliminatório da prova escrita, serão desclassificados os candidatos com nota inferior a 7 (sete). 2º Serão convocados para as entrevistas apenas os candidatos aprovados na prova escrita. 6

3º Para efeito da classificação final a prova escrita terá o peso 5 (cinco); a entrevista, peso 3 (três); e a proposta de pesquisa, peso 2 (dois). Art. 19. A comissão examinadora será composta por três docentes do curso, indicada pelo Colegiado do Curso. Art. 20. Em caso de haver menos de 10 (dez) candidatos aprovados no processo de seleção, o curso será cancelado. SEÇÃO II DA MATRÍCULA Art. 21. As matrículas deverão ser realizadas no prazo e local informado no Edital de Seleção. 1º Os candidatos classificados que não realizarem sua matrícula em tempo hábil, no período previsto no caput deste artigo, serão automaticamente desclassificados. 2º Em caso de desclassificação de candidatos pela não efetivação da matrícula em tempo hábil, serão chamados outros candidatos de acordo com a ordem classificatória, que terão um prazo de três dias úteis para se matricularem, após o comunicado de sua classificação. curso. Art. 22. É vedado o trancamento de matrícula em qualquer disciplina ou na totalidade do Art. 23. O Curso não contemplará matrícula a alunos especiais em qualquer de suas disciplinas. CAPÍTULO II DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO SEÇÃO I DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Art. 24. O curso terá um currículo pleno com um total de 405 horas-aula, sendo uma disciplina de 45 horas-aula, onze disciplinas de 30 horas-aula e duas disciplinas de 15 horas-aula cada. Parágrafo único. Para integralização da carga horária do curso são computadas apenas as horas-aulas em disciplinas, não sendo considerado, o tempo despendido para estudos individuais ou em grupos, sem a assistência docente, nem a elaboração do Trabalho Final. Art. 25. As aulas serão ministradas das segundas às quintas-feiras, no horário das 19 às 22:20 horas. 7

1º Todo o fluxograma do curso, assim, como as datas e horários das aulas, de todas as disciplinas, estarão dispostos para o conhecimento de todos os interessados, desde o período destinado às inscrições dos candidatos. 2º Os alunos selecionados, ao realizar sua matrícula, assinarão termo de compromisso que ateste sua concordância com as datas e horários das disciplinas estipulados. 3º Não haverá ofertas de disciplinas complementares. Art. 26. O plano de ensino de cada disciplina deverá ser divulgado para o aluno até o segundo dia de aula da disciplina, devendo estabelecer: a metodologia de ensino, a modalidade, a data de realização ou entrega do exercício escolar, a definição do conteúdo de cada exercício, a ementa e a bibliografia básica. SEÇÃO II DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Art. 27. Em cumprimento ao art. 36 do Regulamento Geral dos Cursos e Programas de Pós-Graduação Lato Sensu da UFPB aprovado pela Resolução nº 56/96 do Consepe o aluno poderá solicitar o aproveitamento de estudos de disciplinas equivalentes, concluídas, com a devida aprovação, pelos alunos em outros cursos de pós-graduação lato ou stricto sensu, da UFPB ou de cursos de outras IES. 1 O aproveitamento de disciplinas equivalentes não poderá ultrapassar 30% do total da carga horária do curso de pós-graduação objeto deste regulamento. 2º O aproveitamento de estudos tratado no caput deste artigo somente poderá ser feito quando as disciplinas tiverem sido cursadas nos últimos cinco anos. 3º Em caso de disciplina(s) cursada(s) em outras IES, no histórico escolar do aluno requerente deverão ser observadas as seguintes normas: a) serão computados os créditos ou horas-aula equivalentes, na forma disposta no art. 27 deste Regulamento; b) será anotado o conceito APROVADO; c) haverá menção à IES onde cada disciplina foi cursada, o nome e a titulação do corpo docente responsável. 4º A equivalência será feita por comissão de professores ministrantes do Curso, designada pelo Coordenador e homologada pelo Colegiado do Curso. SEÇÃO III DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR Art. 28. A avaliação de cada disciplina será por nota de zero a dez, sendo que a nota mínima para a aprovação é 7 (sete). 1º Haverá apenas um exercício escolar para cada disciplina, cuja especificidade será de total competência do professor, podendo ser avaliação escrita ou oral, artigo, apresentação de seminário, monografia ou relatório. 8

2º Terá direito a um exercício de reposição o aluno que, não tendo comparecido ao exercício escolar programado, ou estiver impedido de realizá-lo no devido prazo, comprove impedimento legal ou motivo de doença atestado por serviço médico. 3º Não haverá recuperação em nenhuma disciplina. 4º Será reprovado o aluno que não atingir setenta e cinco por cento de frequência em uma disciplina, conforme a Resolução nº 09/2000 do Consepe. 5º O aluno reprovado em qualquer das disciplinas será impedido de apresentar o trabalho final. 6º Por se tratar de curso que não possui vigência permanente, o aluno reprovado em uma ou mais disciplinas não terá qualquer garantia de cursar novamente a(s) disciplinas em que não logrou aprovação, ou mesmo concluir o curso, exceto se o mesmo curso for realizado em outra oportunidade. 7º Também por se tratar de curso que não possui vigência permanente, não haverá possibilidade de trancamento de matrícula. Art. 29. O professor de cada disciplina terá um prazo de trinta dias corridos, contados a partir data de encerramento de sua respectiva disciplina, para entregar a média final de cada um de seus alunos. SEÇÃO IV DO TRABALHO FINAL Art. 30. A conclusão do curso e obtenção de seu respectivo certificado de conclusão do curso de pós-graduação exigem, como requisito parcial, porém obrigatório, a elaboração de um trabalho final, escrito, monográfico, ou no formato de vídeo digital. 1º O trabalho final deve ser elaborado individualmente pelo aluno, devendo ser entregue após a integralização do currículo pleno, ou seja, a conclusão de todas as disciplinas com a devida aprovação, em 4 (quatro) vias, à Coordenação do Curso no prazo estipulado. 2º Em se tratando de trabalho não escrito, deverá ser entregue um CD ou DVD com o conteúdo da obra, com 4 (quatro) cópias, acompanhado de um relatório por escrito que descreva os passos e procedimentos da realização do trabalho, metodologia de pesquisa utilizada, cronograma de realização das tarefas e bibliografia. 3º Das quatro vias do trabalho entregues, três deverão ser endereçadas à banca examinadora, enquanto que uma delas ficará em poder da Coordenação. Art. 31. O trabalho final deverá tratar de tema referente a Turismo e Desenvolvimento Local, o qual, além de evidenciar domínio do objeto escolhido e capacidade de sistematização, deverá comprovar qualidade e exercício reflexivo compatíveis com uma realização no nível de uma pós- graduação lato sensu. Art. 32. Para a realização do Trabalho Final, o aluno deverá escolher, num prazo de até 120 dias corridos após o início do Curso, um orientador de Trabalho Final, credenciado pelo Programa, ou seja, um dos docentes do curso. 9

1º Por solicitação do aluno e a critério do Colegiado, poderá haver mudança de orientador do Trabalho Final. 2º Cada docente do curso poderá orientar um máximo de cinco trabalhos finais. Art. 33. O Trabalho Final será julgado por uma comissão (banca) examinadora, composta pelo orientador e outros dois examinadores, entre eles um docente do curso, sendo que o terceiro poderá ser docente de ensino superior, ou um especialista na área objeto do trabalho, ou mesmo um profissional com reconhecida trajetória em setor análogo ao tema do trabalho. 1º Os referidos docentes referidos no caput deste artigo devem ser portadores de, no mínimo, do título de Mestre. 2º O orientador presidirá a comissão examinadora. 3º Cada comissão terá um suplente que julgará o trabalho em caso de impedimento de um dos titulares. Art. 34. O Trabalho Final deverá ter sua apresentação pública em data, horário e local prévia e oficialmente estipulados pelo Coordenador. 1º A apresentação pública do Trabalho Final somente poderá se realizar se previamente aprovado pela banca examinadora, ou se tiver a recomendação formal do orientador. 2º Para a apresentação do Trabalho Final o aluno poderá utilizar de qualquer meio didático: exposição oral, uso de vídeo, retroprojetor, data show, painel, performance teatral ou qualquer outro meio compatível com a apresentação de um trabalho final no nível de uma pósgraduação lato sensu, sendo que, em caso de utilização de meio não convencional, a banca examinadora decidirá pela sua aceitação ou recusa. 3º O Coordenador acatará o pedido de apresentação pública do Trabalho Final que deverá chegar às suas mãos junto com as 4 (quatro) vias do referido trabalho, assinado pelo Orientador. 4º A data, horário e local da apresentação do Trabalho Final deverá ocorrer entre 15 (quinze) e 30 (trinta) dias após a entrega das 4 (quatro) vias do trabalho e o pedido de apresentação pública à Coordenação do Curso. 5º Na apresentação do trabalho final o aluno terá até 30 minutos, restando o mesmo tempo para os demais membros da banca, sendo que o orientador deverá apresentar suas arguições por último. Art. 35. No julgamento do Trabalho Final, será atribuído um dos seguintes conceitos: I - aprovado com distinção; II - aprovado; III - indeterminado; IV - reprovado. 1º A aprovação com distinção deverá ser atribuída ao trabalho, com a concordância de todos os membros da banca, que apresentar alta qualidade acadêmica, sendo uma relevante contribuição à sua área de conhecimento, apresentando originalidade e pertinência do tema, texto fluente, correção linguística, além de revelar notável esforço de pesquisa, com a devida sistematização inerente às normas técnicas e referências bibliográficas. 10

2º O conceito indeterminado implica o dever de a comissão examinadora apresentar os motivos de sua atribuição à Coordenação do Curso. 3º A atribuição do conceito indeterminado obrigará o aluno a reelaborar o trabalho num prazo máximo de 60 (sessenta) dias, para um novo exame e uma segunda apresentação do Trabalho Final. 4º Na apreciação da segunda apresentação do Trabalho Final, a comissão examinadora deverá ser a mesma, excetuando-se o impedimento de um de seus membros por força maior. Art. 36. Após a apresentação do Trabalho Final aprovado, o aluno deverá realizar as correções e ajustes indicados pela banca examinadora, devendo entregar a versão final, em duas vias, à Coordenação, num prazo de 30 dias. 1º O Orientador encaminhará à Coordenação do Curso o relatório final do Trabalho e de sua apresentação, descrevendo a obrigatoriedade de correções e ajustes e em que pontos, caso em que haverá impedimento da Coordenação de emitir qualquer tipo de documento comprobatório de aprovação do Trabalho Final ou da conclusão do curso. 2º Em caso de obrigatoriedade de correção e ajustes, o trabalho deverá ter sua versão final corrigida encaminhada ao Coordenador do Curso, acompanhada de um atestado do orientador que indique o devido procedimento de correção. 3º A aprovação do Trabalho Final, obrigado ou não a passar pelo processo de correções e ajustes, deverá ser homologada pelo Colegiado do Curso. 4º Fica vedada à Coordenação do Curso, antes da homologação da aprovação do Trabalho Final, emitir qualquer documento que certifique a conclusão do curso pelo aluno. Art. 37. O prazo para a entrega do Trabalho Final e o pedido de sua apresentação pública deverá ocorrer num prazo máximo de 4 (quatro) meses após o término das disciplinas. SEÇÃO IV DA EXPEDIÇÃO DO CERTIFICADO Art. 38. O certificado do Curso de pós-graduação lato sensu em Turismo e Desenvolvimento Local será emitido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFPB ao aluno que: I - tiver obtido frequência de, no mínimo, setenta e cinco por cento da carga horária prevista, de acordo com a Resolução Consepe nº 09/2000. II - for aprovado em todas as disciplinas do Curso, como estabelecido nesta resolução; III - tiver apresentado, individualmente, o Trabalho Final e tiver logrado aprovação no mesmo. Art. 39. O certificado, que também trará o histórico escolar do aluno decorrente do Curso, documento que também poderá ser emitido à parte, conterá, obrigatoriamente, as seguintes informações: 11

I - currículo do Curso de Especialização em Turismo e Desenvolvimento Local, relacionando-se, para cada disciplina, a sua carga horária, o nome do docente responsável e a respectiva titulação, bem como o conceito ou nota obtida pelo aluno; II - forma de avaliação adotada; III - período em que foi ministrado o curso e sua duração total em horas; IV - declaração de que o Curso obedeceu a todas as disposições da legislação vigente. CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE E DISCENTE SEÇÃO I DO CORPO DOCENTE Art. 40. A escolha do corpo docente do Curso obedece aos critérios estipulados pelos artigos 39 e 40 do Regulamento Geral dos Cursos e Programas de Pós-Graduação Lato Sensu da UFPB. Art. 41. Em caso de necessidade de substituição de qualquer docente, o processo deverá obedecer aos parâmetros elencados no artigo anterior. 1º A substituição será feita com base em justificativa do Coordenador, aprovada sucessivamente pelo Colegiado de Curso e Colegiado Departamental. 2º A certidão de aprovação pelo Colegiado Departamental da justificativa de substituição de docente deverá ser encaminhada à PRPG. SEÇÃO II DO CORPO DISCENTE Art. 42. O pessoal discente de que trata este Regulamento será regido pelas normas de que dispõe o Regimento Geral da Universidade Federal da Paraíba. Art. 42. Além dos casos previstos no Regimento Geral da UFPB, será desligado do Curso o aluno que: I - não atingir a frequência mínima exigida de setenta e cinco por cento da carga horária prevista, de acordo com a Resolução Consepe nº 09/2000; II - obtiver uma reprovação em disciplina durante a integralização do Curso; III - for reprovado na apresentação do Trabalho Final. 12

TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 43. O curso objeto deste Regulamento somente será divulgado e após a aprovação de sua realização pelo Consepe. Art. 44. Os casos omissos serão decididos pelo Colegiado do Curso à luz da legislação vigente, ou, se for o caso, pelo, Consepe, mediante exame de cada caso específico, ouvida a Pró- Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Art. 45. Este Regulamento entrará e vigor na data de sua aprovação por resolução específica do Consepe/UFPB. 13

Anexo II da Resolução Nº 76/2013 do CONSEPE que aprova o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização, denominado Curso de Especialização em Turismo e Desenvolvimento Local, sob a responsabilidade do Centro de Comunicação, Turismo e Artes, Campus I. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO, DENOMINADO CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM TURISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL, MINISTRADO SOB A RESPONSABILIDADE DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E TURISMO DO CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES. Nº 01 02 03 04 05 06 07 ELENCO E EMENTAS DAS DISCIPLINAS IDENTIFICAÇÃO DAS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Bases epistemológicas para o estudo do turismo 45 Turismo e Desenvolvimento Local 30 Sociologia do Turismo 30 Lazer e turismo 30 Organização do Turismo: planejamento, políticas e relacionamentos 30 Planejamento ambiental para a gestão do turismo 30 Bases ecológicas para o turismo regional 30 08 Ecoturismo na Paraíba 09 10 11 12 13 14 Turismo e cultura 30 Marketing Turístico 15 Marketing promocional para o turismo 15 Economia para o turismo e desenvolvimento local 30 Metodologia da pesquisa em turismo 30 Pesquisa aplicada ao turismo 30 15 Trabalho Final de Curso CARGA HORÁRIA TOTAL (em horas-aula) 30 -- 405 EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS 14

1. Disciplina: Bases epistemológicas para o estudo do turismo Carga horária: 45 horas-aula. Ementa: Nivelamento da turma sobre conhecimentos básicos e estruturais inerentes à produção teórica multidisciplinar mais significativa sobre o turismo. Aspectos da inter e multidisciplinaridade do turismo em função do turismo. Contribuições da filosofia e da sociologia para a epistemologia do turismo. A análise crítico-reflexiva sobre os paradigmas relativos ao dinamismo e complexidade dos fenômenos turísticos - questões teóricas e técnicas sobre o fazer saber e o saber fazer aplicadas ao turismo. 2. Disciplina: Turismo e Desenvolvimento Local Ementa: Os princípios do desenvolvimento local. O desenvolvimento local como ferramenta para o avanço socioeconômico das comunidades receptoras. Os sistemas territoriais e formas de desenvolvimento local. Cultura em função do desenvolvimento do lugar pelo turismo. Sociedade sustentável e turismo sustentável. Turismo global, turismo local e turismo de base comunitária. Relações Estado e atores sociais em função do desenvolvimento do turismo local. 3. Disciplina: Sociologia do Turismo Ementa: O turismo como um fenômeno sócio-cultural. Os processos turísticos no contexto da sociedade global. Abordagens sociológicas no estudo do turismo. Os processos turísticos e seus efeitos sociais e culturais. Análises das relações entre turistas e culturas locais. Turismo e patrimônio histórico e cultural. 4. Disciplina: Lazer e turismo Ementa: Conceitos básicos do lazer e tempo livre na sociedade contemporânea. A função social do lazer para os turistas e comunidades receptoras do turismo de base local. Planejamento e organização do lazer adaptada aos produtos turísticos paraibanos. Atividades práticas de animação turística para aprendizado e treinamento dos alunos. 5. Disciplina: Organização do Turismo: planejamento, políticas e relacionamentos Ementa: Conceitos, dimensões, classificação, enfoques e contextos do planejamento em turismo. A destinação turística e seus cenários. Noções básicas sobre políticas de turismo. A trajetória do planejamento e das políticas públicas de turismo no Brasil e suas repercussões no âmbito local. A participação do Estado e demais atores sociais no planejamento e organização do turismo. Análise institucional e de redes. Técnicas de inventário, diagnóstico e elaboração de planos de desenvolvimento turístico local. Fontes de financiamento para projetos turísticos. 6. Disciplina: Planejamento ambiental para a gestão do turismo Ementa: Conceitos de território, região e regionalização. As relações entre a preservação e a conservação dos recursos naturais. Políticas e legislação ambiental no Brasil. SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Diagnóstico, zoneamento e planejamento ambiental das áreas protegidas. Turismo em Unidades de Conservação. Educação ambiental para o turismo. 7. Disciplina: Bases ecológicas para o turismo regional 15

Ementa: Conceitos de conservação e preservação ambiental. Gerenciamento integrado de recursos naturais. Métodos e técnicas de avaliação do meio ambiente. Unidades de conservação. Preservação e educação ambiental. Características estruturais e funcionais de sistemas ecológicos de espaços turísticos naturais da Paraíba. Noções de estudos de impacto ambiental em função dos modelos de exploração turística da Paraíba. 8. Disciplina: Ecoturismo na Paraíba Ementa: Ecoturismo, turismo ecológico e turismo ambiental. Identificação e delimitação de espaços naturais da Paraíba para práticas ecoturísticas. Gestão e planejamento ambientais para prática do ecoturismo em locais específicos da Paraíba. Envolvimento da população local no eco turismo conforme as especificidades socioculturais do lugar. Técnicas para o desenvolvimento de programas e roteiros para o eco turismo em áreas predeterminadas da Paraíba. Análises das potencialidades de ecossistemas paraibanos para a exploração turística sustentável conforme os parâmetros do turismo e desenvolvimento local. 9. Disciplina: Turismo e cultura Ementa: O turismo como fenômeno sociocultural. Políticas públicas para o turismo cultural. Patrimônio cultural material e imaterial em função do turismo e desenvolvimento local. Relações entre a cultura do turismo global e a cultura regional: impactos, adaptações e resistências. Hibridismos e tradicionalismos culturais no turismo local. Identificação e análises de produtos turístico-culturais paraibanos. 10. Disciplina: Marketing Turístico Carga horária: 15 horas-aula. Ementa: Marketing na atividade turística: especificidades e procedimentos estruturais. Marketing estratégico como ferramenta de políticas públicas de turismo. Estratégias de marketing aliadas ao planejamento do turismo. Mix de marketing para empresas turísticas: planejamento, execução e controle/gestão. Marketing de cidades e composto promocional no marketing turístico. 11. Disciplina: Marketing promocional para o turismo Carga horária: 15 horas-aula. Ementa: Planejamento, organização e execução de estratégias de marketing promocional para produtos e localidades turísticas. O composto promocional para produtos e localidades turísticas. O composto promocional em turismo. Campanhas publicitárias para produtos e localidades turísticas. Marca e identidade do serviço ou lugar. Peças promocionais de produtos turísticos. Mídia publicitária para a divulgação de produtos turísticos. 12. Disciplina: Economia para o turismo e desenvolvimento local Ementa: Evolução histórica da disciplina. Contribuições da Economia do Turismo para os estudos da área. O fenômeno do turismo: emissivo & receptivo. As definições de turismo (teórico-conceituais & estatístico-operacionais; de oferta & de demanda...). Os critérios classificatórios e as tipologias existentes. O trabalho da OMT: estatísticas, CST, uniformização terminológica. Teoria do Turismo: uma ciência em construção. Os números da atividade turística. Modelos e sistematizações do turismo. 13. Disciplina: Metodologia da pesquisa em turismo 16

Carga horária: 15 horas-aula. Ementa: O conhecimento científico. O método científico. Tipologias de pesquisa. Noções sobre tratamentos de dados e informações. Metodologia de pesquisa quantitativa. Produtos derivados de pesquisa científica. Formatação e estruturação discursiva dos documentos relativos aos produtos derivados de pesquisa científica. Formatação: ABNT, ISO, Vancouver, APA, etc. Orientação para elaboração do trabalho de Conclusão do Curso. 14. Disciplina: Pesquisa aplicada ao turismo Ementa: O papel da pesquisa na constituição do campo do turismo. O papel do pesquisador no turismo. Epistemologia do turismo. Panorama, natureza e formas de abordagens das pesquisas em Turismo. Elementos de um projeto de pesquisa. Metodologias de pesquisa qualitativa no trato de fonte orais e imagéticas. Orientação para elaboração do trabalho de Conclusão do Curso. 17