Conselho de Arbitragem INSTRUÇÕES PARA ÁRBITROS. Futebol de Onze



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Transcrição:

Conselho de Arbitragem INSTRUÇÕES PARA ÁRBITROS Futebol de Onze Edição Outubro 2011

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INDICE CAPÍTULO I ANTES DO JOGO 1 Equipamento da equipa de arbitragem 2 Apetrechos do árbitro 3 Apetrechos dos árbitros assistentes 4 Apetrechos do quarto árbitro 5 Chegada às instalações desportivas 6 Vistoria do terreno de jogo 7 Dimensões e pisos dos campos 8 Vedações 9 Banco dos técnicos 10 Identificação de jogadores e técnicos - Documentação 11 Cartões licença - Sua falta 12 Não comparência do Delegado Oficial do Clube 13 Participação de jogadores, técnicos e entrada em campo 14 Falta de comparência de elementos da equipa de arbitragem 15 Atraso de uma equipa 16 Ofensas à equipa de arbitragem 17 Presença das forças de segurança 18 Bolas 19 Capitão de equipa 20 Sorteio inicial 21 Saudação 22 Cerimónias 23 Equipamentos semelhantes 24 Equipamento dos guarda-redes 25 Número das camisolas 26 Publicidade no equipamento 27 Uso de braçadeira 28 Uso de equipamento não obrigatório 29 Protestos dos jogos 30 Duração dos jogos 31 Cronometragem 32 Jogos nocturnos 33 Jogos particulares 3

CAPITULO II DURANTE O JOGO 1 Atraso da equipa de arbitragem 2 Árbitro assistente que chega tarde 3 Conduta imprópria dos árbitros assistentes 4 Substituições 5 Processo das substituições 6 Substituições ao intervalo 7 Validação de golos 8 Anúncio do tempo de recuperação 9 Advertência ou expulsão de elementos do banco dos técnicos 10 Jogador expulso que se recusa a sair 11 Recusa de uma equipa em recomeçar o jogo 12 Incidentes graves 13 Exibição dos cartões (amarelo e vermelho) 14 Permanência na zona envolvente do terreno de jogo 15 Hidratação durante os jogos 16 Aquecimento dos suplentes 17 Intervenção da autoridade 18 Jogos interrompidos, incluindo por morte de intervenientes no jogo 19 Jogos não iniciados ou suspensos (condições atmosféricas / falta energia) 20 Agressão a elementos da equipa de arbitragem 21 Agressões a agentes da autoridade 22 Equipas que não regressam às cabines no intervalo 23 Participação de surdos-mudos 24 Morte de elementos oficiais integrantes no jogo CAPÍTULO III FIM DO JOGO 1 Saída da equipa de arbitragem 2 Acesso à cabina dos árbitros 3 Protestos dos jogos 4 Danos causados nas viaturas da equipa de arbitragem 5 Aditamento ao relatório 6 Itinerários 7 Responsabilidade dos árbitros assistentes 8 Remessa de documentos CAPÍTULO IV RELATÓRIO DO JOGO E DOCUMENTOS A.F.L. 4

CAPÍTULO I ANTES DO JOGO 5

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..... 1 - EQUIPAMENTO DA EQUIPA DE ARBITRAGEM 1.1 - O equipamento da equipa de arbitragem é composto de: a) Camisola ou camisa. De cor diferente das restantes equipas, podendo-se usar, para além da cor preta, qualquer outra cor. b) Calções. Devem ser de cor preta, podendo ser da mesma cor da camisola c) Meias. Podem de ser de cor preta, com ou sem canhão branco ou riscas brancas d) Botas ou sapatos. Devem ser de cor preta, podendo ter listas. 1.2 - Observações ao equipamento: a) É interdita qualquer publicidade nos equipamentos, com excepção do emblema do fabricante do equipamento e com o tamanho máximo de 16 cm2. b) O equipamento dos elementos da equipa de arbitragem deve ser de cor uniforme. c) A cor dos calções e das meias pode se igual ao da camisola. Nota: A título excepcional, desde que devidamente justificado pode o equipamento da equipa de arbitragem não ser uniforme PUBLICIDADE DO PATROCINADOR Decisão da FIFA, 30 de Outubro de 2001 1 - As Federações nacionais podem autorizar a publicidade de um patrocinador na camisola dos árbitros que actuem nos seus jogos, Sendo no entanto interdita qualquer publicidade a tabaco, estabelecimentos de jogo (casinos) ou bebidas alcoólicas, bem como slogans de carácter político, racista ou religioso. 2- A publicidade é autorizada apenas nas mangas da camisola e a sua superfície total não deve exceder 200 cm2 (duzentos centímetros quadrados). A parte da frente da camisola está reservada aos emblemas oficiais e à insígnia da FIFA ou da federação nacional e deve estar livre de qualquer forma de publicidade. Para além disso, é proibida qualquer publicidade na gola e nas costas da camisola. 3- Os equipamentos dos árbitros só poderão apresentar publicidade do patrocinador se a mesma não entrar em conflito com a das equipas participantes. Se tal se verificar, os árbitros não poderão usar publicidade do patrocinador. NA A. F.LISBOA NÃO ESTÁ REGULAMENTADA A PUBLICIDADE NO EQUIPAMENTO DO ÁRBITRO. 2 - APETRECHOS DO ÁRBITRO 2.1 - O árbitro deve munir-se dos seguintes apetrechos: a) Apito b) Moeda c) Relógio c/cronómetro d) Bloco de apontamentos e) Lápis, lapiseira ou esferográfica f) Cartão amarelo e vermelho 2.2 - Pode também utilizar no braço um receptor de sinal vibratório e acústico, Sinal Beep, vindo das bandeirolas dos árbitros assistentes, quando accionado pelos mesmos. 2.3 - Pode ainda utilizar no pulso uma braçadeira para limpar o suor. 2.4- Sempre que actuem com elementos não afectos à sua equipa, recomenda-se que todos sejam portadores de bandeirolas. 7

3 - APETRECHOS DO ÁRBITRO ASSISTENTE 3.1 - Os árbitros assistentes devem munir-se de: a) Bandeirola de cor viva, nomeadamente vermelho e/ou amarelo, podendo possuir um emissor de Sinal Beep para o receptor do árbitro; b) Relógio com ou sem cronómetro; c) Bloco de apontamentos, lápis, lapiseira ou esferográfica. d) Aconselha-se que os árbitros assistentes sejam portadores de um apito e cartões amarelo e vermelho. Nota: No caso dos árbitros assistentes serem recrutados entre elementos da assistência ou pelos clubes, conforme determinado para as categorias de Juniores C (Iniciados) e Juniores D (Infantis), compete ao Clube visitado, facultar as bandeirolas e coletes de cor diferente dos jogadores suplentes e do equipamento das restantes equipas. 4 - APETRECHOS DO QUARTO ÁRBITRO O quarto árbitro, quando existente, deverá munir-se obrigatoriamente de todos os acessórios mencionados, como necessários ao árbitro, no ponto 2.1. O quarto árbitro deve ter categoria igual ao do árbitro designado para dirigir o jogo. 5 - CHEGADA ÀS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS 5.1 - A equipa de arbitragem deve chegar ao campo pelo menos uma hora antes do início do jogo. 5.2 - Se se transportarem em viatura própria devem junto do fiscal da A.F.L. ou, na falta deste, do delegado do clube visitado, perguntar, caso as condições o permitam, em que local onde fica estacionada a viatura, fazendo-se acompanhar do referido elemento, se necessário, para mais perfeita localização. 5.3 - Os responsáveis referidos devem assinar o impresso próprio fornecido pelo Conselho de Arbitragem aos seus filiados, (salvaguarda de viatura) tomando conhecimento da localização da viatura e o estado em que esta se encontra. O facto do delegado recusar assinar esse documento, não dá direito ao árbitro para a não realização do jogo, mas este facto deve ser mencionado no relatório do jogo. 5.4 - As viaturas deverão ficar estacionadas dentro das instalações dos clubes, desde que estas reúnam condições para a sua entrada e estacionamento sem provocar dificuldades ou impedimento na passagem. 5.5 - Sublinha-se que a protecção aos elementos da equipa visitante, da equipa de arbitragem e suas viaturas, quer por parte dos fiscais da A.F.L quer dos Directores ou Delegados dos Clubes visitados, quer ainda da Força de Segurança, somente deve cessar quando os referidos elementos considerarem prescindível. 5.6 - A falta de cumprimento do estabelecido por parte do árbitro, faz cessar qualquer responsabilidade em acidentes ocorridos quando não exista identificação dos prevaricadores. 5.7 - Esclarece-se que a recusa do Clube visitado em não permitir a entrada das viaturas dos árbitros nas respectivas instalações, alegando de que não existe local para estacionamento, não confere ao árbitro o direito de recusar a direcção da partida. 5.8 - Nesse caso deve o árbitro no final do encontro mencionar a ocorrência no relatório do jogo e dar dele conhecimento por escrito ao Conselho de Arbitragem. 5.9 SALVAGUARDA DE VALORES 5.9 1 - O documento de salvaguarda de valores deve ser entregue antes do início do jogo ao delegado da equipa visitada. 5.9.2 - Se o Delegado recusar receber o documento o árbitro realiza o jogo. 5.9.3 - Nestas circunstâncias, deve mencionar o facto no relatório do jogo. 5.9.4 -No fim do jogo, se estiver tudo dentro da normalidade, o documento deve ser inutilizado na presença do Delegado. 8

6 - VISTORIA DO TERRENO DE JOGO 6.1 - A equipa de arbitragem quando vai vistoriar o terreno de jogo e seus acessos, deve ter em conta o seguinte: a) O estado do terreno (se está em condições para a prática do futebol, não oferecendo perigo para os jogadores) b) As marcações (se são visíveis, com linhas contínuas e com materiais não perigosos, tais como cal líquida, pó de carvão ou de tijolo e nunca com cal viva ou serradura de madeira. c) As bandeirolas (se respeitam a altura e forma definidas nas Leis do Jogo). d) As balizas e respectivas redes (se estão bem presas ao solo e à baliza, de forma a não deixarem passar a bola, e se os fios utilizados não têm uma espessura inferior a 2,5 milímetros). Nova vistoria deve ser feita pelos árbitros assistentes antes do início da 1.ª e da 2.ª parte. e) As vedações (se estão conforme o regulamentado no n.º 8 deste Capítulo. f) As placas numeradas ou placares luminosos para as substituições. g) Não é permitida publicidade nas bandeirolas de canto, salvo o emblema da AFL e/ou do patrocinador das mesmas. h) Sempre que as bandeirolas de canto possuam outra publicidade, devem os árbitros fazer com que as mesmas sejam substituídas. Caso não seja possível efectuar a troca, ou por não haver outras bandeiras, ou porque o delegado da equipa as não quer trocar, o árbitro realiza o jogo e menciona os factos no relatório. Nota: É expressamente vedada a realização dos jogos fora dos locais indicados na nomeação, salvo se pela Associação de Futebol de Lisboa, for entretanto comunicada alguma alteração. Nos jogos de Juniores C (Iniciados) e Juniores D (Infantis), o árbitro deve incluir os elementos designados pelos clubes para as funções de árbitro assistente na vistoria ao terreno de jogo. 7 - DIMENSÕES E PISOS DOS CAMPOS 7.1- Os jogos oficiais das provas da A.F.L. só podem ser disputados em rectângulos com as dimensões Futebol de Onze Máximo Mínimo Comprimento 120 metros 90 metros Largura 90 metros 45 metros Futebol de Sete Máximo Mínimo Comprimento 75 metros 55 metros Largura 45 metros 34 metros Na variante de Futebol de Sete, são permitidos campos cobertos, em que, qualquer objecto tem de estar acima de cinco metros do solo. 7.2- O piso dos campos deve ser plano, de terra batida ou relvado natural ou artificial (Neste último tipo de piso, os jogadores não podem utilizar, botas com pitons de alumínio). Nos Campeonatos Distritais de Seniores da I Divisão de Honra e I Divisão, os jogos são realizados obrigatoriamente em campos de relva natural ou sintética. a) Na marcação dos campos deve ser utilizada a cal líquida, admitindo-se que, desde que a natureza do terreno o aconselhe, as marcações possam ser feitas a negro ou a vermelho, utilizando-se o pó de carvão ou o pó de tijolo. b) Em caso algum será permitida a utilização de serradura de madeira, que facilmente se eleva do solo, ou a cal viva que em contacto com a agua pode causar queimaduras. c) Tendo em vista a utilização cumulativa da prática, no mesmo campo, do Futebol de Onze e do Futebol de Sete as marcações são obrigatórias em branco para o primeiro e recomenda-se em amarelo para o segundo. 7.3- Sobre a linha lateral do lado em que se encontram os bancos dos substitutos e perpendicular a essa linha é definida, para as variantes de Futebol de Sete e Onze, uma zona para a substituição de jogadores. 9

8 - VEDAÇÕES As vedações podem ser de madeira, cimento, ferro ou cabos metálicos, mas sempre com a altura mínima de um metro. a) Se a vedação for de madeira deve estar situada a 1,5 metros da linha lateral e a 2 metros da linha de baliza. b) Se a vedação for de ferro ou cimento as distâncias aumentam para 2 e 3 metros respectivamente. c) Se a vedação for em cabos metálicos as distâncias aumentam para 2,5 e 3,5 metros. Os cabos metálicos não podem ter um diâmetro inferior a 15 milímetros e os suportes devem distar uns dos outros 2 metros. 9 - BANCO DOS TÉCNICOS / SUPLENTES 9.1 - Salvo no caso referido no parágrafo seguinte, os bancos dos técnicos devem ser sempre colocados ao longo da linha lateral, ambos à mesma distância da linha de meio campo, no limite máximo de 16 (dezasseis) metros. O banco destinado aos elementos do Clube visitante deve ser colocado, sempre que possível, no lado oposto àquele onde estiverem concentrados os sócios do Clube visitado. 9.2 - No banco dos técnicos têm lugar até ao limite máximo de 12 pessoas (Futebol de 11), ou 10 pessoas (Futebol de 7), os seguintes elementos constantes das fichas técnicas: a) No máximo 7 jogadores suplentes para o futebol de onze e 5 para o futebol de sete. b) No máximo 5 elementos de entre os seguintes: Delegados Treinador Treinador adjunto Preparador físico Secretário técnico Médico Enfermeiro/Fisioterapeuta/Massagista Nota: Não é permitido acumular funções de treinador/jogador e vice-versa, mesmo que para o efeito esteja habilitado. 9.3 - Os jogadores suplentes, bem como os substituídos, devem estar devidamente equipados e com fato de treino ou coletes que os distingam dos jogadores de campo. 9.4- Dos elementos mencionados na ficha técnica, apenas podem dar instruções tácticas para dentro do terreno de jogo os credenciados como treinadores. No caso de existirem dois treinadores (treinador e treinador adjunto) apenas um de cada vez pode estar de pé a exercer essas funções. O elemento que esteve a dar instruções pode continuar de pé na área técnica, até ao momento que o outro treinador se levante para o mesmo efeito. Aos restantes elementos presentes no banco, estão vedadas essas funções. 9.5- A não comparência do treinador não impede a realização do jogo. 9.6- A falta do delegado é suprida de acordo com o capítulo 12, destas instruções. 9.7 - A falta do treinador ou do treinador adjunto, impede qualquer dos restantes elementos do banco de dar instruções tácticas, para dentro do terreno de jogo, no entanto durante a época de 2011/2012, como Norma Transitória a AFL autoriza que as funções de treinador sejam desempenhadas por Professores de Educação Física, com cartão emitido com a qualidade de Preparador Físico 9.8 Nos escalões Jovens e Seniores Feminino, os Monitores de Futebol, estão autorizados a ocupar lugar no banco dos técnicos com as mesmas funções dos Treinadores, devendo afixar, na Ficha Técnica, a tarjeta com o seu código de barras no local destinado ao Treinador Adjunto. 9.9 - Em qualquer das circunstâncias, o árbitro deve mencionar o facto no relatório do jogo. 9.10 - Com excepção dos jogadores suplentes, os outros elementos do banco devem possuir as respectivas braçadeiras, colocadas no braço, com a largura de 9/10 centímetros, que facilmente os distinguem e permitam ao árbitro uma rápida identificação se necessário. 9.11 - Os jogadores substituídos podem tomar lugar no banco. 9.12 - A área técnica, se existir, estende-se, para os lados, a 1 metro de cada lado dos lugares sentados e para a frente até 1 metro da linha lateral. 9.13 - Um dos Delegados ao jogo poderá ser substituído no banco pelo Treinador Adjunto, preparador Físico ou Secretário Técnico, mantendo-se, porém, o número estabelecido de doze elementos que podem permanecer no banco. 9.14 Não é permitido fumar a qualquer elemento que se encontre no banco dos Técnicos / Suplentes. 10

10 - IDENTIFICAÇÃO DE JOGADORES E TÉCNICOS DOCUMENTAÇÃO 10.1 - Até 30 minutos antes do início do jogo, os Delegados dos Clubes aos jogos são obrigados a apresentar ao árbitro a ficha técnica em duplicado (a que se destina ao clube pode ser fotocópia), os cartões dos jogadores efectivos e suplentes, os cartões dos elementos agregados, bem como uma bola de acordo com as Leis de Jogo e as presentes Instruções. 10.2 Podem fazer parte da ficha técnica do jogo todos os elementos que tenham ou não código de barras, independentemente de terem ou não cartão. Os elementos que não possuam o cartão AFL, têm de apresentar um documento identificativo (B.I / CC, carta de condução ou passaporte). Se apresentarem uma credencial da AFL, também têm de apresentar um documento identificativo. 10.3 - Obrigatoriamente a equipa de arbitragem deve proceder à identificação dos jogadores da seguinte forma: a) Jogos de Seniores no espaço que antecede a entrada do terreno de jogo b) Jogos de Jovens - dentro do terreno de jogo, após a saudação e com todos os jogadores perfilados. No caso de só comparecer uma equipa ao jogo a identificação será efectuada junto da cabine da mesma, não sendo necessário a entrada no terreno de jogo. 10.4 O delegado de cada equipa, pode acompanhar a equipa de arbitragem na identificação dos jogadores da equipa adversária. 10.5 - Se o árbitro, ou o delegado de uma equipa, ao confrontar um determinado jogador com o cartão tiver dúvidas na sua identificação, deve solicitar-lhe que o acompanhe à cabina a fim de preencher um questionário, a fornecer pela AFL, onde conste: Nome (completo), filiação (nomes completos), data de nascimento e morada (completa). 10.6 - O Delegado do Clube deve também assinar por baixo da assinatura do jogador, a confirmar a sua identificação. 10.7 - Se o jogador se recusar a preencher e assinar e/ou o delegado ao jogo se recusar a assinar o impresso de identificação fornecido pela AFL, o árbitro não permite a utilização desse jogador no encontro. 10.8 - No caso do jogador não possuir qualquer documento identificativo e já tenha assinado o relatório do jogo, bem como o delegado do clube, não impede o delegado do outro clube de colocar dúvidas sobre a identificação. 10.9 - Nessas condições, o jogador e o delegado do seu clube (apesar de já terem assinado o relatório), terão de dar cumprimento ao previsto em 10.5 e 10.6, se o não fizerem o árbitro dá cumprimento ao previsto em 10.7. 10.10-Se o jogador apresentar o original do bilhete de identidade o árbitro pode dispensar o preenchimento do questionário. No entanto, se mesmo assim tiver dúvidas sobre a sua identificação deve proceder em conformidade com 10.5 e 10.6. 10.11 Mesmo depois de o jogador ter sido identificado, sem que o delegado da equipa contrária tivesse feito objecções, este pode em qualquer momento levantar dúvidas sobre a identificação do jogador, podendo solicitar ao árbitro a identificação do mesmo, a qual deve ser feita de acordo com o ponto 10.5 e ocorrer no início, intervalo ou no final do respectivo jogo, consoante a altura em essas dúvidas surjam. 10.12- É obrigatória a indicação, pelo árbitro, do número da camisola e golos marcados pelos jogadores da equipa a que a ficha técnica se refere 11 CARTÕES LICENÇA SUA FALTA 11.1 Quando por qualquer motivo não for possível ao delegado do clube entregar ao árbitro, antes do início do encontro os cartões licença de um ou mais jogadores, quer efectivos quer suplentes, mas estes apresentem comprovativo da sua identidade devem os mesmos, na presença do árbitro e no local apropriado assinar o relatório do jogo. 11.2 Caso não seja possível a apresentação de qualquer elemento idóneo com fotografia, deverá o árbitro que no mesmo espaço do relatório, para além dos jogadores, o delegado do clube assine também, responsabilizando-se pela identificação dos mesmos. 11

12 DELEGADOS AOS JOGOS 12.1 De acordo com o Regulamento Disciplinar da FPF, os clubes designarão sempre um ou dois delegados para comparecer em cada jogo, devidamente credenciados e escolhidos entre os membros dos seus Órgãos Sociais. 12.2 - Na falta dos Delegados, poderão exercer essas funções, desde que com cartão de identificação emitido pela A.F.L., ou por uma credencial emitida por esta entidade em caso de extravio do cartão. Quando for caso disso, os Delegados só poderão ser substituídos por qualquer dos indivíduos a seguir referidos: 1 Membros dos órgãos Sociais, Seccionistas, Secretário Técnico e Colaboradores; 4 Treinador, Treinador Adjunto, Monitor de Futebol e Preparador Fisico; 5 - Capitão de equipa; 6 - Sub-Capitão de equipa. 12.3 - Sempre que o delegado do Clube ao jogo ou quem o substitua se recusar a assinar a Ficha Técnica e fazer o levantamento dos cartões, o árbitro faz constar esse facto no Relatório do Jogo, apreende os cartões dos elementos expulsos ou considerados como tal e remete-os para a A.F.L. 12.4 -Caso se verifique o referido no parágrafo anterior e compareça algum elemento do mesmo Clube, devidamente identificado como tal, a solicitar os cartões dos jogadores e elementos agregados, deve a sua identificação constar no Capítulo Outras Observações do Relatório do Jogo, bem como o mesmo terá de assinar em como recebeu os cartões. 12.5 - Na situação prevista no parágrafo anterior, o árbitro deve enviar o original e o duplicado da ficha técnica para a A.F.L., conjuntamente com o Relatório do Jogo. 13 PARTICIPAÇÃO DE JOGADORES, TÉCNICOS E ENTRADA EM CAMPO 13.1 O jogador apenas pode participar nas provas oficiais da respectiva categoria, salvo o disposto nos parágrafos seguintes: 13.2 Os jogadores inscritos na categoria de Benjamins, Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores podem participar, sem perda da sua categoria, em jogos de categoria imediatamente superior, desde que a sua aptidão física para o efeito conste declaração médica passada previamente e em poder da A.F.L. 13.3 Nos escalões de Petizes, Traquinas, Benjamins (ex-escolas) e infantis as equipas podem ser mistas. 13.4 Os jogadores, sem perda da sua categoria, podem ainda participar em jogos das duas categorias imediatamente superiores, desde que previamente aprovados em exame médico especial a realizar nos Centros de Medicina Desportiva de Lisboa e Porto, a expensas do clube interessado e válido por períodos definidos. 13.5 A disposição da alínea anterior não se aplica ao Futebol Feminino. 13.6 É obrigatória a entrada em campo em simultâneo das três equipas: a equipa de arbitragem, a equipa visitante e a equipa visitada, devendo a equipa visitante ir cumprimentar a equipa visitada e a equipa de arbitragem e a equipa visitada ir cumprimentar a equipa de arbitragem. 13.7 - Em todos os jogos, com excepção dos Benjamins e Infantis, somente um técnico, de cada vez, pode permanecer de pé para dar instruções aos jogadores. 14- FALTA DE COMPARÊNCIA DE ELEMENTOS DA EQUIPA DE ARBITRAGEM 14.1 - Se o árbitro nomeado não comparecer, dirigirá o jogo o 4.º árbitro ou o árbitro assistente mais categorizado ou no caso de terem a mesma categoria o mais antigo. a) Deve adoptar-se a mesma forma no caso de o árbitro comparecer, mas por motivo de força maior, não puder tomar a seu cargo a direcção do jogo e ainda quando, após tê-lo iniciado, se vir impossibilitado, em qualquer momento, por idênticos motivos, de continuar a dirigir. (Exemplo: lesão ou indisposição). 12

b) Se no decurso do jogo morrer em campo um dos árbitros ou árbitros assistentes, o jogo deve ser definitivamente suspenso. c) Se faltarem o árbitro e um árbitro assistente, dirigirá o jogo o árbitro assistente presente, o qual procurará na assistência duas pessoas da sua confiança, de preferência árbitros oficiais em actividade. Não sendo possível a substituição por esta forma, encarrega o delegado de cada clube a escolher um indivíduo para colaborar como assistente. Conforme o referido no parágrafo 14.16 alínea e), deste capítulo. 14.2 - Se apenas comparecer o 4.º árbitro ou um dos árbitros assistentes, será esse o substituto do árbitro. 14.3- Se faltarem o árbitro, o 4.º árbitro e os dois árbitros assistentes, deverão os Delegados oficiais dos dois clubes, acompanhados dos respectivos capitães, pôr-se de acordo e procurar entre a assistência um árbitro oficial que substitua o nomeado. 14.4 - No caso de não chegarem a acordo, a escolha do árbitro deve ser feita pelo Delegado da FPF, pelo Observador Técnico ao jogo, ou na falta destes por qualquer dirigente da Federação Portuguesa de Futebol que se encontre presente. 14.5 - Se não se encontrar presente qualquer dos indivíduos mencionados na alínea anterior, os Delegados dos Clubes sortearão entre si qual deles designará o árbitro e aquele a quem competir esse encargo, procurará entre a assistência, um árbitro oficial. 14.6 - O árbitro escolhido nas condições das alíneas, 14.3; 14.4 e 14.5, não pode ser recusado por nenhuma das equipas. 14.7 - Nenhum árbitro oficial em actividade, pode negar a sua cooperação nos casos referidos. 14.8 Se não houver na assistência nenhum árbitro oficial, devem os delegados ao jogo dos dois Clubes acompanhados pelos capitães, pôr-se de acordo quanto ao elemento a escolher. Na falta de acordo, os Delegados sortearão entre si aquele que o deve designar. a) Aquele a quem compete competir esse cargo: - Recrutará, na assistência, um elemento da sua confiança, ou - Confiará a arbitragem a um jogador da sua equipa, ou - Em última instância, entregará a direcção do jogo ao capitão do seu grupo b) Qualquer das últimas hipóteses na alínea a), não implica redução numérica nos elementos das equipas em jogo. 14.9 - O Clube que recusar o disposto nos números atrás mencionados, será punido por falta de comparência no jogo em que tal se verificar, sem prejuízo de multa que, pela infracção cometida, lhe venha a ser aplicada. 14.10 - Nenhum clube poderá recusar-se a jogar, alegando falta de árbitro. Sempre que um jogo não se realize, independentemente da vontade do árbitro ou do seu substituto, o Clube ou Clubes que a tal tenham dado motivo, serão punidos com falta de comparência. 14.11 - Na falta dos árbitros assistentes, o árbitro, em primeira instância deve procurar substitutos entre os árbitros oficiais que se encontrem na assistência, ou cuja presença se verifique até ao inicio do jogo. Não sendo possível procurará substitutos entre indivíduos da sua confiança que se encontrem na assistência. a) Não sendo possível substituir nos termos indicados, os árbitros assistentes faltosos, o árbitro então deve proceder do seguinte modo: 1. Se faltar apenas um árbitro assistente, escolherá por sorteio, qual o clube a cujo Delegado caberá o encargo de recrutar um substituto. Se um dos delegados prescindir do sorteio a favor do outro deverá formalizá-lo por escrito na sua Relação de Técnicos e Jogadores (Ficha Técnica) em Observações do Delegado. 2. Se faltarem os dois árbitro assistentes, entregará a cada um dos Delegados o encargo de escolher um substituto cada. Devendo o árbitro, por sorteio, indicar qual destes elementos colabora no lado dos bancos o qual abandonará o seu lugar, caso um dos elementos oficias compareça durante o jogo e pretenda ocupar o seu lugar. 13

b) Para o recrutamento referido no n.º 1 e 2.º, da alínea a os Delegados deverão seguir o critério preconizado nas alíneas 14.8 - a) e b), tendo em atenção o disposto nas alíneas 14.9 e 14.10. 14.12 - Se no decorrer de um jogo, um árbitro assistente não puder continuar em acção, ou por impossibilidade física ou por ter sido expulso pelo árbitro, proceder-se-á à sua substituição em conformidade com a alínea 14.11 14.13 - Em nenhum caso o árbitro poderá dar início ao jogo sem que a equipa de arbitragem se encontre completa. Do mesmo modo, o jogo não poderá prosseguir se, em qualquer momento, se verificar algum dos casos referidos na alínea 14.12, e não for possível a substituição. 14.14 - No caso do árbitro ter interrompido o jogo em consequência de decisão tomada ao abrigo das Leis do Jogo, nenhum árbitro oficial poderá substitui-lo na direcção do jogo. 14.15 - Se não comparecer nenhum dos elementos da equipa de arbitragem oficialmente designada, nem um dos grupos, o Delegado do grupo presente em campo deverá tomar as seguintes providências: a) Escolherá de entre os espectadores um árbitro oficial, a quem fornecerá as licenças dos seus jogadores para o efeito da sua identificação e para oficializar a sua presença. O árbitro escolhido, deverá relacionar os nomes dos jogadores presentes e os números das respectivas licenças, competindo-lhe enviar a referida relação à Associação de Futebol de Lisboa no prazo de 24 horas; b) Nenhum árbitro oficial, em actividade, pode negar a sua cooperação no caso anterior; c) Se não for possível encontrar um árbitro oficial, as diligências mencionadas na alínea a), caberão ao Delegado do grupo presente ou Observador técnico ao jogo ou na sua falta, a qualquer dirigente da A.F.L. presente; d) Se não se encontrar presente qualquer dos indivíduos mencionados na alínea anterior, o próprio Delegado do grupo presente se encarregará das diligências descriminadas na alínea a), devendo no entanto, fazer-se acompanhar de duas pessoas de reconhecida idoneidade e, de preferência, integradas na hierarquia desportiva; e) No caso de ausência da totalidade dos elementos nomeados, o jogo só terá o seu início 15 minutos após a hora prevista. f) Se após o início do jogo aparecerem os elementos nomeados, ou algum deles, só como árbitros assistentes poderão ocupar os seus lugares, caso não seja considerado justificadamente aconselhável não serão substituídos. 14.16 - Sorteio entre os Delegados para escolha do substituto de um árbitro assistente que faltou ao jogo: a) O árbitro realiza o sorteio na sua cabina. b) O árbitro assistente presente irá actuar do lado dos bancos. c) Os delegados dos clubes devem confirmar na ficha técnica, em observações do delegado, que o árbitro procedeu ao sorteio entre eles e a qual dos clubes coube a indicação do substituto do árbitro assistente em falta. Se um dos delegados prescindir do sorteio a favor do outro deverá formalizá-lo por escrito na sua Relação de Técnicos e jogadores em Observações do Delegado. d) Na mesma ficha também o árbitro deve mencionar o facto em observações do árbitro. e) Se faltarem os dois árbitros assistentes e cada clube indicar um, o árbitro deve fazer um sorteio entre os delegados dos clubes para a escolha do elemento que irá actuar do lado dos bancos, devendo estes referirem esse facto na ficha técnica. 14.17 - O(s) elemento(s) recrutado/s) pelo(s) Clube(s) para colaborarem em substituição do(s) árbitro(s) assistente/s) em falta, deve(m), além de assinar o telatório do jogo, indicar ao árbitro os seguintes dados: a) Identificação completa; b) Número de telefone ou telemóvel. Observações: Todos os elementos identificativos devem constar no relatório do árbitro. 14

14.18 - Jogos de Juniores C das I e II Divisões, C 1 (Iniciados) e Juniores D (Infantis) a) As equipas de arbitragem serão constituídas por 1 árbitro nomeado pelo Conselho de Arbitragem e 2 árbitros assistentes cuja indicação é da responsabilidade das equipas participantes no jogo, recrutados pela seguinte forma: Cada equipa participante indica um árbitro assistente, o qual deve ser do mesmo escalão etário da prova. Na impossibilidade da indicação de um elemento do mesmo escalão etário, pode para as referidas funções ser indicado um elemento de qualquer outro escalão desde que jovem. Igualmente o Clube poderá indicar um jovem que não esteja inscrito como jogador. No caso da equipa visitante não apresentar nenhum elemento para exercer as funções de árbitro assistente cabe ao clube visitado indicar os dois elementos, dos escalões etários acima referidos. b) Os elementos indicados para exercer as funções de árbitro assistente recrutados pela forma acima referida não podem constar na Ficha Técnica como jogadores, competindo ao árbitro proceder à sua identificação e menciona-la no Relatório do Jogo o qual deverá ser assinado pelos mesmos. c) Para o exercício das funções compete ao Clube visitado, facultar aos árbitros assistentes as bandeirolas e coletes de cor diferente dos jogadores suplentes e do equipamento das restantes equipas. d) Tendo em atenção que o objectivo final é sempre a realização do jogo e a obrigatoriedade que o mesmo seja dirigido por um árbitro e dois árbitros assistentes, no caso da falta do árbitro nomeado pelo Conselho de Arbitragem ou na impossibilidade de cumprimento do previsto na alínea a), deve-se proceder de acordo com as regras estabelecidas para falta de comparência de elementos da equipa de arbitragem. 15 - ATRASO DE UMA EQUIPA 15.1 - Quando uma equipa faltar sem justificação, o árbitro deve limitar-se a relatar os factos no relatório. Entretanto, deverá aguardar, pelo menos trinta minutos, tomando depois a sua decisão em definitivo. 15,2 Se ao invés, lhe é comunicado que uma das equipas ou as duas, estão atrasadas por qualquer motivo de força maior, e que poderão chegar para além desse período de 30 minutos, o árbitro deve esperar o tempo que considerar conveniente para a realização do jogo. Todavia deve ter em conta se o campo dispõe de energia eléctrica suficiente. 15.3 - Não se torna necessário que a equipa presente compareça no terreno de jogo, devendo o árbitro nas cabines proceder às formalidades necessárias, tais como, identificação de jogadores e preenchimento do relatório. 15.4 - Quando uma equipa entrar atrasada no terreno antes do início do jogo ou após o intervalo, deverá o árbitro indagar junto do Delegado ao jogo ou capitão a razão da demora e referir no Boletim do Jogo os motivos justificativos, emitindo sempre a sua opinião. 16 - OFENSAS À EQUIPA DE ARBITRAGEM 16.1 - Se já dentro das instalações desportivas, a equipa de arbitragem for ofendida por qualquer interveniente no jogo, deverá o árbitro impedi-lo de tomar parte no mesmo. 17 - PRESENÇA DAS FORÇAS DE SEGURANÇA 17.1 - Não deve ser dado início ao jogo sem a presença das forças de segurança. 17.2 - Deverá aguardar no mínimo 30 minutos pela sua chegada. 17.3 - Nas competições de Benjamins e Infantis, não é obrigatória a presença das forças de segurança. 15

18 - BOLAS 18.1 - As bolas a utilizar nas diversas Provas são como segue: PROVA BOLA Nº MASCULINO FEMININO SENIORES 5 5 JUNIORES A (Juniores) 5 5 JUNIORES B (Juvenis) 5 4 JUNIORES C (Iniciados) 5 4 JUNIORES D (Infantis) 4 4 JUNIORES E (Benjamins) 4 4 a) BOLA Nº 5 A circunferência da bola não será superior a 70 cm. Nem inferior a 68 cm. No começo do jogo não pesará mais de 450 nem menos de 410 gramas e) BOLA Nº 4 A circunferência da bola não será superior a 66 cm, nem inferior a 62 cm. No começo do jogo não pesará mais de 390 nem menos de 340 gramas 18.2 A AFL poderá exigir a utilização de bolas com um dos três logótipos oficiais: - FIFA APPROVED ou - FIFA INSPECTED ou - INTERNATIONAL MATCHBALL STANDARD 18.3 - É proibida qualquer publicidade nas bolas, podendo nelas figurar os logótipos: - do organizador da competição - da competição - da marca do fabricante 18.4 - Para os jogos das provas oficiais competirá ao grupo visitado fornecer as bolas necessárias, permitindo-se que cada um dos Clubes apresente uma bola para cada metade do encontro. Nos jogos em campo neutro, esta regra deverá ser observada. 18.5 - Os clubes devem apresentar ao árbitro antes do início do jogo, todas as bolas que eventualmente venham a entrar no mesmo, para que este possa verificar se elas estão em condições regulamentares. 18.6 - A bola apresentada pela equipa visitante, desde que obedeça aos requisitos da Lei 2, terá que ser utilizada, competindo ao árbitro decidir em que parte do jogo o será. 19 - CAPITÃO DE EQUIPA 19.1 - Antes do início do jogo os Delegados das equipas indicarão ao árbitro na ficha técnica de entre os jogadores efectivos, os nomes e número da camisola dos capitães e dos sub-capitães que os substituirão naquelas funções no caso daqueles abandonarem o jogo por qualquer motivo. 19.2 - Em campo terá de haver sempre um capitão e um sub-capitão, sem os quais o jogo não pode prosseguir, salvo o previsto em 19.4 e 19.5. 19.3 - O capitão deverá usar uma braçadeira de cor diferente do respectivo equipamento, que facilmente o identifique perante a equipa de arbitragem, a qual será transferida para o sub-capitão quando este o substitua. 19.4 - No caso do capitão regressar ao terreno de jogo, poderá assumir de novo as suas funções, devendo para tanto dar conhecimento ao árbitro. 19.5 - Quando, por lesão, o capitão de uma equipa tenha de abandonar temporariamente o terreno de jogo não se torna necessária a transferência da braçadeira para o sub-capitão, pois a equipa não deixa de ter capitão pelo simples facto de se encontrar a receber tratamento. 19.6 - A passagem da braçadeira para o sub-capitão, a fim de este assumir as funções de capitão, só se torna obrigatória quando o capitão tenha de se afastar da zona envolvente do terreno de jogo, ou seja substituído ou expulso. 19.7 - Compete também aos Delegados designar os jogadores que, quando for caso disso, eventualmente tenham de substituir os sub-capitães no exercício das suas funções. 19.8 - Se o Delegado ao jogo de um Clube se negar a indicar ao árbitro o nome do 3º elemento, o árbitro ver-se-á forçado a dar o jogo por terminado. 16

20 - SORTEIO INICIAL 20.1 - O sorteio inicial deverá ser feito no terreno de jogo, sobre a linha de meio campo, a uma distância de 5 a 7 metros da linha lateral. A escolha da face da moeda compete ao capitão da equipa visitante. Se o encontro for em campo neutro compete ao árbitro indicar a face da moeda que cabe a cada equipa. 20.2 - A equipa que ganhar o sorteio, escolherá a baliza em direcção à qual atacará durante a primeira parte. À outra equipa será atribuído o pontapé de saída do jogo. 20.3 - Se o ou os capitães se recusarem a tomar parte no sorteio inicial, deverá o árbitro expulsá-los, ocupando os seus lugares os jogadores indicados como sub-capitães, Os jogadores expulsos podem ser substituídos. 21 - SAUDAÇÃO 21.1 - Antes do início do jogo deve proceder-se à saudação regulamentar com as equipas alinhadas de frente para a tribuna, a uma distância de 5 a 7 metros da linha lateral, sobre a linha de meio campo, de forma a permitir que os operadores de imagem executem o seu trabalho sem entrarem no terreno de jogo. Por uma questão de cortesia, a equipa visitante alinha à direita da equipa de arbitragem. 21.2 - Em nenhuma circunstância é permitida uma dupla saudação (à tribuna e ao lado oposto). 21.3 A saudação poderá ser efectuada para um dos topos do campo caso as condições assim o exijam, sendo neste caso a distância referida em 21.1 contada da linha de baliza. 22 - CERIMÓNIAS 22.1 - Não pode ser celebrada qualquer cerimónia antes ou durante os jogos, sem que para tal o árbitro tenha recebido a devida autorização da A.F.L. 23 - EQUIPAMENTOS SEMELHANTES 23.1 - Quando dois Clubes usarem equipamentos semelhantes ou de difícil destrinça, mudará de equipamento o clube visitado. 23.2 - Os Clubes intervenientes em cada jogo, são obrigados a equipar-se com camisolas, calções e meias de cores diferentes. 23.3 - Se o jogo for disputado em campo neutro, mudará o Clube mais novo, contando para o efeito a data de inscrição pela 1,ª vez em provas oficiais. Nota: A expressão campo neutro não contempla situações de interdição ou impossibilidade de utilização por motivo de obras ou outras. 23.4 - Os Delegados dos Clubes aquando da entrega ao árbitro, da documentação referente à sua equipa deverão apresentar um exemplar do equipamento do guarda-redes e dos restantes jogadores. 23.5 - Excepcionalmente poder-se-á recorrer à utilização de coletes que permitam a identificação dos jogadores. 23.6- Se a cor dos equipamentos das duas equipas for semelhante ou de difícil destrinça e não houver qualquer possibilidade de mudança, ou de utilização de coletes, o árbitro não dá inicio ao jogo, mencionando pormenorizadamente o facto no relatório do jogo. 24 - EQUIPAMENTO DOS GUARDA-REDES. 24.1 - Os guarda-redes devem usar um equipamento de cores que os distinga dos outros jogadores, do árbitro e dos árbitros assistentes. 24.2 - Se a cor da camisola dos dois guarda-redes for a mesma e não seja possível um deles mudar, isso não é impeditivo para o jogo se realizar. 24.3 - O guarda-redes pode usar boné, desde que não ofereça perigo para qualquer jogador. 24.4 - Pode também jogar de calças de fato de treino em vez dos calções. 17

25 - NÚMERAÇÃO DAS CAMISOLAS 25.1 - A numeração das camisolas dos jogadores é obrigatória nas costas, facultando-se, no entanto, a sua aplicação também nos calções. 25.2 - Os números devem ser de cor que contraste com as cores próprias das camisolas e calções. 25.3 - Nas camisolas, os números devem ter, pelo menos, 25 cm de altura e nos calções, pelo menos 10 cm. 25.4 - A numeração inicial das camisolas dos jogadores é livre, de 1 a 99. Na Ficha Técnica do Jogo a numeração das camisolas deve estar de acordo com a ordenação dada aos cartões licença dos jogadores que cada delegado tem de apresentar ao árbitro, antes do jogo 25.5 - A sequência completa dos números é facultativa, bastando para tal, que não se repitam, nem excedam dois algarismos. 25.6 - As camisolas poderão exibir o nome do jogador acima do número. 25.7 - A falta, troca ou arrancamento dos números, constituem actos de comportamento antidesportivo, devendo ser punidos como tal. 25.8 - Ao proceder à identificação dos jogadores compete ao árbitro verificar se cada jogador enverga a camisola com o número correspondente. 25.9 - Se um ou mais jogadores se apresentar sem número de identificação aplicado nas costas, o árbitro não permite a sua participação no jogo. 25.10 - Em casos de força maior, devidamente comprovados, o árbitro pode permitir que participem no jogo jogadores sem número identificativo nas costas, devendo mencionar pormenorizadamente o facto no relatório do jogo. 25,11- Excepcionalmente poder-se-á recorrer à utilização de coletes que permitam a identificação dos jogadores. 26 - PUBLICIDADE NOS EQUIPAMENTOS 26.1 - É permitida publicidade nas camisolas, não excedendo, na frente, uma área de 600 cm2 e, na parte de trás 450 cm2, sem prejuízo da visibilidade dos números dos jogadores. 26.2 - É permitida publicidade nos calções, não excedendo na parte posterior do calção 220 cm2 e na parte da frente da perna esquerda 120 cm2. A área abrange as letras ou o pano em que as mesmas estejam colocadas, caso este não seja da mesma cor do fundo da camisola. 26.3 - A publicidade deve enquadrar-se com as cores originais do equipamento (camisola), e não pode ter efeito crítico para os jogadores, árbitros, árbitros assistentes, dirigentes e espectadores. 26.4 - Além da publicidade, está autorizado o logótipo ou nome do fabricante do equipamento, de forma discreta e não deve exceder 20 cm2. O emblema do Clube é obrigatório não devendo exceder os 10 cm2 e deve situar-se a uma distância conveniente da superfície da publicidade, não podendo confundir-se com ela. 26.5- Quando qualquer jogador levante a camisola para exibir slogans ou publicidade, o árbitro deverá chamá-lo à atenção de que essa exibição não é autorizada e que do facto irá dar conhecimento às autoridades competentes. Assim deverá descrever o facto no Relatório do Jogo, no capítulo Outras. 27 - USO DE BRAÇADEIRAS É permitido o uso de braçadeiras em memória de atletas ou dirigentes falecidos, desde que os clubes o solicitem e sejam devidamente autorizados pela AFL, tal como acontece com minutos de silêncio ou outras cerimónias. 28 - USO DE EQUIPAMENTO NÃO OBRIGATÓRIO Os equipamentos de protecção modernos como protecções para a cabeça, máscaras faciais, joelheiras e cotoveleiras são feitas de materiais macios, leves e acolchoados, não sendo perigosos. Também as novas tecnologias tornaram os óculos de desporto muito mais seguros, quer para o jogador que os usa, quer para os outros jogadores. Compete ao árbitro a decisão final de autorizar um jogador a tomar parte no jogo usando qualquer daqueles equipamentos. 18

29 - PROTESTOS DE JOGOS 29.1 - Protestos sobre irregulares condições dos campos de jogo a) Antes do início do jogo: Os protestos sobre condições do terreno de jogo. só poderão ser considerados se forem feitos perante o árbitro, antes do inicio do começo do jogo pelo Delegado do clube. Exemplos: 1 - Antes do início de um jogo o Delegado declara ao árbitro protestar o jogo, dizendo que existe uma anomalia nas medidas. 2 - O árbitro deverá certificar-se se o motivo alegado corresponde ou não à verdade. 3- Se se trata de anomalias que não possam ser regularizadas a tempo do jogo se poder efectuar. É o caso, por exemplo, da distância entre as linhas de baliza e as respectivas vedações ser inferior ao mínimo regulamentar. Entende-se que neste caso, mesmo que as dimensões do rectângulo permitam um encurtamento no seu comprimento, sem prejuízo do mínimo legal, a rectificação da irregularidade que incluiria a remoção das balizas, certamente exigiria tanto tempo, que se tornaria inviável aguardar pela regularização, para a seguir se realizar o jogo. Em tais circunstâncias, o árbitro não dará início ao jogo e relatará os factos em pormenor, no boletim do encontro no Capítulo OUTRAS, devendo também facultar o boletim para que o Delegado do Clube protestante possa assinar no local apropriado. 4 - Se ao contrário, as anomalias verificadas forem susceptíveis de regularização em tempo que torne viável a realização do jogo, o árbitro deverá ordenar que se proceda à referida regularização, no mais curto espaço de tempo e efectuará seguidamente o jogo, relatando os factos no boletim de jogo, no Capítulo OUTRAS NOTA: Não são de admitir protestos sobre o estado do terreno propriamente dito, se o árbitro o considerar em boas condições. b) No decorrer do jogo: Poderão acontecer protestos sobre as condições do terreno durante o decorrer do jogo. Nestes casos deverá o Delegado ao jogo na primeira interrupção prevenir o árbitro que, no final, fará o seu protesto, devendo o árbitro facultar-lhe o boletim para o efeito. 29.2 - Protestos sobre erros de arbitragem: a) Só poderão ser considerados se forem manifestados ao árbitro pelo delegado do Clube ao jogo, após o encontro. b) Nestes casos o árbitro é obrigado a facultar o boletim do jogo, devendo o delegado assinar no local próprio. c) Não faz parte das atribuições do árbitro, indagar dos motivos que levam à apresentação de tais protestos. 29.3 - Protestos sobre qualificação de jogadores Os protestos sobre qualificação dos jogadores deverão ser apresentados directamente na A.F.L., pelo que os árbitros não devem facultar o boletim do jogo para esse efeito. 19

30 - DURAÇÃO DOS JOGOS 30.1 - Os jogos terão a seguinte duração: FUTEBOL DE ONZE FUT. SETE TPF MASCULINO FEMININO MASC FEM CATEGORIA TEMPO UTIL DE JOGO INTERVALO Seniores 2 X 45 Minutos Juniores A (Juniores) 2 X 45 Minutos Juniores B (Juvenis) 2 X 40 Minutos Juniores C (Iniciados) 2 X 35 Minutos Juniores D (Infantis) 2 X 30 Minutos Não deverá exceder Juniores E (Benjamins) 2 X 25 Minutos 15 minutos Seniores 2 X 45 Minutos Juniores A (Juniores) 2 X 35 Minutos Juniores B (Juvenis) 2 X 30 Minutos Juniores C (Iniciados) 2 X 25 Minutos Juniores D (Infantis) 2 X 20 Minutos Juniores D (Infantis) 2 X 30 Minutos Não deverá exceder Juniores E (Benjamins) 2 X 25 Minutos 10 minutos 30.2 - Taça e Super Taça AFL Futebol de Onze / FORMAS DE DESEMPATE Se no final do tempo regulamentar, se verificar uma igualdade proceder-se-á da seguinte forma: a) Será o jogo interrompido durante cinco minutos e, depois prolongado por mais trinta minutos, divididos em duas partes de quinze minutos cada, sem intervalo, mas com mudança de campo. b) Se findo este prolongamento o empate subsistir, apurar-se-á o vencedor através da marcação de pontapés da marca da grande penalidade, de acordo com as Leis de Jogo. 31 - CRONOMETRAGEM O árbitro é o único cronometrista da partida. No entanto, para um melhor controlo do tempo de jogo e recurso para eventuais falhas, deverão os árbitros assistentes acertar os seus relógios com o do árbitro. 32 - JOGOS NOCTURNOS 32.1 - Não poderão ser marcados jogos cujo início seja superior às 21.30. 32.2 - Os jogos devem terminar até às 24 horas do dia em que se realizam, havendo uma tolerância de 15 minutos em caso de força maior. 33 - JOGOS PARTICULARES 33.1 - Sempre que um árbitro (Licenciado ou no Activo), seja convidado por um Clube ou uma Organização para actuar em jogos ou torneios de carácter particular, mesmo que sejam considerados de treino, deve o mesmo proceder da seguinte forma: 33.2 - Solicitar autorização ao Conselho de Arbitragem, por escrito, devendo o pedido dar entrada nos Serviços da A.F.L. com a antecedência mínima de 10 (dez) dias à data da realização do jogo, constando no mesmo o dia, a hora, local, clubes intervenientes, escalão etário dos jogadores e entidades responsáveis pelo jogo ou torneio. 33.3 - Até às 16.00 horas dos 2 (dois) dias anteriores ao da data prevista para a sua colaboração deve contactar os Serviços do Conselho de Arbitragem a fim de ser informado do deferimento ou não do pedido. 33.4 - No caso de se tratar de árbitro dos Quadros da F.P.F., deve solicitar ao respectivo Conselho de Arbitragem, a sua não nomeação. 33.5 - É sempre obrigatório o envio do relatório do jogo, bem como das fichas técnicas. 33.6- O Conselho de Arbitragem apenas poderá conceder a respectiva autorização desde que os Clubes ou entidade organizadora do jogo ou jogos a realizar tenham dos mesmos dado conhecimento à A.F.L.,. A categoria dos árbitros deve ser consentânea com a dos Clubes participantes ou imediatamente inferior, não se encontrem com a actividade condicionada pelas Normas Regulamentares e da sua colaboração não advenha qualquer prejuízo para as nomeações normais do Conselho de Arbitragem. 33.7 - O Seguro Desportivo, apenas funciona caso tenham sido cumpridas as formalidades acima referidas. 20

CAPÍTULO II DURANTE O JOGO 21

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1 - ATRASO DA EQUIPA DE ARBITRAGEM 1.1 - No caso da equipa de arbitragem, chegar atrasada ao jogo, e este já tenha sido iniciado, deve o mesmo continuar sob a direcção da equipa que o iniciou. 1.2 - No caso de ausência da totalidade dos elementos nomeados, o jogo só terá o seu início 15 minutos após a hora prevista. 2 - ÁRBITRO ASSISTENTE QUE CHEGA TARDE Deverá apresentar-se ao árbitro e ir ocupar o seu lugar, quer a função esteja a ser desempenhada por um árbitro assistente oficial ou não. 3 - CONDUTA IMPRÓPRIA DOS ÁRBITROS ASSISTENTES 3.1 - Se no decorrer de um jogo, um árbitro assistente neutro tiver conduta imprópria, o árbitro deve dispensar os seus serviços e providenciar a sua substituição. 3.2 - Se o árbitro assistente se recusar a abandonar o seu lugar, o árbitro depois de fazer ver ao referido árbitro assistente os inconvenientes que lhe podem acarretar da sua recusa, deve pedir a intervenção da Força de Segurança. 3.3 - O árbitro deve participar por escrito a ocorrência ao Conselho de Arbitragem da A.F.L. 4 SUBSTITUIÇÕES 4.1- Nas provas de Seniores, Juniores A, Juniores B (Juvenis) poderão efectuar-se cinco substituições, sem distinção de lugares. Não podendo os jogadores substituídos voltar ao terreno de jogo. No entanto, após o início da 2ª parte, cada equipa apenas dispõe de dois momentos de paragem de jogo para efectuar as substituições que entender convenientes. 4.2- Nos Jogos das Provas em que o Regulamento prevê prolongamento no fim do tempo regulamentar, as substituições se tal direito existir são extensíveis ao prolongamento. No período que medeia entre o fim tempo regulamentar e o inicio do prolongamento as equipas podem efectuar substituições sem que contem como momento de paragem 4.3 - Nas categorias de Juniores C (Iniciados) e Juniores D (Infantis), as substituições são volantes e ilimitadas, podendo os jogadores substituídos voltar ao terreno de jogo. As substituições são obrigatoriamente efectuadas na linha de meio campo, ao lado do banco dos suplentes ou na zona de substituições se a mesma existir. O guarda-redes só pode ser substituído com o jogo interrompido e com autorização do árbitro. 4.4- Nas Provas Oficiais de Futebol de Sete, o número de substituições é ilimitado, podendo os jogadores substituídos voltar ao terreno de jogo. As substituições são volantes. A substituição do guarda-redes é efectuada durante uma paragem de jogo, com autorização do árbitro. 5 - PROCESSO DE SUBSTITUIÇÕES 5.1 - Sempre que, no decorrer de um jogo, haja necessidade de proceder a substituições, estas deverão orientar-se de acordo com as seguintes instruções: a) O delegado da equipa ou qualquer dos elementos autorizados a ocupar o banco dos técnicos vai até junto da linha lateral e informa o árbitro assistente que a sua equipa pretende proceder a uma substituição. b) Simultaneamente o suplente deverá dirigir-se para junto da linha de meio campo. c) Na primeira interrupção de jogo o árbitro assistente informa o árbitro através do sinal convencional (bandeirola na horizontal) daquela pretensão e o elemento do clube, levantará uma placa com o número do jogador que vai ser substituído, ou com os números do que vai sair e do que vai entrar. d) Logo que o árbitro dê sinal para se proceder à substituição, o jogador que vai ser substituído deve dirigir-se, preferencialmente, para a linha de meio campo onde se procederá à substituição, a não ser que, por qualquer circunstância, já tenha abandonado o terreno de jogo. e) Entretanto, o árbitro assistente, aproximando-se do suplente, procederá à identificação do jogador que vai entrar e receberá do elemento do banco um impresso donde conste o número do jogador que vai sair e o do que vai entrar, registando os minutos da ocorrência. f) Depois de completada a identificação do substituto e de se certificar que o jogador a substituir vai sair junto à linha de meio campo, ou já abandonou o rectângulo de jogo, o árbitro fará sinal, mandando entrar o suplente. 23