MANUAL NORMATIVO PARA PROGRAMAS DE INTERCÂMBIO INTERNACIONAL



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Transcrição:

MANUAL NORMATIVO PARA PROGRAMAS DE INTERCÂMBIO INTERNACIONAL

APRESENTAÇÃO Em sintonia com a sua missão de promover o desenvolvimento das habilidades empreendedoras de nosso público-alvo, a ETFG-BH incentiva e apoia as iniciativas de intercâmbio por reconhecer nessa prática uma excelente oportunidade para o desenvolvimento e para o aperfeiçoamento de inúmeras habilidades essenciais ao indivíduo, tais como o aprendizado de uma língua estrangeira, melhoria da capacidade de relacionamento intrapessoal e interpessoal, autonomia e a capacidade de adaptar-se a novas culturas. Desse modo, espera-se que as diretrizes definidas neste Manual não sejam percebidas como um desestímulo para a participação nos programas de intercâmbio disponíveis no mercado, mas tão somente como um direcionamento para assegurar que a proposta de ensino da ETFG-BH seja aproveitada no seu máximo, posto que sabemos da importância de todos os conteúdos previstos em nossa Matriz Curricular para a formação de um profissional preparado para enfrentar os desafios da vida profissional. Para o melhor cumprimento das normas estabelecidas neste Manual, contamos com a colaboração de todos os membros da nossa comunidade escolar, a fim de que as diretrizes apresentadas sejam constantemente atualizadas para que se mantenham em consonância com o propósito de oferecer alternativas positivas para o alcance dos objetivos que orientam a nossa missão educativa. MARINA RIBAS DE CARVALHO DIRETORA DA ETFG-BH 2

NORMAS PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE INTERCÂMBIO I. Aspectos preliminares Os programas de intercâmbio visam promover as relações com outras culturas e favorecer a compreensão entre os povos de vários países. Fazer um intercâmbio é uma oportunidade enriquecedora para quem quer desenvolver seus conhecimentos, sejam eles de idiomas, de especialização ou de formação pessoal, mediante a vivência por um determinado período de tempo em um país estrangeiro. Além de proporcionar ao estudante a ampliação de seus horizontes culturais, o intercâmbio valoriza o currículo acadêmico. Para que o estudante matriculado no curso Técnico em Administração da ETFG-BH possa participar de um programa de intercâmbio, é necessário atender aos seguintes requisitos: ter cursado, integralmente a 1ª série, com aproveitamento igual ou superior a 60% em todas as disciplinas; não possuir pendência financeira com a Instituição. Equivalência de estudos Em consonância com o artigo 23, 1º da LBD 9394/96, a escola poderá reclassificar os alunos, inclusive, quando se tratar de transferência entre estabelecimento no país e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. A Resolução 441/2001 e o parecer 247/2001 do CEE/MG normatizam que a equivalência dos estudos no exterior deve ser feita na escola de destino (em caso de prosseguimento de estudos) ou na Secretaria de Estado de Educação (em caso de conclusão de ensino), instruído com o histórico escolar, observando: 1. os conteúdos curriculares efetivamente cumpridos, devendo 3 (três) serem vinculados às áreas de conhecimento definidos nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio; 2. carga horária e tempo de escolaridade cumpridos. Atenção - A fim de se evitar maiores dificuldades no cumprimento da carga horária do curso, a liberação do aluno para participação em programas de intercâmbio só será autorizada na 2ª série, após o término da 2ª etapa letiva, de modo que a execução do Projeto Vitrine (Plano de Negócio) não fique prejudicada. 3

II. Procedimentos gerais para a formalização do intercâmbio 1. Escolha do Programa A escolha do programa é de inteira responsabilidade do estudante e de sua família, não cabendo, portanto, à ETFG qualquer atribuição ou responsabilidade relativa à sua realização. Entretanto, recomenda-se que o prazo não exceda a 6 meses e que o programa seja cumprido em instituição que mantenha acordo de cooperação cultural e educacional a fim de que sejam evitados problemas na validação do aproveitamento escolar do intercambista em seu retorno à ETFG. Em termos de intercâmbio, há modalidades diferenciadas, tais como: cursos livres, de acordo com a área de interesse do estudante, e programas educacionais formais, oferecidos por instituições da rede pública ou privada. O mais indicado é o High School, que consiste em um programa em nível de Ensino Médio, o qual oferece a alunos estrangeiros uma oportunidade de cursar parte do seu programa curricular, com certa flexibilidade na escolha de disciplinas e acesso a atividades culturais e esportivas. Sua duração varia de seis a 12 meses e é oferecido por agências de intercâmbio especializadas em programas pedagógicos, a partir de parcerias com instituições particulares ou públicas, situadas no país de escolha do intercambista. 2. Passo-a-passo de procedimentos Antes do intercâmbio 1. Verificar, junto à Secretaria Escolar, as condições de participação no programa de intercâmbio. 2. Solicitar o Histórico Escolar na Secretaria Escolar 30 (trinta) dias antes da data de formalização do processo de intercâmbio junto à agência responsável pelo programa. 3. Procurar a Coordenação Pedagógica para adequação curricular e análise dos conteúdos já cursados pelo intercambista e a serem cursados na instituição de destino. 4. O responsável, no mês em que o aluno viajará, deverá procurar a secretaria e assinar o formulário de trancamento da matrícula. Após esse procedimento, não serão cobradas as mensalidades referentes ao período de vigência do intercâmbio. Atenção: o responsável pelo aluno deverá estar atento ao procedimento de renovação da matrícula a ser efetuada no mês de dezembro do ano letivo. Para tal, a Secretaria encaminhará, via Correios, a relação da documentação necessária. 4

Para a formalização da participação no intercâmbio, é necessário que o responsável legal pelo estudante entregue na Secretaria Escolar a seguinte documentação, devidamente assinada: Carta da entidade ou empresa responsável pelo intercâmbio, indicando o dia da saída do aluno para o país escolhido e a data mais provável de sua volta. Declaração de ciência das condições de reposição das matérias técnicas não cursadas pelo estudante. Retorno do intercâmbio 1. Entregar na Secretaria Escolar a documentação (conforme abaixo) trazida do intercâmbio e solicitar a reativação da matrícula do estudante. 2. Analisar, juntamente com a Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, a situação escolar do estudante para que seja definido o programa de reposição dos conteúdos pendentes relativos às disciplinas técnicas.. Documentos a serem entregues para reativação da matrícula: HISTÓRICO ESCOLAR contendo notas, frequência e programa de cursos cumpridos na instituição que ofereceu o intercâmbio, contendo o SELO DA EMBAIXADA BRASILEIRA; ou CERTIFICADO DO HIGH SCHOOL (caso o estudante tenha cumprido o programa completo dessa modalidade de ensino). 3. Procurar a Orientação Educacional para que seja feita a enturmação e o acompanhamento à sala de aula. A tradução dos documentos feita por tradutor juramentado e o seu encaminhamento à SEE é de responsabilidade do estudante, não cabendo à ETFG-BH qualquer ônus ou atribuição nesse sentido. A Secretaria de Estado de Educação fica situada na Cidade Administrativa, rodovia Prefeito Américo Renê Giannetti, Bairro Serra Verde, BH-MG- CEP 31 790-160. 5

III. Orientações específicas Aspectos pedagógicos 1. Para alunos cursando a 2ª série é recomendável que o intercâmbio aconteça no primeiro semestre. Quando o aluno da 2ª série retornar do intercâmbio fará reposição da carga horária das disciplinas técnicas relativas ao primeiro semestre da série 2. Para alunos cursando a 3ª série é recomendável que o afastamento para participar do programa de intercâmbio seja feito no 2º semestre, sendo imprescindível a aprovação nos Projetos Institucionais da série. O aluno que retornar do intercâmbio com a 3ª série concluída (comprovada pelo certificado de conclusão do High School) após a equivalência de estudos emitida pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais com publicação no diário oficial-mg terá direito a prosseguir estudos em nível superior. Com relação ao Curso Técnico em Administração o aluno só fará jus ao diploma após a conclusão do currículo proposto para a Educação Profissional incluindo o Estágio Supervisionado. Aspectos administrativos Orientações quanto ao pagamento Os alunos utilizarão os serviços da escola até o mês de trancamento da matrícula, devendo pagar inclusive a mensalidade correspondente ao mês de saída. No retorno do estudante à instituição, o responsável legal deverá assinar o Termo Aditivo para autorização de cobrança de valores adicionais relativos à reposição de conteúdos da Matriz Curricular do Ensino Técnico em Administração, quando for o caso. 6

NORMATIZAÇÃO DE ATRIBUIÇÕES 1. Secretaria Escolar Antes do intercâmbio Orientar o candidato a intercâmbio sobre as normas deste Manual. Comunicar ao corpo docente e aos demais setores da instituição o desligamento do aluno para participação no programa de intercâmbio. Enviar o envelope de matrícula no final do ano para o responsável legal pelo intercambista, para que seja efetivada a matrícula no ano subsequente. Retorno do intercâmbio Receber o intercambista em seu retorno à ETFG-BH e conferir a documentação necessária à sua reintegração à instituição. Solicitar o histórico escolar e conferir os dados que nele constam. Encaminhar o aluno, quando necessário, à SEE para equivalência de estudos e validação do certificado de participação no programa de intercâmbio. Comunicar à Orientação Educacional e à Coordenação Pedagógica o retorno do estudante para que as providências de encaminhamento à sala de aula sejam efetivadas. Mudar status do aluno no sistema RM e emitir diário atualizado para os professores. 2. Coordenação Pedagógica Antes do intercâmbio Orientar o aluno quanto às matérias básicas obrigatórias. Conversar com professores e aluno para adaptações pedagógicas. Elaborar documento com as orientações/instruções sobre o desdobramento do intercâmbio que será entregue ao aluno e assinado pelo responsável. Encaminhar o aluno à Secretaria para solicitação do histórico. Retorno do intercâmbio Elaborar o horário das disciplinas técnicas que o aluno deverá cursar para complementação do Curso Técnico em Administração; 7

Acompanhar o processo de adaptação do aluno na Escola, orientando os professores com relação ao atendimento especial. Encaminhar à Secretaria Escolar, para arquivo, as listas de presença referentes às aulas de reposição e os resultados das avaliações. 3. Orientação Educacional Antes do intercâmbio Atender o aluno, orientando acerca do intercâmbio; Agendar encontro com a Secretaria Escolar e Coordenação Pedagógica para orientações ao aluno e responsáveis. Retorno do intercâmbio Acolher o intercambista, mediante encaminhamento da Secretaria Escolar, e proceder à sua enturmação; Atender a família, junto com o aluno, para socializar o quadro de disciplinas/horários que deverá ser cumprido. Fazer o acompanhamento do processo do aluno (frequência, desempenho, cumprimento de tarefas, atitudinal), mediante informações repassadas pelos professores envolvidos. AMPARO LEGAL Projeto político-pedagógico O aluno que retornar de intercâmbio, com equivalência de estudos no Ensino Médio expedida pela Secretaria de Estado da Educação de MG, para obter o diploma do Curso Técnico em Administração, deverá se matricular nas disciplinas da área técnica da sua série. As outras disciplinas do técnico, que o aluno não cursou ou cursou parcialmente, terão o seu conteúdo reposto, por meio de um cronograma especial em horário extraclasse negociado com o aluno. Durante a reposição dos conteúdos, o aluno será avaliado periodicamente. 8

Regimento escolar Ao aluno egresso de intercâmbio cultural será ministrado o ajustamento pedagógico que consiste em: I adequar o aluno ao nível da turma que ele passa a integrar, no que se refere ao conhecimento do conteúdo dos programas; II possibilitar ao aluno o conhecimento necessário para o prosseguimento dos estudos. Parágrafo Único Para o ajustamento do aluno devem ser conjugados esforços da Escola, e da família, conforme resolução 441/2001. Resolução nº 441, de 26 de março de 2001 Dispõe sobre declaração de equivalência de estudos e revalidação de diplomas ou certificados expedidos no exterior, em nível de educação básica e de educação profissional. O Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, no uso de suas atribuições regulamentares e tendo em vista o disposto no art. 206 da Constituição do Estado, art. 23, 1º da Lei federal nº 9.394/96 e tendo em vista o Parecer CEE nº 247/01, RESOLVE: Art. 1º - A declaração de equivalência de estudos ou a revalidação de diplomas ou certificados, em nível de educação básica e de educação profissional, expedidos no exterior, será processada na escola de destino ou na Secretaria de Estado da Educação, conforme o caso. Art. 2º - O pedido de declaração de equivalência ou de revalidação de diploma ou de certificado, de que trata o artigo anterior, será instruído com histórico escolar ou diploma ou certificado dos estudos realizados no Brasil e/ou no exterior, e será analisado, levando-se em conta: I) os conteúdos cumpridos, três dos quais vinculados às áreas de conhecimento definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio efetivamente cumpridos; II) a carga horária e o tempo de escolaridade cumpridos. Art. 3º - A declaração será concedida a portador de certificado ou diploma de curso de nível médio realizado em país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional de cooperação cultural e educacional. Art. 4º - Aos estudantes oriundos de países com os quais o Brasil não mantenha acordo de cooperação cultural e educacional a declaração de equivalência à conclusão do ensino médio brasileiro será concedida mediante comprovação de 11 (onze) anos de escolaridade. 1º - Escolaridade inferior a 11 (onze) anos implicará prosseguimento de estudos, cabendo à escola de destino proceder às devidas adaptações. 9

2º - Curso realizado em regime de tempo integral não terá a carga horária computada em dobro, para fins de integralização da escolaridade exigida no sistema de ensino brasileiro. Art. 5º - A revalidação de diploma ou certificado expedido no exterior, para efeitos de registro e exercício profissional, será feita por instituição que ministre a habilitação pretendida ou afim, cabendo a ela a análise e manifestação conclusiva. Art. 6º - A documentação relativa aos estudos realizados no exterior deverá ter sua autenticidade legalizada pela autoridade consular do país de origem. Parágrafo único As formalidades de que trata o artigo serão dispensadas, quando a documentação vier encaminhada por via diplomática do governo brasileiro ou, em caráter especial, sob o patrocínio da Cruz Vermelha Internacional. Art. 7º - O aluno procedente de país conflagrado, que não possa comprovar sua escolaridade, será avaliado, para fins de continuidade de estudos no ensino fundamental e médio brasileiro, pela escola de destino, com supervisão da Secretaria de Estado da Educação e, para fins de conclusão, pela própria Secretaria. Art. 8º - Quando o conteúdo do documento apresentado em língua estrangeira oferecer dúvidas quanto a sua interpretação, ficará a critério do órgão encarregado da análise solicitar a tradução oficial. Art. 9º - Cabe recurso, sem efeito suspensivo, ao Conselho Estadual de Educação, no prazo de 10 (dez) dias, da decisão que denegar o pedido de declaração de equivalência ou da revalidação de diploma ou certificado. Art. 10 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação e revoga as disposições em contrário, especialmente a Resolução CEE nº 431/98 Belo Horizonte, 26 de março de 2001. Lázaro de Assis Pinto Presidente Considerações Finais A ETFG-BH incentiva e apoia o intercâmbio de estudantes para outros países por entender que esta é uma oportunidade para o desenvolvimento humano com relação a compreensão de outros povos com vistas a construção da paz mundial, tão necessária. E coloca-se à disposição para qualquer esclarecimento que se fizer necessário. 10