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Transcrição:

Divinópolis/MG, 31 de Outubro de 2018 Salários atrasados da educação mobilizam diretoria do Sintram Acompanhada do dirigente sindical, João Madeira, a presidente do Sintram, Luciana Santos, comandou manifestação dos educadores da cidade de Araújos no final de setembro pelo cumprimento do Plano de Carreira e Remuneração A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) está mobilizada em várias cidades de sua base, lutando pelo direito dos servidores da educação, cujos salários estão atrasados. A situação é crítica especialmente em Divinópolis e São Gonçalo do Pará, onde a categoria já está em estado de greve, em função da falta de pagamento. A presidente do Sintram, Luciana Santos, acompanhada de diretores do sindicato, já esteve em várias cidades, atendendo à solicitação dos servidores. Os nossos companheiros servidores da educação em diversas cidades estão recebendo seus salários parceladamente e com atrasos que estão comprometendo muito o orçamento familiar. Estamos mobilizados trabalhando incansavelmente na busca de soluções e a insatisfação da categoria é muito grande. E não poderia ser diferente, pois essa situação está fugindo do controle e não podemos permitir que isso chegue até o final do ano, analisou. Nos últimos 20 dias, diretores do sindicato estão em visitas permanentes às cidades de São Gonçalo do Pará, São Sebastião do Oeste e Araújos, além de Divinópolis, onde o Sintram está batalhando ao lado do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Municipal (Sintemmd) na busca de uma solução. Em São Gonçalo do Pará, a presidente Luciana Santos esteve na última segunda-feira (29), onde comandou uma assembleia dos servidores da educação. Em função do parcelamento dos salários e dos atrasos, a categoria definiu pelo estado de greve. O sindicato representa os servidores e suas decisões são sempre respeitadas. Queremos manter aberto o canal de negociação com o Executivo, pois entendemos que as prefeituras enfrentam dificuldades, mas é preciso que haja uma solução. Os direitos trabalhistas são garantidos por legislações federais e municipais que, obrigatoriamente, precisam ser obedecidas, disse Luciana Santos.

Em Divinópolis, os professores da rede municipal também aprovaram o estado de greve na última segunda-feira e a prefeitura, mesmo diante de uma possível paralisação, informou que vai continuar pagando somente R$ 1 mil para cada trabalhador da educação. Com referência ao mês de setembro, o prefeito Galileu Machado (MDB) liberou esse valor, mas não deu nenhuma expectativa de quando o restante será pago. Em ofício assinado pela equipe econômica, a prefeitura informou que continuará mantendo essa política de pagamento e, a exemplo dos demais municípios, a justificativa é que o governo do Estado está em atraso com o município no repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O Fundeb é destinado à manutenção e ao desenvolvimento da educação básica pública, sendo que o mínimo de 60% deve ser destinado anualmente à remuneração dos profissionais do magistério e a parcela restante aplicada nas demais ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública. No nosso entendimento, ao transferir a responsabilidade para o governo do Estado, as prefeituras estão lavando as mãos. Veja o caso de Divinópolis, onde os salários de setembro ainda estão pendentes e o governo já devia estar preparando o pagamento de outubro. Esses atrasos nos repasses do governo estão afetando praticamente todo o Estado, porém as prefeituras que se prepararam para enfrentar essa crise, estão pagando em dia. Podemos citar o caso de Bom Despacho, cidade de nossa base que também passa pelo mesmo problema com o Estado, porém o Executivo se preparou devidamente para enfrentar essa situação e os salários estão sendo pagos. É isso que cobramos dos nossos prefeitos. Um melhor planejamento para garantir as prioridades e todos sabem que salário deve ser a principal prioridade do bom patrão, especialmente quando se trata da educação, afirmou Luciana Santos. Em Araújos, a batalha do Sintram é para que a prefeitura cumpra o Plano de Carreira e Remuneração (PCR) da educação. Aprovado no final do ano passado e transformado em lei no primeiro trimestre de 2018, o PCR não está sendo cumprido pelo Executivo da cidade. No dia 27 do mês passado, os servidores da educação municipal da cidade paralisaram suas atividades por um dia, em protesto pelo não cumprimento do PCR. O prefeito Cleber Vieira de Aquino, o Bel (PR) afirma que o município não tem condições de cumprir o Plano. Continuamos batalhando para resolver essa situação em Araújos e a categoria continua mobilizada. Vamos continuar lutando incansavelmente para resolver todas essas pendências nas cidades de nossa base. Vamos lutar muito e nossos companheiros servidores da educação podem ter certeza que o sindicato não vai descansar enquanto a categoria não for atendida nas suas reivindicações, concluiu a presidente do Sintram. Fundação João Pinheiro suspende aulas e aciona Ministério Público contra Jair Bolsonaro Estudantes da Fundação João Pinheiro, instituição do governo do Estado de Minas Gerais, tiveram aulas suspensas nesta terça-feira (30) depois que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) apareceu em um vídeo citando nomes de nove professores da instituição. Nas imagens, ele questiona os métodos de lecionar dos docentes e os acusa de doutrinação. O vídeo foi publicado no YouTube nessa segunda-feira (29). No entanto, é provável que tenha sido gravado antes da eleição de Bolsonaro, já que o mesmo aparece menos debilitado e em frente a um restaurante, semelhante ao da Câmara dos Deputados. O capitão reformado ainda aparece com uma camisa branca, peça que parou de usar desde que começou a portar a bolsa de colostomia. Ele usa o dispositivo desde que foi esfaqueado em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, em 6 de setembro. Clique aqui e veja o vídeo Se nós vivêssemos no regime que vocês defendem, você não estaria vendo essa mensagem nesse aparelho maravilhoso que não é fabricado na Coréia

do Norte e nem em Cuba. Caiam na real, parem de se enganar a si mesmos, diz Bolsonaro em um trecho do vídeo. Agindo dessa maneira, você não só vai ser mais respeitado na escola não estou dizendo que são desrespeitados não, bem como nós podemos trabalhar por um Brasil melhor, continua. Pode não concordar comigo, mas na maioria das coisas eu sou muito melhor do que aquilo que vocês dizem aqui. É só ver os exemplos de países que pregam a ideologia que vocês ensinam aí na escola. Um abraço a vocês e acredito na recuperação de vocês, completa. MINISTÉRIO PÚBLICO Procurada pelo Bhaz, a Fundação João Pinheiro confirmou, por meio de sua assessoria, que as aulas foram suspensas e que os professores citados realmente fazem parte do time de docentes da instituição. Por meio de nota, a instituição manifestou repúdio sobre o vídeo e explica que uma ocorrência foi registrada junto ao Ministério Público, que irá apurar o caso. A Fundação João Pinheiro não pode aceitar que manifestações de intransigência se voltem contra os seus servidores de maneira desrespeitosa à liberdade de expressão garantida pela Contituição cidadã de 1988, disse trecho da nota. Confira na íntegra: O Diretório Acadêmico da Fundação João Pinheiro também se manifestou por meio de nota. O órgão estudantil disse que não reconhece nenhum tipo de doutrinação ou imposição de pensamento por parte do corpo docente da Fundação João Pinheiro. Além disso, o diretório explica que preza pela liberdade de expressão e por um espaço no qual o diferente seja sempre aceito e respeitado e nos esforçamos todos os dias para que isso seja possível. (Fonte: BHAZ) VEJA A NOTA DA FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO

Mudanças no Estatuto do Desarmamento podem voltar à pauta da Câmara POR ANA CRISTINA CAMPOS Repórter da Agência Brasil Na volta das atividades parlamentares após o segundo turno das eleições, possíveis mudanças no Estatuto do Desarmamento, uma das propostas do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), podem voltar à pauta da Câmara dos Deputados ainda neste ano. O coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), disse nesta terça-feira (30) que as alterações no estatuto, em vigor desde 2003, podem ser analisadas ainda em novembro. Segundo ele, não há chance de revogação da lei. O estatuto prevê que a pessoa declare a efetiva necessidade da arma, mas este requisito será suprimido. Por ser muito subjetivo, estamos suprimindo do texto do estatuto o requisito que diz que precisa comprovar necessidade para o uso da arma, disse Fraga. Segundo o deputado, os outros requisitos para a posse e porte de arma deverão ser mantidos, como a exigência de não ter antecedentes criminais, comprovação de curso de tiro e exame psicotécnico e ter, no mínimo, 25 anos de idade para a compra de armas. Ontem, no entanto, em entrevista a emissora Record, Jair Bolsonaro falou em diminuir a idade mínima para compra de arma para 21 anos. A tramitação da votação em plenário ainda pode ter alterações com a apresentação de substitutivos. Fraga informou que irá apresentar emenda para o que chamou de porte rural. Para o morador do campo ter direito de portar uma arma nos limites da sua propriedade. Saiu dos limites, é porte ilegal de armas, disse. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já sinalizou que o debate sobre o projeto que flexibiliza o estatuto pode ser levado a plenário ainda este ano.

Rodrigo Maia contraria Bolsonaro e diz ser precipitado votar reforma da Previdência em 2018 (Congresso em Foco) O presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) defendeu, na tarde desta quarta (30), a urgência de votar a reforma da Previdência, mas disse que é precipitado falar quando ela será votada. A declaração contraria as movimentações da futura equipe econômica provavelmente capitaneada por Paulo Guedes, que hoje (terça, 30) manifestou desejo de aprovar a matéria o mais rapidamente possível. O Brasil precisa da reforma, o déficit previdenciário cresce, no mínimo, R$ 40 bilhões por ano. Falar quando a reforma vai ser votada seria um pouco de precipitação, disse Maia a jornalistas. Abrir um prazo para votação agora seria cometer o mesmo erro que cometemos no ano passado, completou. O presidente da Casa disse que não sabe se há clima na Câmara para aprovar as mudanças propostas pela equipe do presidente Michel Temer (MDB) e que quem tem condições de avançar nessa articulação é o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). A atual reforma da Previdência, enviada pela equipe econômica de Temer, quer fixar uma idade mínima para aposentadoria, além de criar uma regra de transição para os contribuintes. O presidente da Câmara disse que, além destas questões, outros pontos poderão entrar na reforma, como a propostas do provável ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar um modelo de capitalização, em que cada trabalhador poupa para a sua aposentadoria, não para o regime geral. Eu acho que a previdência é urgente. Entre o que eu acho e o que temos condição de aprovar tem um caminho muito longo, disse o deputado. O presidente da Casa disse ainda que não tem como dar um número sobre quantos votos o governo teria hoje para aprovar o texto. Seria um tiro no escuro eu te falar se faltam 20, 30, 50, 100, 150 ou se é 100% viável, eu não sei. ESTATUTO DO DESARMAMENTO Rodrigo Maia disse que nunca prometeu que votaria a flexibilização do estatuto do desarmamento. É que na campanha inventaram que eu tinha data marcada, as pessoas vão se precipitando. Ele disse, porém, que o tema pode ser votado neste ano, no próximo ou a qualquer momento. A gente vem discutindo há alguns meses com a bancada da segurança pública, acho que uma das propostas é muito factível, inclusive restringir mais o acesso à posse de arma, disse o deputado fluminense. Outra discussão que ele disse que deve avançar, inclusive porque foi tratado na campanha, é a posse de arma no meio rural.

Comissão promove debate sobre proposta que reduz foro especial para autoridades A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a redução da prerrogativa de foro para autoridades (PEC 333/17) promove debate sobre a proposta nesta quarta-feira (31), a pedido de diversos parlamentares. O chamado foro privilegiado é o direito que a autoridade tem de ser julgada pelas instâncias superiores, seja o Supremo Tribunal Federal (STF), ou o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Pela proposta em discussão na Câmara, o foro especial ficaria restrito aos presidentes da República, da Câmara, do Senado e do STF. Deixariam de ter foro privilegiado os ministros de Estado, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, entre outras autoridades. O deputado Efraim Filho (DEM-PB), um dos que propôs o debate, afirma que o foro por prerrogativa de função, popularmente chamado de foro privilegiado, é verdadeiro resquício aristocrático que ainda permanece no nosso ordenamento jurídico. Para o deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), que também pediu que a proposta fosse debatida, se é certo que o modelo constitucional das competências por prerrogativa de função não mais se adequa aos princípios Republicanos, a sociedade civil organizada deve ser chamada a colaborar para o aprofundamento dos debates desta Casa. Foram convidados, entre outros, o advogado e professor associado de Direito Processual Penal da Universidade de São Paulo, Gustavo Henrique Badaró; e o diretor-executivo da Transparência Brasil, Manoel Galdino. Clique aqui e veja íntegra da proposta