TÍTULO: UM JÔGO DE ENSINAMENTOS FUNDAMENTAIS SOBRE A DENGUE: APLICAÇÃO EM CAMPANHA DE PREVENÇÃO A PARTIR DAS ESCOLAS AUTORES: ¹Paulo Maria Ferreira de Araújo; ¹Octavio Henrique Pavan; ²Humberto Araújo Rangel; ¹Carlos R.Silveira Correa; ²Erlinda Duckur Cassab e ¹Roberto Teixeira Mendes e-mail: pamfera@unicamp.br INSTITUIÇÕES: Universidade Estadual de Campinas UNICAMP (Campinas-SP), Instituto de Pesquisas Especiais para a Sociedade IPES (Campinas-SP) ÁREA TEMÁTICA: educação RESUMO Conforme avaliação realizada em seminário sobre os projetos desenvolvidos no Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa/FUNASA/OPAS 2001) ficou a indicação de ampliação das medidas de prevenção contra a Dengue. Com vistas à divulgação de ensinamentos fundamentais sobre a Dengue, o seguinte projeto foi desenvolvido para a elaboração de um jogo no formato parecido com um bingo, contendo perguntas e respostas sobre conceitos pertinentes ao assunto (vírus, mosquito, criadouros, doença, etc.). Numa primeira versão cerca de 100 questões foram formuladas e as respostas associadas. Num passo seguinte, o trabalho conjunto de aprimoramento com a participação de agentes comunitários de saúde e outros profissionais das áreas de saúde e educação resultou na seleção de 75 questões e respostas numa linguagem acessível às diferentes camadas sociais e faixas etárias. Assim constituído, o produto final denominado de Jogo do Saber foi testado e aprovado com vários grupos de pessoas. Na perspectiva de emprego desse jogo como um instrumento a ser acrescentado nas campanhas preventivas de dengue, parcerias estão sendo trabalhadas visando a sua inserção imediata nos programas das escolas, de maneira a se antecipar o período crítico das chuvas de verão e cujo aprendizado seja continuado por todo o ano. Assim já tivemos a participação no programa de Arrastão da Prevenção elaborado pela Prefeitura Municipal de Campinas através das suas Secretarias de Saúde, Educação, e Cultura e participação da SUCEN-SP. Noutras iniciativas jogos completos vem sendo distribuídos para diferentes
cidades paulistas e de outros estados brasileiros visando o fomento de campanhas similares à iniciada em Campinas-SP. INTRODUÇÃO E OBJETIVO A Dengue é uma doença febril aguda, de curta duração, gravidade variável, de etiologia viral e transmitida por mosquitos Aedes aegypti infectados. Pode apresentar duas formas clínicas: a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue. É a mais importante arbovirose que afeta o homem, sendo um sério problema de saúde pública no mundo, especialmente na maioria dos países tropicais, onde as condições do meio ambiente facilitam a proliferação do vetor. A sua prevenção é feita através do controle da transmissão que inclui o conhecimento acerca dos reservatórios naturais do vírus, bem como a erradicação do vetor. A transmissão da dengue se faz pela picada do mosquito fêmea infectada, de tal modo que o vírus persiste na natureza mediante o ciclo de transmissão: homem - Aedes aegypti - homem. Na sua fase larvária, o inseto vive em água limpa e parada, por exemplo, na água armazenada para uso doméstico, vasos e entulhos. Dada a ausência de vacina eficaz, a suscetibilidade ao vírus da dengue é universal. A situação epidemiológica da dengue é alarmante, atingindo, mais de 1000 municípios de 24 Estados brasileiros, com circulação simultânea de sorotipos. Nos relatos de diferentes documentos das equipes de controle da Dengue vem-se ampliando desde 1996 as evidências para um crescimento endêmico quase incontrolável. (Manual da Dengue Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Doente, 2 ª ed.-brasília: DEOPE,1996). Em seminário de avaliação dos projetos desenvolvidos no Programa de Erradicação do Aedes aegypti -PEAa/FUNASA/OPAS (ARAÙJO et al, 2001)*, realizado em Brasília no período de 27 a 29 de Agosto de 2001, ficou evidente o sinal de alerta e a necessidade de ampliação das medidas de prevenção contra o mosquito. Com grande impacto e convulsão na saúde pública brasileira, um surto epidêmico de Dengue iniciado no final de Dezembro/2001 tomou conta do território Nacional com expressiva manifestação na Região Sudeste, onde o Estado do Rio de Janeiro apresentou o maior número de doentes e de vítimas fatais. No Estado de São Paulo e em particular na região de Campinas também tivemos muitos casos da doença. Pode-se inferir desses fatos 2
que o processo de prevenção não funcionou a contento como esperavam os foros de saúde pública não demonstrando a eficácia necessária para o controle do mosquito. Foi nesse intermeio que iniciamos junto à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários PREAC a discussão sobre uma somatória de ações que permeiam as diferentes faces do problema. Havia pois a necessidade de se fazer um planejamento de ação educativa junto às escolas, com caráter preventivo que antecipasse o período crítico das chuvas de verão e cujo aprendizado fosse continuado por todo o ano. Tratava-se de desenvolver um jogo que fosse educativo para informar e estimular a população a participar da luta contra a dengue de um modo agradável e divertido. Alguns projetos de elaboração de jogos educativos já tinham sido desenvolvidos por Pavan, O. H. (2000, 2001) com o apoio da PREAC e que resultaram num conjunto de bingos que foi denominado Recursos Naturais para uma Vida Melhor: Água, Energia e Cidadania. Com base nesses dados, o presente projeto foi desenvolvido visando a elaboração de um jogo no formato parecido ao de um bingo, utilizando perguntas e respostas para o monitoramento e divulgação de ensinamentos fundamentais sobre a doença da dengue como o controle de reservatórios, a proliferação do mosquito vetor, as suas características, e outros conceitos pertinentes ao assunto. METODOLOGIA O Formato do Jogo: A elaboração do formato do presente jogo foi baseada na planilha desenvolvida por Pavan, O H (2000, 2001) para a criação de vários bingos educativos. O presente jogo que será denominado jogo do saber, é composto das seguintes partes: a) uma folha de papel contendo uma lista de 75 conceitos (vocábulos ou expressões) e suas definições correspondentes Esta lista (de controle) será de uso exclusivo do apresentador do jogo; b) 48 cartelas de 5 colunas e 5 linhas, onde estarão distribuídos os conceitos da lista de controle, num total de 25 conceitos por cartela. As letras S A B E R representarão individualmente cada uma das colunas na cartela. Assim os conceitos numerados de 1-15 ficam na 1ª coluna sob a letra S, de 16-30 na coluna A, de 31-45 na coluna B, de 46-60 na coluna E, e de 60-75 na 5ª e última coluna sob a letra R. 3
Essa distribuição dos conceitos nas cartelas é feita de acordo com um padrão de casualidade e balanceado, de modo que as 48 cartelas são diferentes entre elas e cada conceito está presente nas cartelas na mesma freqüência, ou seja em 16 das 48 cartelas. Esse modelo de 48 cartelas pode ser apresentado em 96 cartelas seguindo o mesmo padrão. O conteúdo do Jogo: Num estudo abrangente sobre o assunto da Dengue, um amplo referencial bibliográfico foi utilizado na elaboração acadêmica de aproximadamente 100 questões com a formulação das respectivas respostas. Na expectativa de se obter uma linguagem a mais abrangente possível, e que fosse do entendimento das várias camadas sociais e faixas etárias, buscou-se a colaboração de outros grupos de profissionais para, numa expectativa de multidisciplinaridade as perguntas e respostas do questionário inicial fossem melhor, trabalhadas e adequadas. Através de uma parceria com o Instituto de Pesquisas Especiais para a Sociedade IPES, o projeto do jogo foi formalmente anexado ao seu Programa Comunidade Saudável, no qual também participam o Distrito de Saúde Norte da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campinas e o Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa-Ação LIPA da UNICAMP. RESULTADOS DO TRABALHO O caráter multidisciplinar da equipe que trabalhou a versão final do jogo com os diferentes conceitos associados aos problemas da Dengue, permitiu a visualização de diferentes formas e expressões de comunicação resultando num olhar diferenciado que enriqueceu sobremaneira o desenvolvimento do projeto. A elaboração, final, do conjunto de 75 conceitos e enunciados (questões e respostas), é o resultado das valiosas sugestões do jogo, oriundas da participação de cinco Professores da UNICAMP; cinco Pesquisadores do IPES; cerca de 30 Profissionais do Distrito de Saúde Norte e de dezenas de Agentes Comunitários de Saúde. Na avaliação dos Agentes Comunitários de Saúde, o jogo representa um instrumento de agregação e comunicação com a comunidade. Assim constituído, o produto final denominado de Jogo do Saber foi testado e aprovado com vários grupos de pessoas. Na perspectiva de emprego desse jogo como um instrumento lúdico a ser acrescentado nas campanhas preventivas de dengue, parcerias estão sendo trabalhadas visando a sua inserção imediata nos programas das escolas, de 4
maneira a se antecipar o período crítico das chuvas de verão e cujo aprendizado seja continuado por todo o ano. Assim já tivemos a participação no programa de Arrastão da Prevenção elaborado pela Prefeitura Municipal de Campinas através das suas Secretarias de Saúde, Educação, e Cultura e participação da SUCEN - SP. Em outras iniciativas unidades do Jogo do Saber vem sendo distribuídas para cidades paulistas e de outros estados brasileiros visando o fomento de campanhas similares à iniciada em Campinas-SP. Como Jogar O jogo se inicia com a distribuição das cartelas para os participantes. O apresentador sorteia um número e faz a leitura da coluna sob a qual está o conceito sorteado, seguida da definição correspondente. Os participantes devem procurar na coluna indicada (S, A, B, E, R) e se o conceito correspondente estiver presente deve ser marcado. Ao completar uma linha ou uma coluna o participante avisa a mesa e o apresentador confere os conceitos já sorteados. Perguntas e Respostas Selecionadas = Conceitos e Definições: JOGO DO SABER: DENGUE S 1. Aedes aegypti - Espécie de mosquito de hábitos diurnos, pequeno, pretinho com listras brancas e semelhante ao pernilongo, que transmite o vírus da Dengue e o da Febre Amarela: 2. VETOR - Nome dado ao agente que transmite uma doença: 3. OVO, LARVA, PUPA E ADULTO (ALADO) - Quais são as fases do ciclo de vida do Aedes aegypti? 4. OVO - É a primeira fase do ciclo de vida do Aedes aegypti e a que pode ter maior duração, dependendo das condições: 5. LARVA E PUPA - São respectivamente a segunda e a terceira fase do ciclo de vida do Aedes aegypti fases aquáticas: 6. PONTO DE RISCO À SAÚDE - Como são chamados pelos profissionais da saúde locais como casas abandonadas, ferros velhos, borracharias e funilarias mal cuidadas? 7. ADULTO (ALADO) - É a fase do ciclo de vida do Aedes aegypti que ocorre fora d água e a única que transmite a Dengue: 8. Culex - Nome científico dado ao mosquito que zune nos ouvidos durante a noite: 9. PERÍODO DIURNO - Qual o período do dia mais comum para a fêmea do Aedes aegypti fecundada picar as pessoas? 10. SEIVA E NÉCTAR DE PLANTAS - O Aedes aegypti macho não pica as pessoas. De que ele se alimenta? 11. SANGUE HUMANO - Qual o alimento preferido do Aedes aegypti fêmea fecundada? 12. ANTENAS PLUMOSAS - Uma característica do macho de Aedes aegypti que o diferencia da fêmea: 13. TRINTA E CINCO DIAS - Qual é o tempo de vida máximo do mosquito Aedes aegypti? 14. SETE A DOZE DIAS - Quantos dias o Aedes aegypti demora para se desenvolver da fase de ovo até a forma alada (adulto)? 15. TREZENTOS A SEISCENTOS - Ao longo da vida, quantos ovos a fêmea de Aedes aegypti deposita? A 16. PICAR UMA PESSOA INFECTADA - Até um por cento dos ovos depositados pela fêmea contaminada do Aedes aegypti nasce contaminada pelo vírus da Dengue. De que outra forma o mosquito pode se contaminar? 17. ÁGUA SALGADA E ESGOTO ORGÂNICO - Quais são dois exemplos de ambientes em que o Aedes aegypti não costuma se reproduzir? 18. VINTE - Aproximadamente, quantas pessoas uma fêmea de Aedes pode picar por dia? 19. MAIS DE TRINTA DIAS Por até quanto tempo uma fêmea de Aedes aegypti pode continuar infectando pessoas? 20. MOSQUITO RESISTENTE AOS INSETICIDAS - Qual é um dos problemas que o uso contínuo de inseticidas químicos pode gerar? 21. ATÉ DOIS ANOS - Até quanto tempo o ovo do Aedes aegypti resiste no ambiente sem a presença de água? 5
22. MAIS DE DOIS BILHÕES DE REAIS - Segundo Fundação Nacional de Saúde do Ministério da Saúde quanto o Governo Federal investiu no combate à Dengue no período de 1996 até o final de 2001? 23. DENGUE - É uma doença viral febril aguda transmitida pelo mosquito Aedes aegypti: 24. DENGUE E FEBRE AMARELA - Quais as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Brasil? 25. DENGUE HEMORRÁGICA - É a forma mais grave da Dengue e pode levar a morte: 26. CLÁSSICA E HEMORRÁGICA - Quais são as duas formas de manifestação clínica da Dengue? 27. SINTOMAS DA DENGUE - Febre, náuseas, manchas avermelhadas pelo corpo, dor nos olhos, dor de cabeça e nas articulações, febre alta e falta de apetite são exemplos de: 28. QUEDA DE PRESSÃO E LÁBIOS ROXOS - Além de sangramentos, são sintomas típicos da Dengue Hemorrágica: 29. BUSCA ATIVA - Trabalho realizado pelos profissionais da saúde na procura de pessoas possivelmente infectadas pelo vírus da Dengue numa região: 30. SÓ O MOSQUITO TRANSMITE A DENGUE - Porque não é perigoso beber no mesmo copo, beijar, apertar a mão ou ficar em contato com uma pessoa com Dengue? B 31. EMBALAGENS DESCARTÁVEIS Qual é um exemplo de material industrializado utilizado em grande quantidade e que contribuiu para o aumento do mosquito da Dengue? 32. VÍRUS - Tipo de agente que causa doenças como Dengue, Febre Amarela, gripe, AIDS, herpes e sarampo e não são tratáveis com antibióticos: 33. QUATRO SOROTIPOS - Atualmente, quantos tipos do vírus da Dengue são conhecidos? 34. PERÍODO DE INCUBAÇÃO - É o tempo (uma semana) que demoram a aparecer os primeiros sintomas após a pessoa ter sido picada pelo Aedes aegypti contaminado: 35. FEBRE E DOR - Remédios, no caso de pacientes com Dengue, em geral, são usados apenas para combater: 36. AGRAVAMENTO DE HEMORRAGIAS - O que os medicamentos que contem Ácido Acetil-Salicílico (como AAS, Aspirina e Melhoral) podem provocar em pessoas com dengue? 37. SEIS DIAS - Durante quantos dias, aproximadamente, uma pessoa infectada transmite o vírus da Dengue para o Aedes? 38. CALOR E CHUVAS ABUNDANTES - São fatores ambientais que favorecem a reprodução do Aedes aegypti: 39. SUDESTE DA ÁSIA, ÁFRICA E AMÉRICAS - Em que continentes existe a Dengue? 40. INSETICIDAS QUÍMICOS (VENENO) - O seu uso indiscriminado pode prejudicar a saúde das pessoas e pode selecionar mosquitos resistentes, comprometendo o controle da epidemia: 41. 1846 - Ano em que ocorreu a primeira epidemia de dengue no Brasil: 42. URUCUBACA OU FEBRE QUEBRA OSSOS - Como foi chamada a Dengue, pela população, durante a epidemia de 1916 em São Paulo? 43. AUSÊNCIA DE PESSOAS INFECTADAS - Uma pessoa passou um mês numa região infestada por Aedes aegypti, recebeu muitas picadas e não contraiu dengue. Qual seria uma causa possível de não ter contraído a doença? 44. INTOXICAÇÃO - Os repelentes podem ser usados para evitar a picada do Aedes. Qual um problema decorrente de seu uso inadequado? 45. QUALQUER PESSOA - Quem pode pegar a Dengue? E 46. NÃO EXISTE - Qual o remédio mais eficiente contra a Dengue? 47. CLORO - Produto utilizado em piscinas, que evita a reprodução do Aedes, quando utilizado na diluição recomendada: 48. CITRONELA - Repelente natural muito usado contra o Aedes aegypti: 49. NÚCLEOS URBANOS (CIDADES) - Devido a maior concentração populacional e grande número de criadouros em que tipo de ambiente existe a maior ocorrência de Dengue? 50. CRIADOURO DO MOSQUITO - Pneus, caixas d água abertas, calhas, garrafas, latas, potes, prato de plantas e lixo são alguns exemplos do que? 51. INTERIOR DAS CASAS - É um dos abrigos preferidos das fêmeas do Aedes aegypti: 52. DE BOCA PARA BAIXO - Como as garrafas, copos e vasilhames vazios devem ser guardados? 53. Aedes aegypti e Aedes albopictus - No Brasil duas espécies de mosquito podem atuar como transmissores do vírus da Dengue. Quais são elas? 54. SOROLOGIA - Tipo de exame de sangue realizado para verificar a presença do anticorpo contra o vírus da Dengue: 55. ARRASTÃO - Ação conjunta entre o Poder Público e a comunidade para limpeza e retirada de criadouros de mosquitos: 56. CRIADOUROS NATURAIS - Bromélias, bananeiras, folhas de coqueiros constituem exemplos do que para o Aedes aegypti? 57. RIO DE JANEIRO - Qual a cidade onde o calor, as chuvas abundantes e a alta densidade populacional ajudaram a causar uma epidemia de Dengue que atingiu 10% da força de trabalho privado em 2002? 58. DIAGNÓSTICO PRECOCE E HIDRATAÇÃO - Quais os procedimentos essenciais para evitar mortes por Dengue Hemorrágica? 59. PNEU - Quando reciclado pode ser usado como sola de sapato, asfalto, balanço e enfeites. Se jogado no ambiente é o criadouro preferido do Aedes: 60. AÇÃO GOVERNAMENTAL E DA COMUNIDADE - Que ações de que setores da sociedade são fundamentais para o combate eficaz à Dengue? R 61. ELIMINAÇÃO DOS CRIADOUROS Qual a principal medida de combate à Dengue que facilmente pode ser realizada pela população? 62. AUTO-MEDICAÇÃO - Quando uma pessoa apresenta febre, dor, náusea ou qualquer outro sintoma da Dengue que atitude não deve tomar? 6
63. PROCURAR O SERVIÇO DE SAÚDE - Quando uma pessoa apresenta febre, dor, náusea ou qualquer outro sintoma da Dengue que atitude deve tomar? 64. FORA DA ÉPOCA DA EPIDEMIA - Qual a melhor época do ano para realizar trabalhos de prevenção à Dengue? 65. TAMBORES E GALÕES ABERTOS - Quais são os principais criadouros do Aedes aegypti em áreas sem água encanada (abastecimento de água)? 66. CALHAS E CAIXAS D ÁGUA - São criadouros do Aedes aegypti que esquecemos de tratar porque são de difícil acesso: 67. NOTIFICAÇÃO E MULTA - Recursos utilizados pela Vigilância Sanitária como forma de orientação e punição, respectivamente, aos cidadãos que não eliminam ou dificultam a eliminação de criadouros em suas propriedades: 68. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE - Profissionais que trabalham para garantir a manutenção de uma comunidade saudável: 69. VIGILÂNCIA SANITÁRIA - Atividade do Estado voltada a proteção, promoção e preservação da saúde e do meio ambiente: 70. CONSELHO LOCAL DE SAÚDE - Representantes da comunidade, eleitos pela própria comunidade, para discutir e definir ações relativas à saúde: 71. EDUCAÇÃO EM SAÚDE - Tipo de atividade essencial para orientar e sensibilizar a comunidade para que tenha uma participação ativa, consciente e efetiva na prevenção de doenças: 72. AUMENTO DA POPULAÇÃO DO Aedes - Na década de 1940 a Dengue e a Febre Amarela foram considerados problemas superados. Qual a causa do retorno da Dengue? 73. RETORNO DA FEBRE AMARELA - A Dengue voltou a ser um problema sério devido à explosão da população do Aedes aegypti. O que pode se prever com relação à Febre Amarela que é transmitida pelo mesmo inseto? 74. IDENTIFICANDO E ELIMINANDO CRIADOUROS - De que maneira eu posso auxiliar os profissionais da saúde no controle do Aedes aegypti? 75. DESENVOLVER DENGUE HEMORRÁGICA - Que risco corre uma pessoa que já teve Dengue Clássica se picada novamente pelo Aedes infectado? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1) BEASLEY, D. - The Life Site - webpage: http://life.sei.qut.edu.au/david/litrev, 1994 2) BETTS, A. O. ; YORK, C. J. (1967) Viral and Rickettsial Infections of Animals, Academic Press. 3) DEOPE Manual da Dengue - Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Doente. 2 a Edição Brasília:, 1996. 4) OLSEN, R.G. ; KRAKOWHA, S. ; BLANKESLEE, J. R. JR Comparative Pathobiology of Viral Diseases CRC Press, 1985 5)ORGANIZATION PANAMERICANA DE LA SALUD; Zoonozis Y Enfermedades Transmisibles Comunes al Hombrre Y a Los Animales, 2 a Edição, Publicación Cientifica Nº 503, 1986. 6)*ARAÚJO, P.M.F.; ANDRADE, C.F.S; FELIPPE, P.A.N.; SANTOS, E.F.; NAGAMORI, A.H.; MARTI, A.T.; SANTOS, R.N. E ROCCO, I.M. Anticorpos Reativos com Antígenos da Dengue em Símios de Áreas Urbanas (2001) - Seminário de Avaliação de Projetos do Programa de Erradicação do Aedes aegypti - PEAa, Fundação Nacional de Saúde FUNASA, Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde OPAS. 7) SUCEN - Ministério da Saúde - Brasília, 1997 8) TIZARD, I. Introdução à Imunologia Veterinária Ed. Roca, 2ª ed, 1985 9) WORLD HEALTH ORGANIZATION - Dengue Hemorragic Fever: Diagnosis, Treatment and Control. World Health Organization, Geneva, Switzerland, 1986. 7
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