REGULAMENTO DO CENTRO DE EXTENSÃO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Documentos relacionados
REGIMENTO DO CENTRO DE EXTENSÃO DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Resolução n 01/2017 de 19 de Abril de 2017

Regimento Interno da Câmara de Graduação do Instituto Saúde e Sociedade do Campus Baixada Santista

Regimento do Centro de Extensão da Biblioteca Universitária - UFMG. I - Conceituação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG COLEGIADO DA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 38, DE 16 DE MAIO DE 2017

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO MEDICINA. Seção I Do Colegiado e seus fins

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

RESOLUÇÃO N 040/2011 CONSUNI Revogada pela Resolução nº 073/ CONSUNI

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Art. 1 o Aprovar a criação do Colegiado Especial da Educação Básica e Profissional da UFMG, conforme regulamentação anexa.

CÂMARA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DA EPPEN UNIFESP/CAMPUS OSASCO

REGIMENTO DO COMITÊ DE EXTENSÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. CAPÍTULO I DO OBJETO CAPÍTULO II DA FINALIDADE

Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 55/CS, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO

ANEXO I REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

DA COMISSÃO DO CURSOBACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MAR BICT Mar

RESOLUÇÃO Nº 02/2015 DE 11 DE AGOSTO DE 2015

RESOLUÇÃO CONSUP Nº 49, DE 23 DE DEZEMBRO DE Considerando a reunião ordinária do Conselho Superior realizada no dia 1º de outubro de 2014,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DIRETOR. RESOLUÇÃO No 071/04 de 31/08/2004

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL IFRS CONSELHO SUPERIOR

Ministério da Educação MEC Universidade Federal de São Paulo Unifesp Escola Paulista de Política, Economia e Negócios EPPEN Campus Osasco

REGIMENTO INTERNO CENTRO DE AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DE IMAGENS DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UFMG (CAPI ICB/UFMG) CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E EMPREENDEDORISMO EM SAÚDE NITE SAÚDE CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

Universidade de Brasília - UnB

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS E ESTUDANTIS CoACE Aprovado na 3ª Reunião Ordinária do CoACE em 20 de março de 2012

CAPITULO I DA NATUREZA, FINALIDADES E OBJETIVOS DA CÂMARA TÉCNICA DE EXTENSÃO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 180/2017 CONSU/UEAP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA GABINETE DO REITOR

TÍTULO I DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Coordenadoria de Graduação na Área da Saúde

Instituto Federal do Paraná

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 09/2009

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE PESQUISA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO PREN. CAPÍTULO I - Da Coordenação de Curso

REGIMENTO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE TÍTULO I DO DEPARTAMENTO, DE SUAS FINALIDADES TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO

RESOLUÇÃO Nº 043 DE 01 DE AGOSTO DE 2012.

f!_ucbtl~ EDUARDO ANTONIO MODENA

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CEUNES -UFES

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO NACIONAL DE AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM CONATENF CAPÍTULO I DA NATUREZA, FINALIDADE, FUNCIONALIDADE E FORO.

TÍTULO III DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO CAPÍTULO I DA GESTÃO DO ENSINO

DECISÃO Nº 295/2003 D E C I D E


FACULDADE MACHADO DE ASSIS PORTARIA N 1.190, DE 16 DE OUTUBRO DE 1998

RESOLUÇÃO Nº03/2016, DE 17 DE MAIO DE 2016

REGULAMENTO GERAL DO COLEGIADO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA CAPÍTULO I DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO

PREÂMBULO CAPÍTULO I DAS ATRIBUIÇÕES

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO R E G I M E N T O INTERNO

MISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FMU COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA REGULAMENTO DA CPA

RESOLUÇÃO Nº 290/2010-CEPE, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº 108/2018, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018.

O Colegiado Pleno do Conselho Universitário, usando das atribuições que lhe são conferidas estatutária e regimentalmente,

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI. Conselho Universitário - CONSU

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE ESTUDOS AFRO-ORIENTAIS - CEAO MINUTA DO REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DO CONSELHO DEPARTAMENTAL DO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 9, DE 26 DE MARÇO DE 2018 CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Regimento Geral da Extensão Universitária na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura PROEC.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG COLEGIADO DA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 013, DE 9 DE MARÇO DE 2017

REGIMENTO DO COLÉGIO DE ESTUDOS AVANÇADOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CEA-UFC CAPÍTULO I NATUREZA E FINS

Professor Jaime Arturo Ramírez Presidente do Conselho Universitário

RESOLUÇÃO Nº 40/09-CEPE

Universidade Federal de São Paulo Comissão de Capacitação dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação REGIMENTO INTERNO

Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sexta-feira, 1º de abril de 2016 pág.81 e 82. Resolução Unesp-25, de

REGIMENTO DA COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES (EACH) DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - IFPE

SEÇÃO VI Dos Colegiados de Curso das Licenciaturas

PROPOSTA DE REGIMENTO INTERNO DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO ACADÊMICA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Regimento do Colegiado do Curso de Bacharelado em Zootecnia

Do Conceito. Da Criação

REGIMENTO DA COMISSÃO PERMANENTE DE PESQUISA

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO DA FACULDADE FAMETRO. TÍTULO I DA NATUREZA E DAS FINALIDADES CAPÍTULO I - Da Natureza e das Finalidades

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010

RESOLVE AD REFERENDUM DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO:

REGIMENTO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSO E CONSELHO DEPARTAMENTAL

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Artes Aplicadas DAUAP, anexo a esta Resolução.

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO FATEC PIRACICABA - DEP. ROQUE TREVISAN CAPÍTULO I. Das Disposições Preliminares

MIINIISTÉRIIO DA EDUCAÇÃO UNIIVERSIIDADE FEDERAL DE IITAJUBÁ. Criada pela Lei nº , de 24 de abril de 2002

MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 08/2015

FACULDADE SÃO PAULO MANTIDA PELA SOCIEDADE SÃO PAULO DE ENSINO SUPERIOR SSPES REGULAMENTO DO NDE

NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA FACULDADE ESTÁCIO DO AMAPÁ ESTÁCIO AMAPÁ

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO DE PSICOLOGIA. Seção I Do Colegiado e seus fins

Regulamento do Colegiado de Curso - FMB 2019 REGULAMENTO DO COLEGIADOPLANO DO C.S.T. EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL DE GOIÂNIA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO. FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI TRÊS LAGOAS José Paulo Rímoli

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO. Regimento Interno da Câmara de Extensão Campus Diadema

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO COORDENADORA DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PORTARIA DO DIRETOR DA FACULDADE DE MEDICINA nº 531 de 09 de outubro de 2008

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2

PORTARIA GR Nº 628/2010, de 26 de julho de 2010.

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Departamento de Engenharia de Biossistemas DEPEB, anexo a esta Resolução.

Transcrição:

REGULAMENTO DO CENTRO DE EXTENSÃO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CENEX-EEFFTO Preâmbulo I- Das Definições da Extensão Universitária II- Do CENEX/EEFFTO III- Dos Objetivos IV- Da Gestão Seção I Do Conselho Diretor Seção II Da Coordenação Geral e da Secretaria Seção III Do Processo Eleitoral da Coordenação Geral V Dos Recursos Financeiros VI- Das Ações de Extensão VII- Das Disposições Gerais e Transitórias Belo Horizonte 2018 1

Preâmbulo Regulamento do CENEX/EEFFTO elaborado para atender a Resolução 01/2002 da Câmara de Extensão do CEPE de 03/10/2002, que estabelece recomendações para a organização dos Centros de Extensão das Unidades Acadêmicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Fundamenta-se pelo documento Proposta Nacional de Extensão Universitária, resultado do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, realizado em Manaus em maio de 2012. O CENEX-EEFFTO será regido por este Regulamento respeitando o disposto nas Normas da UFMG, da Pró-Reitoria de Extensão e da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. O presente Regulamento foi revisado em maio/2018 para atender demandas necessárias, aprovadas pelo Conselho Diretor. I- Das Definições da Extensão Universitária Art. 1º - A Extensão Universitária, definida sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade (FORPROEX, 2012). Desenvolvida por meio de ações que são classificadas em Programa, Projeto, Curso, Evento e Prestação de Serviços, em acordo com o Plano de Desenvolvimento da Instituição (PDI) e com a Política Nacional de Extensão Universitária, visa estimular a participação dos alunos e qualificar a formação discente, buscando estimular o seu espírito crítico, bem como atuação profissional pautada na cidadania e na função social da educação superior. Art. 2º - As ações de extensão deverão atender as diretrizes acadêmicas e sociais da Extensão Universitária, conforme estabelecido pela Política Nacional de Extensão Universitária: I. Interação dialógica com distintos segmentos da sociedade, que orienta o desenvolvimento de relações entre a Universidade e setores sociais, marcadas pelo diálogo e troca de saberes. Supera-se, assim, o discurso da hegemonia acadêmica, substituindo-o pela ideia de aliança com movimentos, setores e organizações sociais. A interação dialógica pressupõe uma ação de mão dupla: da Universidade para a sociedade e da sociedade para a Universidade. II. Interdisciplinaridade e interprofissionalidade, caracterizada pela combinação de especialização e visão ampliada, materializada pela interação de modelos, conceitos e metodologias oriundos de várias disciplinas e áreas do conhecimento, assim como pela construção de alianças intersetoriais, interorganizacionais e interprofissionais. III. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, caracterizada pela vinculação da ação de extensão à formação técnica e cidadã do estudante (Ensino) e à geração de conhecimento (Pesquisa), tendo o estudante como protagonista. IV. Impacto na formação do estudante, seja pela ampliação do universo de referência que ensejam, seja pelo contato direto com questões contemporâneas que possibilitem enriquecimento da experiência discente em termos teóricos e metodológicos, seja pela flexibilização curricular e integralização de créditos acadêmicos para o aluno participante do desenvolvimento da proposta inscrita. V. Impacto e transformação social, compreendido como o mecanismo por meio do qual se estabelece a inter-relação da Universidade com outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses e necessidades da população e propiciadora do desenvolvimento social e regional, assim como para o aprimoramento 2

das políticas públicas. A própria Universidade Pública, enquanto parte da sociedade, também precisa receber impactos e ser transformada. II Do CENEX/EEFFTO Art. 3º - O Centro de Extensão da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional CENEX-EEFFTO define-se como órgão de planejamento, apoio, gestão, organização, assessoramento, divulgação, monitoramento e avaliação das ações de Extensão da Unidade. Único Para viabilizar o adequado desempenho das atividades de gestão realizadas pelo Conselho Diretor, Coordenação Geral e Secretaria, o CENEX-EEFFTO deverá dispor de instalações e equipamentos, que serão alocados pela direção da Unidade, de acordo com suas disponibilidades. III -Dos Objetivos Art. 4º - O Centro de Extensão da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional CENEX-EEFFTO tem por objetivos: I- Participar dos processos destinados ao desenvolvimento e fortalecimento da Extensão Universitária em âmbito institucional e nacional. II- Estabelecer, junto com a Pró-Reitoria de Extensão e com a EEFFTO, diretrizes políticas e acadêmicas para a Extensão na EEFFTO. III- Estabelecer diretrizes e ações estratégicas para a Extensão na EEFFTO. IV- Responsabilizar-se pela gestão da Extensão na EEFFTO. V- Propor, viabilizar e divulgar a política de extensão da EEFFTO/UFMG em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI da universidade, com a Política Nacional de Extensão Universitária e com as diretrizes de extensão da UFMG. VI- Fomentar a extensão na EEFFTO, por meio da promoção, coordenação, monitoramento e avaliação de ações de extensão, estímulo e assessoramento às iniciativas extensionistas originárias dos Departamentos e setores pertinentes da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, do corpo docente, discente e técnico-administrativo. VII- Colaborar e promover a integração com os diversos Centros de Extensão de Unidades da UFMG e com órgãos e instituições públicas e privadas interessadas na execução de ações de extensão universitária. IV Da Gestão Art. 5º - A gestão do CENEX-EEFFTO será feita pelo Conselho Diretor e pela Coordenação Geral, contando com o apoio da Secretaria. Seção I Do Conselho Diretor Art. 6º - O Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO será constituído pelos seguintes membros: 3

I- 1 (um) Coordenador e 1(um) Subcoordenador, que serão os mesmos já eleitos para a coordenação do CENEX. II- 1 (um) Representante docente titular de cada departamento da Unidade, indicado pela respectiva câmara departamental, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução. III- 1 (um) Representante dos funcionários técnico-administrativos, eleito por seus pares, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução. IV- 1 (um) Representante do corpo discente da graduação, participante de uma atividade de extensão (deverá estar cadastrado no SIEX, em uma ação de extensão ativa) indicado pelos próprios alunos. Único - Junto aos representantes serão indicados os respectivos suplentes. Art. 7º - Compete ao Conselho Diretor: I. Viabilizar e implementar a política de extensão da EEFFTO. II. Colaborar, junto aos Departamentos e outras formas de organização, com a estruturação de atividades complementares de natureza formativa do corpo discente, buscando a integração ensino, pesquisa e extensão. III. Colaborar, junto aos Departamentos de sua própria unidade e de outras unidades acadêmicas, com a estruturação e implementação de programas interdisciplinares. IV. Elaborar, aprovar e submeter à Congregação da EEFFTO/UFMG o Regulamento do CENEX-EEFFTO, bem como Resoluções pertinentes às ações de extensão. V. Eleger, dentre os seus membros, comissões para estudos e assessoria nas diferentes atividades do CENEX-EEFFTO. VI. Analisar, emitir parecer técnico e deliberar sobre propostas de ações de extensão da EEFFTO/UFMG e submetê-las à Congregação da Unidade. VII. Analisar, emitir parecer técnico e deliberar sobre convênios e outras formas de cooperação vinculadas às ações de extensão da EEFFTO/UFMG e submetê-las à Congregação da Unidade. VIII. Analisar, emitir parecer técnico e deliberar sobre o relatório final e prestação de contas das ações de extensão da EEFFTO/UFMG. IX. Deliberar e submeter à Congregação solicitação de impedimento do coordenador e/ou subcoordenador do CENEX-EEFFTO, mediante justificativa fundamentada e assinatura de 2/3 de seus membros. X. O Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO poderá, em casos excepcionais e mediante justificativa fundamentada, encaminhar à Congregação da EEFFTO/UFMG solicitação de interrupção ou prorrogação pro tempore do mandato da Coordenação Geral do CENEX-EEFFTO, de acordo com o disposto na Seção I deste Regulamento. Art. 8º - O Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO reunir-se-á ordinariamente, de acordo com o calendário semestral próprio, apreciado e previamente aprovado pelos seus membros. 1 o - A convocação do Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO far-se-á por aviso em meios eletrônicos, com antecedência mínima de 72 horas, mencionando-se o assunto a ser tratado. 2º - O Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO funcionará com a presença da maioria de seus membros (metade mais um) e suas decisões serão tomadas pela maioria de votos dos presentes. 4

3º - O departamento que não estiver representado (titular ou suplente) em 3 (três) reuniões consecutivas ou a 5 (cinco) intercaladas durante o período de um ano, deverá substituir seus representantes. Art. 9 - O Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO poderá ser convocado em caráter de emergência, dispensando-se nestes casos o prazo de convocação referido no 1 o do Art. 8 o deste Regulamento. Único Em casos excepcionais a reunião do Conselho Diretor poderá ser convocada por 1/3 de seus membros, mediante requisição escrita e assinada pelos mesmos, mencionando-se o assunto a ser tratado. Seção II Da Coordenação Geral e Secretaria Art. 10 - Compete ao Coordenador do CENEX-EEFFTO: I. Convocar e presidir o Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO. II. Coordenar as atividades acadêmicas e administrativas do CENEX-EEFFTO. III. Participar, quando convidado, dos órgãos de deliberação da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional e da UFMG na forma disposta pelos Regimentos específicos. IV. Fomentar a articulação das ações de Extensão com o Ensino e a Pesquisa. V. Assessorar a elaboração e apresentação de propostas em resposta a editais internos e externos. VI. Identificar e divulgar possibilidades internas e externas, públicas e privadas, de apoio às ações de Extensão na EEFFTO. VII. Fomentar e formular ações de capacitação em Extensão, para profissionais do CENEX- EEFFTO, e coordenar sua implementação. VIII. Apoiar a implantação de ações de Extensão fomentadas na EEFFTO. IX. Propor ao Conselho Diretor metodologias de avaliação das ações de Extensão EEFFTO. X. Realizar avaliações das ações e do desempenho da Extensão da EEFFTO. XI. Coordenar o processo de registro das ações de extensão da EEFFTO no SIEX. XII. Assessorar coordenadores das ações de extensão no uso do SIEX. XIII. Sistematizar e divulgar informações relacionadas às ações de extensão da EEFFTO. XIV. Divulgar notícias relativas à Extensão Universitária. XV. Propor e operacionalizar estratégias de comunicação das ações de extensão da EEFFTO. XVI. Apoiar a realização e a avaliação dos eventos de Extensão da EEFFTO. XVII. Apoiar a realização do Encontro Anual de Extensão, Jornada de Estudantes e Seminário Anual de Extensão promovidos pela PROEX. XVIII. Compor colégio eleitoral para escolha dos representantes de Extensão das unidades com representação no CEPE. XIX. Dar encaminhamento aos documentos relativos às ações de extensão apresentadas ao CENEX-EEFFTO. XX. Apresentar, para avaliação e aprovação pelo Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO, o planejamento e relatório anual das atividades de extensão. Art. 11 - Compete ao Subcoordenador do CENEX-EEFFTO: 5

I. Substituir o Coordenador em suas faltas ou impedimentos. II. Colaborar com o Coordenador no exercício de suas atividades. Art. 12 - A Secretaria do CENEX-EEFFTO será constituída por um (a) Secretário (a) e servidores técnico-administrativos lotados pela Direção da unidade para atuar no setor, cabendo ao (à) secretário (a): I. Apoiar a Coordenação geral e o Conselho Diretor na realização das atividades previstas neste Regulamento. II. Organizar documentos e relatórios, auxiliando a Coordenação Geral e o Conselho Diretor. III. Secretariar as reuniões do Conselho Diretor e lavrar as respectivas Atas, bem como organizar o livro de registros. IV. Colaborar com a Coordenação Geral quanto ao assessoramento a coordenadores, professores, servidores, discentes e comunidade externa sobre o processo de registro no Sistema de Informação da Extensão SIEX, bem como disponibilizar os órgãos/fundações designados e aprovados pela Unidade para realizar a gestão financeira das ações de extensão. V. Orientar a equipe de servidores técnico-administrativos, bolsistas e colaboradores da Secretaria do CENEX-EEFFTO quanto ao exercício das funções que lhes forem atribuídas. VI. Apoiar administrativamente as ações de extensão, considerando a proposição, realização, registro e emissão de certificados. VII. Organizar as informações para o público interno/externo interessado nas ações de extensão da Unidade, procurando disponibilizá-las por meio de diferentes estratégias. Seção III Do Processo Eleitoral da Coordenação Geral Art. 13 - O processo eleitoral para escolha da Coordenação Geral do CENEX-EEFFTO será regulamentado por seu Conselho Diretor através de documento específico que deverá ser encaminhado à Congregação da EEFFTO/UFMG para aprovação até 30 dias antes de extinto o mandato da Coordenação Geral em exercício ou, nos demais casos de vacância, dentro dos 30 (trinta) dias subsequentes à vaga. 1º Caberá ao diretor da EEFFTO/UFMG anunciar a eleição para coordenador e subcoordenador do CENEX-EEFFTO. 2º Na eleição para escolha do Coordenador e Subcoordenador do CENEX-EEFFTO, poderão se candidatar professores da carreira de magistério superior e servidores técnicoadministrativos em exercício, que comporão chapas de candidatura. Art. 14 - Compõem o colégio eleitoral para escolha do Coordenador e Subcoordenador do CENEX- EEFFTO todos os membros do Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO. 1 - A coordenação geral do CENEX-EEFFTO será eleita pela maioria absoluta (metade mais um) dos votos considerados válidos. 2 - No caso de empate, o Coordenador em exercício terá direito ao voto de qualidade. 6

Art. 15 - Os candidatos aos cargos da Coordenação geral do CENEX-EEFFTO deverão se inscrever sob a forma de chapa, junto à secretaria do CENEX da Unidade. Art. 16 - A eleição será realizada por voto secreto em reunião do Conselho Diretor do CENEX- EEFFTO, devendo-se lavrar Ata contendo quadro sucinto, para homologação da congregação. Único - Será considerada eleita a chapa que obtiver a maioria absoluta dos votos válidos. Art. 17 - Aprovada a Ata pelo Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO, o quadro de resultados será afixado imediatamente, em lugar público e visível. Art. 18 - Sob estrita alegação de ilegalidade do processo eleitoral, caberá recurso para a Congregação da EEFFTO/UFMG, na forma do disposto no Regulamento Geral da UFMG, dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado a partir da divulgação dos resultados. V Dos Recursos Financeiros Art. 19 O CENEX-EEFFTO não terá nenhuma espécie de recurso financeiro próprio. I. Os materiais de consumo existentes no CENEX, são para uso do próprio setor, qualquer demanda de materiais relacionada as ações de extensão deverá ser atendida pela Escola ou por recurso proveniente das próprias ações. VI Das Ações de Extensão Art. 20 - As ações de extensão promovidas pelo CENEX-EEFFTO serão realizadas sob a forma de cursos, programas, projetos, eventos e prestação de serviços. Único. As ações de extensão de que trata o Caput deste artigo poderão ser: I. Relacionadas com a Educação Física, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e áreas afins. II. Relacionadas às demandas da comunidade da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Art. 21 - As ações de extensão deverão implementar experiências acadêmicas que visem uma ação transformadora da Universidade sobre os problemas sociais, favoreçam a democratização do conhecimento e permitam a participação efetiva da comunidade de acordo com as políticas de extensão fixadas pela Unidade e pela Universidade. Único - As ações de extensão não poderão ter como objetivo a réplica ou complementação de disciplinas da graduação. Art. 22 - As ações de extensão ofertadas e/ou aprovadas pelo CENEX-EEFFTO deverão observar as diretrizes aprovadas pelo Conselho Diretor do CENEX-EEFFTO e pela Congregação da Unidade. Único - As diretrizes das quais trata o caput deste artigo poderão sofrer alterações desde que as mesmas sejam aprovadas pelo Conselho Diretor do CENEX e pela Congregação da EEFFTO/UFMG, e sejam compatíveis com este Regulamento, com as normas da Pró-Reitoria de Extensão e SIEX, e com o Estatuto e Regimento da Universidade. 7

Art. 23 - As ações de extensão da EEFFTO/UFMG poderão ser propostas por docentes e servidores técnico-administrativos em educação em efetivo exercício, devendo ser aprovadas pela Câmara Departamental do professor coordenador e/ou pela Congregação da Unidade. Único Quando proposta por Servidor Técnico-Administrativo em Educação, a ação de extensão não terá aprovação por Câmara Departamental, necessitando-se da aprovação pelo Conselho Diretor do CENEX/EEFFTO e pela congregação, além da anuência da Superintendência de Recursos Humanos. Art. 24 - Todas as propostas de ações de extensão deverão ser submetidas no Sistema de Informação da Extensão-SIEX para posterior análise de mérito, aprovação pelos órgãos competentes e registro, obedecendo aos prazos para a tramitação necessária. 1 - As propostas originárias de departamentos, órgãos colegiados e outros setores da unidade deverão ser previamente aprovadas pelos mesmos e abalizadas por parecer fundamentado. 2 - As propostas originárias de Técnico-Administrativo em Educação deverão ser previamente aprovadas pelos órgãos colegiados e abalizadas por parecer fundamentado. Art. 25 - As equipes das ações de extensão da EEFFTO/UFMG deverão ser constituídas por, no mínimo, dois terços de pessoas vinculadas à UFMG, sejam docentes, servidores técnicoadministrativos ou estudantes regulares de graduação ou pós-graduação. 1º. A participação dos docentes e funcionários técnico-administrativos do quadro de ativos da UFMG nas ações de extensão deverá ser autorizada pelas respectivas Câmaras Departamentais ou chefias diretas. 2º. A participação de voluntários deverá obedecer às normas específicas da Unidade e Universidade. 3º. A contratação de serviços de terceiros só deverá ser feita quando não houver na Unidade pessoal capacitado para a realização do serviço, ou quando da impossibilidade ou impedimento dos mesmos de realizar o serviço solicitado, e deverá obedecer aos critérios estabelecidos pelas regulamentações específicas da Unidade e Universidade. Art. 26 - Os docentes e servidores técnico-administrativos que trabalharem em ações de extensão poderão receber bolsas. Único - A remuneração pelas atividades descritas no caput deste artigo deverá obedecer às Resoluções da Unidade e Universidade específicas para este fim. Art. 27 - Serão emitidos certificados aos coordenadores e participantes das ações de extensão de acordo com as Resoluções específicas da Unidade e Universidade. 1º - Somente farão jus à certificação as ações aprovadas em todas as instâncias da unidade. 2º Os certificados serão emitidos conforme a Política de Emissão de Certificados, disponível no site do CENEX. VII Das Disposições Gerais e Transitórias Art. 28 - Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pelo Conselho Diretor do CENEX e, por decisão deste, pela Congregação da EEFFTO/UFMG. 8

Art. 29 - Este Regulamento entrará em vigor após sua aprovação pela Congregação da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG, revogando as disposições anteriores com a mesma finalidade. Único - As ações de extensão em andamento terão o prazo de 2 (dois) meses para que sejam realizadas as modificações necessárias no sentido de se adequarem ao presente Regulamento. Belo Horizonte, de de 2018. 9