EQUIPAMENTO DE MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA (EMC)



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Transcrição:

EQUIPAMENTO DE MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA (EMC) 1

SITUAÇÃO 1: AUSÊNCIA DE CAIXA MONICAP ou CAIXA INSTALADA MAS NÃO COMISSIONADA (transmissões não activas) O preceituado nas alíneas a) e b) do ponto1. do artigo 2.º do Regulamento (CE) Nº 2244/2003 da Comissão de 18 de Dezembro de 2003, obriga à instalação de caixa Monicap em todas as embarcações de pesca de comprimento fora a fora superior a 15 metros a partir de 01 de Janeiro de 2005. No entanto este processo é moroso e obriga a várias etapas, da responsabilidade da Direcção Geral de Pescas e Aquicultura, Departamento de Inspecção das Pescas (DGPA DIP) e por si controladas, desde a disponibilização das caixas pela firma fabricante, ao seu comissionamento (activação), e à instalação na embarcação, a partir da qual a embarcação fica sujeita ás disposições do Decreto Lei nº 310/98 de 14 de Outubro. Nesta circunstância, não existe actuação ilícita implícita, tratando-se de situações conhecidas e acompanhadas pela área técnica da Divisão de Sistemas de Controlo do Departamento de Inspecção das Pescas. ACÇÃO Deverá ser pedida a declaração elaborada e enviada pela Inspecção das Pescas e que comprova que a embarcação embora esteja com condição para ter o equipamento de monitorização contínua instalada ainda não foi possível a sua activação (comissionamento) ou instalação. Caso não exista a bordo esta declaração, (pode acontecer que a mesma ainda não tenha sido endereçada ao armador por impossibilidades várias), torna-se necessário o contacto com o C3 a fim de clarificar a situação. Não sendo possível realizar o contacto telefónico com o Centro por estar fora do seu período do funcionamento (08H00/22H00), a embarcação deve continuar a exercer a sua actividade e clarificar-se-á esta situação logo que possível com o C. Não deve ser interrompida a faina nem ordenar o regresso a porto. 2

SITUAÇÃO 2: CAIXA MONICAP RETIRADA PARA REPARAÇÃO Esta situação pode ocorrer com carácter pontual em embarcações com condições VMS, devido a graves avarias técnicas que obrigam à remoção da caixa para os laboratórios das firmas que procedem à sua reparação, por períodos que por vezes podem chegar a algumas semanas. Esta situação de cariz técnico não é da responsabilidade do armador e por isso não pode ser impeditivo de actividade piscatória. Nesta circunstância, não existe em princípio, actuação ilícita implícita, tratando-se de situações conhecidas e acompanhas pela área técnica da Divisão de Sistemas de Controlo do Departamento de Inspecção das Pescas. ACÇÃO Deverá ser pedida a declaração elaborada e enviada pela Inspecção das Pescas e que comprova a retirada da caixa e a autorização para continuar a exercer a actividade da pesca. Caso não exista a bordo esta declaração, (pode acontecer que a mesma ainda não tenha sido endereçada ao armador por impossibilidades várias), torna-se necessário o contacto com o C3 a fim de clarificar a situação. Não sendo possível realizar o contacto telefónico com o Centro por estar fora do seu período do funcionamento (08H00/22H00), a embarcação deve continuar a exercer a sua actividade e clarificar-se-á esta situação logo que possível com o C. O elemento fiscalizador levanta um auto de notícia se for detectada situação em que a caixa foi removida sem prévio conhecimento ou autorização da IP. Deve ser interrompida a faina e ordenado o regresso a porto. 3

SITUAÇÃO 3: INDICAÇÃO DO ESTADO DESLIGADO DA CAIXA MONICAP 1. Os 3 indicadores luminosos existentes no painel frontal da caixa azul Monicap estão apagados. Esta situação pode configurar: 1) Tentativa conseguida de desligar a alimentação externa; Nesta circunstância, com a actuação ilícita implícita, e como um auto de notícia não constitui um meio de prova em si mesmo, deverão ser iniciados as diligências probatórias, verificados e recolhidos os elementos de prova que consubstanciam os factos a serem noticiados, isto é, o que leva a concluir que a caixa está desligada, como seja, o disjuntor do circuito de alimentação externa da caixa estar desligado. ACÇÃO Verificar e recolher elementos de prova que consubstanciam de forma clara que a caixa foi desligada e lavrar Auto de Notícia desta situação. Deve ser interrompida a faina e ordenado o regresso a porto. 2) problemas graves que obrigam à interrupção das transmissões (desligar a caixa) por determinação do C3; 3) uma caixa que está efectivamente avariada, não foi perceptível pelo mestre da embarcação e ainda não é do conhecimento do armador. Estas situações, não terão, em princípio, associada uma actuação ilícita e devem ser consideradas anomalias da caixa. ACÇÃO - Devem ser executados os procedimentos de inoperacionalidade de caixa. Não deve ser interrompida a faina nem ordenar o regresso a porto. 4

SITUAÇÃO 4: INDICAÇÃO DO ESTADO OPERACIONAL DA CAIXA MONICAP 1. Em operação normal, os 3 indicadores luminosos existentes existentes no painel frontal da caixa azul Monicap estão acesos intermitentemente. 2. No caso de existirem anomalias no funcionamento do equipamento, apenas o indicador luminoso assinalado nas fotografias (2 tipos de caixas existentes), se mantém iluminado (fixo ou intermitente) e os dois restantes mantêm-se apagados até a anomalia ter sido corrigida ou ultrapassada. A regra geral acima expressa, não dá garantia de que o caixa se encontra inoperacional e passível de elaboração de autos de infracção, podendo tratar-se de problemas pontuais de comunicação ou mesmo indicadores fundidos. Esta situação não tem associado uma actuação ilícita e devem ser considerada anomalia da caixa, que carecem de confirmação do Centro de Coordenação e Controlo da Inspecção das Pescas. ACÇÃO - Devem ser executados os procedimentos de inoperacionalidade de caixa. Não deve ser interrompida a faina nem ordenar o regresso a porto. 5

PROCEDIMENTOS DE INOPERACIONALIDADE DA CAIXA MONICAP Ao ser detectada uma embarcação com problemas no funcionamento da caixa deve ser adoptado procedimento seguinte: Contactar o C3, primariamente via telefone 213025185/32, e dar conta da ocorrência detectada caixa retirada ou anomalia da caixa: 1. caixa retirada: o O pessoal de serviço ao C3 verifica a existência de autorização para que a caixa tenha sido removida e confirma o ponto de situação no envio da declaração da Inspecção das Pescas. 2. Anomalia da caixa: o O pessoal de serviço ao C3 verifica o estado operacional da caixa. Executa os testes de transmissão a confirmar a operacionalidade da caixa. Podem verificar-se 2 situações: 1) ANOMALIA ainda NÃO detectada pelo C3 nem o armador NOTIFICADO. ACÇÃO - O elemento fiscalizador notifica o mestre da embarcação para proceder à reposição da operacionalidade do sistema de monitorização instalado a bordo (folha 6 exemplo de notificação e folha 7 Firmas reparadoras credenciadas), com a recomendação expressa de que, ao ACABAR A FAINA, regressa ao porto de armamento e não inicia de novo a actividade de pesca sem proceder à reparação da caixa. NOTA - Depois deste procedimento de notificação, o C3 segue o controlo operacional e técnico da reparação da caixa. 6

2) ANOMALIA detectada pelo C3 com o armador JÁ NOTIFICADO (via associação, entidade SIFICAP ou contacto directo ao armador) e não existe autorização da IP para continuar a exercer actividade. ACÇÃO Interromper a faina, a embarcação é mandada para porto e deve ser lavrado auto de notícia NOTA - Pode acontecer que por força do seu período de activação (08H00/22H00), não seja possível esta interacção com o C3. Neste caso, deve o C3 ser informado logo que possível, recorrendo a mensagem SIFICAP ou contacto directo telefónico, permitindo que esta embarcação seja sujeita aos testes de operacionalidade da caixa e caso sejam negativos, iniciando o procedimento normal de notificação da responsabilidade da IP. 7

EXEMPLO DE NOTIFICAÇÃO Para efeitos do disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 310/98, de 14 de Outubro, foi instalado a bordo da embarcação de pesca, com o conjunto de identificação, o equipamento de monitorização contínua (EMC), também conhecido por caixa azul. Nos termos do art.º 5.º do citado diploma legal, as embarcações de pesca abrangidas pelo art.º 3.º deverão manter instalado a bordo e operacional este tipo de equipamento. No âmbito da monitorização dos registos provenientes dessa embarcação, foi constatado que a mesma não se encontra a proceder às transmissões a que legalmente está obrigada. Dispõe o n.º 3 do art.º 11.º do presente diploma que, sempre que qualquer deficiência técnica, avaria ou não funcionamento do EMC seja detectada [ ] a IGP comunica de imediato tal facto ao armador da embarcação, ou ao seu representante, notificando-o para proceder à reparação ou substituição do EMC. Para esse efeito, o armador deve recorrer às empresas para tal credenciadas (identificadas em anexo à presente), decorrendo por sua conta as despesas inerentes à reparação ou substituição do equipamento. Assim, e de acordo com o estipulado nos números 1 a 3 do art.º 12.º do DL-310/98, fica V.Ex.a notificada para proceder à reposição da operacionalidade do sistema de monitorização instalado a bordo, não podendo ser iniciada nova saída para a faina sem que disponha de equipamento operacional, operacionalidade essa que carece de confirmação dos serviços da Inspecção das Pescas. Informa-se ainda que: Nos termos da alínea m) do n.º 2 do art.º 21.º-A do Decreto-lei n.º 383/98, de 27 de Novembro, o exercício da pesca sem EMC, com EMC inoperacional ou desligado, e, bem assim, a inobservância da obrigatoriedade de imediato regresso a um porto, no caso de proibição do exercício da actividade de pesca por inoperacionalidade do EMC, constitui uma contraordenação punível com coima de 598,56 a 37.409,84 euros. Tratando-se de pessoas colectivas o limite máximo da coima é elevado para 124.699,47 euros. Quaisquer acções perturbadoras do correcto funcionamento da Caixa Azul, que influenciem o seu modo de funcionamento, e, consequentemente, os seus resultados, são puníveis como falsificação de notação técnica, nos termos do n.º 2 do art.º 258.º do Código Penal, passíveis, portanto, de procedimento criminal. NOTA Este exemplo poderá ser adaptado ás reais circunstâncias da vistoria. 8

EMPRESAS CREDENCIADAS Despacho nº 4147/99 (2ª Série), de 15 de Fevereiro de 1999 - Diário da República nº 48, II Série, de 26 de Fevereiro de 1999 (foi retirada uma empresa): NOME TELEFONE FAX J.B. ELECTRÓNICA 296283781 296283781 NAUTEL, LDA 213920940 213920949 NAUTEMA, LDA 234364476 234364451 OPTRÔNICA, LDA 289707100 289707367 SEMA ELECTRÓNICA,SA 213976087, 229380033, 234366945 213903739, 229380150, 234366945 9