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Transcrição:

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO Janeiro 2012

2 Índice PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO... 1 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO... 7 1.1 INTRODUÇÃO... 7 1.1.1 Identificação do Estabelecimento... 7 1.1.2 Caracterização Sumária do Estabelecimento... 8 1.1.3 Cenários de acidentes graves... 9 1.2 Âmbito de aplicação... 9 1.3 Objectivos... 9 1.4 Enquadramento Legal... 10 1.5 Antecedentes do Processo de Planeamento... 11 1.6 Articulação com outros Instrumentos de Planeamento e Ordenamento do Território 12 1.7 Activação do Plano... 12 1.7.1 Competência para a activação do Plano Municipal de Emergência (PEE)... 12 1.7.2 Critérios para a activação do PME... 12 1.8 Programa de Exercícios... 13 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA... 14 2.1 Conceito de Actuação... 14 2.1.1 Director do PEE... 14 2.1.2 Comissão Municipal de Protecção Civil... 14 2.1.3 Comandante Operacional Municipal (COM)... 14 2.1.4 Posto de Comando Municipal (PCMun)... 15 2.2 Execução do Plano... 15 2.2.1 Fase da Emergência... 15 2.2.1.1 ACÇÕES GERAIS A DESENVOLVER... 15 2.2.1.2 INTERLIGAÇÃO COM A COMPANHIA LOGÍSTICA DE COMBUSTÍVEIS CLC, S.A.... 16 2.2.1.3 ZONAS DE INTERVENÇÃO... 17 2.2.2 Fases da Reabilitação... 17

3 2.3 Articulação e Actuação de Agentes, Organismos e Entidades... 18 2.3.1 Missão dos Serviços de Protecção Civil... 18 2.3.1.1 2.3.1.2 SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL... 18 UNIDADES LOCAIS DE PROTECÇÃO CIVIL / JUNTAS DE FREGUESIA... 18 2.3.2 Missão dos Agentes de Protecção Civil... 19 2.3.3 Missão dos Organismos e Entidades de Apoio... 21 2.3.4 Missão do Operador... 23 3 ÁREAS DE INTERVENÇÃO... 24 3.1 Área de administração de meios e recursos... 24 3.2 Área de apoio logístico às operações... 27 3.3 Área de comunicações... 28 3.4 Área de gestão da informação... 30 3.4.1 Área de Gestão da Informação de Apoio às Operações... 30 3.4.2 Área de Gestão da Informação Pública... 31 3.5 Área de procedimentos de evacuação... 34 3.6 Área de manutenção da ordem pública... 36 3.7 Área de serviços médicos e transporte de vítimas... 39 3.8 Área de busca, socorro e salvamento... 41 3.9 Área de serviços mortuários... 43 3.10 Área de apoio social... 46 3.11 Área de apoio psicológico... 49 3.12 Área de controlo de matérias perigosas... 51 3.13 Área de avaliação de estruturas... 52 3.14 Protocolos institucionais... 54 4 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR... 55 4.1 SECÇÃO I Mecanismos da Estrutura de Protecção Civil... 55 4.1.1 Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC)... 55 4.1.2 Critérios e Âmbito para a Declaração de Situações de Alerta... 56 4.1.3 Sistema de Monitorização, Alerta e Aviso... 57 4.1.3.1 SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO... 57

4 4.1.3.2. SISTEMA DE ALERTA... 57 4.1.3.3 SISTEMA DE AVISO... 58 4.2 Secção ii... 59 4.2.1 Caracterização do estabelecimento... 59 4.2.1.1 IMPLANTAÇÃO GEOGRÁFICA... 59 4.2.1.2 ENVOLVIMENTO EXTERIOR... 59 4.2.1.3 ZONA GERAL DE ACESSOS... 59 4.2.2 Descrição Geral do Estabelecimento... 60 4.2.2.1 ZONA ADMINISTRATIVA... 60 4.2.2.2 ZONA DE SEGURANÇA... 61 4.2.2.3 RECEPÇÃO DE PRODUTOS... 63 4.2.2.4 ARMAZENAGEM... 63 4.2.2.5 EXPEDIÇÃO DE PRODUTOS... 65 4.2.2.6 OPERAÇÃO... 66 4.2.2.7 EFLUENTES... 68 4.2.2.8 SISTEMA DE PREVENCÃO / PROTECCÃO CONTRA INCÊNDIOS... 71 4.2.2.9 PROTECÇÃO CONTRA SISMOS... 73 4.2.2.10 PROTECÇÃO CONTRA INUNDAÇÕES... 73 4.2.2.11 PROTECÇÃO AMBIENTAL... 73 4.2.2.12 CIRCULAÇÃO INTERNA DE VEÍCULOS... 74 4.2.2.13 SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS... 75 4.2.2.13.1 Inventário... 75 4.2.2.13.2 Características das Substâncias Perigosas... 76 Propriedades do Propano e do Butano... 76 Propriedades das Gasolinas... 78 Propriedades do JET- A1... 79 Propriedades do Gasóleo... 80 Propriedades dos Aditivos... 80 4.2.2.14 MEIOS PARA TORNAR AS SUBSTÂNCIAS INOFENSIVAS, DETECÇÃO DE NUVENS DE VAPORES E GASES TÓXICOS OU INFLAMÁVEIS... 81 4.2.2.14.1 Detectores de Gás... 81 Detectores Portáteis de Atmosferas Perigosas... 88 Controlo das Condições Meteorológicas... 88 4.2.3 Caracterização da Envolvente... 88 Envolvente Industrial... 88 Envolvente Urbana... 89 Áreas Classificadas e de Conservação da Natureza... 89 Servidões e Restrições de Utilidade Pública... 89 4.2.4 Caracterização Meteorológica... 90 Insolação... 90 Temperatura do ar (ºc)... 91 Precipitação... 93

5 Regime de ventos... 95 Inversões térmicas em altura... 97 Humidade relativa do ar... 97 Humidade relativa do ar às 9h... 97 Humidade relativa do ar às 15h... 98 Humidade relativa do ar às 21h... 98 Nebulosidade total... 99 GEOLOGIA E TECTÓNICA... 100 HIDROLOGIA... 101 4.2.5 Caracterização do Risco... 102 4.2.5.1 IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PERIGOS... 102 4.2.5.2 CENÁRIOS DE ACIDENTES GRAVES... 103 4.2.5.3 DESENVOLVIMENTO DOS CENÁRIOS... 105 4.2.5.3.1 Avaliação dos efeitos dos fenómenos perigosos... 105 4.2.5.3.2 Avaliação das Consequências... 106 4.2.5.3.3 Formação de projécteis em consequência de roturas catastróficas... 111 4.2.5.3.4 Avaliação das Consequências para o Ambiente... 111 4.2.5.3.4.1 Análise da vulnerabilidade... 113 Localização... 113 Geologia... 113 Hidrologia... 113 Hidrogeologia... 114 4.2.5.3.4.2 Valoração da qualidade da envolvente... 114 4.2.5.3.4.3 Resultados da Avaliação dos Efeitos sobre o Ambiente... 115 4.2.5.3.4.4 Conclusões dos efeitos sobre o Ambiente... 118 4.2.5.3.5 Análise de vulnerabilidades... 118 4.2.5.3.6 Estratégia para mitigação de riscos... 119 4.2.5.3.6.1 Disposições do SMPC destinadas a prestar informações ao público... 119 4.2.5.3.6.2 Acções imediatas de mitigação a tomar pelo operador... 120 4.2.5.3.6.3 Distâncias de segurança... 143 4.2.6 Cartografia... 143 4.2.6.1 CARTA DE LOCALIZAÇÃO... 143 4.2.6.2 CARTA DE CONDICIONANTES... 144 4.2.6.3 PLANTA GERAL DE LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS... 145 4.2.6.4 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO... 146 4.2.6.5 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DE PONTOS DE CONCENTRAÇÃO E CAMINHOS DE EVACUAÇÃO... 147 4.2.6.6 PLANTA DE PONTOS PERIGOSOS NO MUNICÍPIO DA... 148 4.2.6.7 Planta de intervenção... 150 4.3 SECÇÃO III... 153 4.3.1 Inventário de Meios e Recursos... 153 4.3.1.1... 153 4.3.1.2 BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA... 156 4.3.1.3 GNR POSTO DA... 157 4.3.2 LISTA DE CONTACTOS... 158 4.3.2.1... 158 4.3.2.2 JUNTAS DE FREGUESIA... 161 4.3.2.3 BOMBEIROS... 162 4.3.2.4 GNR... 163 4.3.2.5 COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL... 164

6 4.3.2.6 LISTA DE CONTACTOS DA COMPANHIA LOGÍSTICA DE COMBUSTIVEIS... 166 4.3.3 Modelos de Relatórios e Requisições... 170 4.3.3.1 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO IMEDIATO... 170 4.3.3.2 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO... 171 4.3.3.3 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO ESPECIAL... 172 4.3.3.4 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO FINAL... 173 4.3.3.5 REQUISIÇÃO... 174 4.3.4 Modelo de Comunicados... 175 4.3.5 Lista de Controlo de Actualizações do PEE... 176 4.3.6 Registo das versões e aprovações do PEE... 176 4.3.7 Histórico de activações do PEE... 177 4.3.8 Registo de Exercícios do PEE... 178 4.3.9 Lista de Distribuição do Plano... 179 4.3.10 Bibliografia... 180 4.3.11 Glossário... 180 4.3.12 Acrónimos... 186

7 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1.1 INTRODUÇÃO O é um documento formal, da responsabilidade da Câmara Municipal de Azambuja, que define as principais orientações específicas relativamente ao modo de comando e actuação dos vários organismos, entidades e serviços relativamente ao seu envolvimento e participação em operações de Protecção Civil, face à ocorrência de um acidente grave nas instalações da CLC Companhia Logística de Combustíveis. Este Plano é aplicado à área envolvente das instalações da CLC Companhia Logística de Combustíveis decorrente do facto desta instalação ser abrangida pelo Decreto-lei nº 254/2007 de 12 de Julho relativo à Prevenção de Acidentes Graves que envolvam substâncias perigosas. A elaboração deste documento resulta da publicação da Directiva relativa aos critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de Protecção Civil (Resolução nº 25/2008, de 18 de Julho). 1.1.1 Identificação do Estabelecimento Denominação PARQUE DE AVEIRAS Endereço Completo Morada: Estrada Nacional 366 km 18 2050-145 Aveiras de Cima Telefone: 263 470 700 Fax: 263 470 790 Freguesia/Concelho / Distrito Aveiras de Cima / Azambuja / Lisboa

8 Responsável pela actividade, pelas emergências, mitigações, coordenação, e pelos contactos com a autoridade competente de protecção civil Eng.º Gaspar Santos Tel: 263 470 700 / 96 2974565 Fax: 263 470 790 Substituto: Eng.º Paulo Cândido Tel: 218147927 964175587 Representante do Estabelecimento no Gabinete de Assessoria do PEE: Gestor da Qualidade Ambiente e Segurança Tel: 263 470 700 / 91 7277469 Denominação Social COMPANHIA LOGÍSTICA DE COMBUSTÍVEIS - CLC, S.A. Endereço Completo da Sede Morada: Estrada Nacional 366 km 18 2050-145 Aveiras de Cima Telefone: 263 470 700 Fax: 263 470 790 1.1.2 Caracterização Sumária do Estabelecimento O Parque da CLC localiza-se no concelho da Azambuja, cerca do km 18 da Estrada Nacional (EN) 366, entre Aveiras de Cima e Alcoentre, em frente à Quinta da Torre Bela, a cerca de 40 quilómetros a Norte de Lisboa. A Companhia Logística de Combustíveis - CLC, S.A. opera na área da logística de combustíveis e é responsável pela exploração do oleoduto multi-produto entre Sines e Aveiras de Cima e pela armazenagem de combustíveis na instalação de Aveiras de Cima. Abastece toda a zona centro do país, incluindo a zona da grande Lisboa, e a sua actividade compreende o transporte desde a Refinaria de Sines, a armazenagem, o enchimento e a expedição de produtos petrolíferos. A sua classificação CAE é: C.A.E.: 52102 Armazenagem não frigorífica

9 1.1.3 Cenários de acidentes graves Os cenários de acidentes graves susceptíveis de ocorrer na Companhia Logística de Combustíveis - CLC, S.A. que podem estar na origem de consequências no exterior das suas instalações são: Acidente de ruptura de tanques ou esferas; Acidente de fugas em tubagens; Acidente com fugas em carga de Veículo Cisterna (ruptura de mangueiras) 1.2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO O constante deste documento é um plano de protecção civil de âmbito municipal. Territorialmente tem aplicação na área envolvente próxima das instalações da Logística de Combustíveis - CLC, S.A. No que diz respeito ao envolvimento exterior, o Parque de Aveiras localiza-se numa área que o Plano Director Municipal classifica como Espaço Industrial Proposto. Nesta área encontra-se uma Fábrica de Detergentes da JODEL, Produtos Químicos, S.A. a 460 m a Sul do Parque e, dois estabelecimentos de transporte de mercadorias: um a 520 metros a Sudeste e o outro a 460 metros a Sul. Para além destes estabelecimentos é de prever a instalação de outras indústrias de pequena e média dimensão. Nas imediações do Parque não existe nenhum aglomerado populacional, havendo a registar dois conjuntos de habitações, um com três casas e outro com duas, e três casas de habitação isoladas, a uma distância de cerca de 120 metros do limite Sudeste do Parque. Assim, estima-se que a população residente nestas habitações seja, no máximo, de cerca de 45 habitantes. Os aglomerados urbanos mais próximos do Parque da CLC são Aveiras de Cima, a cerca de 4,5 quilómetros para Sudeste e Alcoentre, cerca de 5 quilómetros para Noroeste. 1.3 OBJECTIVOS O plano de Emergência Externo destina-se principalmente a mitigar e limitar os danos no exterior do estabelecimento, organizando as várias entidades e agentes de protecção civil para a protecção da população. Destacam-se como objectivos gerais:

10 Definir as orientações relativamente ao modo de alerta, mobilização e actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de protecção civil no exterior do estabelecimento; Definir a unidade de direcção, coordenação e comando das acções a desenvolver no exterior do estabelecimento; Coordenar e sistematizar as acções de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez de intervenção das entidades intervenientes; Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave com origem nas instalações da Companhia Logística de Combustíveis CLC, S.A.; Assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado dos meios e recursos disponíveis; Aplicar as medidas necessárias para proteger o homem e o ambiente dos efeitos de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. Destacam-se como objectivos específicos: Minimizar os efeitos de acidentes graves com origem nas instalações da CLC Companhia Logística de Combustíveis e limitar os danos da população, no ambiente e nos bens; Assegurar a comunicação, entre o operador do estabelecimento e o serviço municipal de protecção civil, de avisos imediatos dos eventuais acidentes graves envolvendo substâncias perigosas ou incidentes não controlados passíveis de conduzir a um acidente grave; Comunicar ao público as informações necessárias relacionadas com o acidente, incluindo as medidas de autoprotecção a adoptar; Identificar as medidas para a reabilitação e, sempre que possível, para a reposição da qualidade do ambiente, na sequência de um acidente grave envolvendo substâncias perigosas. 1.4 ENQUADRAMENTO LEGAL A legislação geral que sustenta a elaboração deste PEE é: Resolução nº 25/2008, de 18 de Julho Critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de Protecção Civil.

11 Lei nº 65/2007, de 12 de Novembro - Lei que define o Enquadramento Institucional e Operacional da Protecção Civil no âmbito Municipal, estabelece a organização dos serviços municipais de Protecção Civil e determina as competências do comandante operacional municipal. Decreto-Lei nº 134/2006, de 25 de Julho Define o conjunto de estruturas, normas e procedimentos que asseguram todos os agentes de Protecção Civil, actuam no plano operacional, articuladamente sob um comando único, sem prejuízo da respectiva dependência hierárquica e funcional e visa responder a situações de eminência ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe. SIOPS - Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro. Lei nº 27/2006, de 3 de Julho Aprova a Lei de Bases da Protecção Civil. A legislação específica que sustenta a elaboração deste PEE é: DL 254/2007, de 12 de Julho Aprova o regime jurídico de prevenção, protecção e qualidade do ambiente e a saúde humana, garantindo a prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a limitação das suas consequências através de medidas de acção preventiva, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2003/103/CE do parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro; Portaria nº 732A/96, de 11 de Dezembro - Regulamento para a notificação de substâncias químicas e para a classificação, embalagem e rotulagem de substâncias perigosas. 1.5 ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO Esta é a versão 3 do para a CLC Companhia Logística de Combustíveis. O, será sujeito a processo de consulta pública por um período de trinta dias, após o que será submetido à Comissão Municipal de Protecção Civil, para emissão de parecer. Posteriormente será sujeito à aprovação da ANPC, através da Comissão Nacional de Protecção Civil. As datas e períodos em estes passos são concretizados encontram-se no capítulo 4.3.6..

12 1.6 ARTICULAÇÃO COM OUTROS INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Este plano articula-se com o Plano Municipal de Emergência para o Concelho da Azambuja, de carácter geral mais abrangente, e deve ser entendido como uma sua extensão, vocacionada para as especificidades associadas ao planeamento de emergências que eventualmente ocorram nas instalações da CLC Companhia Logística de Combustíveis. Este Plano articula-se ainda com o Plano de Emergência Interno da CLC Companhia Logística de Combustíveis. Ao nível da articulação com os instrumentos de ordenamento do território, a elaboração do PEE para a empresa CLC Companhia Logística de Combustíveis teve em consideração o Plano Municipal de Ordenamento do Território (PDM), nomeadamente no que concerne à implantação de equipamentos sociais, infra-estruturas sensíveis, e ocupação demográfica. 1.7 ACTIVAÇÃO DO PLANO 1.7.1 Competência para a activação do Plano Municipal de Emergência (PEE) A activação do PME visa assegurar a colaboração das várias entidades intervenientes, garantindo a mobilização rápida dos meios e recursos afectos ao Plano e uma maior eficácia na execução das ordens e procedimentos previamente definidos. A activação do PME é da responsabilidade da Comissão Municipal de Protecção Civil, no entanto, quando não for possível reunir de imediato a totalidade dos elementos da Comissão, o Plano pode ser activado com um mínimo de 1/3 dos elementos e com a presença do Director do Plano, das Forças de Segurança e dos Bombeiros, sendo a declaração de activação sancionada, assim que possível, pelo plenário. A Comissão Municipal de Protecção Civil é convocada pela Presidente da Câmara Municipal ou, na sua ausência ou impedimento, por quem for por ela designado. A desactivação do PEE é igualmente da responsabilidade da Comissão Municipal de Protecção Civil. 1.7.2 Critérios para a activação do PME O será activado quando existir a iminência ou ocorrência de uma situação de acidente grave nas instalações da CLC Companhia Logística de Combustíveis, da qual se prevejam danos para as populações, bens e ambiente, e que justifiquem a adopção imediata de medidas excepcionais de prevenção, planeamento e informação, nomeadamente:

13 Acidente de ruptura de tanques ou esferas; Acidente de fugas em tubagens; Acidente com fugas em carga de Veículo Cisterna (ruptura de mangueiras) 1.8 PROGRAMA DE EXERCÍCIOS Para se verificar o nível de operacionalidade do PEE, é necessário a realização de exercícios periódicos. O programa de exercícios integra a realização de dois tipos de exercícios: os exercícios de Postos de Comando (Comand Post Exercise, CPX) e, os exercícios tipo LivEx. Em qualquer um dos exercícios a realizar será utilizado como cenário um acidente grave susceptível de ocorrer nas instalações da CLC Companhia Logística de Combustíveis. Para os exercícios de tipo CPX, serão envolvidos os agentes de protecção civil e elementos do operador, sendo os recursos materiais a utilizar fundamentalmente os meios de comunicações. Para os exercícios de tipo LivEx, serão envolvidos os agentes de protecção civil, Agência Portuguesa do Ambiente e, a estrutura de emergência incluindo equipas de intervenção do operador, sendo os recursos materiais a utilizar diversos (viaturas de bombeiros e da PSP, ambulâncias, equipamento de protecção individual, entre outros). Os exercícios de simulação do PEE para a CLC Companhia Logística de Combustíveis são realizados com a seguinte periodicidade: 1 exercício de tipo LivEx de 3 em 3 anos; 1 exercício de tipo CPX ou LivEx, sempre que exista uma revisão, no prazo máximo de 180 dias a partir da data de publicação em Diário da república da nova aprovação. A realização dos exercícios é registada na tabela constante no capítulo 4.3.8.