ESTATUTOS Capíulo Primeiro Artigo 1º (Denominação, Sede e Duração) Artigo 2º (Objecto)

Documentos relacionados
ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS E AMIGOS DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE LEAL DA CÂMARA RIO DE MOURO ESTATUTOS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO PORTA DO MAIS CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, FINS, DURAÇÃO E SEDE

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO SER BEBÉ

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JOVENS AUTARCAS SOCIALISTAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ESTUDOS SOBRE AS MULHERES. Estatutos

Regulamento Interno. Capítulo I (Constituição e âmbito) Capítulo II ( Dos sócios, seus direitos e deveres )

NÚCLEO DE MEDICINA INTERNA DOS HOSPITAIS DISTRITAIS ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJECTIVOS

Estatutos. Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas. CAPÍTULO PRIMEIRO (Denominação, Sede, Objecto e Duração)

CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS ARTIGO 1º

MODELO REGULAMENTO GERAL INTERNO PARA ASSOCIAÇÕES JUVENIS

Regulamento Interno da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EPIDEMIOLOGIA ESTATUTOS CAPÍTULO PRIMEIRO ÂMBITO E OBJECTIVOS

ESTATUTO DA SOCIEDADE .. SOCIEDADE UNIPESOAL S.A.

A Associação é uma Instituição de Solidariedade Social sem fins lucrativos e durará por tempo indeterminado.

Sítio de Sons Associação Cultural

REGULAMENTO INTERNO Capítulo I Princípios Gerais Artigo 1º Denominação e sede Social 1. A Associação tem a denominação Associação JB Juventude

REGULAMENTO INTERNO I. DENOMINAÇÃO / SEDE

Estatutos do Centro de Estudos em Administração Pública

Estatutos da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Grupo escolaglobal. Capítulo Primeiro. Da denominação, natureza e fins

REGULAMENTO INTERNO Clube de Canoagem de Ovar

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇAO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA DO 1º CICLO DE MOUTIDOS. Rua de Moutidos 4445 ÁGUAS SANTAS PORTUGAL

REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO

APGC. Associação Portuguesa de Gestão Cultural. Pacto Social

ESTATUTOS. Artigo 1.º Denominação e sede

Estatutos da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A.

Regulamento Geral Interno Associação dos Amigos do Armazém das Artes RI AAAA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE CUIDADOS PALIATIVOS. Núcleo da Região Autónoma dos Açores Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos NRA - APCP

Estatutos da Associação Portuguesa de Geomorfólogos (publicados em Diário da República - III Série, nº 297, de 27 de Dezembro de 2000)

Regimento da Assembleia Geral do Fórum Académico para a Informação e Representação Externa

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

ESTATUTOS. ALER - Associação Lusófona de Energias Renováveis

Regulamento Interno da PROMUNDO Associação de Educação, Solidariedade e Cooperação Internacional

ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE BOVINOS DE RAÇA BARROSÃ ESTATUTOS

CCV Correios de Cabo Verde, SA. Decreto Lei nº 9-A/95:

Associação de Jovens Empresários Madeirenses (AJEM) Estatutos

CONSEST, promoção imobiliária, S.A.

ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ESTATUTOS da Concórdia - Centro de Conciliação, Mediação de Conflitos e Arbitragem. Capítulo I. Denominação, sede e objeto.

Os sócios da Liga são ordinários ou honorários, designando-se por «Amigos».

ASSOCIAÇÃO TRIENAL DE ARQUITECTURA DE LISBOA ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º. Constituição, Denominação e Natureza

Estatutos da Sociedade Portuguesa de Ciências Farmacêuticas. Capítulo I Fins, Sede e Ano Social Primeiro

REGULAMENTO INTERNO REDE PROCURA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROTEÓMICA

Nós Servimos ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE INTER-LIONS. Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes ESTATUTOS

REGULAMENTO DO CONSELHO CIENTÍFICO DO INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA TROPICAL. Artigo 1. Composição

Estatutos da Associação de Pais e Encarregados de Educação Dos Alunos do Agrupamento de Escolas de Atouguia da Baleia CAPITULO I

REGULAMENTO INTERNO Associação Regional de Ciclismo de Vila Real (ARCVR)

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS INOVA-RIA. Artigo 1º Denominação, Natureza e Duração

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL (ALUMNI- ESHTE)

ESTATUTOS CAPITULO I. Disposições Gerais. Artigo 1º

ESTATUTOS DA TINIGUENA. (Revisão aprovada pela 9ª Assembleia Geral da Tiniguena reunida em Bissau a 30 de Agosto de 2003)

FUNDAÇÃO CIDADE DA AMMAIA


ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE LAFÕES

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República

REGIMENTO DO CONSELHO DO INSTITUTO

GRACE GRUPO DE REFLEXÃO E APOIO À CIDADANIA EMPRESARIAL - ASSOCIAÇÃO ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, SEDE, OBJECTO, PRINCÍPIOS E VALORES

Sacerdotes do Coração de Jesus Dehonianos. Província Portuguesa. Estatutos da Associação dos Leigos Voluntários Dehonianos

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DA EDP ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A.

Associação de Estudantes

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO RUAS RECRIAR UNIVERSIDADE ALTA E SOFIA

Estatuto. Sociedade Baden Sul do Brasil. Cláusula 1ª Da denominação, da sede e do exercício

ESTATUTOS FUNDAÇÃO CHAMPAGNAT

ESTATUTOS ASSEMBLEIA MOVIMENTO CÍVICO NÃO PARTIDÁRIO

Estatutos do INSTITUTO NACIONAL TAO BUDO

ESTATUTOS DA ADRUSE ARTIGO 1.º

MODELO DE ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO

ESTATUTOS. Com alterações aprovadas na Assembleia Geral de 25 de Novembro de 2013

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO COORDENADOR DA AVALIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LAGOA - AÇORES

CAPÍTULO I DA FUNDAÇÃO

REGULAMENTO DO CONSELHO DA COMUNIDADE DO ACES ALENTEJO CENTRAL 2

ESTATUTOS DA LIGA PARA O ESTUDO E APOIO À INSERÇÃO SOCIAL (LINADEM) Capítulo I (Constituição, denominação, sede, âmbito social e fins)

Pacto social da AICEP Global Parques Gestão de Áreas Empresariais e Serviços, S.A.

Regulamento Interno da Sociedade de Hematologia e Oncologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria

ESTATUTOS DO AMERICAN CLUB OF LISBON. (Escriturados em 2014) CAPÍTULO I. Denominação, sede, duração e objectivos. Artigo Primeiro

ESTATUTOS Estatutos da Associação Vila Animal

Estatutos da Associação Cecília e João (ACJ)

ESTATUTOS DO CLUBE PAN EUROPEAN DE PORTUGAL

Associação de Voluntariado da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (AVESTGL)

Clube de Golfe da Academia da Força Aérea REGULAMENTO

ESTATUTOS ASSOCIAÇÃO PARA A PARTILHA ALIMENTAR DE VIANA DO CASTELO

ESTATUTOS. CAPÍTULO I Da Denominação, Sede e Âmbito de Acção e Fins

ESTATUTOS DA UNIÃO DISTRITAL DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DE AVEIRO

ESTATUTOS DO INSTITUTO DOS VALORES MOBILIÁRIOS

REGIMENTO DO CONSELHO GERAL DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

APESP ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENSINO SUPERIOR PRIVADO ESTATUTOS

GET - GRUPO DE ESTUDOS EM TRANSPORTES, ASSOCIAÇÃO CIENTIFICA. Estatutos. Versão aprovada em assembleia geral de 5 de Janeiro de 2007

ESTATUTOS DA APBA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA BLONDE D AQUITAINE

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

Associação dos Administradores de Insolvências. Estatutos. Capítulo I Natureza e Fins. Artigo 1º Natureza

ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJECTO E DURAÇÃO. Artigo 1.º (Constituição)

Estrada Nacional nº 4 Km Borba Tel: Fax: geral@valorpedra.pt

CAPÍTULO I. Da denominação, sede, âmbito da acção e fins. Artigo Primeiro. Artigo Segundo

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL

ESTATUTOS DA APEI ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA E FINS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE FILOSOFIA. Capitulo I DA ASSOCIAÇÃO. Artigo 1º

Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas

ASSOCIAÇÃO CORAÇÕES COM COROA ESTATUTOS

MUTUALIDADE DE CRÉDITO DE QUELELE REGULAMENTO INTERNO

Transcrição:

ESTATUTOS Capíulo Primeiro Artigo 1º (Denominação, Sede e Duração) 1. A Associação denomina-se Real Associação de Lisboa e tem a sua sede na Praça Luís de Camões, 46-2º Dtº, em Lisboa, podendo ser transferida para outro local dentro do limite territorial, por simples deliberação da Direcção. 2. A Real Associação de Lisboa tem como âmbito territorial o concelho ou conjunto de concelhos aprovados pelo Congresso da Causa Real, sob proposta da Direcção Nacional, podendo organizar-se em núcleos ou reais concelhias, e durará por tempo indeterminado. 3. A Real Associação de Lisboa é uma associação de direito civil, dotada de personalidade e capacidade jurídica e sem fins lucrativos. 4. A Real Associação de Lisboa é o órgão local da Causa Real, com o âmbito territorial supra definido. Artigo 2º (Objecto) O objecto da Real Associação de Lisboa é a divulgação, promoção e defesa da instituição real, corporizada na Coroa Portuguesa e a prossecução de acções e de projectos de interesse cultural, social, de assistência e de solidariedade que visem a dignificação, a valorização e o desenvolvimento dos seus associados e da comunidade em geral. 1

Artigo 3º (Coroa Portuguesa) A Real Associação de Lisboa reconhece que os direitos dinásticos da Coroa Portuguesa pertencem à pessoa de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, e a quem legitimamente lhe venha a suceder como Chefe da Casa Real. Capítulo Segundo Artigo 4º (Órgãos da Associação) 1. São órgãos da Associação a Assembleia-Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal. 2. Os titulares dos órgãos sociais da Real Associação de Lisboa são eleitos em Assembleia - Geral para mandatos de três anos, podendo ser reeleitos por períodos consecutivos até ao limite de quatro, mantendo-se em funções até à posse dos novos membros. Artigo 5º (Modo de exercício de qualquer Cargo) O exercício de cargos nos órgãos associativos não é remunerado, mas pode justificar o reembolso de despesas de representação delas derivadas, desde que devidamente documentadas. Artigo 6º (Eleição dos Órgãos Sociais) 1. As listas candidatas à eleição dos órgãos sociais deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e entregues na sede da Real Associação de Lisboa, com a antecedência mínima de quinze dias. 2. A votação para os órgãos sociais será feita por listas, e não para cada órgão social em separado. 2

Artigo 7º (Composição da Assembleia -Geral) 1. A Assembleia - Geral é constituída por todos os associados no gozo dos seus direitos. 2. Os associados poderão fazer-se representar por outro associado, por simples carta com poderes representativos dirigida ao Presidente da Mesa, mas nenhum associado poderá acumular mais que duas representações. 3. Os novos associados que se filiem durante o período de eleições para os órgãos sociais ficam com o direito de voto suspenso até à realização da próxima Assembleia - Geral. Artigo 8º (Mesa da Assembleia - Geral) 1. A Mesa da Assembleia - Geral é composta por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. 2. O Vice-Presidente substituirá o Presidente nas suas faltas e impedimentos e o Secretário substituirá o Vice-Presidente nos mesmos termos. 3. Na falta de algum dos membros da Mesa, a Assembleia - Geral escolherá de entre os presentes quem ocupe os lugares em falta. Artigo 9º (Convocação e Quórum) 1. A Assembleia - Geral reunir-se-á sempre que convocada pelo Presidente da Mesa e pelo menos uma vez no primeiro trimestre de cada ano. 2. A Assembleia - Geral será convocada com um mínimo de trinta dias de antecedência e por meio de aviso postal ou por e-mail para cada associado, em que serão indicados dia, hora e local da reunião, bem como a respectiva ordem de trabalhos. 3. A Assembleia-Geral reúne extraordinariamente quando convocada pelo seu Presidente, por iniciativa própria, a solicitação da Direcção, do Conselho Fiscal ou de um mínimo de um quinto da totalidade dos seus associados, devendo a convocatória mencionar expressamente quais os assuntos a debater. 4. A Assembleia - Geral só poderá funcionar, em primeira convocação, nos termos da lei, com a presença de, pelo menos, metade do número total dos associados. 3

5. Caso não haja número suficiente de associados, a Assembleia-Geral poderá, no entanto, reunir em segunda convocação, meia hora depois, com qualquer número de associados. Artigo 10º (Deliberações da Assembleia - Geral) 1. A Assembleia - Geral reúne, ordinariamente, no primeiro trimestre de cada ano, para fins legais, nomeadamente para: a) Eleger e destituir os membros dos órgãos da Associação; b) Deliberar sobre o valor das quotas, sobre proposta da Direcção; c) Discutir e votar o orçamento; d) Discutir e votar o programa de actividades; e) Discutir e votar o relatório e contas da Direcção e o parecer do Concelho Fiscal; f) Deliberar sobre as alterações aos Estatutos e eventual extinção da Associação; g) Deliberar sobre a aquisição, alienação ou oneração de imóveis, bem como sobre a celebração de contratos de arrendamento ou de locação financeira sobre imóveis; h) Conceder a categoria de sócio honorário ou sócio benemérito por proposta da Direcção. 2. A Assembleia - Geral ordinária não pode discutir e votar matérias que não constem da Convocatória, mas o respectivo Presidente poderá, antes da Ordem do Dia, reservar um período limitado para tratar de qualquer assunto de interesse da Associação, de tudo se lavrando acta. Artigo 11º (Composição da Direcção) 1. A Direcção é composta por um mínimo de cinco e um máximo de onze associados, sendo um Presidente, um a três Vice-Presidentes, um Secretário, um Tesoureiro e um ou mais Vogais consoante o caso. 2. A Direcção poderá criar Comissões, integradas ou não também pelos seus elementos, que se ocuparão de assuntos pontuais, tais como recrutamento e contacto com os sócios, debate de ideias, desenvolvimento de tertúlias, promoção de eventos culturais, sociais e ocupacionais, proceder à criação de reais concelhias, apoio à Juventude Monárquica e relações com a Causa Real. 4

Artigo 12º (Competência e Vinculação da Direcção) 1. È da competência da Direcção: a) Representar a Associação em juízo e fora dele; b) Assegurar a gestão corrente da Associação incluindo o registo de associados e quotizações, bem como os movimentos financeiros e respectivos registos contabilísticos; c) Elaborar e apresentar à Assembleia - Geral o programa de actividades e o orçamento para o ano subsequente; d) Elaborar e apresentar à Assembleia - Geral o relatório anual e contas. e) Aprovar a admissão de associados; f) Declarar a perda da qualidade de associado, nos casos e termos do artigo 22º destes estatutos; g) Executar ou fazer executar as disposições legais e estatutárias, bem como as deliberações dos órgãos sociais, praticando todos os actos conducentes à realização dos objectivos da Associação e que não sejam matéria reservada à Assembleia - Geral ou ao Conselho Fiscal; h) Nomear os seus delegados a cada Congresso Monárquico, podendo designar sempre um mínimo de dois delegados, mais um delegado por cada cem associados até aos mil e, a partir daí, mais um delegado por cada quinhentos associados, sem prejuízo dos delegados por inerência de funções. 2. A Real Associação obriga-se com a assinatura de dois membros da Direcção, excepto para os actos de mero expediente em que basta uma assinatura. Artigo13º (Quórum e Deliberações da Direcção) 1. A Direcção reunir-se-á, pelo menos uma vez por mês, em dia e hora a combinar entre os seus membros, ou mediante convocatória escrita do Presidente. 2. A Direcção só pode reunir validamente e deliberar quando esteja presente ou representada a maioria dos seus membros em exercício, e as deliberações sejam tomadas por maioria simples. 3. O Presidente da Direcção, ou quem legalmente o substitua, tem voto de qualidade em caso de empate. 5

Artigo 14º (Composição do Conselho Fiscal) O Conselho Fiscal é composto por três associados efectivos, sendo um Presidente e dois Vogais. Artigo 15º (Competência do Conselho Fiscal) Compete ao Conselho Fiscal: a) Examinar, periodicamente, os registos contabilísticos da Associação e dar, obrigatoriamente, parecer sobre o relatório e contas da Direcção, antes da sua apreciação pela Assembleia-Geral; b) Desempenhar funções especiais de auditoria ou inspecção, sempre que, para tal, seja mandatado pela Assembleia-Geral; c) Elaborar e apresentar Parecer sobre o Relatório e Contas da Direcção. Artigo 16º (Dos Associados) 1. Podem ser admitidos como associados pessoas singulares maiores de dezoito anos ou pessoas colectivas. 2. Os sócios efectivos pessoas singulares são os únicos que têm direito a voto nas Assembleias - Gerais e a fazer parte dos Órgãos Sociais. 3. A qualidade de sócio efectivo da Real Associação implica simultaneamente a qualidade de associado da Causa Real e adquire-se por deliberação da Direcção, tornando-se efectiva depois de paga a quota e jóia em vigor. 4. Podem existir, nos termos do Regulamento Interno, associados Honorários e Beneméritos da Real Associação. Artigo 17º (Quotizações) 1. A quota mínima anual do associado maior de trinta anos é de 25,00. 6

2. Os Associados menores de trinta anos que pertençam à Juventude Monárquica pagarão uma quota mínima de 12,50. 3. O valor das quotas mínimas constante dos números anteriores desta cláusula é meramente indicativo, podendo cada Real Associação actualizar os mesmos, para mais por deliberação da Assembleia - Geral. Artigo 18º (Deveres dos Associados) São deveres dos associados: 1. a) Zelar pelo cumprimento dos estatutos e Regulamento Interno da Associação; b) Cumprir as deliberações dos Órgãos Sociais, desde que em conformidade com os estatutos e com a lei; c) Contribuir activamente para o prestígio e bom nome da Associação e para a difusão dos seus princípios e objectivos estatutários; d) Abster-se de participar em actividades contrárias aos interesses e objectivos da Associação; e) Desempenhar, com zelo e diligência, os cargos em que venha a ser investido, salvo justificado impedimento; f) Prestar, com todo o rigor e atempadamente, os esclarecimentos legitimamente solicitados pelos órgãos da Associação, no âmbito das suas competências; g) Colaborar activamente nas iniciativas empreendidas, nelas participando ou facultando as condições e meios adequados para a prossecução das mesmas; h) Pagar pontualmente as quotas; i) Colaborar com órgãos da Associação, quando solicitados para o efeito. 2. São deveres dos associados da Real Associação o cumprimento e respeito pelas deliberações do Congresso da Causa Real, bem como dos seus princípios e normas estatutárias. Artigo 19º (Direitos dos Associados) São direitos dos associados: a) Ser informados de todas as actividades da Associação; 7

b) Eleger e ser eleitos para os Órgãos Sociais; c) Participar activamente nos trabalhos e votações da Assembleia - Geral; d) Participar em todas as actividades programadas pela Associação, nas condições estabelecidas pela Direcção; e) Examinar, na sede, o orçamento e contas; f) Recorrer para a Assembleia-Geral das deliberações dos Órgãos Sociais que considerem lesivas dos seus direitos; g) Usar cartão de identificação e emblema da Associação, devidamente aprovados pela Assembleia - Geral ou pela Direcção. Artigo 20º (Perda de Qualidade de Associado) 1. A perda da qualidade de associado poderá resultar: a) Do pedido de demissão; b) Do não pagamento pontual da quota, depois de ter sido avisado por escrito da sua falta pela Direcção; c) Da violação grave e comprovada dos deveres consignados nestes estatutos ou no Regulamento Interno; d) De conduta manifestamente contrária ao espírito, finalidades e normas de conveniência da Associação e que possam por em risco o alcance das suas iniciativas. 2. A Direcção é o órgão competente para conhecer, em primeira instância, os factos que podem levar à perda da qualidade de associado. 3. Compete à Direcção informar a Assembleia-Geral das baixas de Associados decorrentes das causas enumeradas das alíneas a) e b) do nº1 deste artigo. 4. Tomando a Direcção conhecimento de violações graves e comprovadas de deveres, consignados nestes estatutos ou no seu regulamento, por parte de algum associado, tem competência bastante para suspender de imediato os seus direitos até à decisão dos competentes órgãos nacionais. 8

Capítulo Terceiro Artigo 21º (Deveres para com a Causa Real) A Real Associação de Lisboa obriga-se anualmente a dar conhecimento à Direcção Nacional da Causa Real de uma lista actualizada dos seus associados. Capítulo Quarto Artigo 22º (Das receitas e do património) 1. O património e meios de subsistência da Real Associação serão assegurados por: a) Contribuições voluntárias dos seus associados; b) Subsídios, donativos, heranças e legados que lhe sejam atribuídos por pessoas singulares ou colectivas; c) Os juros de fundos capitalizados; d) Quotizações e jóias pagas pelos associados. 2. Os valores monetários serão depositados em estabelecimento bancário, não devendo a tesouraria dispor em cofre mais do que a importância necessária à satisfação dos encargos correntes, em montante a determinar pela Direcção. 3. São expressamente proibidos os levantamentos de dinheiro por meio de vales, que não tenham por objectivo o exercício da actividade da Associação. Artigo 23.º (Das despesas) Constituem despesas da Real Associação de Lisboa todos os pagamentos relativos a pessoal, material, serviços e outros encargos necessários à sua instalação funcionamento e discussão dos seus fins estatutários. 9

Capítulo Quinto Artigo 24º (Disposições finais) 1. No caso de demissão, impedimento temporário ou definitivo de qualquer dos órgãos da Associação, a sua substituição far-se-á, interinamente, pelo que se seguir na ordem hierárquica, até à próxima Assembleia Geral, na qual o cargo será preenchido por eleição. 2. Enquanto se mantiver a situação apontada no número anterior, na hipótese de haver empate nas votações, os presidentes dos órgãos da Associação ou seus substitutos têm voto de qualidade e poderão chamar para colaborar nos respectivos trabalhos qualquer associado à sua escolha. Artigo 25.º (Liquidação) Deliberada a dissolução da Real Associação, o respectivo património existente no momento da dissolução, que não seja subordinado a fins especiais, depois de pagas todas as obrigações existentes, terá o destino que a Assembleia - Geral determinar. Artigo 26º (Omissões) Os casos omissos serão resolvidos pela Assembleia - Geral, ouvida a Direcção, se a Lei não dispuser em contrário. Os estatutos presentes entram imediatamente em vigor após a sua aprovação em Assembleia - Geral. 10