CONCEITO TÉCNICO. Vamos colocar a mão na massa?

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Transcrição:

CONCEITO TÉCNICO Vamos colocar a mão na massa? Primeiramente, é necessário reforçar o que é, tecnicamente, um aspecto astrológico. A presente apostila tem por objetivo ajudar você a fixar o conceito, além de servir de referência em seus estudos. Ao final desse capítulo, inclusive, já apresentarei um exercício prático que lhe permitirá calcular e desenhar seus primeiros aspectos. Comecemos, portanto, pela definição: aspectos astrológicos são os ângulos formados pelos astros estudados em uma carta astrológica, tendo como referência o observador terrestre. Esta distância angular é representada no mapa astral como linhas conectando os astros, e cada aspecto pode ser harmônico, tenso ou neutro. Estas linhas representativas dos aspectos são desenhadas de acordo com o gosto do astrólogo. Há quem as represente em azul ou vermelho para diferenciar aspectos harmônicos de tensos; há quem as represente em linhas inteiras ou pontilhadas para realizar a mesma diferenciação. Vai do gosto de cada um, mas o importante é representar de modo claro o que é aspecto harmônico e o que é aspecto tenso. Uma forma interessante de entender o que é um aspecto astrológico é observar o nascer da Lua Cheia. Note que, quando a Lua Cheia se levanta no horizonte leste, o Sol está necessariamente se pondo no horizonte oeste. Ou seja: a partir da perspectiva de quem observa os dois astros a partir do planeta Terra (você), o Sol e a Lua estão opostos. Observe o desenho abaixo: no centro, está você. Em um lado, temos a Lua. No outro, o Sol. Se você colocar um transferidor sobre o desenho, mantendo o observador no centro, verá que a distância angular entre o Sol e a Lua é de 180. Astrologicamente, dizemos que, neste momento, a Lua está em oposição ao Sol. Note que também é possível dizer que o Sol está em oposição à Lua, mas é mais adequado sugerir que quem faz o aspecto é o astro de maior velocidade (no caso, a Lua). www.personare.com.br 3

Como lembrete, veja a seguir um elenco dos planetas em ordem crescente de velocidade: Plutão (planeta mais lento) Netuno Urano Saturno Júpiter Marte Vênus Mercúrio Sol Lua (planeta mais rápido) A compreensão do que é um aspecto pode ser obtida a partir de diversas outras observações. Às vezes, é possível ver uma meia Lua com uma estrela bem brilhante ao lado. Exatamente como na bandeira da Turquia: www.personare.com.br 4

O filete de luz lunar ladeado por uma estrela é uma cena que todos nós podemos ver em vários momentos do ano. Quando isso ocorre, geralmente na aurora e no crepúsculo, a estrela costuma na verdade ser o planeta Mercúrio ou mesmo Vênus. Pode também ser uma estrela, e não um planeta. Independentemente de qual seja o astro envolvido, esta proximidade angular é chamada de alinhamento ou conjunção. Nestes casos, a distância de ângulo entre a Lua e o outro astro é de menos de dez. Outro tipo de observação que auxilia a compreender o que são aspectos planetários é admirar o pôr do Sol em dia de Lua Crescente. Você verá que, enquanto o Sol se põe, o crescente lunar brilha no topo do céu. Observe o desenho abaixo. Nele temos você (observador terrestre), temos o Sol se pondo e, sobre sua cabeça, está a Lua Crescente. Se você colocar um transferidor sobre o desenho, com você no centro, verá que a distância angular entre o Sol e a Lua é de 90. Em astrologia, dizemos que a Lua está fazendo quadratura ao Sol. www.personare.com.br 5

Ou seja: qualquer distância entre dois astros (considerados a partir da Terra) forma um ângulo. Este ângulo pode ser de qualquer valor entre 0 e 359, mas para a astrologia alguns ângulos são mais importantes do que outros. Nota importante: astros que não estão visíveis ao observador terrestre por estarem do outro lado do mundo também fazem ângulos entre si. O exercício do observador terrestre é aqui indicado apenas para ajudar a compreender o que é, na prática, um aspecto astrológico. Vamos agora aprender quais ângulos são importantes para a prática astrológica. Neste curso, abordaremos os ângulos principais: a conjunção, o sextil, a quadratura, o trígono e a oposição. Existem muitos outros ângulos (biquintil, semiquadratura, sesquiquadratura, novil etc.), mas, para fins de aprendizado, é importante que você primeiro domine o entendimento dos ângulos principais. Portanto, nos limitaremos aos ângulos principais neste curso. www.personare.com.br 6

Veja a tabela a seguir: Nome do aspecto Ângulo Orbe Conjunção 0º +- 10º Sextil 60º +- 5º Quadratura 90º +- 7º Trígono 120º +- 7º Oposição 180º +- 10º Orbe é o chamado valor de tolerância para que dois astros sejam considerados como formando um determinado aspecto. Ou seja: para considerarmos que dois astros estão em quadratura, eles devem formar entre 83º e 97º de distância angular entre si, sendo que 90º é a quadratura exata. Nota importante sobre os valores das orbes dos ângulos: 1. Se um dos astros envolvidos for o Sol ou a Lua, aumente a orbe da conjunção e da oposição para 12º, a do sextil para 6º e da quadratura e do trígono para 8º. 2. Os valores das orbes variam de astrólogo para astrólogo. Há quem use orbes mais generosas, e quem defenda orbes mais restritas. Os valores aqui utilizados são os que eu identifico como sendo os mais adequados por conta de minha própria experiência ao longo de décadas de atendimento. 3. É possível analisar ângulos entre planetas e estrelas, como Antares, Aldebaran, e outras. Nestes casos, a orbe é extremamente restrita para qualquer aspecto: +- 2. Há quem só considere aspecto entre planetas e estrelas se for um aspecto exato. De todo modo, isto não é algo a ser abordado no presente curso. Futuramente, você poderá fazer um curso específico sobre o uso de estrelas na astrologia. Por enquanto, a única estrela que você utilizará na interpretação de um mapa é o Sol (que, na astrologia, leva o nome de planeta, e a explicação para isso foi dada no Curso Básico). www.personare.com.br 7

Agora que você foi introduzido ao conceito técnico do que é um aspecto, vamos ao nosso primeiro exercício. Você vai precisar de um transferidor, uma régua, uma caneta azul e uma vermelha. Se o exercício lhe parecer muito complicado de início, não se preocupe. Aos poucos, os conceitos se incorporarão. Ressalto que, hoje em dia, o astrólogo não precisa calcular tudo manualmente. Qualquer bom programa de astrologia (Ex: Pegasus e Solar Fire) faz estes cálculos em segundos. Entretanto, é importante que você entenda o que é, na prática, um aspecto. E, mais importante ainda, que saiba identificá-lo. Exercício 1 - Considere o mapa astrológico na figura a seguir. Nele, você tem os planetas, mas os aspectos não estão desenhados. Usando o transferidor, cujo centro deve ser colocado de modo a coincidir com o centro do mapa, meça a distância mais curta em ângulos entre: Sol e Lua Lua e Júpiter Vênus e Marte Sol e Mercúrio Lua e Saturno Vênus e Júpiter Sol e Vênus Lua e Urano Vênus e Saturno Sol e Marte Lua e Netuno Vênus e Urano Sol e Júpiter Lua e Plutão Vênus e Netuno Sol e Saturno Mercúrio e Vênus Vênus e Plutão Sol e Urano Mercúrio e Marte Marte e Júpiter Sol e Netuno Mercúrio e Júpiter Marte e Saturno Sol e Plutão Mercúrio e Saturno Marte e Urano Lua e Mercúrio Mercúrio e Urano Marte e Netuno Lua e Vênus Mercúrio e Netuno Marte e Plutão Lua e Marte Mercúrio e Plutão Há outros ângulos possíveis, mas no presente momento nos ateremos a estes. Não é esperado que você meça os graus com absoluta exatidão, mas que obtenha pelo menos o valor aproximado. Observação: no caso de dois planetas em oposição, o cálculo não deve considerar a distância mais curta entre eles, e sim a distância contada a partir do planeta mais rápido dentre os dois. www.personare.com.br 8

Exercício 2 - Agora que você mediu e identificou os valores, escreva quais ângulos constituem aspectos abordados na tabela fornecida na presente apostila (Página 7). Exercício 3 - Dentro do desenho do mapa, usando uma régua, trace uma linha azul entre o planetas que formam sextil ou trígono, e uma linha vermelha entre os planetas que formam quadratura ou oposição. A resposta para o exercício está na próxima página. www.personare.com.br 9

Resposta do exercício 1: Sol e Lua aproximadamente 119º. Sol e Mercúrio aproximadamente 14º. Sol e Vênus aproximadamente 33º. Sol e Marte aproximadamente 120º. Sol e Júpiter aproximadamente 163º. Sol e Saturno aproximadamente 145º. Sol e Urano aproximadamente 33º. Sol e Netuno aproximadamente 77º. Sol e Plutão aproximadamente 132º. Lua e Mercúrio aproximadamente 133º. Lua e Vênus aproximadamente 86º. Lua e Marte aproximadamente 119º. Lua e Júpiter aproximadamente 44º. Lua e Saturno aproximadamente 96º. Lua e Urano aproximadamente 151º. Lua e Netuno aproximadamente 164º. Lua e Plutão aproximadamente 109º. Mercúrio e Vênus aproximadamente 47º. Mercúrio e Marte aproximadamente 106º. Mercúrio e Júpiter aproximadamente 178º. Mercúrio e Saturno aproximadamente 131º. Mercúrio e Urano aproximadamente 19º. Mercúrio e Netuno aproximadamente 63º. Mercúrio e Plutão aproximadamente 118º. Vênus e Marte aproximadamente 153º. Vênus e Júpiter aproximadamente 130º. Vênus e Saturno aproximadamente 182º. Vênus e Urano aproximadamente 66º. Vênus e Netuno aproximadamente 110º. Vênus e Plutão aproximadamente 165º. Marte e Júpiter aproximadamente 77º. Marte e Saturno aproximadamente 25º. Marte e Urano aproximadamente 87º. Marte e Netuno aproximadamente 43º. Marte e Plutão aproximadamente 12º. www.personare.com.br 10

Resposta do exercício 2 e 3: Dos ângulos identificados, os seguintes constituem aspectos astrológicos relevantes: Sol e Lua aproximadamente 119º - a Lua faz trígono ao Sol. Sol e Marte aproximadamente 120º - o Sol faz trígono a Marte. Lua e Vênus aproximadamente 86º - a Lua faz quadratura a Vênus. Lua e Marte aproximadamente 119º - a Lua faz trígono a Marte. Lua e Saturno aproximadamente 96º - a Lua faz quadratura a Saturno. Mercúrio e Júpiter aproximadamente 178º - Mercúrio faz oposição a Júpiter. Mercúrio e Netuno aproximadamente 63º - Mercúrio faz sextil a Netuno. Mercúrio e Plutão aproximadamente 118º - Mercúrio faz trígono a Plutão. Vênus e Saturno aproximadamente 182º - Vênus faz oposição a Saturno. Marte e Urano aproximadamente 87º - Marte faz quadratura a Urano. www.personare.com.br 11

CONJUNÇÃO - Considerações técnicas Conforme visto em aula e no capítulo anterior, um dos principais aspectos astrológicos a serem considerados em uma análise astrológica é a conjunção. Tecnicamente, trata-se de um aspecto que ocorre quando dois astros distam um máximo de 10º (dez graus) entre si (12, caso um dos astros envolvidos seja o Sol ou a Lua). Vejamos abaixo alguns exemplos de conjunções: Sol a 3 de Libra, Mercúrio a 9 de Libra. Distância entre os astros: 6. Logo, trata-se de uma conjunção Sol- Mercúrio. www.personare.com.br 12

Marte a 14 de Capricórnio. Saturno a 17 de Capricórnio. Distância entre os astros: 3. Logo, trata-se de uma conjunção Marte- Saturno. www.personare.com.br 13

Vênus a 7 de Peixes. Júpiter a 17 de Peixes. Distância entre os astros: 10. Logo, trata-se de uma conjunção Vênus-Júpiter. www.personare.com.br 14

Eventualmente, planetas podem ocupar o mesmo signo, mas não estarem em conjunção. Vejamos alguns casos: Lua a 4 de Áries. Vênus a 24 de Áries. Distância entre o astros: 20. Não é uma conjunção. www.personare.com.br 15

Mercúrio a 1 de Escorpião. Marte a 29 de Escorpião. Distância entre os astros: 28. Não é uma conjunção. www.personare.com.br 16

Note que pode ocorrer de dois astros não estarem no mesmo signo, mas a distância entre eles ser inferior a 10. Neste caso, defendo que se trata de uma conjunção fraca, embora existam alguns astrólogos que digam que, nestes casos, não há conjunção. Sugiro que você observe por si casos assim e verifique se a conjunção opera ou não. Exemplos de casos: Lua a 28 de Libra, Mercúrio a 2 de Escorpião. Os signos são diferentes, não é mesmo? Entretanto, faltam apenas 2 para a Lua sair de Libra e entrar em Escorpião. Mercúrio, por sua vez, está a 2 de escorpião. A distância entre os astros é de 4. É o que chamo de conjunção fraca. www.personare.com.br 17

Marte a 29 de Sagitário, Júpiter a 0 de Capricórnio. Apesar de Marte e Júpiter estarem em signos distintos, a distância entre eles é de apenas 1, configurando a conjunção fraca. Uma conjunção pode ser reforçada pelo fato de os planetas envolvidos estarem no signo do domicílio ou da exaltação de um deles. Ou seja: duas conjunções Marte-Saturno podem não ter o mesmo poder. Digamos que uma pessoa apresente conjunção Marte-Saturno em Gêmeos, e outra apresente a mesma conjunção astral em Capricórnio. A conjunção Marte-Saturno em Capricórnio é muito mais típica e poderosa do que a outra em Gêmeos, pois Saturno está domiciliado em Capricórnio, enquanto que Gêmeos não tem nenhuma relação natural nem com Marte, nem com Saturno. Observe a tabela a seguir: www.personare.com.br 18