ACADEMIA MILITAR. Videovigilância: Enquadramento Legal e sua Aplicação na Prevenção Criminal o Santuário de Fátima

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Transcrição:

ACADEMIA MILITAR Videovigilância: Enquadramento Legal e sua Aplicação na Prevenção Criminal o Santuário de Fátima Autor: Aspirante GNR Inf Diogo André Saavedra Morgado Orientador: Prof. Doutor José Fontes Coorientador: Capitão José Pereira Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada Lisboa, agosto de 2013

ACADEMIA MILITAR Videovigilância: Enquadramento Legal e sua Aplicação na Prevenção Criminal o Santuário de Fátima Autor: Aspirante GNR Inf Diogo André Saavedra Morgado Orientador: Prof. Doutor José Fontes Coorientador: Capitão José Pereira Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada Lisboa, agosto de 2013

Dedicatória Aos meus pais e irmãos, a minha família, E a ti, Ana, por já o seres ii

Agradecimentos Ciente que um trabalho de investigação, por mais singelo que seja, mesmo quando individual, não deixa de ser necessário o complemento de alguém exterior, através de uma simples opinião ou mudança de paradigma, bem como a natural criação de condições tendentes à própria prossecução do trabalho, gostaríamos de elencar algumas das pessoas que, para nós, demonstraram ser um importante contributo para a realização do mesmo. Agradeço ao Sr. Professor Doutor José Fontes, pelo apoio ao longo de todo o processo de elaboração do trabalho de investigação, pessoa que para mim se revelou como um exemplo a seguir, desde logo nos primeiros contactos na Academia Militar, quer pela sua enorme dedicação e disponibilidade, quer pelo seu constante incentivo a sermos melhores todos os dias. Agradeço ao Sr. Capitão José Pereira, pela revisão e orientação do trabalho na matéria jurídica, bem como na estruturação deste, servindo ainda como um importante apoio na instituição Guarda. Agradeço ao Sr. Tenente-Coronel Santos Pereira, Oficial de ligação do Ministro da Administração Interna, por agilizar o contacto com o Sr. Dr. Jorge Garcês, que também agradeço, por me disponibilizar o processo referente ao estudo de caso. Agradeço ao Sr. Capitão Duarte da Graça, que conseguiu separar as futuras funções de arguente, para que, à data, me transmitisse os conhecimentos que demonstra a sua já exaustiva experiência. Agradeço ao Sr. Capitão Nélson Santana e o Sr. Pe. Cristiano Saraiva, que se mostraram disponíveis em me receber nos seus escritórios e que, sem limitações, me responderam e puseram à disposição a informação pretendida. Agradeço também à Sr.ª Alferes Adriana Martins, pessoa incansável, que se mostrou disposta desde logo a disponibilizar-nos a informação por nós pretendida. Agradeço à Sr.ª Filipa Melo, funcionária da Polícia Judiciária, que colocou à minha disposição os recursos da sua Instituição. Agradeço aos meus camaradas e amigos do XVIII curso da GNR, por todos os momentos de partilha que ao longo de cinco anos vivenciámos. iii

Agradeço em especial aos meus pais, por todo o apoio, desde sempre. Agradeço à minha namorada, pela compreensão demonstrada nos últimos anos, por poder contar sempre com ela e por ser quem é. Agradeço à Academia Militar e à Escola da Guarda, pelos esforços construtivos à nossa formação, enquanto pessoas e militares. A todos, o meu sincero obrigado! iv

Resumo A investigação subsequente terá como finalidade o estudo da influência da implementação das câmaras de videovigilância no Santuário de Fátima, através do seu uso como um possível meio eficaz de prevenção da criminalidade, por este ser um importante centro de peregrinação para o mundo católico. Assim, mostra-se necessário a sua adequação a todos os trâmites legais, bem como a análise de todo o processo envolvente à sua instalação, desde o protocolo inicial entre a GNR e a entidade responsável pela administração do Santuário até ao último pedido de renovação, por parte do Gabinete do General Comandante Geral da GNR, como todo um conjunto de correspondência entre todas as entidades com a sua quota-parte de responsabilidade na implementação deste sistema de videovigilância, com o intuito de também verificar no espaço delimitado pelo estudo se de facto a utilização da videovigilância irá afetar alguns dos direitos fundamentais. São ainda elencados os resultados obtidos pelo tratamento dos dados estatísticos, a nível criminal, referente aos períodos que antecederam a implementação da videovigilância no Santuário, comparativamente ao espaço temporal subsequente, de modo a refletir a eventual eficácia do sistema, a nível de frequência e tipologia de crimes, bem como à possível transferência destes. Como complemento à investigação e ao trabalho desenvolvido foram realizadas três entrevistas a entidades diretamente responsáveis pela temática em apreço. Interessa referir a importância da implicação do sistema para a redução do sentimento de insegurança, permitindo também o decréscimo dos índices criminais, utilizando a prevenção e repressão criminais, bem como o importante auxílio em matérias do foro de proteção civil. No entanto, a Lei n.º 1/2005, de 10 de janeiro, obriga ao cumprimento de todo um conjunto de requisitos essenciais na salvaguarda dos direitos fundamentais, que no caso em estudo não estão a ser cumpridos, tornando-se imperativo a adoção de medidas necessárias para o cumprimento da Lei, por parte da administração do Santuário, estando em falta desde o término do período de vacatio legis da Portaria n.º 373/2012, de 16 de outubro. v

Palavras-chave: Videovigilância. Prevenção da criminalidade. Segurança. vi

Abstract This investigation aims to study the influence of the implementation of surveillance cameras in the Sanctuary of Fatima, through its use as a possible effective tools of crime prevention, because this is an important pilgrimage center for the Catholic world. It appears necessary to verify its suitability for all legal purposes, as well as an analysis of the entire process surrounding the installation, from the initial protocol between the GNR and the entity responsible for administering the sanctuary to the last renewal application to the GNR Commander General. This includes a whole set of correspondence between all entities with their share of responsibility in the implementation of this surveillance system, in order to also check the space delimited by the study to determine whether the use of video surveillance will affect some fundamental rights. The results obtained by the treatment of statistical data, at a criminal level are listed, for the periods prior to the implementation of video surveillance in the Sanctuary, compared to subsequent time to reflect the likely effectiveness of the system, the level of frequency and typology crimes, as well as the possible transfer of these. Three interviews with entities directly responsible for the issue in question are included as a complement to this research and work. The importance of involving the public to reduce feelings of insecurity, was also noted and the decrease in crime rates, using conventional forms of crime prevention, as well as an aid in the important matters of the court of civil protection. However, Law n.º 1/2005, of 10 January, requires the completion of a whole set of requirements, essential safeguarding of fundamental rights, which in our case are not being met, making it imperative to adopt the necessary measures to comply with the law, Sanctuary management, incomplete since the adaptation of the Ordinance n.º 373/2012, of 16 October. Key words: Videosurveillance. Crime prevention. Security. vii

Índice Geral Dedicatória... ii Agradecimentos... iii Resumo... v Abstract... vii Índice Geral... viii Índice de Figuras... x Índice de Tabelas... xi Lista de Apêndices e Anexos... xii Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos... xiii Capítulo 1 Introdução... 1 1.1. Enquadramento da Investigação... 1 1.2. Importância da Investigação e Justificação da Escolha... 2 1.3. Definição dos Objetivos... 4 1.4. Metodologia... 5 1.5. Enunciado da Estrutura do Trabalho... 6 Capítulo 2 Revisão da Literatura... 7 2.1. A Segurança e o Estado... 7 2.2. Sentimento de (In)Segurança... 8 2.3. A Prevenção Criminal... 9 2.4. As Forças Policiais como Instrumento do Estado... 12 2.5. Definição de Videovigilância... 14 2.6. Os Direitos Fundamentais e a Videovigilância... 15 2.7. Análise Técnica e Tática... 18 2.8. Panorama Internacional Progresso da Videovigilância... 20 Capitulo 3 Metodologia e Procedimentos... 23 3.1. Método de Investigação... 23 viii

3.2. Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima o Local... 24 3.3. Recolha Documental... 26 3.4. Entrevistas... 27 Capítulo 4 Apresentação, Análise e Discussão de Resultados... 29 4.1. Enquadramento Jurídico... 29 4.2. Protocolo de Cooperação Inicial... 32 4.3. Pedido de Autorização da Implementação Inicial de Videovigilância... 33 4.4. A Evolução da Videovigilância no Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima... 35 4.5. Modelo de Avisos e Simbologia... 41 4.6. As Câmaras de Vídeo no Santuário de Fátima... 43 4.7. Análise Criminal no Santuário... 44 4.8. Análise das Entrevistas... 51 Capítulo 5 Conclusões e Recomendações... 54 5.1. Verificação das Hipóteses Enunciadas... 54 5.2. Considerações Finais e Recomendações... 57 5.3. Limitações... 58 Bibliografia... 59 Apêndices... 1 Apêndice A Setores de Vigilância das Câmaras do Santuário... 2 Apêndice B Entrevistas... 10 1. Entrevista ao Sr. Cap. Duarte da Graça... 10 2. Entrevista ao Sr. Cap. Nélson Santana... 12 3. Entrevista ao Sr. Pe. Cristiano Saraiva... 13 Anexos... 15 Anexo A Protocolo de Cooperação Inicial... 16 Anexo B Despacho n.º 27115/2008, de 16 de outubro... 19 Anexo C Despacho n.º 7790/2010, de 22 de abril... 21 Anexo D Despacho n.º 1718/2011, de 11 de janeiro... 23 ix

Índice de Figuras Figura n.º 1 Mapa Geral do Santuário... 26 Figura n.º 2 Tipos de crimes em 2007 na freguesia de Fátima... 45 Figura n.º 3 Ocorrências no Santuário entre 2007 a 2011... 46 Figura n.º 4 Carteiras recuperadas de 2007 a 2011... 47 Figura n.º 5 Suspeitos identificados no Santuário de 2007 a 2011... 48 Figura n.º 6 Total das ocorrências por mês no Santuário de 2007 a 2011... 48 Figura n.º 7 Total das ocorrências por dias da semana no Santuário de 2007 a 2011... 49 Figura n.º 8 Total das ocorrências por período horário no Santuário de 2007 a 2011... 50 Figura n.º 9 Total das ocorrências entre 2007 a 2011, com distinção entre locais videovigiados e não videovigiados... 51 Figura n.º 10 Setor de Vigilância Câmara 1 Self Service (Velas)... 2 Figura n.º 11 Setor de Vigilância Câmara 2 Queima das Velas... 3 Figura n.º 12 Setor de Vigilância Câmara 3 Capelinha das Aparições... 4 Figura n.º 13 Setor de Vigilância Câmara 4 Colunata Norte... 5 Figura n.º 14 Setor de Vigilância Câmara 5 Colunata Sul... 6 Figura n.º 15 Setor de Vigilância Câmara 6 Casa N. Sr.ª do Carmo... 7 Figura n.º 16 Setor de Vigilância Câmara 7 Candeeiro Sul... 8 Figura n.º 17 Setor de Vigilância Câmara 8 Candeeiro Norte... 9 x

Índice de Tabelas Tabela n.º 1 Considera a implementação da videovigilância uma mais-valia?... 52 Tabela n.º 2 Considera que são postos em causa direitos fundamentais das pessoas, recorrendo-se à videovigilância?... 52 Tabela n.º 3 Qual a sua perceção relativamente ao sentimento de segurança dos peregrinos e funcionários do Santuário quando comparados os períodos temporais antes e após a implementação das câmaras de vídeo?... 53 xi

Lista de Apêndices e Anexos Apêndices... 1 Apêndice A Setores de Vigilância das Câmaras do Santuário... 2 Apêndice B Entrevistas... 10 Entrevista ao Sr. Cap. Duarte da Graça... 10 Entrevista ao Sr. Cap. Nélson Santana... 12 Entrevista ao Sr. Pe Cristiano Saraiva... 13 Anexos... 15 Anexo A Protocolo de Cooperação Inicial... 16 Anexo B Despacho n.º 27115/2008, de 16 de outubro... 19 Anexo C Despacho n.º 7790/2010, de 22 de abril... 21 Anexo D Despacho n.º 1718/2011, de 11 de janeiro... 23 xii

Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos AM art.º CC CCTV CNPD CP CRP DUDH DTer ETA GNR IRA LPD LSI m Pe PJ PM PSP PTer QD RCFTIA SEF SIS SPA SOITRP Academia Militar artigo Código Civil Close Circuit Television Comissão Nacional de Proteção de Dados Código Penal Constituição da República Portuguesa Declaração Universal dos Direitos Humanos Destacamento Territorial Euskadi Ta Askatasuna Guarda Nacional Republicana Irish Republican Army Lei de Proteção de Dados Pessoais Lei de Segurança Interna metro Padre Polícia Judiciária Polícia Marítima Polícia de Segurança Pública Posto Territorial Questão Derivada Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Serviço de Informações e Segurança Serviço de Policiamento Aéreo Secção de Operações, Informações, Treino e Relações Públicas xiii