VIVA SÉNIOR CONDIÇÕES GERAIS. Esta Apólice cobre o risco de morte da Pessoa Segura e complementarmente o risco de morte por acidente.



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Transcrição:

VIVA SÉNIOR CONDIÇÕES GERAIS Esta Apólice cobre o risco de morte da Pessoa Segura e complementarmente o risco de morte por acidente. CAPÍTULO I GENERALIDADES ARTº 1º - DEFINIÇÕES 1.1. Para os efeitos do presente contrato, considera-se: a) COMPANHIA - A entidade seguradora, GROUPAMA SEGUROS DE VIDA,S.A. com sede em Portugal, na Av. de Berna, 24-D 1069-170, em Lisboa que subscreve com o Tomador do Seguro o contrato de seguro; b) TOMADOR DO SEGURO - A entidade que celebra o contrato com a Companhia e que é responsável pelo pagamento dos prémios. c) PESSOA SEGURA - A pessoa sujeita aos riscos que, nos termos acordados, são objecto deste contrato; d) BENEFICIÁRIO - A pessoa ou entidade a favor da qual é celebrado o contrato. e) ACIDENTE - Entende-se por acidente o acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido a causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura e que nesta origine danos corporais incluindo o afogamento, intoxicação e envenenamento não voluntários. f) APÓLICE - O documento emitido pela Companhia que titula o seguro e do qual fazem parte integrante as Condições Gerais, Especiais e Particulares, bem como as Actas Adicionais que venham a ser emitidas. 1.2. Sempre que a interpretação do texto o permita, o masculino englobará o feminino, o singular o plural e vice-versa. ARTº 2º - OBJECTO DO CONTRATO O presente contrato tem por objecto garantir: 2.1. O pagamento das importâncias seguras definidas no Artº 6, após o falecimento da Pessoa Segura, se este ocorrer antes dos 95 anos de idade. 2.2. O pagamento das importâncias seguras definidas no Artº 7, se o falecimento da Pessoa Segura ocorrer imediatamente ou no decorrer dos seis meses subsequentes à data do acidente e antes dos 95 anos de idade. 2.3. O pagamento do capital seguro, se a Pessoa Segura for viva ao atingir a idade de 95 anos. ARTº 3º - INCONTESTABILIDADE 3.1. O presente contrato baseia-se nas declarações prestadas pelo Tomador do Seguro e pela Pessoa Segura, na proposta, como nos questionários exigidos. 3.2. Após aceitação do contrato pela Companhia, não poderá ser por ela denunciado, salvo nos casos e circunstâncias previstos na lei. 3.3. O contrato é nulo e de nenhum efeito, sempre que se verifique a existência de declarações iniciais inexactas ou incompletas, prestadas respectivamente pelo Tomador do Seguro ou pela Pessoa Segura e deles conhecidas, e que alterem a apreciação do risco. O Tomador do Seguro não terá neste caso direito a qualquer restituição de prémios, salvo se provar que a actuação não foi de má fé. 3.4. Para o efeito deste contrato, entende-se por má fé o conhecimento por parte do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura, de que são, ou foram, falsas, inexactas ou incompletas as declarações prestadas na proposta e questionários. CAPÍTULO II PRÉMIOS ARTº 4º - PAGAMENTO DOS PRÉMIOS 4.1. O prémio anual é devido pelo Tomador do Seguro antecipadamente, até à data do falecimento da Pessoa Segura no máximo até ao fim do prazo de pagamento previamente fixado. 4.2. A Companhia pode facultar o pagamento do prémio anual em fracções, desde que o Tomador do Seguro satisfaça o encargo devido pelo fraccionamento. 4.3. O Tomador do Seguro compromete-se a proceder ao pagamento do prémio, qualquer que seja a periodicidade escolhida, por débito na sua conta bancária para os escritórios da Companhia, situados na localidade da emissão da Apólice, obrigando-se a mantê-la sempre provisionada para o efeito.

4.4. São de conta do Tomador do Seguro os encargos permitidos por lei. ARTº 5º - FALTA DE PAGAMENTO DOS PRÉMIOS E PASSAGEM DO BENEFICIÁRIO A TOMADOR DO SEGURO 5.1. O não pagamento do prémio, ou de qualquer das suas fracções, na data do seu vencimento, ou nos 30 dias posteriores, confere à Companhia o direito de reduzir o contrato de acordo com o previsto no Artº10, nos termos do seguinte número, tendo em conta os eventuais adiantamentos existentes sobre a apólice. 5.2. A redução produz efeitos no 30º dia posterior ao da sua comunicação ao Tomador do Seguro, mediante carta registada com aviso de recepção. Durante estes trinta dias o Tomador do Seguro poderá ainda pagar o prémio ou fracção do prémio em dívida. 5.3. Em caso de não pagamento do prémio por parte do Tomador do Seguro, observado o disposto no número anterior, o Beneficiário poderá tomar o lugar do Tomador do Seguro desde que se lhe substitua naquele pagamento. 5.4. O Beneficiário pode tomar o lugar do Tomador do Seguro por acordo com este ou quando este tiver deixado de pagar os prémios e, pretendendo que o contrato se mantenha em vigor, se lhe substitua em tal pagamento. 5.5. Sendo a cláusula irrevogável, a Companhia comunicará ao Beneficiário, no mesmo momento do envio ao Tomador do Seguro, a situação dos prémios em dívida e suas consequências. 5.6. Em qualquer das hipóteses previstas a Companhia manterá o direito ao prémio correspondente ao período decorrido. CAPÍTULO III GARANTIAS ARTº 6º - GARANTIA EM CASO DE FALECIMENTO POR DOENÇA DA PESSOA SEGURA 6.1. Se o falecimento ocorrer durante os dois primeiros anos de vigência do contrato a Companhia garante aos Beneficiários designados, a devolução dos prémios pagos do seguro principal (deduzidos dos impostos), acrescidos de um juro anual de 20%. 6.2. Se a morte ocorrer a partir do início da terceira anuidade do contrato, a Companhia garante o pagamento do capital seguro indicado nas Condições Particulares. ARTº 7º - GARANTIA EM CASO DE FALECIMENTO POR ACIDENTE DA PESSOA SEGURA 7.1. Se o falecimento ocorrer nos dois primeiros anos de vigência do contrato a Companhia garante aos Beneficiários o valor indicado em 6.1 acrescido do dobro do capital seguro. 7.2. Se a morte ocorrer a partir do início da terceira anuidade do contrato, a Companhia garante o triplo do capital indicado em 6.2. ARTº 8º - BENEFICIÁRIOS 8.1. Em caso de falecimento da Pessoa Segura o capital referido nos Artº 6 e 7 será pago aos Beneficiários designados ou, no caso de estes já terem falecido, aos seus herdeiros pela ordem definida em 8.2; na falta de Beneficiário designado, ao cônjuge sobrevivente, não divorciado, nem separado judicialmente, na sua falta aos filhos vivos da Pessoa Segura ou aos seus descendentes e na falta destes aos outros herdeiros. 8.2. Se à data do pagamento das importâncias seguras o Beneficiário designado já tiver falecido, as importâncias seguras serão pagas aos seus herdeiros por sucessão deferida por lei ou testamento nos termos dos Artºs 2026, 2133, 2156 e 2179 do Código Civil, ou seja: a) Se o Beneficiário designado falecer intestado, o pagamento será feito aos seus herdeiros segundo as regras e pela ordem estabelecida para a sucessão legítima nos termos das alíneas a) e d) do número 1 do Artº 2133 do Código Civil; b) Se ao Beneficiário designado apenas sucederem herdeiros testamentários, o pagamento das importâncias será feito a estes na proporção dos respectivos quinhões; c) Se o Beneficiário designado tiver instituído herdeiros testamentários e, além destes, concorrerem à sua herança, conjuntamente, herdeiros legitimários ou legítimos, o pagamento será feito de acordo com as regras estabelecidas na alínea b), salvo se disposição em contrário de testamento. 8.3. Se o Beneficiário for menor e o seu representante legal assim o desejar, a Companhia depositará em nome do menor, na instituição bancária indicada pela Pessoa Segura ou, na falta de indicação, na Caixa Geral de Depósitos, as importâncias seguras. O depósito será feito a prazo de um ano e um dia. 8.4. Se, no decurso do contrato, o Tomador do Seguro desejar alterar a sua cláusula beneficiária deverá comunicá-la por escrito à Companhia e obter o prévio acordo escrito da Pessoa Segura quanto à alteração. Este direito cessa, no entanto, no momento em que o Beneficiário adquira o direito ao pagamento das importâncias seguras.

8.5. A fim de evitar qualquer risco de homonímia, o Tomador do Seguro deverá especificar para cada um dos Beneficiários designados: - Os seus nomes e apelidos; - A data e local de nascimento. 8.6. A cláusula beneficiária é irrevogável sempre que tenha havido aceitação do benefício por parte do Beneficiário e renúncia expressa do Tomador do Seguro em a alterar e esta situação constar das condições contratuais. 8.7. Sendo a cláusula beneficiária irrevogável, será necessário o prévio acordo do Beneficiário para proceder ao resgate, ou para o exercício de qualquer outro direito ou faculdade de modificar as condições contratuais. ARTº 9º - Pagamento do Capital 9.1. O falecimento da Pessoa Segura deverá ser comunicado à Companhia com a maior brevidade possível, a qual, sempre que possuir os respectivos elementos identificadores, comunicará, por seu turno, aquele óbito aos Beneficiários. O pagamento da importância referida nos Artº 6 e 7, será efectuado nos escritórios da Companhia na localidade da emissão deste contrato, directamente ao(s) Beneficiário(s), nos 30 dias imediatos à entrada dos documentos justificativos necessários à regularização do respectivo processo, os quais compreendem nomeadamente o envio da certidão de óbito da Pessoa Segura, acompanhada do atestado médico indicando as causas, evolução e natureza da doença ou acidente que causou o falecimento, documentos comprovativos da qualidade e direitos dos Beneficiários. 9.2. Em caso de pluralidade de Beneficiários, o pagamento das quantias é indivisível, pelo que a Companhia o regulariza mediante recibo assinado conjuntamente pelos mesmos, salva menção especial da cláusula beneficiária ou se os beneficiários, por escrito, concordarem na repartição do capital, caso em que serão emitidos tantos recibos quantos os Beneficiários. 9.3. As diferenças verificadas entre a idade da Pessoa Segura indicada na Apólice e a constante de documento oficial comprovativo, dão lugar à redução das importâncias seguras, de acordo com os prémios pagos, a idade exacta e as tarifas em vigor à data da emissão da Apólice, no caso de pagamento de um prémio inferior ao devido ou, em caso contrário, à devolução das diferenças de prémios cobrados em excesso, sem juros. 9.4. No acto de qualquer liquidação dos valores seguros, a Companhia descontará todas as importâncias que lhe forem devidas pelo Tomador do Seguro relacionadas com o contrato. CAPÍTULO IV RESGATE, REDUÇÃO, RENÚNCIA E ADIANTAMENTO ARTº 10º - REDUÇÃO, RESGATE E RENUNCIA DO CONTRATO 10.1. Uma vez satisfeitos pelos menos três prémios anuais, o presente contrato pode ser transformado num contrato liberado de pagamento de prémios. 10.2. A liberação prevista em 10.1 será acompanhada da redução das prestações seguras. 10.3. O capital reduzido é pagável na mesma data e condições do capital seguro primitivamente estipulado. 10.4. Após o pagamento de pelo menos três prémios anuais, o Tomador do Seguro adquire o direito a um valor de resgate, sendo este no mínimo de 85% e no máximo de 95% do valor de resgate teórico. 10.5. O capital suplementar previsto no Artº 7 não é considerado para efeito de cálculo do valor de redução nem de resgate. 10.6. Os valores de redução e os de resgate são os constantes da tabela anexa à Apólice 10.7. O Tomador do Seguro tem o direito de solicitar a renúncia da sua apólice e receber o reembolso total dos prémios pagos se, durante os 30 dias seguintes ao da data de liquidação do 1º prémio, ou a partir da data em que tenha conhecimento de reservas ou modificações essenciais em relação à proposta por si subscrita, nomeadamente, recusa ou limitação de garantias, fizer o pedido em carta registada com aviso de recepção à Groupama Seguros de Vida, redigida nos seguintes termos: Exmos. Senhores, Eu.., declaro renunciar expressamente à minha apólice nº. com data de efeito / / da modalidade VivaSénior, subscrito junto da GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, para o qual paguei a importância de.,.., verba que solicito me seja reembolsada. Data e Assinatura A Companhia reserva-se o direito de exigir ao Tomador do Seguro a liquidação de despesas efectuadas com exames médicos, e se for caso disso, do prémio calculado "pro-rata-temporis"

A renúncia depende do consentimento da Pessoa Segura e do Beneficiário quando este houver aceite o benefício. Quando não aceitem a renúncia, a Pessoa Segura e/ou o Beneficiário, podem manter o contrato em vigor pagando o prémio acordado. O exercício do direito de renúncia põe fim à apólice e a todas as Garantias nela contidas. ARTº 11º ADIANTAMENTO 11.1. A Companhia poderá conceder adiantamentos sobre o valor de resgate definido no Artº 10. 11.2. O reembolso dos adiantamentos é garantido pelo próprio valor de resgate da Apólice, ficando este a caucioná-los. 11.3. Os adiantamentos vencem juros à taxa legalmente definida, a pagar antecipadamente juntamente com os prémios que se forem vencendo. CAPÍTULO V PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS ARTº 12º - PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS 12.1. FUNDO DE REVALORIZAÇÃO Para todos os contratos de Seguro do Ramo Vida Individual, subscritos depois de 1 de Janeiro de 1984, é criado um Fundo de Revalorização alimentado no final de cada exercício, por pelo menos 75% de cada um dos saldos credores das Contas de Resultados Técnicos e de Resultados Financeiros. 12.2. DISTRIBUIÇÃO E ATRIBUIÇÃO Os montantes retirados do Fundo de Revalorização serão distribuídos proporcionalmente à Provisão Matemática de cada contrato. A Participação nos Resultados será atribuída a partir do início da quarta anuidade para os contratos a prémio anual em vigor, e desde que todos os prémios vencidos até ao momento tenham sido pagos. Os valores afectos ao Fundo de Revalorização manter-se-ão neste enquanto não forem distribuídos. A Participação nos Resultados atribuída, será afectada em prémio único de inventário ao aumento das garantias seguras. Os contratos reduzidos não beneficiam da distribuição de resultados posterior à cessação de pagamento dos prémios. No entanto, para o cálculo do valor de redução, serão tidos em conta, os aumentos das garantias já adquiridos, acrescidos de 75% da participação distribuída mas não atribuída. Do mesmo modo e na mesma proporção é efectuado o cálculo do valor de resgate. 12.3. Ao risco complementar de morte por acidente, não se aplicam os aumentos de capitais provenientes da cláusula de Participação nos Resultados, dado esta não provocar aumento do respectivo prémio. 12.4. TAXA GARANTIDA Durante a vigência deste contrato é garantida uma taxa técnica de juro de 4%. CAPÍTULO VI REVALIDAÇÃO ARTº 13º - REPOSIÇÃO EM VIGOR 13.1. O Tomador do Seguro pode repor em vigor, nas condições iniciais, um contrato resolvido ou reduzido, desde que satisfaça, no mesmo acto, os prémios não pagos, acrescidos dos respectivos juros de mora à taxa legal. 13.2. A Companhia poderá fazer depender a aprovação da revalidação, de um exame médico à Pessoa Segura, salvo se o pedido de revalidação for formulado antes de decorridos 6 meses sobre a data de redução ou resolução. CAPÍTULO VII EXCLUSÕES ARTº 14º - CESSAÇÃO DAS GARANTIAS 14.1. O presente contrato cessa os seus efeitos, exonerando-se a Companhia das suas obrigações, quando o falecimento da Pessoa Segura resultar de:

a) Suicídio, sempre que este ocorra dentro dos dois primeiros anos de vigência do contrato, entende, para este efeito, como início da vigência a data da emissão da Apólice; b) Guerra declarada ou não, salvo se este risco tiver sido aceite e cobrado o respectivo sobreprémio; c) Acto criminoso do Beneficiário, do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura, ou durante a prática de actos qualificados como crime pela lei, salvo os casos de legítima defesa. ARTº 15º - CESSAÇÃO DAS GARANTIAS EM CASO DE ACIDENTE 15.1. Ficam excluídos para os efeitos da garantia prevista no Artº 7, os falecimentos ocasionados por: a) Acção de energia atómica; b) Duelo, rixa (salvo o caso de legítima defesa própria ou alheia de bens ou pessoas), tremor de terra, motim, (se a Pessoa Segura nele tomar parte voluntariamente); c) Alcoolismo, toxicomania; d) Tentativa de suicídio; e) Acidente de aviação, salvo se o acidente tiver ocorrido com carreiras comerciais autorizadas, ou quando no momento, estiver a Pessoa Segura em serviço profissional a bordo de aviões de linhas comerciais e, desde que, este risco tenha sido declarado e tenha sido cobrado o sobreprémio devido pelo agravamento. 15.2. Se todavia, os factos previstos em 14.1 c); 15.1 c), d) e e) ocorrerem depois de pagos pelo menos três prémios anuais, a Companhia pagará o valor de resgate a que o Tomador do Seguro teria direito, na véspera do falecimento da Pessoa Segura. No caso previsto em 14.1 c), este valor será pago ao Tomador do Seguro ou na sua falta aos seus herdeiros, nos termos previstos em 8.2. CAPÍTULO VIII CUMPRIMENTO DO CONTRATO ARTº 16º - INÍCIO DO CONTRATO O presente contrato tem o seu início às 00.00 horas do primeiro dia do mês seguinte ao da recepção da proposta e indicado nas Condições Particulares. ART. 17º. - LEI APLICÁVEL E FORO COMPETENTE A este contrato aplica-se a Lei Portuguesa e o foro competente para qualquer pleito emergente deste contrato é o do local de emissão da Apólice. Poderá ser solicitada a intervenção do Instituto de Seguros de Portugal. 0982060A